Resenhas - Five Feet Apart

ElaManoela 23/09/2020

Five Feet Apart
Stella tem fibrose cística, uma doença que danifica os pulmões e o sistema digestivo. Desde criança ela vai e volta do hospital, que já considera sua segunda casa. Logo em seu primeiro dia no hospital, encontra amizade em Poe, um menino com a mesma doença. Eles se tornam melhores amigos, mesmo nunca podendo ficar mais perto que 6 passos um do outro.
Stella é muito séria em relação a seu tratamento, sempre esteve pronta para morrer cedo, mas com a morte inesperada da irmã e a separação dos pais, ela faz de tudo para conseguir viver um pouco mais e estar presente na vida da mãe e do pai, para que não tenham que passar pelo sofrimento de perder outra filha.
Em sua ida mais recente ao hospital, Stella conhece Will, um garoto de cabelos bagunçados e olhos azuis, que não se preocupa com seu próprio tratamento, já desesperançoso por ter contraído B-cepacia e ter sido retirado da lista de transplante de pulmão.
Stella não consegue conceber a ideia de que Will não faça o tratamento e faz um trato com ele, se ele seguir com tratamento, Will poderia desenhá-la.
Com o tempo os dois se apaixonam, mas sabem que não podem ficar a menos de 6 passos de distância um do outro.
Em certo momento, Stella decide que a doença já havia tirado demais deles, portanto ela tem a ideia de roubar um passo, para que eles possam ficar mais perto, pelo menos a 5 passos.
A história mostra as delícias e dores do primeiro amor, aborda temas tristes com leveza e nos encanta com a força do amor e da amizade, mesmo quando não se pode abraçar, beijar, tocar.

Raissa Black 21/08/2020

Esse livro me tocou de uma forma, como nenhum outro.
Stella tem fibrose cística, uma bactéria que com o tempo compromete alguns órgãos e principalmente boa parte dos pulmões. O que resulta em cirurgias, tratamentos e muitos medicamentos e cuidados ao longo do dia. Sua enfermeira Barb, sempre diz a ela para ficar preparada, pois Stella está na lista para receber novos pulmões, o que a garantirá uma melhor qualidade de vida e mais tempo. Mas e quando Stella conhece um garoto que tem B. Cebacia, que está sendo usado como um o primeiro experimento de tratamento da bactéria? Uma bactéria decorrente das infecções da fibrose cística. Você pode amar alguém que não pode tocar? Seis passos é limite de aproximação das pessoas portadoras da bactéria B. Cebacia das que possuem CF, para não contaminar o outro com a mesma.

Stella me ensinou algo nesse livro, por mais difícil que sua vida está, sempre tenta mostrar entusiasmo entre seus pais, sua bravura, dr. Hamid está mais que certa, ela é uma lutadora. Me emocionei e arrepiei em vários momentos, senti no coração a dor que a distância pode fazer com alguém.

O romance é muito bem criado, com uma narrativa super fluída e comovente, que me prendeu do início ao fim. Ao decorrer da narrativa, um vai preenchendo o vazio e a solidão no peito do outro, além de passar uma forte mensagem sobre esperança. O amor está além da vida, o amor não é finito, não pertence somente a este mundo. O final, me emocionei e fiquei muito feliz.

Esse livro me fez sair da minha bolha, atravéz dele fui pesquisar mais sobre a bactéria, aprender mais da luta diária de muitos CFers. Espero que um dia, seja descoberta a cura para essa doença, que rouba tantos momentos das vidas portadoras. Enquanto nós aqui reclamamos tanto por algo não ser como queremos, etc, eles estão diariamente lutando por oxigênio em um hospital. Pode não ser provável, mas se você é um (a) CFer, seja forte, você está em minhas orações, você é uma pessoa guerreira por "simplesmente" ter essa bactéria em seu corpo, não é fácil, não sei como se sente, mas continue lutando por sua vida, você vai alcançar muitas, mas muitas coisas na sua vida, seja feliz e não desista.

naara (@naara.readings) 14/07/2020

O choro é livre.
Eu tava com um pré conceito antes de começar esse livro. Mas vai de cabeça, ainda mais por ser em inglês. Foi uma leitura tranquila, flui muito bem. Eu gostei dos personagens e da construção do enredo. Mas não posso dar 5? pra esse livro que me destruiu, apesar de ter sido uma excelente leitura.

Jessica Hellen 23/06/2020

You make me want a life I cant have
Eu comecei esse livro há mais de um ano, sentada no sofá do quarto do meu pai enquanto ele lutava por cada respiração que dava. Ele morreu 2 dias depois e eu nunca mais toquei nesse livro, nunca mais li uma única página dele.

Resolvi pegá-lo novamente por causa da MLI2020, do desafio "um livro que te lembra alguém". Esse livro lembra o meu pai e a luta dele (a nossa luta) por cada um dos últimos dias que ele viveu, ele não tinha CF, mas durante os últimos momentos do câncer, houve metástase nos pulmões.

Nós não sabemos o valor de cada respiração até o momento em que não podemos dá-la. Meu pai me ensinou isso, Stella e Will também.

Esse livro é uma adaptação do roteiro do filme de mesmo nome, o roteiro do filme teve ajuda de Claire Wineland para parecer mais verídico, Claire tinha CF e passou grande parte da vida em hospitais exatamente como Stella, espalhando conhecimento sobre CF em seu canal no YouTube como Stella fazia, mas ao contrário da protagonista do nosso livro, Claire não teve um Will, mas teve a chance de pulmões novos. Claire morreu 1 semana após o transplante, nunca viu o filme que ajudou a fazer, muito menos leu esse livro. Mas continua viva em todos os corações que tocou, inclusive o meu.

Eu termino esse livro feliz, mas melancólica. Feliz que os os personagens viverem uma vida que nem meu pai, nem a Claire conseguiram viver, melancólica porque todos eles (inclusive os personagens) mereciam mais.

Death is Inevitable. Living a life we can be proud of is something we can control. - Claire Wineland

Lidi 07/06/2020

O filme é melhor
Um típico romance adolescente que por vezes encanta e por outras irrita demasiadamente.
É extremamente parecido com A Culpa é Das Estrelas. Achei interessante como desenvolveu os personagens através da doença Fibrose Cística (apesar de que poderiam ter exposto outros pontos da doença, já que não é só o pulmão que é afetado). Em um geral, essa parte é interessante e foi o que mais me chamou atenção durante a leitura.

Karina.Sousa 12/02/2020

Surpreendente
O início é horrível. Eu me obriguei a ler até ao meio. Depois que eu cheguei no meio e descobri que a Abby estava morte, para mim tudo mudou. Eu passei a me interessar pelas personagens. Eu acho que do meio para o fim fica muito bom, eu nem consegui parar de ler. Não é dos livros mais bem escritos, existem algumas falhas grandes, mas é um livro muito emocionante. O apelo tão forte ao emocional faz com que valh a pena a leitura. Chorei muito e fiquei com muita raiva dos autores em certos momentos e considero isso um aspeto positivo. O livro me pegou de surpresa diversas vezes.... Parece que tudo o que reaolmente importa acontece do meio para o fim.
A única coisa que faz com ele seja dos meus livros preferidos é o final. Eles não ficam juntos e eu gosto disso, ainda que me tenha deixado muito triste. Creio que traz uma certa dose de realidade à coisa.
Algo que me deixa profundamente transtornada é o facto de não explicarem o porquê do Poe morrer, nem darem muita importância a isso... Quer dizer, ele era uma personagem muito importante e querida também.

Gaby 22/09/2019

I'm heartbroken :_(

Sarah Warman/ @travelholic_sarah 23/01/2019

Me interessei no livro depois que vi o trailer do filme, na verdade nem tinha ouvido falar desse livro antes. Eu gostei bastante do livro. Uma história curta, triste, mas com muita esperança. O livro é cobrado por dois pontos de vistas, os dois bem interessante.
A história é meio parecido com “ A culpa é da estrelas “, com o cara doente e mais rebelde e a mocinha doente, porém mais certinha.
Amei os personagens, achei todos legais e interessantes. O livro poderia ser um pouco mais longo com mais detalhes sobre a família de alguns personagens, principalmente do Poe.
E o final poderia ter mais uns detalhes, ficou aberto e eu queria saber mais.
Mas tudo bem, quem sabe vem aí uma continuação. Esperar e ver.

Rosana - @tudoquemotiva 27/12/2018

Vibes de "A Culpa é das Estrelas"
O livro é narrado por dois pontos de vista e vai contar a história da Stella e Will. Ambos adolescentes, jovens e com a vida toda pela frente. Porém, os ambos possuem uma doença que não permitem o contato entre eles. É nesse cenário que vamos conhecer os personagens. Ambos vivem no hospital, com o medo constante e a incerteza do futuro. Stella possui CF (uma doença incurável que afeta o pulmão) desde muito jovem e já aprendeu a conviver com isso, mas ela é do tipo controladora, que segue sempre os horários e faz uma 'to-do list' por dia, mas apesar disso, ela é uma boa pessoa.

Ela precisa saber o que está acontecendo ao se redor, e com o recém divórcio de seus pais, ela acredita que precisa estar bem e saudável para fazê-los com que se apaixonem de novo. Ela acredita ser a responsável pelas várias brigas que os dois tiveram e, agora, ela precisa fazer as coisas certas e está determinada a sair do hospital e salvar o casamento de seus pais e sua própria vida.



Will é o completo oposto. Ele recém descobriu que contraiu B. cepacia e está fazendo um tratamento alternativo para a doença. Porém ele não quer ficar preso em uma cama de hospital, ele quer conhecer o mundo. Viver sua vida antes que ela termine. Ele quer aproveitar o que tem de melhor, ele, seus desenhos e a vontade que ainda lhe resta de viver.

Com o tempo, eles vão se tornando amigos e a cada dia que passa, mais apaixonados um pelo outro, mesmo que eles saibam que o relacionamento entre eles é impossível. O grande porém, é que ambos não podem se tocar, ele por possuir B. cepacia, que é uma bactéria que pode levar à morte pessoas que possuem CF, no caso, Stella. Os dois decidem manter uma distância segura (cinco pés de distância ou 1,5m), mas será que isso vai ser suficiente?



É uma história de amor no maior estilo "A culpa é das estrelas", no estilo que eu gosto também (culpada). Não vou jogar comparações entre as duas obras, mesmo porque eu acho desnecessário. Porém, acredito que os dois são bem parecidos sim. "Five Feet Apart," tem o amor instantâneo, porém proibido. Aquele que machuca, mas que também motiva a continuar. Desde o começo, já dá para saber que esse relacionamento não vai dar certo, mas você se vê torcendo por eles, sofrendo com eles e se apaixonando por cada momento que eles passam.

Mas não apenas uma história de amor, o livro também trata de amizade. No caso, entre Stella e Poe, que também possui CF e são amigos há anos, mesmo que seja através do skype e à uma distância segura. Entre Will e Jason e Hope, os únicos que não abandonaram Will quando ele descobriu a doença e também entre Stella e suas amigas Mya and Camilla, que continuam ao lado de Stella em todos os momentos.

É também sobre família e aceitação, perdão, luto e auto-conhecimento. É aceitar que a vida continua, independentemente de quem foi embora. É lutar pela vida que você ainda tem, e buscar ser uma pessoa melhor, não importando a doença que você tem.


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Não vá lendo pensando que será uma escrita muito complicada, muito pelo contrário é algo simples e rápido de ler. Além disso, o livro é a novelização do filme, ou seja, o filme "teoricamente" veio primeiro (será lançado em Março de 2019). É um livro para jovens, mesmo que tenha toda uma hype, não é uma obra de arte, mas é uma ótima leitura.

Além disso, o livro é informativo e te faz ficar curioso sobre alguns assuntos tratados. Eu fui pesquisar mais sobre o que eram essas doenças, eu nunca tinha ouvido falar. Eu não sei dizer se foi uma ótima representação, mas foi convincente o suficiente. É um livro que vai te fazer chorar, pelo menos eu derrubei algumas lágrimas, e vai te fazer se emocionar com os personagens e a história por trás deles. Mal posso esperar pelo filme ♥ Ainda não foi publicado no Brasil, mas acho que - com o lançamento do filme - alguma editora logo publica por aí.


site: http://www.tudoquemotiva.com/2018/12/livro-five-feet-apart-rachael.html