Uma Breve História do Homem

Uma Breve História do Homem Hans-Hermann Hoppe




Resenhas - Uma Breve História do Homem


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Matheus 09/02/2022

A faísca do pensamento libertário
Hoppe narra formidavelmente a evolução do ser humano, não no âmbito biológico como é comumente feito, mas sim sua evolução sociológica, como nossas relações interpessoais e produtividade evoluíram de uma sociedade caçadora e coletora para o que somos hoje.

Como não se poderia evitar, Hoppe em determinado momento aborda as formas de governança que guiaram a sociedade através dos milênios, chegando por fim as democracias existentes hoje. Não há aprofundamento sobre a ilegitimidade de um Estado, mas Hoppe já deixa indícios de um pensamento libertário que sem dúvida instiga o leitor a querer saber mais sobre o tema e procurar sua obra mais renomada: Democracia, o Deus que falhou.
Eduardo250 03/01/2024minha estante
Quais livros abordam mais a ilegitimidade do Estado? O Democracia o Deus Que Falhou é um deles?




Letícia 17/03/2021

Leiam Hoppe
Eu não sei quais suas posições políticas, se alguma vez você já estudou filosofia ou se já parou para pensar na história do homem. Não sei se já parou para pensar, caso concorde em alguma medida com Darwin, que a seleção natural deveria, obrigatoriamente, também servir ao homem.
Para simplificar, citarei o intuito do próprio autor: “qual, então, é a moral da minha história? Tentei tornar o mundo inteligível, reconstruí-lo como resultado previsível de uma série de erros morais e econômicos sucessivos e cumulativos.”
Eu achava que já estava na hora de jantar com Hoppe, e posso parecer tola, mas concordei facilmente com mais de 95% do que está escrito nesse livro. Achei a escrita, a lógica e os próprios fatos, incríveis.
Carlos.Magalhães 26/12/2021minha estante
Ainda não terminei a leitura, mas até agora faço minhas as suas um impressões sobre o livro




Johann 16/01/2021

Uma breve história do homem
Simplesmente um dos melhores livros que já li, uma obra monumental com uma reconstrução histórica através da visão austrolibertaria. Fundamental!
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Reniel 27/03/2021

Problema teórico.
É natural que cada historiador (ou cientista social) domine e construa sua narrativa historiográfica - seu texto científico - a partir de determinada teoria e seus métodos de coleta, análise e interpretação de fontes. Todo historiador está sujeito a isso e provável que cada um utilize aquelas ferramentas que considerem mais adequadas, apropriadas pra determinado objeto de investigação.

O problema principal desse livro (e ele tem inúmeros problemas de análise que parecem por vezes como um julgamento moral sobre o que é 'certo ou errado') está em sua concepção do que é ciência. Para o autor só pode ser considerado conhecimento científico, e por isso mesmo passível de ser verificado e legitimado como conhecimento "VERDADEIRO", os estudos que levam em conta a explicação dos eventos históricos a partir da teoria do Libertarianismo de Murray Rothbard e a escola Austríaca de Economia Clássica.

Essa concepção de ciência é extremamente problemática e ultrapassada pautada em um ortodoxismo lá do século XVIII - XIX. Quando ainda se acreditava que pela ciência e pela razão humana chegaríamos a um conhecimento "puro" e "verdadeiro".

Obviamente que não estou desmerecendo o valor do conhecimento científico. Apenas temos que reconhecer os limites de tal forma de conhecimento, autores como Bloch, Hobsbawn, Ginzburg já deixaram reflexões muito mais pertinentes ao trabalho do historiador em relação a construção do saber historiográfico e sua escrita.
Um ótimo livro que exemplifica isso de forma bem didática e simples é o livro do prof José Dassunção Barros, Teoria e formação do historiador.

O livro tem alguns bons momentos, principalmente no início da obra quando o autor se ampara em observações antropológicas para demonstrar a expansão das sociedades caçadores e coletores e a passagens para o sistema de produção agropecuário com a revolução Neolítica.
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pedrocipoli 30/07/2018

Direto e sem papas na língua
Vale começar dizendo o mais importante: o livro é fantástico. É o primeiro que eu leio de Hoppe, ainda que esteja familiarizado com os autores da escola austríaca, mas certamente me surpreendi com a escrita do autor em "Uma breve história do homem". Tanto por ser um livro curto, com uma alta densidade de conceitos, quanto pelo "tom" do autor. Não há a menor preocupação com ser politicamente correto: Hoppe diz o que acredita, baseado em uma vasta leitura, e não está preocupado (nem interessado) em ofender.
A terceira parte do livro parece escrita especialmente com base no Brasil. A situação de políticos visceralmente incompetentes e naturalmente corruptos (que Hoppe mostra como esse processo ocorre e porque é inevitável) e funcionários públicos (os federais, especialmente) que estão unicamente preocupados em usar o Estado para enriquecer, independentemente de como isso prejudicará a população, é brilhante.
Um livro pequeno, mas poderoso. Não vou me alongar para não oferecer spoliers: basta dizer que Hoppe estudou com Murray Rothbard.
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Motivo das 3 estrelas:
Fiquei bastante decepcionado com a edição da Editora LVM. Além de caracteres faltando e pingos de tintas por todo o livro, erros de tradução/edição/revisão são constantes. Vão desde "OI seja" no lugar de "Ou seja" (p. 123) e "acacabo" (p.124) até o curioso "autoridades púbicas" (p.138), que perde uma estrela inteira. Se você está realmente interessado no livro, talvez seja interessante esperar uma nova edição revisada com mais cuidado.
Warley Soáriz 09/03/2020minha estante
Conferi aqui as pag's que cê disse e só "autoridades púbicas" que eu encontrei.




@PinkLemonade 08/03/2021

Um ponto de vista diferente
O titulo não engana. É breve mesmo.

Comprei esse livro pq o hoppe foi orientando do habbermans (autor conhecido e martelado no curso de direito).

O autor apresenta uma interessante tese para a origem da propriedade privada, estado e uso coordenado de violência.

Acho que ele amarra de forma bem lógica e historica as hipóteses que levanta (o que já é mais que muito autor haha).

Portanto, creio que vale a leitura.
Ainda irei conferir mais obras do autor e de autores que ele indica para ter uma posição mais acurada e madura sobre o material dele.
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Rogerio.Flores 08/09/2022

Uma breve historia do homem.
Neste livro, Hans Hermann, anarcocapitalista da escola austríaca, faz uma análise histórica das civilizações e de seu desenvolvimento econômico e social, questionando versões históricas e apresentando suas visões e estudos que as embasaram. Com pontos certamente polêmicos e utilizando-se de encadeamentos lógicos, busca questionar a formação da republica e da democracia atual como modelos ideais. Seu trabalho, mesmo bastante suscetível a criticas, provoca reflexões importantes e merece ser conhecido e discutido. Um livro curto, de facil leitura e possivel de ser retornado mais de uma vez.
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oAnder 06/12/2020

Resenha: Hans Hermann Hoppe Uma Breve História do Homem
Hoppe nesse Livro faz uma revisão histórica do ser humano e seus comportamentos desde os primórdios até o atual sistema democrático.

Na época da sociedade dos caçadores e coletores os humanos tinham vidas essencialmente parasitárias, já que não acrescentavam nada ao suprimento natural de bens, apenas esgotavam os suprimentos, não produziam e apenas consumiam. Dependiam de que a natureza se regenerasse e reabastecesse. Gerando o problema de crescimento populacional. Como não havia acumulo de materiais para poder trocar, os homo sapiens consumiam todo recurso natural sem ter qualquer meio de reposição.

A população aumentava durante esse processo, e guerras começaram a surgir, dando início num processo malthusiano por um longo tempo. Como uma forma de fugir do problema do crescimento populacional e as guerras, muitos humanos migraram da África para outras regiões do planeta.

Grupos de Humanos começavam a surgir com o agrupamento genético. Alguns grupos se uniram com a divisão de trabalho. Que mais na frente com o avanço dos seres humanos daria início na Revolução Neolítica.

Com a mudança da caça e coleta para a produção de alimentos, causou diversas mudanças na estrutura social. E esse avanço é graças a propriedade privada.

Hoppe relata as origens e os desenvolvimentos da propriedade privada e da família,
Que possibilitou a melhoria no padrão de vida dos seres humanos. Mais a frente com o surgimento da Revolução Industrial há cerca de apenas 200 anos, mostra como a propriedade privada e o desenvolvimento da família libertou a humanidade das condições apresentadas na análise malthusiana.

No último capítulo Hoppe mostra como foi o processo para o Desenvolvimento do Estado desde a aristocracia a monarquia e em fim a democracia. como uma instituição parasitária com o poder de monopolizar, inflacionar, legislar e roubar os habitantes de um determinado território funciona.

Esse livro é crucial para entender e quebrar o mito que a evolução humana é ?graças ao estado?. Recomendo a leitura para entender o processo e os erros que levaram ao sistema democrático.
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Matheus 22/05/2022

Ótimo livro
Excelente livro para introduzir o pensamento relacionado aos princípios de liberdade. Dentro do livro, o autor alemão traz por meio de embasamentos históricos e científicos o percurso do homem pré-histórico até a contemporaneidade.
É perceptível, principalmente no capítulo
III - Da Aristocracia à Monarquia e à Democracia, a intenção do alemão em fazer referência a sua obra de destaque, "Democracia, Deus que Falhou".

Em geral a obra é extremamente direta, porém poderia ter incorporado uma retomada em efeito comparativo do homem pré-histórico ao homem contemporâneo.
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Cristiano.Pedroso 04/04/2020

Esclarecedor
Uma obra digna de fazer moribundos desacreditados verem luz no fim do túnel.
Hoppe, com sua capacidade argumentativa inconteste e com o acúmulo de conhecimento e bibliografia substancial é capaz de desmistificar conhecimentos que, até então, se propunham sólidos a respeito da evolução da humanidade e da capacidade do homem em criar arquétipos teórico falhos calçados na esperança e utopia visão do bom selvagem.
Um livro maravilhoso e cheio de sabedoria. Pois, como diriam os eminentes rabinos, sabedoria é amplidão de mente. E isso este nobre Senhor tem, com capacidade bastante para passar adiante.
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Júlio 27/09/2020

Uma reconstrução econômica do progresso e declínio da humanidade

Um livro entry-level tanto para aqueles que buscam ler Hoppe, quanto para os que começaram a se aventurar na história da humanidade.
Neste livro, Hoppe nos mostra a evolução da humanidade por uma perspectiva racional-econômica, partindo dos caçadores-coletores, passando pela Revolução Neolítica e finalizando na Revolução Industrial. Vemos como o Homo-sapiens periodicamente volta a lidar com a armadilha Malthusiana, a superando ao se espalhar pelos continentes e posteriormente mudando seu estilo de vida, com tais mudanças consistindo da domesticação de animais, privatização e manipulação da terra ao seu favor, adoção de modelos poligâmicos e monogâmicos de relação, e o uso de seu incrível intelecto para grandes invenções. E finalmente, chegamos a conclusão de que a família e a propriedade privada foram chaves para o progresso da humanidade e de que a criação do Estado se tornou o novo obstáculo que nos leva rumo ao declínio.
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Rodrigo.Rodrigo 10/12/2020

O livro contém uma boa narração do começo da evolução humana até a revolução industrial, mas se perde totalmente nos conceitos de aristocracia e democracia. Há uma carga totalmente elitista e até mesmo racista/preconceituosa.
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Welington 18/04/2021

Informativo no começo mas se perde na ideologia.
Os dois primeiros capítulos são interessantes, traz uma boa linha do tempo da pré-história e da formação das primeiras organizações sociais do homem. O capítulo 3 é carregado de ideologia e não tem nenhuma informação. Pula da formação das primeiras sociedades para a idade feudal ignorando a antiguidade clássica e força uma barra enorme para defender modelos de monarquia e aristocracia.
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Marcella.Pimenta 28/11/2022

Do homem primitivo ao moderno em síntese
Em 3 capítulos, o autor trata da origem de 3 momentos econômicos importantes da humanidade: propriedade privada (e família), Revolução Industrial e Estado.

O primeiro capítulo tem um viés histórico/cronológico e nos outros dois o pensamento político do economista predomina.

Em alguns momentos, ele deixa claro que está desenvolvendo uma hipótese, então o leitor deve seguir a linha de raciocínio dele ciente de que existem outras análises possíveis.

Hoppe teve influência marxista (foi pupilo de Jurgen Habermas) mas se tornou anarcocapitalista depois de conhecer Mises e Rothbard.

A obra é um resumo de como o homem se organizou em sociedade ao longo dos anos, primeiro em busca de sobrevivência e, depois, na melhoria da qualidade de vida.
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