Leila 09/08/2020Em tempos de pandemia...Em tempos de pandemia, a sinopse despertou minha atenção para ler esse calhamaço de quase 600 páginas.
A doença começa com um sinal que surge na pele, chamado de “Escama do Dragão”. Tempos depois de surgir a marca, as pessoas entram em combustão espontânea e morrem. A doença é contagiosa, mas ainda não descobriram como se dá a transmissão; a Escama está se espalhando rapidamente. O pior é que as pessoas em chamas estão causando incêndios, que destroem cidades e florestas inteiras.
Como sempre podemos ver em filmes, séries e livros apocalípticos, o pior não é a doença em si, mas o comportamento das pessoas. Muitas pessoas “normais” se transformam em monstros e são capazes de cometer as maiores atrocidades.
Em meio ao caos, a enfermeira Harper, cuida com dedicação dos pacientes com a Escama do Dragão e toma todos os cuidados para não se contagiar. Um dia, o hospital pega fogo e fica destruído. Dias depois, ela percebe que foi contaminada. O marido fica completamente atordoado achando que também se contagiou e tenta matar a esposa grávida. Harper é salva por uma turma de adolescentes e um bombeiro.
A enfermeira é levada para uma comunidade que aprendeu a controlar a Escama do Dragão, impendido que seus corpos incendeiem. Nessa comunidade, Harper recupera a esperança de poder ter seu filho em segurança e não morrer queimada antes disso.
O livro é repleto de personagens imperfeitos, mas cheios de atitude e personalidade. Crianças e adolescentes com muito mais coragem e atitude que muito adulto por aí. É impossível não se apaixonar por alguns personagens e torcer por um final feliz para eles. Mas não se esqueçam de que este é um livro de terror! Então, preparem-se, porque muita gente boa vai morrer...
Para quem não sabe, o autor é filho de Stephen King! É o primeiro livro do dele que leio e quero ler outros. Recomendo para quem, assim como eu, curte histórias apocalípticas.
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