Topologia da Violência

Topologia da Violência Han B.C.
Byung-Chul Han




Resenhas - A Topologia da Violência


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Suzana.Basilio 01/05/2020

O autor mostra claramente como a diferença entre a sociedade da negatividade (disciplinar) e a sociedade da positividade (desempenho), coloca a violência para dentro do indivíduo e a depressão é um dos resultados desse processo. Claro que isso é um resumo bem resumo mesmo, mas é um livro que vale a pena para todos.
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Carolini21 09/05/2021

Assim como em ?Sociedade do Cansaço?, a Tipologia da Violência também parte da mesma premissa de comparação do sujeito da obediência VS sujeito do desempenho. Han faz um paralelo entre a violência do passado e a violência moderna. Na antiguidade a morte, a tortura era tida como 'necessária', era uma sociedade que sancionava a violência psíquica como meio para um fim. Uma sociedade de sangue, onde os conflitos eram eliminados pelo emprego da força. Na sociedade moderna a violência é interna, psicológica, é a violência do indivíduo para com ele mesmo, através de doenças psíquicas advindas da autocobrança que o próprio sujeito de desempenho se impõe.

O autor também vê o excesso de positividade como violência, que se expressa como superdesempenho, superprodução e supercomunicação, como um hiperchamar a atenção e hiperatividade. O sujeito do desempenho que hoje se vê livre por não obedecer a outros, na verdade goza de uma falsa liberdade, pois este passa a ser seu "próprio senhor" e vive sob a grande pressão de trabalhar mais para atender as demandas capitalistas desenfreadas, assim, torna-se o seu próprio algoz.

?O sujeito de desempenho desenvolve depressão e a violência continua se propagando a passos largos, apenas em seu interior.? (Byung-Chul Han)
Douglas 22/03/2022minha estante
Excelente resenha




Meury3 15/01/2021

Excelente, como todos os outros livros que já li de Byung-Chul Han.
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gaby 23/10/2022

eu gostei, apenas achei algumas partes muito repetitivas, acho que o byung poderia focar mais em informações novas ao invés de apenas ficar repetindo o que já lemos
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Enzo.Baleeiro 01/07/2020

Uma leitura ótima que superestima o título da obra. Byung vai além de muitos pensadores, aponta argumentos e mostra a onde faltou lucidez em suas teorias. Está claro as influencias em seu pensamento, como Foucault, Marx, Sartre, Heidgger...
É possível ter uma compreensão de como se da a violência em diversas formas na sociedade, utiliza de teorias mais velhas até sua nova proposta. Durante o livro Byung também se preocupa a mostrar um olhar histórico da violência, também se preocupa em ter um olhar antropológico, psicológico e uma certa origem da violência.
Byung aqui crítica Hardt e Negri por não propor nenhuma solução estratégica a suas teorias. Eu imaginava que Byung no final desenvolveria alguma forma de solução, porém senti que no fim das contas ele aponta como problema o capitalismo exploratório (agora autoexploratório) e a cultura da hiperatividade. Até aí sem muito o que fazer, ele até mesmo aceita dizendo que a violência positiva (psicológica) é muito nefasta comparada a violência negativa (física), pois temos como intervir nessa, por exemplo o estado criar prisões, sair de guerras, mas não tem muito o que fazer quando se trata de uma sociedade depressiva. Sinto que a responsabilidade de uma solução sobrou para os anticapitalistas.
E sobre a organização do livro achei ótimo, tem um início, meio e fim. Única coisa que achei estranho foi alguns conceitos que ele comenta no meio do livro, porém só explica a razão por de trás dessas ideias no final. Mesmo assim não perde seu mérito, livro sensacional.
Douglas 02/03/2021minha estante
Excelente resenha, garoto




Giovanna1242 12/03/2021

Uma leitura muito interessante e que acrescenta bastante. Achei muito bons os paralelos com as diversas áreas de estudo. Já coloquei mais dois livros do autor na lista!
Único ponto que me incomodou um pouco, as vezes, foi a repetitividade de alguns conceitos e frases, que quase sempre se mostravam dispensáveis, já que o autor já os havia reiterado várias vezes no mesmo capítulo e nos anteriores.
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Laura.Sanches 10/08/2020

Redigido pelo autor coreano formado na Alemanha, a obra tem um formato seco e agressivo de certa forma. O livro começa explorando o uso da violência e sua forma de apresentação no início dos tempos e sua evolução ao longo do curso história. Em certos momentos explora a diferença entre violência e poder, sendo o primeiro forçado mais pelo medo e o segundo pelo respeito (de certa forma). Com a evolução do livro, o autor se aventura na ligação entre amor e violência, o "querer" como alguém que "manda". Chegando a ideia da violência da geração de negatividade versus positividade, a violência externa versus interna.
Super recomendo a leitura, a desenvoltura da obra e a ideia do autor são demasiadamente interessantes.
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kkkaue 06/12/2020

O autor mostra como a sociedade contemporânea difere se comparada a outras épocas. Principalmente em relação à violência, hoje não há uma punição externa, senão somente a violência a si mesmo.
Douglas 02/03/2021minha estante
Muito boa resenha ?




Carol 17/12/2020

Nesse livro Byung-Chul Han fala sobre a evolução da violência, que atualmente é exercida pela autoexploração.
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fev 13/01/2021

3,5

Byung-Chul Han analisa a sociedade por meio da violência. Ele diversa muito sobre a violência da negatividade e a violência da positividade. Na sociedade atual, de acordo com o autor, o sujeito do desempenho (eu, você ou qualquer outro indivíduo) está mais exposto a violência da positividade. O sujeito acredita que vive em liberdade. Mas o autor explica que é uma falsa liberdade porque por mais que não haja violências externas que o reprimam, esse mesmo sujeito cria a sua própria violência ao se cobrar, exigir muito de si, percorrer a necessidade de ser o melhor em tudo. O processo de violência interna é maior nesses sujeitos. Com isso acabaram gerando burnout, depressão, ansiedade e outros tipos de doenças neurodiversas.

Em alguns momentos tive certa dificuldade em entender o pensamento de Han. Foi preciso reler para conseguir captar algo. No livro ele cita muitos outros autores não só clássicos e contemporâneos para assim discordar deles e apresentar os seus posicionamentos sobre a sociedade pós-moderna. Há um ou outro conceito apresentado por Han que discordo. Talvez tenha sentindo falta de uma análise interseccional também, apesar dele falar de uma sociedade pós-moderna de maneira geral. Mas a gente sabe que há inúmeros fatores que influenciam indivíduos de maneiras diferentes.

Mas ainda acho que foi uma leitura significativa e trouxe novas luzes para pensar o modo como vivemos atualmente.
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bell.vb 13/02/2024

Topologias
Conheci o autor com Sociedade do Cansaço, que foi um livro bem mais fácil de ler do que esse.
Como sempre, ele traz o tema construindo discussões entre autores e pensadores, que em algum momento falaram sobre estruturas violentas.
Sempre voltando a crítica ao sistema capitalista e a sociedade do desempenho, ele constrói a discussão da violência sobre o excesso e a falta de limites (internos e externos).
Livro muito bom, porém bastante denso, apesar de pequeno.
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Felipe.Camargo 01/08/2021

94°Livro: Topologia da violência, Byung Chul-Han
Retomando a tese desenvolvida em sociedade do cansado e ampliado em outras obras como Sociedade da transparência e Psicopolitica, o procure nano faz uma investigação da violência nas sociedades contemporâneas, mostrando que o próprio sujeito é o agressor e ao mesmo tempo a vítima da violência.

Dentro do pequeno livro O autor retoma vários nomes de peso da Filosofia contemporânea, como Giorgio Agamben, Michel Foucault e Jean Baudrillard.
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Camis 12/03/2021

calma aí fera
Byung-Chul Han explica como a violência acontece na nossa sociedade pós-contemporânea, que ele chama de sociedade de desempenho (da depressão), abordando a diferença dela para com as antigas - sociedade da soberania (decapitação) e sociedade disciplinar (deformação). O autor apresenta suas ideias principalmente refutando as de outros pensadores e, apesar de ser uma forma interessante de abordar o assunto, faz as explicações aparentarem ser rasas.
Han apresenta ideias relevantes porém força muito a mão. Falta relativizar, falta recorte, falta interseccionalidade; esse foi o maior erro do autor - o mesmo que eu já tinha observado em outro livro dele que li -, mas em Topologia da Violência esse defeito ficou escancarado.
Algumas afirmações feitas no livro são extremamente parciais e um tico problemáticas, como a de que a violência da positividade é mais danosa que a violência da negatividade. Ademais, chamo atenção, também como exemplo, a afirmação de que "a sociedade de desempenho [...] não estabelece diferença alguma entre classes e sexo. Tanto os topdogs quanto os underdogs são atingidos do mesmo modo". Sei não, hein, cara.
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bleble 17/12/2021

Complexa e completa
Para ler esse livro é necessário que você tenha alguns conhecimentos prévios de filosofia e sociologia, já que o autor nem sempre contextualiza os conceitos citados. Na obra o autor foca na autoexploração do trabalhador, na violência da positividade e nas consequências da superexposição moderna, comparando com outros sistemas antigos.
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