Mulheres e Deusas

Mulheres e Deusas Renato Noguera




Resenhas - Mulheres e Deusas


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Alle Fay 29/01/2021

Muito bom!
Gostei demais do livro, ele traz reflexões baseadas na psicologia analítica e com traços dos mitos. Recomendo!
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Leio, logo existo 13/01/2021

No livro " Mulheres e Deusas", Renato Noguera nos mostra como as mulheres são representadas no mundo da mitologia. O diferencial dessa obra  está no fato de o autor buscar mitos relacionados a diferentes culturas. 

Quem se aventurar pelas páginas do livro encontrará representantes da mitologia grega, iorubá, guarani e mitos  judaico-cristãos. 

Não vou relatar todas as interpretações que Noguera propõe, mas gostaria de deixar registrado minha indignação quanto ao fato de  apesar de pertencerem a culturas aparentemente distintas, as diversas narrativas exploradas pelo autor sempre apresentam a figura feminina como secundária, um apêndice à figura masculina. Na minha interpretação, o filósofo até tenta extrair elementos positivos de alguns mitos, mas a essência geral dos arquétipos apresentados limita a mulher ao papel de "bela, recatada e do lar". Qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência. 

Adorei o livro e recomendo a leitura.

Ps: O texto de Renato Noguera é muito fluido e já comprei outro livro do autor : Por que amamos. 
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Larissa 11/10/2022

Livro bom para quem está conhecendo o feminismo
O livro traz interpretações modernas de mitos das culturas guarani, iorubá, judaico-cristã e grega. Talvez se eu estivesse iniciando no feminismo tivesse tido uma experiência mais rica, mas mesmo assim gostei de conhecer um pouco mais sobre a mitologia iorubá (que, creio eu, teve maior influência nas religiões de matriz africana no Brasil). Seria interessante se o autor incluísse alguns mitos da Ásia (especialmente da China e da Índia) e da Oceania na próxima edição.
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Livia.Sena 02/08/2020

Os arquétipos femininos das civilizações
Um livro que se propõe a dialogar sobre os mitos em suas diversas civilizações de maneira envolvente e bela. Apresenta um olhar de admiração e reverência a cada uma das histórias. Super curtinho e cheio de ensinamentos.
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Athenna 30/07/2021

É um livro bastante interessante e reflexivo principalemte pra quem quer entrar e começar a entender sobre o assunto. Recomendo.

(finalizado a um bom tempo e eu esqueci de comentar)
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Bruna Rosa 12/03/2021

Pesquisa incrível
Fiquei apaixonada pelo livro. Muito bem escrito, didático, com o pesquisas super aprofundadas e ótimas referências.

Foi maravilhoso lê-lo, virei fã do autor.

Muito interessante entender como o patriarcado e o sexismo se consolidou com um grande auxílio dos mitos religiosos mais populares do mundo.

Excelente obra.
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Cris.Aguiar 14/01/2024

Procure outros
Esse livro tem coisas boas, mas nenhuma delas é referente ao que ele pretende.

Aqui fiquei feliz em conhecer um pouco mais sobre a mitologia Iorubá e bem raso sobre alguma da nossa indígena

Toca em pontos sensíveis de várias pautas contemporâneas... mas quando junta tudo, não dá certo.
Achei a narrativa forçada, em várias leituras simbólicas achei fora de contexto, em outras achei que moldou o mito para embasar o discurso.

Fala médio da mitologia greco-romana, fala muito da iorubá (mas muito mais dos mitos do que fazendo referências) e entrega praticamente nada da cristã-judaica e indígena.

A bibliografia ao final do livro é extensa, mas o conteúdo do livro me desagradou (e não fui a única). Um livro com um tema que tinha tudo para ser excelente, mas que me decepcionou.

O bom de livros assim é que podemos perceber o que dá e o que não dá certo na defesa de pautas importantes no mundo feminino.

Clube SLV: janeiro 2024

site: https://sociedadedosleitoresvivos.wordpress.com/
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Cau @caumunhoz 05/04/2021

Fui surpreendida com esse livro, muito tempo que eu não lia um de não-ficção. Aqui temos a escrita do filósofo Renato Noguera que nos apresenta histórias de divindades e personagens femininas dentro das culturas grega, iorubá, judaico-cristã e guarani. E como a época, os locais, a sociedade nos ajudam a entender e manter os papéis de gênero nos dias de hoje.

?O que as deusas e as figuras míticas femininas têm a nos dizer? O que podemos absorver das histórias de Atena, Oxum, Liríope, Eva e Naiá??

Foi incrível para mim, como um pouco da vida dessas deusas, abriram os meus olhos para a situação em que vivemos. A questão de levantarmos as vozes para conquistarmos o nosso espaço, e levantar questionamentos sobre noções de sexualidade, casamento, beleza e trabalho.

E particularmente, adorei conhecer um pouco mais da força das orixás femininas na cultura iorubá. Algumas já conhecia, e outras foram novidades. Mas, isso me mostrou o quanto eu posso melhorar e me posicionar melhor na sociedade.

Quem curte esse gênero, é mulher, ou é um homem que gostaria de entender um pouco mais sobre essas culturas. Anota a dica, pois vale muito a pena!!!
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Alice 13/06/2022

Bom para curiosos
Apesar de ser um livro com uma proposta legal, ele fica meio repetitivo as vezes. Pra quem gosta de mitologia, as histórias estão muito bem contadas, detalhe por detalhe. O autor faz umas relações interessantes com o passado/presente da mulher na sociedade, e como os mitos e lendas influenciaram na formação do pensamento atual sobre a parcela feminina da sociedade. Vale a leitura, apesar de ficar um pouco cansativa ao decorrer do livro.
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Júlia Martins 13/06/2020

Reflexões sobre como a mitologia influencia a vida
Renato traz neste livro os mitos de quatro tradições culturais e revisita-os sob uma lente diferente. Muitas vezes não paramos para pensar nas relações das histórias que lemos e ouvimos e suas implicações no desenvolvimento das sociedades. Através das páginas desse livro somos levados a perceber os valores presentes nos mitos e sua relação com as construções de papéis de gênero e como são atuais. A escrita é de fácil entendimento e a leitura flui, ao mesmo tempo em que reverbera na mente. Excelente livro, vale muito a pena.
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Ju 17/09/2020

Uma leitura de descoberta e ressignificação sobre ser mulher
O livro traz uma reflexão sobre como as divindades e mitos femininos formaram a mulher atual, no sentido bom e ruim e em aspectos que muitas vezes não percebemos. As narrativas são sobre as principais mitologias que influenciaram nossa história, sendo elas a grega, iorubá, judaico-cristã e guarani e é super gostoso revisitar e aprender sobre essas histórias. Os temas incluem a importância da sororidade, rivalidade feminina, beleza como forma de dominação masculina, não aceitação da submissão, subjetividade feminina como poder, crítica ao patriarcado e masculinidade tóxica, feminilidade em desvalia, intenção do casamento e maternidade, etc etc etc.

Quando eu comprei esse livro minha maior crítica foi o fato de o autor ser um homem, afinal de e contas um livro desses merece e pede uma autora (minha crítica foi mais intensificada por eu estar vivendo uma época de vida em que criticar homens se tornou um hobby, um hobby correto ao meu ver hahaha). Mas a primeira frase do livro é: "primeiro uma ressalva: este livro tem as limitações evidentes de uma autoria masculina. Falar 'sobre' e 'com' as mulheres não se trata de dizer algo por elas". A partir disso, eu fiz a leitura de peito aberto e posso dizer que amei um tantooooo!

Pra mim, foi um livro de descoberta, revalorização e ressignificação e que me fez refletir muuuuito sobre ser mulher. ?
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Bia 29/09/2020

Surpresa positiva
O autor conseguiu relacionar os mitos e as questões femininas relacionadas a eles com muita sensibilidade. A escrita é fluida, dá vontade de ler mais coisas escrita por ele. Achei muito interessante ler um livro sobre como a culturas e as religiões influenciaram a formação da mulher atual. Foi muito bom ler um livro escrito por um homem com uma visão não sexista, foi muito agradável ler sua crítica ao machismo da mitologia em geral. Eu comprei este livro porque estava com desconto, nunca tinha ouvido falar dele. Mas eu só comprei porque o tema é do meu interesse e não me arrependo. 

A mensagem principal desse livro é sobre a força das mulheres e a sororidade que é um sentimento de irmandade entre mulheres. Não se trata de gostar de todas as mulheres, mas reconhecer que não somos inimigas. Devemos nos apoiar, nos unir porque o machismo afeta todas nós, até mesmo que não percebe.
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Eduarda.Colognesi 11/01/2021

Doutrinação
Confesso que comecei a leitura sem muita esperança e cheia de preconceitos visto que é um livro que trata sobre diversos arquétipos de mulheres em diferentes culturas escrito por um HOMEM.
Mas logo no começo do livro o autor se retrata dessa questão e se mostra ciente de haver limitações nas questões que são discutidas e apresenta inclusive durante o texto citações de diversas autoras que serviram de base para algumas discussões.

A leitura do livro é super rápida e leve. O livro trás histórias de diversas culturas com os seus diversos nomes de personalidades, lugares e noção cultural o que pode deixar a leitura um pouco mais demorada para aqueles que não tem contato mínimo com cada cultura. Vi essa crítica em algumas resenhas por aqui, mas acho que o esforço vale a pena.

O livro trás diversos ensinamentos e mostra de vários olhares como a mulher e vista independente da cultura inserida. É importante ver como somos doutrinadas desde a mitologia, crenças, lendas e histórias (aparentemente) inofensivas que são até mesmo passadas dentro de nosso convívio por pessoas que antes de nós foram doutrinadas dessa forma.

Devemos tirar disso aprendizado de não nos mantermos sozinhas, independente de nossas diferenças, todas nós sofremos de um mesmo mal a muito tempo e muitas vezes não lembramos disso.

O feminismo depende de uma autocrítica diária, não se tira algo que foi construído a tanto tempo de forma tão rápida. Nos acostumamos com certas situações, julgamentos e humilhações, nesse meio devemos nos policiar diariamente e rever nossas atitudes que muitas vezes podem seguir os traços dessa supremacia masculina.

O que quero dizer com isso?
Tenhamos empatia umas pelas outras e que reconheçamos que o machismo está impregnado na nossa cultura e que há resquícios (que devemos desconstruir) até mesmo em nossas atitudes.

Torço para que minha auto crítica seja suficiente para que eu não me acomode em um falso feminismo vendido muitas vezes por aí e que minha curiosidade e interesse sejam guias para leituras como essa abrirem cada vez mais meus olhos.
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