Dragões da Tempestade

Dragões da Tempestade Leonardo Reis




Resenhas - Dragões da Tempestade


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Cristina 26/04/2017

Uma excelente leitura, num formato muito original
Dragões da Tempestade, de Leonardo Reis, é uma proposta originalíssima no formato cinelivro, onde toda a narrativa é estruturada de forma muito similar a um roteiro, já que a obra na verdade se trata de adaptação de um roteiro premiado no exterior.
A história (que pode ser lida na sinopse e não vou detalhar muito aqui, focando mais na minha opinião sobre o livro) é sobre uma ordem sagrada de guerreiros – os Dragões da Tempestade - destinados a cumprir uma missão: preservar a paz entre as Três Nações. No entanto, uma profecia está prestes a se cumprir e acontecimentos trágicos e emocionantes levam o leitor a uma aventura épica de tirar o fôlego. O livro nos faz querer chorar, querer gritar junto aos heroicos Dragões, querer vingança... a história nos envolve totalmente e nos leva a um desfecho cheio de reviravoltas. Surpreendente.
A narrativa é extremamente imagética e poética – a leitura, mesmo sendo numa forma diferente do que estamos acostumados, pois o autor descreve posições e cenas de forma roteirizada, traz para nós uma suavidade que nos leva a imaginar cada detalhe e nos transporta às cenas, de forma que conseguimos sentir o vento que sacode os cabelos do protagonista, conseguimos ouvir o som das asas da ave em seu vôo rasante sobre a água, conseguimos ver a dinâmica e ouvir o som de cada luta, conseguimos ver a lágrima vertendo no rosto do personagem.
A leitura nos transporta: é uma imersão no mundo criado, e isso somente bons autores conseguem fazer. É o que fez Leonardo Reis.
A arte da capa é belíssima e retrata bem os cenários que o livro nos traz.
Com reviravoltas e revelações surpreendentes, [mas tomando cuidado para não soltar spoiler ] a última parte do livro e seu desfecho são simplesmente é-pi-cos, e transportam você para as telas do cinema, pois a narrativa é tão emocionante e bem trabalhada que você realmente vê as cenas na sua frente, num fechamento INTENSO, em grande estilo.
Os últimos capítulos são... “U-HU, o que é isso!”. Brilhantes!
Recomendo a leitura a todos que gostam de uma boa fantasia!
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Gleyzer.Wendrew 03/05/2017

Um ótimo livro!
Dragões da tempestade é um ótimo livro, ou, como o próprio autor diz, cinelivro... Tem ação o tempo inteiro, com grandes batalhas e grandes guerreiros em cenas mto bem descritas. O livro simplesmente não te deixa respirar de tanta ação! Gostei bastante, realmente vale a leitura!
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Danilo Sarcinelli 27/04/2017

Cinematográfico
A narrativa de Leonardo Reis é sem dúvida muito original. Como ele próprio o intitula, "Dragões da Tempestade" é um Cinelivro, talvez o primeiro do gênero. É uma mescla de roteiro e romance, juntando o que há de melhor nos dois mundos. Basta dizer que a cada página o leitor consegue se projetar para dentro da cena de um filme cheio de aventura, ação, drama e reviravoltas. A história trata de escolhas, e como a decisão de um homem é capaz de determinar o destino de todo um mundo. Fico feliz em ter escolhido ler esse livro, que com certeza mudou o meu mundo.
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Douglas 26/07/2017

O primeiro livro que assisti.
A proposta do autor é diferente: um cine livro. Que é a junção de um roteiro de filme a história de um livro.
O plot é: Três territórios viviam em constante guerra. E para se enfrentarem, deviam passar por um ponto central. Ali, sacerdotes criaram os “Dragões da Tempestade”. Uma ordem destinada a treinar guerreiros desde sua infância, e manter a paz entre essas nações.
Agora, para que um desses territórios pudesse enfrentar outro, precisava escolher seu melhor guerreiro para desafiar um dos Dragões em batalha. O vitorioso poderia escolher: guerra ou paz.
Somos apresentados a Zairos, que se torna órfão e é criado por sacerdotes e Dragões da Tempestade. Ali conhece Minara e Orgath, e juntos, passam a treinar juntos, e criam um forte vínculo.
Zairos nutre um sentimento de vingança, devido a uma tragédia ocorrida no passado. E quando achou que havia superado isso, seu passado volta a assombrá-lo e ele verá tudo ruir novamente.
Em paralelo, uma profecia prenuncia tumultuar a ordem, e isso poderá alterar os fatos de uma forma não muito positiva aos Dragões.


VALE A LEITURA?

Ta, mas e essa forma de narrar os fatos através de um cine-livro, funciona mesmo?
Funciona, e muito. Esse formato permitiu que a história passasse por diversos cenários dentro de um mesmo capítulo, focando no desenvolvimento de seus personagens.
A transgressão de uma cena a outra ocorre de forma constante e rápida. O autor cria os cenários e flashbacks na mente do leitor, e o insere ali, como se de fato estivesse em um filme.
As reviravoltas foram bem trabalhadas, deixando o leitor atônito para saber o que virá nas próximas páginas.
Encontraremos diversas batalhas, mas não é somente isso. A história foca no drama vivido por cada personagem e em seu desenvolvimento, principalmente no principal. Dividimos com ele sentimentos diversos, e veremos o quanto ele está disposto a alcançar seus ideais.
O livro está disponível na Amazon no formato e-book. É uma leitura rápida, envolvente que valerá ser conferida.
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Mônica Paz 26/05/2020

Luz, câmera e ação
É um livro de fantasia adaptado de um roteiro de filme ainda não produzido, mas que já ganhou alguns prêmios. Sendo assim o autor o chama de cinelivro, pois busca aproximar a experiência da leitura da experiência no cinema, com jogadas de câmera, introdução, flashbacks, cortes, etc..
A história é bem dinâmica na passagem do tempo e no desenrolar da drama, de forma que todo o livro traz grandes batalhas e empates dramáticos. O universo é bem criado e várias personagens participam de forma significativa.
Uma experiência que eu aconselho para quem é fã de um universo fantástico, com heróis e grandes batalhas!
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Acervo do Leitor 02/02/2018

RESENHA #35 – Dragões da Tempestade – Leonardo Reis
Originalidade! Esta é a palavra que melhor poderia definir Dragões da Tempestade. Talvez não tão original em sua história, mas claramente em sua narrativa e na maneira como é conduzida. O próprio autor destaca o formato como uma espécie de “Cinelivro”, e confesso que não conseguiria encontrar um nome que mais de adequasse às características do livro. Mas, como funciona? O que seria este “Cinelivro”? Bem, esta é uma pergunta que vocês mesmos deveriam por si só buscar e responder. De uma maneira geral, é algo como se tivéssemos lendo a um filme, sim, estranho, bastante estranho! Mas a sensação é esta. Toda a estrutura de narrativa é no formato de um roteiro, uma mistura bem eloquente de livro e filme. E deu certo?

Sim! Obviamente por não estarmos nem um pouco habituados com este “formato” estranharemos no começo. E é aí que entra a história e a maneira como ela prende o expectador desde o primeiro instante. Aos poucos vamos nos familiarizando com a narrativa e em dado momento, nem ao menos percebemos que estamos diante de uma estrutura diferente.

Dragões da Tempestade remonta basicamente a um conflito entre três diferentes nações. Após tempos de guerras e sofrimento, ergueu-se um pacto entre elas. Tal acordo basicamente limitava-se a cada nação escolher um campeão para representá-la no campo de batalha. Um desafio sangrento, um contra um. O vencedor teria dois caminhos a escolher, guerra ou paz. Assim nasceram os Dragões da Tempestade, guerreiros altamente qualificados, instruídos pelos sacerdotes a escolher unicamente o caminho da paz.

Vamos acompanhar a trajetória de Zairos, passando por sua infância inocente ao lado de seu pai até o momento que uma tragédia arremete-se contra ele. A partir daí o garoto vai em busca de se tornar um poderoso guerreiro minado de decisões que irão confrontá-lo, decisões que o fará escolher entre a ânsia de ter sua vingança, ou o dever para com o guerreiro que se tornou e sua responsabilidade com a nação que representa.

O livro é conduzido de maneira que faz com que o leitor busque vorazmente as próximas páginas. Em nenhum momento nos vemos diante de algo que poderia ser taxado como desnecessário, aqueles momentos maçantes e que sabemos que estão lá somente para preencher espaços. O livro é direto, violento e cru. Mas não se engane, há um grande leque de mitologias por de trás das cortinas. O mundo criado pelo autor, mesmo que em alguns pontos careça de um melhor desenvolvimento e detalhes, mostra um repertório bem construído e com plenas condições de expansão.

SENTENÇA

Dragões da Tempestade é uma maneira diferente de se contar histórias. Mesmo que no inicio, a experiência de ler um “cinelivro” seja nebulosa, em pouco tempo você será traçado para um mundo de guerras, batalhas violentas, vingança, ação e amizade e toda aquela desconfiança que pairava ante as páginas, é facilmente expurgadas. Cabe aqui um elogio ao autor por sua coragem e confiança em seu trabalho. Dragões da Tempestade é um ótimo “cinelivro”, e ao final ficamos na expectativa para que novas histórias nos levem a este incrível mundo.

site: http://acervodoleitor.com.br/resenha-35-dragoes-da-tempestade-leonardo-reis/
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Mozer 23/05/2017

O melhor do cinema e da literatura reunidos em um único lugar
Qual o melhor, o livro ou o filme?Essa é uma pergunta que pode dividir opiniões. Mas e se os dois forem a mesma coisa? Imaginem as melhores características que esses dois formatos de mídia podem oferecer reunidas em apenas uma obra: um cinelivro. Foi isso que o escritor Leonardo Reis, integrante do Stalo!, fez ao conceber a fantasia épica Dragões da Tempestade, uma experiência extraliterária que nos leva além das palavras para um mundo fantástico.
Nilson 21/07/2017minha estante
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Rafa-El 12/06/2017

Uma história épica
Leonardo Reis usa uma estrutura não-ortodoxa para narrar uma história sensacional. Em muitos momentos pensei estar lendo uma daquelas tragédia mitológica consagrada ao longo da história humana. E pensar que foi um autor brasileiro que, com maestria, tornou uma fantasia cheia de ação em um drama de proporções épicas.
Minha única ressalva é que a estrutura, ao mesmo tempo que adiciona um dinamismo frenético ao livro, tira um pouco da profundidade que a história poderia aproveitar para impactar ainda mais nos momentos dramáticos. Ainda assim, é uma história incrível que merece o investimento!
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Juliana.Ferreira 29/07/2017

Surpreendente, inovador e emocionante
Uau! Que livro incrível! A estrutura narrativa em forma de filme é super original e dá um outro tom ao livro, dinamiza a leitura e acho que também aproxima o livro mesmo de leitores que gostam de cinema mas não são tão fãs de leitura. Achei genial o uso dos pássaros para guiar o leitor pela história e literalmente sobrevoar os acontecimentos, nos levando do futuro ao passado e de volta, caminhando ininterruptamente pelo tempo e pelo espaço. Tudo é muito bem descrito, os personagens, a ação e o cenário, o que torna o livro ainda mais cinematográfico. Tem um quê de poético também e te contagia com as emoções dos personagens, você se sente responsável por proteger Thalderan também. Adorei a forma como o autor transformou uma narrativa bem manjada como a do "escolhido" por uma profecia e colocou reviravoltas surpreendentes nela, narrou detalhadamente o conflito interno do herói e nos fez acreditar na história e nesses guerreiros. O final foi totalmente inesperado e a última cena de batalha foi super emocionante. Nota 10! Recomendo para todos os fãs de fantasia e mesmo para quem não curte o gênero - vale muito a pena e vai te surpreender!
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Romulo.Felippe 18/09/2017

Precisamos falar de Leonardo Reis e do seu Dragões da Tempestade!
Conheci o escritor e roteirista carioca no Stalo!, um encontro da literatura fantástica promovido pela LeYa e pelo Acervo do Leitor no Rio, em maio. Fiquei surpreso ao assistir sua apresentação e em tomar conhecimento do seu ‘cinelivro’ baseado em seu roteiro premiadíssimo (e lá no exterior) ‘Storm Dragons’. Como ele bem diz, a obra inaugura uma nova forma de escrita consagrando a fantasia épica mais premiada do mundo entre os roteiros de cinema ainda não produzidos. Mas será um dia – eu acredito piamente nisso!
E por que a minha crença? Porque acima de tudo Leo Reis tem a capacidade de transportar o leitor para o universo de Dragões. E isso não é pouco. Sim, eu me senti na pele de alguns personagens, e não em um único. Esse ritmo que põe o leitor no enredo tem o mesmo espírito que desejei, e acredito que consegui concretizar, nas páginas do nosso ‘Monge Guerreiro’.
Certamente me vi com mais contundência na pele de Zairos, o guerreiro que tem em suas habilidosas mãos a força de mudar o destino do mundo. Qual o limite da busca insana pela vingança? Está acima de nossos deveres e juramentos? A luta épica entre bem e mal está deflagrada nas páginas de Dragões. E haja fôlego para enveredar-se por suas páginas.
Quando você assiste um grande filme o faz como telespectador. Não é o caso de Dragões da Tempestade. Você lê o livro com mais potencial de ser produzido a partir de um roteirista brasileiro e simplesmente, pura e simplesmente, sente-se parte indissolúvel da estória. Eu travei combates épicos às portas da morte. Sangrei, chorei, sorri e vivi uma redenção.
“Zairos ajoelha-se, olhos fechados. Ele crava os dedos no chão, tentando controlar a agonia de uma dor insuportável. A neve começa a cair. Ele abre os olhos buscando por Nairon. Seu filho repousa, coberto com uma manta branca, sobre uma pira, pronto para ser cremado. Zairos se levanta. Ele caminha a passos trôpegos rumo ao corpo do filho. Um floco de neve suavemente repousa em seu rosto. Uma lágrima cai, se junta com o floco de neve e corre face abaixo. A cada passo, uma lembrança invade sua mente” (página 130).
Eis um dos melhores livros que li nos últimos anos. Sem firulas nem acrobacias linguísticas. Senhores, temos uma obra-prima em mãos. E Hollywood que não perca tempo.
Obs: Dragões da Tempestade está disponível na Amazon. E em breve teremos edição física!!!
Avaliação: 5 merecidíssimas estrelas!!!
Link:
http://dragoesdatempestade.blogspot.com.br/
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Joao.Vitor 14/11/2017

Uma Boa Surpresa
Dragões da tempestade é uma fantasia nacional escrita por Leonardo Reis, esse sendo seu livro de estréia. Ele traz aqui a proposta de um "cine-livro", contando a história utilizando descrições e narrativa cinematográficas.

A trama gira em torno de Zairos, um guerreiro em busca de vingança pela morte de seu pai, e a história se ambienta em mundo que vive uma paz que beira a extinção. Aqueles que impedem essa paz frágil de ser quebrada são os Dragões da Tempestade, uma ordem sagrada fundamentada na crença de um Deus Dragão; para evitar que os reinos adjacentes comecem uma guerra por poder, eles estabeleceram um pacto, cada reino deve ter um campeão que deverá derrotar o Dragão da Tempestade responsável por determinada aérea, quem sair vivo decide se haverá guerra ou paz.

Mas a história é boa mesmo ?

Apesar de usar arquétipos de personagens e tramas já muito repetidos em diversas obras, e também não trazendo nada de novo em sua construção de mundo; o livro se sobressai na forma como o autor conduz a história, ele leva sua proposta de cine-livro a sério e nos traz cenas de batalhas de tirar o fôlego de tão bem descritas. Toda a história corre de maneira bem natural e orgânica, os conflitos do protagonista são bem estabelecidos já no começo do livro e a partir daí sua jornada é desenvolvida de forma muito satisfatória. Além disso, a trama é cheia de reviravoltas que mantém o fôlego da história até o final.

Dragões da tempestade ganha o leitor na dinamicidade de sua narrativa e a ousadia de sua proposta cinematográfica, por isso acho que é uma leitura que vale a conferida.
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Vanessa Boedermann 18/11/2017

Dragões da Tempestade | Blog Corredora Literária
Bem-vindos à Thalderan, a cidade sagrada dos Antigos.
Livro de estreia de Leonardo Reis vem com uma narrativa bem original, o Cinelivro.
A capa é muito bonita e mostra perfeitamente uma das batalhas da narrativa. As ilustrações internas também são bonitas e possui um mapa.
Leonardo passa segurança em sua escrita, tem pouquíssimos erros de revisão e boa diagramação.
Na trama conhecemos três nações inimigas Axengard, Brummata e Solfira, cada uma com suas tradições, para manter a paz os Dragões da Tempestade são treinados exaustivamente desde a infância para enfrentar a tudo e a todos. Cada um dos Dragões defende uma passagem de Thalderan.

“Lobo solitário: Escolhas. Podemos definir o valor de um homem através delas.”

Trata-se de uma narrativa recheada de dramas, batalhas sangrentas, amizades, vinganças, tragédias e reviravoltas com personagens bem trabalhados.
Contém muitas cenas violentas, e sangue, muito sangue!
Acompanhamos Zairos o protagonista da história e a busca por seu algoz.
Minara também é uma importante personagem, achei maravilhoso inserir uma guerreira dentre os Dragões da Tempestade.

“Alguns passos depois, gotas começam a cair do teto escuro do túnel e atingir seus ombros e logo depois sua cabeça. O jovem guerreiro olha para cima e uma das gotas atinge sua boca. Em um ato de reflexo, ele lambe a gota espalhada em seus lábios. Com uma expressão de repulsa, ele imediatamente cospe longe o líquido e limpa a boca com os dedos. Então olha para as pontas dos mesmos. Eles estão vermelhos, manchados de sangue!”

As aves de “estimação” de alguns personagens quando inseridas nas cenas, sobrevoam e “vemos” perfeitamente como os personagens estão dispostos, dando mais realismo a todo o cenário.
Temos vários elementos surpresa durante a leitura e assistimos aos flashbacks que são essenciais para entendermos certas situações.
A batalha final é surpreendente, é intensa, tira o fôlego e nos deixa querendo mais!
Capítulos curtos que ajudam na fluidez da leitura, quando menos se espera o livro já acabou e você está refletindo sobre tudo.
E afinal quem é o IMORTAL da profecia?
Vingar-se vale mesmo a pena?
Paz ou Guerra?
Leia e tire suas conclusões!

Sentença
CineLivro é um modo muito bacana do leitor se situar no local, horário da cena e saber qual personagem está dialogando. Pra quem sente dificuldade com livros de mundos muito complexos (voltar páginas e reler, fazer conta dos anos que se passaram ou quem é o narrador na cena) vai adorar esse livro.
É um livro pra quem adora uma história emocionante e cheia de reviravoltas.
Quem adora muito sangue e batalhas épicas, também recomendo esse livro.
Leitura que deixa gosto de quero mais, afinal de contas o autor deixa em aberto os desfechos para que possamos fazer NOSSAS ESCOLHAS, usar nossa criatividade e refletir.
Prepare sua espada e escudo, entre nessa batalha épica com os Dragões da Tempestade!



site: https://corredoraliteraria.wordpress.com
Rafael.Ferreira 23/12/2017minha estante
Como sempre uma resenha clara e que nos da uma sentença ótima sobre o livro.




Rafael.Ferreira 13/01/2018

Um filme para ser lido inúmeras vezes
-- "Se seu Deus chora, ele chora pelo que vocês não fizeram, não pelo que finalmente será feito" --

Um duelo, o campeão de Thalderan aceita seu destino, aceita a profecia e junta isso ao ódio que sente por perder tudo. Assim conta Leonardo Reis em seu primeiro capítulo. Deixando-nos com uma infinidade de pontas soltas e uma criativida aguçada tentando preencher as lacunas ainda não explicadas.

A cada ciclo de sol, um dos povos pode escolher um campeão. Este deverá lutar contra um Dragão da Tempestade. Forjado e treinado no templo do Deus Dragão respeitando assim O Pacto assinado pelo própria divindade de Ghoddrak. Quem ganha decide se quer Paz ou Guerra. Os Dragões são conhecidos por serem imbatíveis, será mesmo?

-- "Escolhas. Podemos definir o valor de um homem através delas" --

Preciso aplaudir de pé diante dessa sessão de cinema incrível. Como assim? Leonardo Reis não só escreve bem fantasia adulta, ele simplesmente criou uma série de detalhes em seu livro que além de nos prender, nos faz ficar de boca aberta em como um filme desenrola por nossa imaginação. Para o estilo que o autor nomeia como Cinelivro quero deixar bem frizado que nunca li algo assim em toda a minha vida como leitor. As primeiras páginas me foram estranhas, talvez duas ou três, mas entendi como funcionava e digo com sinceridade, jamais voce irá ler detalhes em um livro da mesma forma. Jamais. Aos amigos escritores, lhes digo, querem melhorar a escrita de cenas? Movimentos e composição de cenários com personagens? Voces tem que ler esse livro, pois se tem algo que Leonardo faz com maestria é usar a sua imaginação. Voce sempre estará ciente de onde esta acontecendo a cena, quando e quem esta envolvido.

A história é bem humana. Não temos seres especiais, porém a magia adulta que Leonardo criou é totalmente própria. Usando de profecias, diálogos e acontecimentos nos vemos perdidos nesse mundo tão pequeno e tão grande ao mesmo tempo. E principalmente, o poder das escolhas regem a vida de todos nesse mundo.

O viés dramático junto com a constituição dos personagens é inacreditável. Lembram que eu falei sobre pontas soltas no início? Esse cara é louco. Sério. Ele juntou tantos personagens, tantos detalhes, tantos dramas em camadas e mais camadas que voce não para de ler até acabar o livro. Me vi emocionado e não foi só com o final, foi com inúmeras cenas e para soltar mais ainda esses sentimentos de leitura viva o autor preenche cada detalhe da cena com uma beleza inegável e que só assim para voce ser conduzido a melhor experiência possível.

O desfecho final é de segurar forte no braço da poltrona pois se voce acha que existe final feliz ou final triste é por que voce não leu Dragões da Tempestade. O autor sabe mexer com suas expectativas ao máximo trazendo um final surpreendente e muito original. Original até demais pois por hoje vou ficar sem saber qual meu próximo livro.

Leonardo, sua poesia e amor em forma de história me fez ver como os livros são importantes para o sentido da vida. Histórias como a que voce criou nos deixam mais vivos, nos ensinam. Esse livro me ensinou profundamente o poder das escolhas e em como elas enlaçam todo o nosso destino. Espero que graças a esse poder, voce continue nos presenteando com novos livros e filmes. Parabéns.
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Paulo 11/06/2017

A proposta do cine-livro é bem diferente do padrão. Para aqueles que estão acostumados a uma leitura mais direta em prosa livre, vai conseguir pegar algumas semelhanças do estilo de escrita do Leonardo Reis com obras que se tornaram peças de teatro como O Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna. Aqueles que estão dialogando aparecem com os seus nomes indicativos e os cenários são apresentados de forma bem explícita de forma a compor a cena propriamente dita. Não se trata necessariamente de estimular a imaginação do leitor (é, também), mas o de ser capaz de reproduzir a sequência na qual a cena está se passando. Admito que a minha primeira leitura foi a de estranhamento. Eu gostei da narrativa e da história, mas não curti a forma na época. Mas, com um pouco mais de carga literária, e tendo lido clássicos do teatro grego e um pouquinho de Ariano Suassuna, minha mente conseguiu se acostumar melhor ao tipo de escrita e hoje sou capaz de analisar melhor o estilo.

A escrita se assentou melhor para mim nesta segunda leitura e Leonardo possui uma escrita muito boa no sentido concreto da coisa. Como a proposta do cine-livro é apresentar aquilo que está se passando de uma maneira com que alguém possa reconstruir concretamente a cena, ele consegue fazer isso muito bem. Lógico que é um pouco de maldade comparar Dragões da Tempestade a clássicos como O Auto da Compadecida ou O Santo e a Porca que possuem um estilo similar, porém diferente. Suassuna possui todo um rebuscamento estético que não é possível trazer para um livro que se propõe a ser de ação. Mesmo assim, o leitor é capaz de sentir e ver aquilo que está acontecendo. Neste modelo de escrita, é essencial que sejamos capazes de perceber os detalhes do que está acontecendo: o balançar da capa, o suor caindo da testa, o rio correndo em seu leito. Acho até que o autor poderia ter trabalhado mais certos aspectos dramáticos principalmente na "queda" de Zairos durante o combate com Olho da Noite. Mas, no geral, a escrita consegue atender muito bem a proposta do autor. E nesta segunda leitura eu consegui pegar mais coisas da leitura. Aliás, fica aqui a minha sugestão para o autor: ler um pouco mais de obras do teatro grego como Eurípides, Lisístrata, Ésquilo ou o já falado Ariano Suassuna. Tenho certeza que serão leituras excelentes capazes de enriquecer o arsenal de Leonardo para próximos livros.

Os personagens são bem construídos e desenvolvidos ao longo da trama. Como a narrativa não dá espaço para desenvolvimentos mais profundos, o autor acaba precisando se focar mais em um grupo do que em outro. Se, por um lado a dinâmica entre Zairos, Minara e Orgath é bem realizada, por outro alguns personagens acabam não tendo tanto tempo para explorar seus sentimentos e motivações como Jygar, Lobo Solitário ou Feigon. Nesse sentido faltou um equilíbrio entre protagonistas e coadjuvantes. Mesmo assim, o trio principal acaba se tornando a estrela da narrativa. Gosto demais das dinâmicas apresentadas entre eles e os acontecimentos acabam se sucedendo de maneira muito orgânica. De certa forma, o plot twist ao final surpreende um pouco, mas não chega a ser inesperado. O autor prepara o leitor para aquilo que irá acontecer futuramente. A gente vai percebendo indícios dessa mudança no personagem ao longo da narrativa.

Olho da Noite é o antagonista do livro de forma bem clara. Estamos diante de um confronto entre o bem e o mal. O que acontece a ele e sua mãe acabam formando sua personalidade. Gostei da maneira como o autor conduz o vilão da melhor maneira possível sem deixá-lo caricato. Todas as vezes em que Olho da Noite aparece simboliza algum acontecimento marcante na história. Mesmo quando ele está apenas observando à distância. Possivelmente esse é um truque do estilo de escrita simbolizando algum momento de virada. A estrutura dos Três Reinos também é bastante interessante. A ideia de fazer com que a paz ou a guerra sejam decididas através de combates individuais me remeteu bastante aos filmes japoneses. São artistas marciais disputando o destino de um exército. Em cada um deles estão as esperanças de um povo. E marcar o Pacto como sendo algo religiosamente respeitado, calcado em temores "religiosos" ou "mitológicos" é claramente inspirado na sabedoria oriental. Ponto para o autor!

O tema do livro são as escolhas que fazemos e o conviver com as consequências de nossas escolhas. Seja Zairos que deseja se vingar a todo custo do assassino de seu pai e depois escolhe viver uma vida pacata, ou Orgath que toma suas escolhas com base em uma paixão egoísta, ou Olho da Noite que realiza suas escolhas com base na raiva e na angústia de nunca ter tido um amor sincero, todos são ligados intrinsecamente por este tema. Somos vítimas de nossas escolhas, para o bem ou para o mal. Cabe a cada um de nós escolher com sabedoria diante de uma encruzilhada de decisões tomadas diariamente. Algumas são mais importantes do que outras. Este livro certamente vai fazer vocês se questionarem quanto a se uma escolha foi correta ou não.

Dragões da Tempestade está inserido em uma nova iniciativa de divulgação de autores de fantasia e ficção científica. Leonardo Reis demonstrou através desse romance que chegou para ficar e deseja seu espaço nos corações de todos os leitores. Escolha você também com sabedoria: leia Dragões da Tempestade.

site: www.ficcoeshumanas.com
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allanfrancis.salgado 28/08/2017

ESCOLHAS, MITOS, TRAMAS E EMOÇÃO
Comecei a ler o livro despretensiosamente e rapidamente terminei. Léo nos brinda com a criação de um grande um mundo, envolto de mistério, crenças e algumas tramas bem delineadas. O escritor faz questão de deixar em aberto alguns pontos para que o leitor com sua imaginação os preencha ou reflita posteriormente. Um livro surpreendente, com um grande clamor sobre regras, fé e live arbítrio. Este livro vem coroar a escrita do nosso amigo Léo e instigar leitores ávidos por fantasia. Super recomendo.
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