Viagem sentimental

Viagem sentimental Viktor Chklóvski




Resenhas - Viagem sentimental


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André 08/08/2020

Dos 4 livros que li até agora da coleção Narrativas da Revolução, esse é o menos interessante pra mim. Muitos detalhes para quem gosta de cenas de guerra. Lembra um pouco, em um estilo menos intenso, o livro de John Reed, 10 dias que abalaram o mundo. Enfim, o texto se tornou uma leitura cansativa e chata até o final.
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Gabi 26/02/2020

No meio da Revolução Russa de 1917, Chklóvski narra seus dias no exército branco (menchevique) e um lado pouco conhecido da história - o lado dos perdedores. A narrativa é tão boa que às vezes você duvida das histórias contadas. Um dos meus favoritos.
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Adriana1161 05/03/2019

Diferente
Esse foi um livro difícil, pois é bem diferente.
O autor, é um crítico russo, que escreveu sobre suas memórias dos turbulentos anos de 1917 a 1922.
O livro tem humor e horror e por vezes é até poético.
É um relato pessoal, uma reportagem, que acabou refletindo em outras leituras que estou fazendo da mesma época.
Fala do processo de criação literária, da Guerra, da Revolução, de Literatura.
É difícil de ler porque não é linear.
Mas apesar de ser meio estranho, até que gostei!
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Rafael 27/01/2022

Livro de memórias
A curiosidade desse livro está no simples que o russo, de uma hora para outra acordou soviético e os seus vizinhos culturais sofreram muito mais do que é mostrado. Tempos depois, Stalin vai condenar o formalismo, uma das principais escolas russas, e também Chklovski
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Mariana Faggioni 12/03/2019

O estranhismo de Viktor Chklóvski
Em “Viagem Sentimental”, Viktor Chklóvski relata as suas memórias pessoais do turbulento período vivido pela Rússia entre os anos 1917 e 1922. Sob a perspectiva da sua posição como comissário do exército, o crítico russo narra fatos pouco revelados da Primeira Guerra Mundial, Revoluções de Fevereiro e Outubro, bem como o estopim da Revolução Civil Russa.

O autor, conhecido por ser um dos fundadores da escola literária do formalismo russo (ou “estranhamento”, ou “desfamiliarização”), nos apresenta as suas memórias de uma maneira de difícil compreensão, uma vez que os seus relatos não são cronologicamente lineares e são despreocupados de um sentido lógico. No entanto, uma vez que você se desprende de tentar controlar ou compreender todos os pormenores, a leitura se torna prazeroso e, por vezes, digna de divertimento e risadas.

O livro foi o escolhido para a minha primeira participação no Grupo de Leitura de Literatura Soviética no Lugar de Ler. Começamos o encontro, conduzido pela mestre Raquel Toledo, discutindo a técnica do estranhamento, que analisa a obra como ela é, desvestida de fatores externos, histórico do autor, contexto histórico em que ela foi escrita etc., ou seja, “a coisa como a coisa é” ou “a arte pela arte”. Que difícil! A técnica é mesmo bastante complicada, assim como a leitura do livro.

Depois, contamos com a presença da tradutora da obra, Cecília Rosas, que nos presenteou com o relato de como foi a sua jornada de trabalho, bem como compartilhou as suas ideias pessoais sobre o estranhismo (que, como ela mesma nos ensinou, já tem uma proposta de substituição de nome para “estranhalização”!).

Bom, apesar de não ser uma leitura fácil, a obra de Chklóvski (e toda a série Narrativas da Revolução) nos brinda com uma visão dos fatos diferente de tantos livros escritos na mesma época. Não à toa que em 1958 o livro entrou para o índice de livros proibidos pelo governo russo, tendo sido excluído apenas em 1973.
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