Sem Vida

Sem Vida Dani Assis




Resenhas - Sem Vida


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Aione 24/02/2021

Sem Vida é um dos romances de Dani Assis publicado de maneira independente. Atrelado a ele, há o conto Vida, que narra os eventos após a finalização da história. Sem Caminho, por sua vez, é o segundo título da duologia, porém traz uma história sem conexões com a primeira — a temática é o que entrelaça as duas.

Oberon levava uma vida feliz ao lado da esposa, Lara. Donos de um estúdio de fotografia, estavam casados há vários anos e ainda permaneciam apaixonados. Contudo, Lara é assassinada e morre em seus braços em uma noite, jogando Oberon em uma escuridão sem fim. Assim, ele passa os três anos seguintes sem rumo, viajando de cidade em cidade como um andarilho e sobrevivendo com o básico. Porém, ao se ver obrigado a retornar à antiga casa, acaba precisando contratar uma assistente para ajudá-lo a se restabelecer no estúdio. É quando ele conhece Agatha, desempregada há mais de um ano e precisando urgentemente de um emprego.

Em primeira pessoa, os capítulos se alternam entre as perspectivas de Oberon e Agatha. A escrita de Dani Assis é leve e romântica, com um estilo que pude reconhecer também em sua outra obra, As Cores do Coração. Se a narrativa de Oberon traz a carga dramática da história, a de Agatha é o alívio cômico. Com seu jeito atrapalhado, protagoniza situações um tanto quanto embaraçosas, capazes de divertir. Ainda assim, o tom predominante da leitura é o de sensibilidade.

O tema principal de Sem Vida é o enfrentamento luto, além da necessidade de apoio emocional para superá-lo. Sendo assim, enquanto Oberon enfrenta os conflitos mais intensos da obra — seus conflitos internos —, Agatha vivencia os desafios externos, típicos da vida adulta: as dificuldades financeiras e a busca pela independência. Porém, quando em contato, ambos passam a lidar com as emoções suscitadas pelo outro. Se ela sente o impulso de ajudar bem como a dificuldade de transpor as barreiras levantadas por Oberon, ele precisa encarar a confusão de suas próprias emoções.

Assim, o desenvolvimento central de Sem Vida é o romântico, focando na relação que nasce entre Agatha e Oberon. Dani Assis escreve com o coração e passa ao leitor uma visão sobretudo de compaixão e gentileza, a despeito do comportamento amargurado de Oberon — achei bonita a maneira de como ambos se apaixonam. Como a obra é focada na relação romântica, senti falta de um pouco mais de exploração do contexto familiar de Oberon, uma vez que esse é o motivo de seu retorno à cidade. Em relação à Agatha, gostei bastante de sua amizade com Eli e como essa relação é presente na história, ainda que o comportamento de Eli seja um pouco exagerado em algumas passagens, em termos de preocupação com a amiga.

Em linhas gerais, Sem Vida me proporcionou uma leitura leve e envolvente, embora suas temáticas sejam dolorosas. Foi uma história bonita de se acompanhar, que transmite sobretudo a ideia do significado de se estar vivo; afinal, a dor, a morte e o luto, parafraseando uma passagem da narrativa, fazem tão parte da vida quanto se estar aberto ao amor e às alegrias que ela pode nos proporcionar.

site: https://www.minhavidaliteraria.com.br/2021/02/23/resenha-sem-vida-dani-assis/
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Isadora1127 10/05/2022

Mais um livro perfeito
Oberon é um homem amargurado, a vida não foi justa com ele e levou seu amor num ato de crueldade, desde então, vive sem vida, apenas esperando que um dia ela seja finalmente ceifada.
Agatha por sua vez é uma mulher completamente refrescante, quem vive com ela não se entedia, cheia de luz e sorrisos sinceros.
Somente alguém como Agatha conseguiria resgatar Oberon da escuridão em que ele se deixou afundar.

Sem palavras, que experiência incrível estar lendo esses livros. A forma como é retratada a dor que Oberon sente é tão palpável que eu consigo senti-la. A sensação de impotência, vazio.. ele é um homem que passou por uma fase muito ruim, mereceu um recomeço com alguém como Agatha, bondosa, amável, alegre. Muito bom!!
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Isabella.Wenderros 18/04/2021

Luto e recomeço.
Oberon é um fotógrafo respeitado, apaixonadíssimo por sua esposa e com uma vida feliz. Quando Lara é assassinada ao seu lado por alguém mascarado, a alegria é sugada por uma depressão profunda que não parecer ter fim. Depois de passar alguns anos afastado, desejando que sua própria existência chegue ao fim, é obrigado a voltar por questões familiares.

Agatha é uma mulher bem-sucedida, mas que depois de ser demitida, enfrenta problemas na busca por outro emprego. Quando sua melhor amiga diz que um conhecido está precisando de uma ajudante depois de retornar para a cidade de repente, a protagonista decide que a vaga será bem vinda enquanto procura por algo em sua área. O problema é que o novo patrão é rabugento, grosseiro e passa muito tempo bêbado.

O livro aborda o luto e sobre como cada indivíduo lida com ele de maneira diferente. Eu senti a angústia do protagonista, fiquei nervosa com as pessoas insistindo para que voltasse a ser o antigo Obe – mesmo que estivessem apenas tentando ajudar, o que faziam era colocar uma pressão insuportável nos ombros de uma pessoa quebrada e que não estava conseguindo sair do poço de desespero em que afundou após a morte trágica da esposa.

Fiquei com a impressão de que a primeira coisa que facilitou uma conexão mais profunda com Agatha, foi o fato de a mocinha não ter nenhuma expectativa de como ele deveria se comportar. Nunca tinham se visto, então para ela, não existia o Oberon de antes e o de agora – ele era quem era. Depois, surgiu a compreensão de que o sofrimento dele era tão intenso que não adiantava simplesmente dizer que deveria ser superado – não é assim que os sentimentos funcionam. Agatha aceitou e acolheu a dor enquanto buscava maneiras de fazer com que a vida voltasse a encantar e atrair aquele homem por quem lentamente se apaixonou.

A primeira parte dessa leitura me envolveu e eu estava gostando bastante, mas depois desanimei um pouco. Algumas falas da protagonista começaram a parecer forçadas, os pensamentos românticos demais em situações aleatórias e o fotógrafo teve algumas atitudes que, para mim, não condiziam com toda a personalidade criada até ali. Entendo que estava em processo de cura, de cortar as amarras e aprender a conviver com a perda, mas não fiquei convencida. Acredito que se alguns outros capítulos fossem narrados por ele, essa transição teria sido mais natural para mim.

Enfim, foi uma boa leitura e aproveitei algumas das mensagens que a autora colocou em sua história. Recomendo.
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Ana 14/01/2023

A premissa do livro é boa, a história não é ruim, o que me incomodou foi a repetição de cenas, pra mostrar o POV dos dois, repetindo até os diálogos; não tinha necessidade disso. Bastava apenas resumir ou fazer uma menção rápida ao que aconteceu ou foi dito anteriormente. E o final achei apressado demais, não senti muita emoção, e alguns personagens secundários relevantes na história foram "esquecidos no churrasco".
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Danyelle22 12/06/2022

As diferentes formas de viver o luto...
Oberon sofre por uma perda repentina e não sabe como aplacar esta dor, a ajuda vem de onde ele menos espera.
Este livro é um romance que dá aquele "quentinho no coração", daqueles que te envolvem com o desenvolvimento dos personagens.
O texto tem escrita muito fluida e, ao mesmo tempo, traz uma narrativa muito envolvente, não dá vontade de largar a leitura. Eu o li em um fim de semana e fiquei com vontade de ler mais livros desta autora.
Outro fato muito interessante é que a história é narrada em primeira pessoa, alternando entre os pontos de vista de Agatha e Oberon.
Impossível não se compadecer com a dor de Oberon e não torcer por ele.??
Recomendo!
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Grazi 12/08/2021

Perfeito
Mais um livro que não decepciona, lindo demais com um enredo forte que te leva a pensar à respeito do luto de cada pessoa, respeitando o tempo de luto que cada um têm e precisa passar por ele, mas claro com apoio e não imposição. Foi um resgate de vida e de brinde um coração curado! Simplesmente perfeito! Parabéns Dani!
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iammoremylrds 12/03/2023

Uma história densa e pesada, do inicio ao fim, além de ser bem empática, se trazendo uma história de superação e o modo como cada pessoa lida com o luto e o processo dele de maneiras diferentes, se trazendo diversas reflexões ao longo dessa obra
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@livrosmundofantastico 23/09/2021

Emocionante e Reflexivo
“Emoções e sentimentos são muito mais agressivos e destrutivos que acidentes físicos”

Oberon está completamente devastado, ele tinha uma vida feliz ao lado da esposa que tanto amava, mas ela foi morta na sua frente e depois disso sua vida ficou nas sombras. Largou o trabalho de fotografia e passou três anos vagando sem rumo, quando percebeu que seu pai precisava de ajuda ele decidiu voltar.

Agatha tinha o emprego que se esforçou muito para conseguir, ser gerente de um grande banco, dividia a casa com sua grande amiga de faculdade até que foi demitida e depois de um ano não conseguia mais nada, até que surgiu um emprego para ser assistente em um estúdio de fotografia.

Com o tempo Agatha foi conquistando a confiança de Oberon os dois se tornam grandes amigos e toda a sua tristeza foi substituída por um novo amor. Uma história que me envolvi com os personagens cada um com suas dúvidas e incertezas mas que foi quebrada aos poucos e construíram uma nova vida.

site: https://www.instagram.com/p/CUF9WIZrT-7/
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Gi | @leituras_da_gi 07/01/2021

Resenha: Sem Vida - Dani Assis
Sem vida é um livro muito emocionante que leva o leitor a se sentir no lugar de Oberon e Agatha, dois personagens forte que deixa a gente de cabelo em pé e coração na boca de tantas emoções.

De um lado vamos conhecer a história de Oberon e seu luto pela sua falecida esposa, Oberon tem apenas um desejo: morrer.

Oberon viu sua vida se deteriorar em questão de segundos, quando sua esposa foi assassinada por um motoqueiro, ao seu lado no banco do carro, uma mulher bonita, alegre que teve sua vida roubada por uma pessoa totalmente desequilibrado.

Do outro lado vamos conhecer Agatha, uma mulher forte, alegre, e muito atrapalhada que ao conhecer Oberon devolve luz para sua vida novamente.

A história é narrada pelo ponto de vista de Oberon e Agatha dois personagens encantador. Agatha com seu jeitinho atrapalhado e doce, Oberon com seu jeito frio e duro, mais Agatha com seu jeitinho doce desconstrói a muralha que Oberon construiu em sua volta, daí a história começa a ganhar força.

Dei muitas risadas com as loucuras de Agatha mais também fiquei muito triste com a história de Oberon, o seu luto pela esposa que morreu de uma forma tão cruel, deixa qualquer pessoa comovido.

Afinal ninguém nasce preparado para morrer ou para aceitar a morte como um presente.

“A morte faz parte da vida, contudo, a vida não faz parte da morte.”

A história de Oberon é tão real que eu conseguir entender e me colocar em seu lugar.

Afinal, só quem já passou pelo luto de perder uma pessoa que amamos tanto poderia entender.

Eu infelizmente já passei por isso, mais graças a Deus, estou firme e forte, venci essa barreira que a vida põe em nossos caminhos.

"As pessoas tendem a refletir no outro as suas próprias experiências. Querem quantificar o que o outro pode ou não sentir. Mas cada ser humano funciona de uma maneira, cada um reage de uma forma. Ninguém tem o direito de dizer à outra pessoa o quanto ela pode sofrer a perda de alguém."

Quando você se deparar com uma situação semelhante, não critique, não questione, apenas ajude.

O luto é algo muito particular, só quem passa sabe o quanto dói e nesse momento não precisamos de palavras desconstrutiva e sim de uma mão para ajudar nos reerguer.

Infelizmente eu não posso ir mas além, senão estaria dando spoiler. Mais posso dizer que é impossível ler esse livro e não sentir emoção.

Te deixei curioso? Então não perca tempo e vai logo conferir essa obra sensacional.

Minha Avaliação: 🌟🌟🌟🌟🌟+❤
Nadson 07/01/2021minha estante
Eu amei esse livro, não sou um leitor que costuma ver romance, mas esse tipp de romance consegue me prender e quero muito ler os outros livros da autora




Gabriela Piva 22/07/2020

Sem Vida - Dani Assis
Em Sem Vida, Dani Assis nos apresenta Oberon, um fotógrafo, que após a morte de sua esposa, vive angustiado e sofrendo. Até que Agatha, sua nova ajudando no estúdio fotográfico, surge em sua vida. Engraçada e desastrada, vive sorrindo e espalhando alegria por onde anda.

Essa linda história de amor me cativou, é muito fofa, apesar de algumas atitudes do mocinho não tenham me agradado. Os personagens são estruturados e a escrita fluída. Acho importante valorizar a literatura nacional, durante muito tempo ouvi que esses livros não eram bons, mas este e outros provam o contrário.
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Abelinha 06/09/2022

+ um amor!
Esse é o terceiro livro que eu leio da autora e se tornou mais um motivo para amá-la!

A escrita é viciante e tão gostosa, teve momentos que eu não conseguia parar de ler nem pra ir beber água (algo deveras preocupante mas que indica o extremo talento da autora).
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Talita.Lemos 09/08/2020

Maravilhoso,amei esse livro, virei a madrugada,Oberon e Agatha q lindos ?
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Kaory 05/09/2021

Ensurdecedor
O livro trata o tema do luto muito bem, e mesmo sem conhecer a personagem que morreu conseguimos sentir a dor de quem a amava. É profundo, e mostra como é processo díficil e como o luto nunca acaba e faz criar empatia por quem passa por isso. Porém, ao mesmo tempo o livro trata isso de forma saúdavel (já li livros sobre luto que o cara faz mil cagadas e justificava isso pela sua dor?) e consegue ser também um dos livros nacionais mais engraçados que já li! Tem várias cenas que eu ri muito, e a protagonista ficou com um lugar guardado no meu coração! Só não dou uma nota maior pq não consegui sentir mt apego emocional ao personagem prinicipal, mas a Agatha me conquistou total. A continuação (que é um conto) é maravilhoso também!
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alice 26/06/2022

um livro sensível, com uma escrita linda.

"Sem Vida" aborda como, muitas vezes, no processo de luto, deixar ir pode ser mais doloroso e difícil do que se apegar a dor. Com uma escrita poética, o livro mostra que para sair de uma fase difícil, às vezes precisamos de alguém que nos mostre que, apesar da dor, ainda há uma vida além disso.
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Lore 07/12/2021

Uma boa leitura
Gostei, o personagem principal está vivendo um momento de luto, pela perda da esposa.
No decorrer da narrativa, é fácil ter empatia pela dor do viúvo, pois todos nós, inevitavelmente, conhecemos a dor de perder alguém que amamos
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