Triângulo das Águas

Triângulo das Águas Caio Fernando Abreu




Resenhas - Triângulo das Águas


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@eu_rafaprado 04/03/2023

Triângulo das águas
Triângulo das águas ? Caio Fernando Abreu
Nota 5 de 5 ? 224 páginas (Tempo médio de leitura: 7h30m).

?De todos os meus livros, Triângulo das águas é certamente o mais atípico. Eu simplesmente posso dizer que não o escrevi: fui escrito por ele?.

?Gostaria que o livro fosse lido e sentido assim. Como murmúrio do rio, um suspiro do lago ou um gemido do mar?.

Triângulo das águas foi premiado em 1984 na categoria contos, crônicas e novelas, com o prêmio Jabuti.

Eu nunca me canso de ler Caio, que tem uma maturidade gigantesca na escrita e que consegue tocar até o coração mais frio, talvez por vivencia, já que Caio sempre se declarou um eterno amante apaixonado e colecionador de desilusões.

Nas duas primeiras novelas deste livro é possível mergulhar em rios, mas a terceira e ultima me fez mergulhar em um mar gelado onde não dava pé, mais uma vez meus caros amigos, esse leitor que voz fala, caiu no golpe de pensar que seria uma rápida leitura, precisei de folego em varias partes, chorei em algumas.

Em ?Pela Noite?, Caio percorre um lugar muito triste: a solidão do homem gay na década de 80, onde o preconceito e o medo eram ainda maiores do que os de hoje.

Dois homens na noite de São Paulo, buscam mais que compreensão, procuram se conhecer, mas por traz de toda vontade existe o medo, traumas e barreiras. Cada um se esconde na sua casca, frágil e manchada.

Caio cita várias cantoras maravilhosas e autoras consagradas, fala sobre livros.. é um mergulho na cultura.

Li esse livro por indicação do meu amigo literário Rapha @raphakhalil que nunca erra ahahhah

?Porque eu também sinto medo, e haverá a morte um dia. A vida é apenas uma ponte entre dois nadas e tenho pressa?.

?Esse trauma é pessoal, mas todo homossexual sul-americano tem no subconsciente um grupo de garotas monstras vaiando enfurecidas?.

#caiofernandoabreu #triangulodasaguas
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Pedro Matias 08/03/2024

3 novelas
O livros e composto de três novelas. A primeira tem ares de mito. A segunda parece um surto de solidão. Mas a terceira é que realmente me fisgou. Tem um pouco de noite, do Érico Veríssimo. Dois jovens saem pelas ruas da cidade, relembrando que tem uma origem em comum, mas usando outros nomes, enquanto encaram seus traumas e inseguranças. Bom.
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Douglas Brilhante 05/11/2023

As vezes eu sinto uma certa dificuldade em resenhar.. Um livro não é somente um livro. Ele é um conteúdo da qual o produto final realmente depende do receptor. Depende da bagagem do leitor e até da hora e dia em que você está lendo. Como estamos num domingo à tarde... bateu.

Triângulo das águas rendeu o prêmio Jabuti (a maior honraria da literatura nacional) a Caio Fernando Abreu.

A nota é uma média simples dos três contos, embora eu acho que precise ser ponderada.

Os contos são totalmente independentes e as temáticas são solidão, amor, desejo e a sensação de tempo.

1 - Dodecaedro ? 6,0/10, acho que não me atingiu tanto. Polifônico, muito metafórico e visceral...

2 - O Marinheiro ? 6,8/10 ? Um ?delírio? onírico de autolibertação de um estado de torpor.

3 - Pela Noite ? 10/10 ? Um dez absoluto! Acho que nesse conto foi todo o peso do prêmio. Se o livro for um triângulo, com certeza não é equilátero, e se for das águas, os dois primeiros são lagos e esse foi um oceano inteiro.

Em ?Pela Noite? duas pessoas num segundo encontro, com vias de primeiro, entram num mergulho introspectivo sobre suas vidas. O que mais existe no mundo são desencontros (estamos falando de almas). Mas, as vezes, você sente que de alguma maneira, a coisa esteve ali, bem próxima. Que você podia tê-la tocado, mas que se perdeu. Uma coisa pronta esperando para acontecer, mas que não acontece. Esse conto é sobre isso. Ele é quase todo linear, mas tem umas tortuosidades com monólogos e fluxo de consciência.

Esse conto vale o livro todo. Doug indica só por ele.
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Bia 14/07/2011

Caio é f a n t á s t i c o...
O livro é todo fantástico, cada novela, cada história, cada sensação que o Caio nos faz viver e sentir; sua escrita é Sua, sua marca; ele escreve diálogos do eu num único páragrafo com inúmeras linhas, no qual não nos perdemos ou nos cansemos de lê-lo. Gosto da suavidade como ele escreve, como dedilha a pena para se ler e faze-se ser.

Ele faz um confronto do Eu consigo, com seus fantasmas e medos e carências. Confesso que não saberei descrever a altura deste Escritor Fabuloso. Fragmentarei aqui alguns de seus páragrafos sobre inquietações, ausência, questionamentos, paixão, amor, desejo, orgulho, ânsia…

Ai, Caio F. Abreu, você me deixa sem palavras…

“(…) Como se nada do que eu pudesse dizer fosse capaz de modificar sua partida. AInda chove, tentei dizer. Não importa, será melhor assim, repetia sua mão estendida. Passou-a devagar na minha face. Eu era uma coisa pequena, rastejante e sem Deus, caminhando no escuro lamacento à procura apenas de qualquer gesto como o toque de uma mão humana, devagar na minha face. Ele tocou. Calçou os sapatos, apanhou o chapéu. Eu quis dizer que poderia ocupar o segundo quarto – a segunda cama, a segunda vida – talvez para sempre. Eu estava tão vivo que qualquer outra coisa também viva e próxima merecia minha mão estendida, oferecendo. Estendi a mão. Ele não podia aceitá-la. Eu não devia estendê-la.

- O Navio demora pouco no porto – disse antes de partir. – Um marinheiro desce, olha a terra, às vezes deposita algo,e logo torna a partir.

Seus olhos tinham a cor do mar. Tinham a cor exata de quem por muito tempo, todas as horas, durante todos os dias de muitos meses e anos, olhou detidamente o mar. Conquistara esse verde móvel, inquieto, esse vagar. Tocou de leve minha mão estendida. E se foi. Ainda chovia. Fechei a porta às suas costas. Por entre os roxos e amarelos da pequena vidraça vertical, podia perceber a silhueta de alguém se afastando…” . (p. 93-94)



”(…) Fui dobrando lentamente o corpo em direção ao poço. Sabia que podia penetrar nele ou naquela memória que ele representava, poderia penetrar em qualquer umas das milhares de outras figuras do corredor. E da mesma forma como sabia que devia caminhar em direção à luz, sabia também que não podia me permitir mergulhar nos mosaicos, porque desse mergulho emergeria de volta para o mesmo corredor, e após outro mergulho tornaria a ser devolvido àquele corredor, sala infinita de espelhos, assim para sempre, para sempre estaria perdido entre representações de coisas que se tinham perdido no tempo, e por perder-se no tempo tinham perdido junto a sua própria existência. Não eram reais, aquelas cenas gravadas nos mosaicos. Eu não podia permitir a mim mesmo continuar me perdendo no que deixara de ser. Sabia de tudo isso enquanto me curvava em direção ao poço, mas não conseguia recuar, hipnotizado. Foi então que a outra pessoa me tocou no ombro. Alguma coisa no toque dela me dizia exatamente o mesmo que eu acabara de pensar, me arrancava da beira do mergulho. De alguma forma, instaurava entre nós o compromisso – solene, severo – de chegar à luz na extremidade do corredor”. (´p. 96-97)

ABREU, Caio Fernandes. Triângulo das Águas. Riode Janeiro: Agir,2008.
Bia 05/05/2014minha estante
Grata, Ana!




Mel 29/12/2022

Dramatização dos arquétipos astrológicos
Gosto muito da escrita de Caio, principalmente pelo traço subjetivo e emocional. Compartilhamos o mesmo amor por Clarice, influência que ele deixa muito clara nas suas obras, mas não compartilhamos o mesmo apreço pela astrologia.
Esse livro, como ele mesmo diz, talvez não passe de uma dramatização dos arquétipos astrológicos. Se estrutura sobre a simbologia dos signos da água: peixes, escorpião e câncer, que representam as emoções. É composto por três textos que correspondem a um dos três signos: Dodecaedro, O marinheiro e Pela noite, respectivamente. Além dessa relação com os signos, os textos tem em comum a noite e água, visto que todos se passam em uma noite e, ou se passa próximo à um rio ou durante a chuva.

Em relação a Dodecaedro, é um texto caracterizado pela polifonia: são doze personagens narrando cada um a sua perspectiva da situação, cada um sendo representante de um dos signos do zodíaco, e essas perspectivas são intercaladas por uma décima terceira voz, que conta sua própria história. Como uma característica da sua literatura pós-64 (marcada pela crítica radical a toda forma de autoritarismo) esses personagens estão reagindo a uma situação de opressão e isolamento, fazendo uma metáfora com cachorros loucos.
O marinheiro mostra um homem que vive isolado em sua casa, ocupado em reorganizar os objetos da casa e tendo visões, esperando a visita de um marinheiro imaginário (que já o havia visitado uma vez) até que, por via própria, se liberta. A história parece representar um processo de autodestruição, morte simbólica e renascimento.
Em Pela noite, acompanhamos dois personagens com uma personalidade muito contrastante que se reencontram e saem pela noite em SP, o que parece unir esses dois é a solidão. Durante a narrativa percebemos como cada um lida com o amor e o desejo que ambos tem de preencher um vazio.

Obs.: As simbologias desse livro estão implícitas e, como não conheço astrologia, pesquisei sobre para entender melhor os textos. Nessas pesquisas tive o desprazer de me deparar com um artigo onde a autora chama a astrologia de CIÊNCIA, veio com aquela fala de sabedoria ancestral... Acabei lendo tantos absurdos que não fui mais fundo no entendimento sobre.
Mel 29/12/2022minha estante
E que maravilha essa edição linda ter caído nas minhas mãos em vias de ser descartada!!




Karol 01/10/2020

Denso
O livro apresenta uma espécie de personagem autobiográfico que perpassa os três contos, sendo muito mais nítido no último (que, para mim, foi o melhor disparado, embora eu tenha comprado o livro por causa de "Dodecaedro"). Isso, aliado a imagens bonitas e profundas, mais as referências a grandes obras do cinema e da música, além da efervescência do Brasil nos anos 80, faz a leitura bastante instigante.
Mesmo não sendo um livro longo, é bastante denso e é preciso tempo para dialogar com Pérsio e os outros personagens da obra.
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Sarahmoraes 20/04/2020

Lindo
Os livros do Caio sempre me trazem uma melancolia que é difícil de explicar. Amo a forma como ele escreve e como a gente sente tanta coisa ao mesmo tempo enquanto lê.
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LaraF 10/12/2011

Dos livros que li de CFA esse provavelmente foi o que achei mais forte. Sem papas na língua, CFA fala sobre sexo, usa palavrões e termos pornográficos em quase todo o livro. Como ele mesmo diz no prefácio "é um livro atípico". Gostei bastante da segunda história, chamada O marinheiro..gostei da sutileza, da delicadeza com que a históra foi sendo contada - sempre me remetendo a emoções indizíveis..A última - e terceira - história, Pela noite, é um misto de emoções..de desabafos, de confissões..é dramático e envolvente..há singeleza, mas tb há asco. Deve ser lido para se surpreender..como sempre faz CFA.
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Julya 22/01/2012

Triângulo das águas
" Gostaria que o livro fosse lido e sentido assim, como o murmurio do rio, um suspiro do lago, ou um gemido do mar."
Ambas as novelas são bem descritivas, foi muito fácil para mim me perder, algumas vezes tive que voltar na leitura.
Minha novela preferida é a "Pela noite" na trama, dois homens pela noite gay de São Paulo, vão se descobrindo e se explorando. Gostos, medos...
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Monique 27/02/2012

É um livro extremamente interessante e que te prende do início ao fim. Dodecaedro é mais "difícil" de se ler, embora a história seja muito inteligente, é o que mais exige atenção; O Marinheiro, creio eu, é o que mais demonstra a sensibilidade do ser em se render e se libertar e Pela Noite é especialmente maravilhoso com uma expressão maternal e afetividade vividas de forma intensa. E o fato de o autor dizer que não o escreveu mais, sim, foi escrito por ele pode ser uma indicação de que este livro é o que mais se assemelha ao que o autor realmente é.
Em suma, Caio Fernando é simplesmente maravilhoso, e sua desprendida de escrever nos faz obter uma leitura mais "limpa" e objetiva, onde podemos verdadeiramente viver com os personagens os sentimentos aos quais eles passam e isso nos torna mais próximos das histórias e, por quê não, também do autor.
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riamarialuiza 06/04/2024

Naturalmente. As coisas sempre prestes a serem apanhadas. E você eternamente prestes a apanhá-las. Como uma sina. Sempre prestes.
Caio está em Pérsio (que não é Pérsio)?
Há uns dois anos, li Caio pela primeira vez, "Morangos Mofados" e suas cartas. Ali, sua escrita me chamou atenção. Demorei um pouco pra ler "Triângulo das Águas", mas esses dias "Pela noite", com "dois latino-americanos virando a noite pelo avesso da noite na noite da maior cidade da América do Sul" me pegou muito e fundo. Dos três contos - "Dodecaedro", "O marinheiro" e "Pela noite" -, o que menos gostei foi "O marinheiro" mas, num todo, gostei muito do livro.

Diversos grifos no kindle, entre os quais: "[...] todo melado de emoções informuláveis, saudades impossíveis"; "[...] porque não suportaria, sim, suportaria, suportarás, as pessoas suportam tudo, as pessoas às vezes procuram exatamente o que será capaz de doer ainda mais fundo, o verso justo, a música perfeita, o filme exato [...] cada palavra, cada acorde, cada cena, até a dor esgotar-se autofágica, consumida em si mesma, transformada em outra coisa que não saberia dizer qual era [...] tanta literatura andando pelo apartamento vazio, a vida, fosse o que fosse era agora, a vida era já, a vida era aqui, e o aqui e o já e o agora não passavam de uma vontade de chorar sem lágrimas [...]".

Vontade de dar esse livro de presente pra alguns amigos de olhos que não se esgotam.
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Bárbara Falcão 01/03/2013

É como se o Caio caísse no seu próprio clichê "uma pessoa não é um amontoado de frasezinhas supostamente brilhantes", o livro é quase isso, pelo menos as duas primeiras novelas. Histórias bem "viajadas", nas quais o narrador fica muito tempo perdido nos próprios pensamentos, o que nos faz por muitas vezes perder o fio da leitura e ao mesmo tempo infiltrar na história mesmo que ela pareça não fazer muito sentido. As melhores partes das duas primeiras novelas são exatamente essas "frasezinhas brilhantes", elas definitivamente salvam. Mas a terceira novela não decepciona tanto quanto as outras, tem reflexão, mas também tem ação, não nos deixa tão perdidos, vale à pena. Apesar de tudo, é um ótimo livro, interno, intenso de um jeito que o Caio sabe fazer muito bem.
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Mah 07/01/2014

Triângulo das Águas - CFA
Gostaria que o livro fosse lido e sentido assim. Como um murmúrio do rio, um suspiro do lago ou um gemido do mar” – Caio Fernando Abreu

Não sei dizer se é a irreverência ou, simplesmente, o talento que torna Caio F. Abreu um ícone da literatura nacional, admirado por seus escritos delongados e cheios de sentimentalismo, em que, a mais simples reação torna-se uma descrição enfeitada e tocante.

O autor escrevem em crônicas, o que já facilita muito a leitura dos seus livros, embora cada um traz uma história implicitamente ligada, os textos são, de fato independente.

Triângulo das Águas foi publicado pela primeira vez em 1983, considerado o melhor livro de Caio Fernando Abreu e reconhecido pelo prêmio Jabuti de 1984. Neste, o autor confronta seu "eu" criativo expressando as suas principais marcas, já então, registradas: a busca pelo aconchego, a solidão, o apego e desapego, a expressão do medo e a realidade quase nua em sua vida. O livro é composto de três novelas que, de certo, exige muita atenção para decifrar as entrelinhas e entender a mensagem que o autor expressa em cada uma.

Dodecaedro: é uma forma geométrica constituída por doze faces regulares em forma de pentágono. Isso faz todo sentido quando começamos a ler cada um dos fragmentos que constitui o texto, contando basicamente os efeitos de uma mentira sob diversos pontos de vista. A história é a mais complexa, mas também a mais interessante e, porque não, a mais inteligente. A maneira como cada parte da história se complementa, não podendo uma coexistir sem a outra, explica fatalmente o título e forma o que chamamos de sólido platônico. Mais uma vez, nosso mestre nos surpreende, mostrando-se um passo à frente, já que o platonismo nada mais é que uma ilusão.

Marinheiro: Uma história de amor! Sim. Um conto que fala totalmente sobre os emaranhados da nossa mente quando estamos diante de um singelo amor, aqui, não completamente correspondido por consequências fatais. Quem é que nunca amou de mais uma imaginação que quase foi à loucura? Surpreendentemente Caio consegue expor os sentimentos mais ocultos que temos, nos deixando, talvez, vulneráveis. O que mais me surpreendeu nesta novela foram os diálogos, constituídos de forma direta e explicita (daqueles dos filmes de Tarantino), dando uma forma magnífica ao texto.

Pela noite: O mais sombrio. A ausência e o medo são são presentes que forma uma áurea de desespero enquanto lemos, quase que queremos entrar dentro do livro para consolar a personagem que procura, intensamente, aplacar sua solidão.

Antes de a música terminar, ele desligou o som e sentou no tapete em frente do outro.
- Você sabe que de alguma maneira a coisa esteve ali, bem próxima. Que você podia tê-la tocado. Você podia tê-la apanhado. No ar, que nem uma fruta. Aí volta o soco. E sem entender, você então pára e pergunta alguma coisa assim: mas de quem foi o erro? - Caio Fernando Abreu

site: http://minhacabecablog.blogspot.com.br/2014/01/triangulo-das-aguas-caio-f-abreu.html#.Usv66NJDvww
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Danilo Moreira 13/08/2023

Intenso, ácido e sem pudores
É a primeira vez que li uma obra do Caio. As três novelas refletem a complexidade das relações humanas, numa narrativa que remete ao estilo de Clarice Lispector (de quem Caio era muito fã), especialmente pela presença da técnica do fluxo de consciência.
Está presente também a parte esotérica do autor, em especial a astrologia.
Gostei da narrativa franca, acida e sem pudores, especialmente no último conto, que ainda faz uma singela homenagem à noite gay paulistana.
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