A Redenção do Anjo Caído

A Redenção do Anjo Caído Fabio Baptista




Resenhas - A Redenção do Anjo Caído


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hermes.willyan 17/06/2020

E se..
E se o diabo resolvesse desistir de ser o rei do inferno, e fosse buscar sua redenção junto ao seu criador? Não, não é da série de TV Lúcifer. Rs A história conseguiu me prender no enredo que me surpreendeu. Toda a busca do diabo por redenção chega a ter momentos cómicos, e tristes. Você fica com certa pena dele em alguns momentos. O final foi surpreendente. Recomendo!
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Davenir - Diário de Anarres 17/09/2019

Fantasia brasileira sem medo de abordar da mitologia cristã
"A Redenção do Anjo Caído" do Fábio Baptista foi lançado em e-book na Amazon em 2017 e em papel em no mesmo ano pela editora Cáligo. Li a versão em papel pois ainda sou o chato do livro de papel (e do blog escrito também) ainda mais com a capa para a edição de papel que é muito bonita, assim como toda a edição. O livro é uma fantasia que não tem medo de abordar a mitologia cristã, que para boa parte dos brasileiros não é mitologia mas sim a verdade absoluta, o que potencializa muitos atritos por manipular a fé de forma artística. Não satisfeito, Fábio também mexe com outro tema que desperta muitas paixões: a política, com muitas referências sutis como passos de elefante. Fábio se mostra destemido ao colocar a mão na merda e tirar ouro em forma de literatura.

Lúcifer, na história, também conhecido como a Estrela da Manhã, após milênios ocupando o trono das trevas concluí que nada pode fazer para vencer a guerra que declarou a Deus, pois este é onipotente, onipresente e onisciente. Baseado na premissa de que sua derrota é inevitável e decretada antes de começar, Lúcifer resolve entregar os pontos, literalmente desistir. Contudo, Deus não pretende entregar a redenção sem que Lúcifer tenha um arrependimento genuíno e condiciona a redenção a tarefa de que Lúcifer passe um tempo no mundo dos homens e faça o bem para os outros. Como seria de se esperar Lúcifer passa por "dificuldades", para ficar na superfície.

Avançar mais na história seria entregar parte da graça do livro, pois existe a mitologia que é de conhecimento relativamente comum e existem os momentos criados pelo autor e é justamente a expectativa de ver onde Fábio inventa e onde é mitologia. Temos vários momentos de ambos e a forma como o autor amarra e dá sentido a tudo a medida que a história muda radicalmente em várias partes.

A leitura é muito fluída, devido a habilidade do autor, e alterna momentos divertidos, principalmente se você rir com os deboches de Lúcifer. Alias, o carisma do personagem e um dos maiores atrativos do livro e é muito difícil não torcer por ele e por outros personagens. Os personagens secundários são muito críveis, desde a senhora que vende cachorro-quente que situa bem nossos pés no chão até os estoicos anjos e os cruéis demônios. No mais, a obra é um entretenimento de primeira qualidade, principalmente por não ser um entretenimento vazio, mas bem construído, amarrado e concluído com um final muito bom! Recomendado com urgência pois precisamos ler mais obras boas escritas no Brasil em Fantasia e Ficção Científica!

site: http://wilburdcontos.blogspot.com/2019/08/resenha-101-redencao-do-anjo-caido.html
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Nivaldo.Costa 27/12/2017

Excelente
Sabe aquele livro que causa uma sensação ambígua? Você fica louco para saber o fim mas, ao mesmo tempo fica triste porque vai acaba? Maravilhoso.
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Michel Chagas Aragão 29/10/2017

Resenha - A Redenção do Anjo Caído, Fabio Baptista
"As pessoas não mudam. Por mais que os outros tentem acreditar nisso e trabalhem e se empenhem com esse propósito, infelizmente foi a conclusão que cheguei, depois de muito observar o mundo dos homens... As pessoas não mudam."
Pessoal acabei de ler o livro A redenção do Anjo Caído do escritor Fabio Baptista. Conheci o livro do Fabio pela resenha da booktuber Tatiane e me interessei desde já pelo enredo. A sinopse já é bem atrativa.
O Maior Inimigo de Deus, a Estrela da Manhã, O Portador da Luz, Lúcifer está cansado de ser o filho rejeitado, aquele que sempre tem mania de armar planos de destruição, mas que no final acaba sendo vencido pelo seu Pai. Ele está disposto a fazer o que for para conseguir a Redenção. O fato de trocar todo enredo para que o maior vilão do mundo seja o protagonista da história já mostra a habilidade do escritor Fabio de descaracterizar um monstro e até humanizá-lo de certa forma. É uma aposta arriscada. Lúcifer é canastrão, um malandro, carismático, brincalhão em certos momentos chega a sentir afeição principalmente por uma menina de rua e ao mesmo tempo ele consegue ser sanguinário, vingativo, ameaçador e brutal. É como se vários personagens estivessem dentro de um só. Mérito da construção e de todo arco que Fabio consegue criar.
Em redenção do Anjo Caído Fabio traz um arsenal de diálogos robustos com um vocabulário que deixaria qualquer escritor orgulhoso.
Os capítulos são curtos deixando a leitura dinâmica terminando com um "gancho" ou uma frase que nos deixa empolgado para ver o final dessa história.
Duas cenas ficaram marcadas em minha lembrança mostrando a capacidade do escritor de transmitir sentimentos diferentes em um curto espaço de tempo. Lúcifer fingindo de débil mental para conseguir esmola foi a cena mais engraçada que fez rir. Tirar uma risada do leitor é algo completamente dificil que exige muita experiência de vida e de escrita. Aliás o toque de humor do escritor mostra que ele tem uma veia humorística e que até podia fazer um livro de comédia ou quem sabe Stand-Up.
Outra cena que ficou marcada foi quando Lúcifer pega um violão e toca uma música. Aquela cena mostra que existia um fio de esperança e compaixão no monstro Lúcifer. A simplicidade e execução da cena é perfeitamente inspiradora. Fabio faz sorrir e depois emociona. O cara é fera.
De tantas apostas ousadas Fabio dá um introdução porradeira de fantasia, abre mão do fantástico e investe na construção dos personagens na Terra. Ele se arrisca e abre mão da fantasia para construir seus personagens com um humano vivendo uma vida de mendingo.
Eu sou cristão, acredito em Deus e nem por isso sou hipócrita de dizer que esse livro é ruim. Pelo contrário. A ficção meus caros é o local mais perfeito e belo que existe. O mundo real é onde ocorre os verdadeiros crimes. Fabio seu livro é espetacular.
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Sergio Carmach 26/09/2016

“A Redenção do Anjo Caído” mostra que Fabio Baptista tem estrada e é dono de uma escrita inteligente, ágil, espirituosa e criativa. Embora o autor deixe esse talento óbvio no universo celestial que criou no livro – fruto evidente de uma pesquisa profunda sobre o assunto – e nas cenas movimentadas e cheias de ação da história, sua capacidade de cativar o leitor fica mais aflorada na parte terrena da obra, na qual os personagens humanos (incluindo Lúcifer transformado em homem) interagem em situações que nos fazem pensar (juntamente com o anjo caído) sobre qual lado de nossa natureza seria o mais marcante, o bom ou o ruim. Quando a política emerge na trama, o autor se utiliza do absurdo e do inverossímil para provocar reflexões ainda maiores sobre a alma humana. Nessa fase, as coisas começam a acontecer com certa velocidade até desembocar em uma distopia, o que prepara terreno para a batalha final entre o bem e o mal e devolve todo o protagonismo aos anjos e demônios. Antecipar para o leitor que essa guerra acontece nem de longe pode ser considerado spoiler, pois o tal confronto é exatamente o que se espera como clímax em um livro assim. O que não pode/não tem como ser contado, e que de fato encantará quem lê o livro, é (1) a sucessão de fatos – muito bem bolada pelo autor, inclusive com referências bíblicas para dar impacto – que levou ao embate entre as forças de Lúcifer e de Deus, (2) a forma arrojada como as lutas são narradas (eu, que não sou fã desse tipo de leitura, fiquei absorvido por cada palavra durante a ação final) e (3) os surpreendentes acontecimentos na fase pós-apocalipse.

UMA REFLEXÃO SOBRE O DEUS, OS ANJOS E OS DEMÔNIOS DOS LIVROS DE FANTASIA E O DIFERENCIAL NA OBRA DE FABIO:

Ter Deus como personagem em uma história é uma tarefa difícil, em especial se seu leitor já enveredou por reflexões metafísicas minimamente profundas antes da leitura. Deus – para ser considerado como tal, e não um deusinho secundário qualquer – precisa ser onipotente (ter poder absoluto e ilimitado), onipresente (estar em todas as partes da criação ao mesmo tempo) e onisciente (saber tudo sobre tudo, inclusive todas as coisas que vão acontecer no futuro). Como trabalhar um personagem assim? Como fazer um ente com essas características funcionar em uma trama, já que ele vê tudo, controla tudo, pode tudo e sabe cada mínimo detalhe futuro de cada um dos outros personagens (sabe o que cada um pensará, fará, sofrerá...)? A única solução seria apelar para aquele velho deus antropomórfico sem sentido do Velho Testamento, que tem momentos de vaidade, de ira, de tristeza, de arrependimento... Ou seja, aquele ser que é tudo, menos um deus de verdade, pois faz bobagens e tenta remediá-las, hesita, é surpreendido... Antes de começar a ler “A Redenção do Anjo Caído”, levei essas questões ao Fabio, que me tranquilizou: segundo ele, essas reflexões, de certa forma, fazem parte da história; aliás, vi que a própria sinopse fala sobre isso. De fato, o livro não cai na tentação fácil de retratar aquele deus bíblico tradicional. O autor criou um ente harmônico e sem oscilações (de humor ou do que quer que seja), como deve ser um deus, e personagens, inclusive (principalmente) Lúcifer, que levantam questões filosóficas do tipo: como vencer alguém que lê cada pensamento meu e que sabe todo o futuro, antevendo meus passos? Esse é um ponto digno de aplausos do livro. De qualquer maneira, Fabio precisou se render a chavões intransponíveis para quem deseja escrever uma obra nesse estilo. É aí que entram os anjos e demônios retratados como entidades não puramente espirituais: eles contam o tempo usando referências humanas – unidades de medida como dias e anos – e estão sujeitos a mazelas físicas, como ferimentos, cansaço, inclusive o provocado pela idade, sangramento e até a morte. É aí que entra também o deus-não-tão-deus-assim, ente individual que habita um plano físico.

Essa pequena reflexão mostra que, ao construírem realidades fictícias para seus anjos e demônios, os escritores de fantasia têm uma margem pequena para fugir ao padrão retratado nesse tipo de literatura; e mostra também que Fabio teve a capacidade de usar essa margem ao máximo.

Em resumo, leia e confira; vale a pena!

site: http://sergiocarmach.blogspot.com.br/2016/09/resenha-redencao-do-anjo-caido.html
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Karina 18/01/2017

A REDENÇÃO DO ANJO CAÍDO - Fabio Baptista
Fabio Baptista é um dos mais novos parceiros do Casa de Livro.
Autor talentoso que nos apresentou palavras que formaram sentimentos muitíssimo especiais.
De forma simples e única, Fabio pegou uma história já conhecida pela humanidade e transformou em uma obra repleta de emoção, bom humor e ensinamentos.
"A Redenção do Anjo Caído" nos leva para um cenário inóspito. O céu e o inferno. Mas tudo ganha vida quando, também, a Terra entra em cena.
Lúcifer foi o primeiro anjo a ser criado por Deus. Emanava uma luz, e sua beleza era estonteante, foi chamado "Estrela da Manhã. O pai amava-o de forma absurda.
Aquele inteligente anjo era a alegria de seus dias.
Mas Deus não poderia parar com suas criações. Mesmo sabendo todas as desgraças que enfrentaria, criou Anjos Querubins, Serafins, Arcanjos, uma infinidade de seres celestiais.
Deus tinha um propósito.
A vaidade de Lúcifer falou mais alto. O ciúme que passou a sentir ao dividir o amor do pai, lhe esmagou a sanidade.
Rebelou-se contra o criador.
Contra seu pai.
Formou um exército e acreditou que poderia vencer Deus.
Lúcifer e aqueles que o seguiam, foram banidos para as trevas.
Demônios pestilentos que só queriam morte.
Se alimentavam da podridão, das torturas e da ruína humana.
Mas Lúcifer estava entediado com aquela vida. Sentia em seu coração que queria e podia mudar.
Teve a certeza que jamais destruiria o criador.
Era uma luta perdida, totalmente sem fundamento.
Porém Deus não queria uma redenção tão fácil.
Lúcifer iria sentir e presenciar de perto, tudo o que seu mal causou ao mundo.
Passaria um período na Terra e deveria fazer escolhas diferentes.
Deveria ajudar, fazer algo bom para a humanidade.
Lúcifer veio a Terra como um morador de rua.
Ninguém o ajudava nem o respeitava. Era tratado como lixo.
Foi na rua que conheceu Gisele. Uma criança de aproximadamente dez anos, que após perder tudo passou a viver na rua. Sentiu e viver coisas que nenhuma criança deveria sentir e nem vivenciar.
A amizade entre os dois foi instantânea.
Giza, como era conhecida, foi a única a ajudar o Diabo, que se apresentou a ela como Lucien.
O anjo caído sentiu novamente o amor em sua vida.
Queria proteger aquela criança como uma filha.
Arrumaria um emprego e daria uma vida digna à ela.
Mas o mundo era impregnado de maldade.
Ninguém daria emprego a um maltrapilho como ele.
Não conseguia ajudar uma garota, como ajudaria o mundo?
Mas Lucien foi conduzido pelas suas escolhas.
Novamente a vaidade e a ganância falaram mais alto.
Ele falhou com Gisele.
E estava prestes a novamente falhar com o pai.
Tudo dependeria de suas escolhas.
Do caminho que escolherá percorrer.
Uma guerra lhe espera.
Lúcifer deverá escolher um dos lados.
Lutará pela luz ou pelas trevas?
Uma forma magnífica de nos mostrar uma história importante, cheia de bom humor e sentimentos.
Casa de Livro Recomenda.

QUEM SALVA UMA VIDA,
SALVA O MUNDO INTEIRO!

Titulo: A Redenção do Anjo Caído
Autor: Fabio Baptista
Ano: 2016
Páginas: 311
Editora: FSB Books

Boa Leitura
Casa de Livro.
Karina Belo

— O senhor sabe dizer como o fogo começou?
O Primeiro entre os Anjos olhou para o prédio em chamas, para o rapaz chamado André que suava em bicas e tremia para segurar a câmera naquele inferno, fitou os carros dos bombeiros, da polícia, os pontos luminosos das outras câmeras e a multidão de curiosos que já se espremia para acompanhar de perto o desastre. Olhou para o chão e para o céu de estrelas
encobertas pela nuvem escura do incêndio. Depois olhou para a repórter, de um jeito que a fez recuar. E falou:
— O fogo começou quando Eva mordeu a fruta do conhecimento. Começou quando Caim esmagou a cabeça de Abel com uma pedra, quando ninguém acreditou em Noé, quando Moisés atravessou o mar fugindo da escravidão e quando Davi mandou contar suas posses por pura vaidade. Começou quando vocês pediram para soltar Barrabás... – nesse momento, a decepção transpareceu no semblante da repórter, pois ela achou que estava entrevistando apenas mais um desses malucos que decoram a bíblia. Mas então Lúcifer continuou: – O fogo começou, minha cara mocinha-bonita-que-quer-fazer-sucesso-na-televisão-e-agora-começa-a-ficar-entediada-por-não-escutar-o-que-queria-ouvir, quando vocês se tornaram idiotas demais para não perceber a realidade ao redor, quando se tornaram preguiçosos demais para lutar contra os que estão no poder e roubam e matam e instigam vocês uns contra os outros, todo santo dia. Quando vocês se tornaram gananciosos demais, buscando sempre mais e mais sem se importar com quantas cabeças precisariam pisar para chegar no alto, mocinha bonita da televisão – a repórter engoliu seco e desviou o olhar –, começou quando vocês ficaram mesquinhos demais, covardes demais, como pombos se agarrando às migalhas que as águias deixam cair de propósito, sem notar a legião de pardais famintos que se forma à volta. Quando vocês ficaram com a visão estreita demais de tanto olhar o próprio umbigo e mesmo percebendo que há algo completamente errado com o mundo, insistem em querer apenas tirar o seu, em conseguir um lugar na área vip, no camarote, e ver o resto se danar; assistir, debruçados ao parapeito do navio resgate, aos náufragos morrendo no mar distante. Mas deixa eu te dizer uma coisa, moça bonita da televisão... vocês estão todos no mesmo barco. E o fogo começou quando vocês se esqueceram disso.

site: www.casadelivro.com.br
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Fernanda 29/09/2016

A redenção do anjo caído
Resenha no blog

site: http://www.segredosemlivros.com/2016/09/resenha-redencao-do-anjo-caido-fabio.html
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Bia 13/11/2016

Preciso contar, antes de qualquer coisa que, desde a pré-adolescência gosto de ler e assistir ficções que abordam o tema “anjo caído”.

Sou católica, do tipo que questiona e que frequenta a Igreja todos os domingos, mas tenho a mente bem aberta para ler versões de temas bíblicos. Se você é religioso e segue a finco os desígnios de sua Igreja, não sei se sentirá confortável em ler o livro. Ressalto que não achei nada desrespeitoso. Fiquei bem com a leitura.

“A Redenção do Anjo Caído” como o nome sugere, nos traz Lúcifer como protagonista. O enredo começa do começo mesmo, antes da criação da humanidade; quando Lúcifer era apenas um bom anjo. Aliás, o único bom anjo, o primeiro criado por Deus.

Lúcifer tinha a total confiança de Deus, mas ficou um pouco enciumado quando Ele contou que criaria outros anjos. Mesmo tendo a missão de liderá-los, Lúcifer queria mais.

O anjo queria tomar o lugar do próprio Deus. As coisas ficaram piores com a criação da raça humana, Lúcifer achou tudo muito injusto; em sua concepção, Deus estava substituindo-o de Sua preferência.

Com seu próprio exército, Lúcifer decide guerrilhar a fim de ocupar o lugar de Deus. Claro que tudo isso não deu certo, dessa forma fora expulso do Paraíso, e jogado para um abismo.

Lá, ele passou a reinar as trevas.
Anos se passaram, até que certo dia, Lúcifer percebe que desde sempre Deus sabia dos seus planos. Ele chegou à conclusão, que desde o momento em que foi criado, Deus já tinha ciência de tudo, sabia exatamente que o anjo seria ganancioso e tentaria ocupar seu lugar.

Ele me criou assim, com um coração repleto de ambição e me colocou ao lado do que eu mais poderia desejar: o poder!
Talvez movido pelo arrependimento, ou pelo tédio (vocês chegarão às próprias conclusões lendo o livro) Lúcifer deixa o reino das trevas e vai até o Paraíso pedir redenção.

E Deus, sempre onisciente, o envia para a Terra. Se Lúcifer conseguisse fazer algo bom pela humanidade, seu pedido de redenção seria ponderado.
Assim sendo, o demônio vem à Terra sob a forma de um mendigo. Será que a necessidade o faria mudar? Ou será que a nossa humanidade, tão monstruosa na maioria das vezes, despertaria ainda o pior no anjo caído?

Esse livro me partiu em duas, pois tem um lado que me agradou e outro lado que me decepcionou.

Vendo pelo lado da decepção, comecei a leitura com poucas expectativas, pois as resenhas que li sobre o livro me mostraram um quê de frustração. Eu não fiquei frustrada com o rumo das coisas, como senti que a maioria dos leitores ficou. Sabia exatamente o que estava reservado para o personagem. A minha decepção foi com a desenvoltura dos fatos.

Pois bem, como disse logo no início da resenha, sou quase mestre em versões para Lúcifer. Já o vi em forma de vampiro, de criança, de velho, de homem lindo e apaixonado, de sofredor. As bases de todas essas versões que li e assisti eram as mesmas abordadas pelo autor, porém, sempre traziam alguma originalidade ou, mesmo que não fossem originais, tinham alguma “causa” que me deixava presa ao enredo.

"A Redenção do Anjo Caído" não traz essa originalidade que tanto aprecio. Conseguia facilmente prever o que iria acontecer, tendo como resultado uma leitura monótona na maioria do tempo. E não fiquei presa aos personagens tão pouco torcendo pela redenção de Lúcifer.

Apesar de não ter iniciado com expectativas, lá no fundo eu ansiava por algum elemento surpresa.

O que deixa a leitura agradável é o modo que o autor escreve. Vejam bem, eu posso contar uma estória a vocês e soar completamente chata, fazendo com que todos fiquem desinteressados. A Marissa poderá contar a mesma coisa e fazer com que todos fiquem vidrados.

E foi isso que aconteceu com o livro. A história é praticamente a mesma que já vi várias vezes, mas a narrativa foi tão gostosa a ponto de me proporcionar prazer durante a leitura. Mesmo com elementos já conhecidos por mim, o modo que o autor contou sua versão, me agradou. Ele utilizou de uma linguagem acessível a um amplo público de leitores; os diálogos recheados de gírias, acompanhando a realidade atual, deixaram ainda um quê de verdade no enredo. Sem contar que ele foi completamente audacioso fazendo com que o próprio leitor se identificasse com o problema de Lúcifer: como conseguir ser bom nesse mundo monstro em que vivemos?
Essa parte reflexiva sim foi muito original e palpável, agradando-me completamente. O autor trouxe, em meio a todo caos do enredo, uma abordagem universal sobre perdão e arrependimento, cabível para qualquer pessoa, independente da religião.
Arrependimento é diferente de deixar de fazer algo por perceber que não vai dar certo.
Por isso, eu dei 4 estrelas ao livro. Acredito que para o grupo de leitores que não estão tão habituados ao tema, será uma leitura perfeita digna de 5 estrelas.


site: http://cladoslivros.blogspot.com.br/2016/11/resenha-redencao-do-anjo-caido-de-fabio.html
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Clóvis Marcelo 16/10/2016

Em A redenção do Anjo Caído conhecemos a criação do universo, antes que houvesse divisão entre céu e inferno. Acompanhamos a conhecida história bíblica sobre a traição de Deus por Lúcifer, só que com um olhar renovado.

Imagine um narrador onisciente (que não seja Deus), que nos conte como um observador externo, e em terceira pessoa, os pensamentos dos dois lados da mesma moeda. Essa é a proposta de Fabio Baptista com um livro totalmente diferente de tudo que podemos ter visto.
Com um texto descritivo, um tanto cru, e bem delineado, temos uma boa introdução sobre as diferentes perspectivas da origem do universo e a escolha entre os caminhos do bem e do mal.

Não há floreios quando se trata dos humanos. O leitor poderá se sentir no centro de uma grande capital ao escutar com naturalidade a voz do povo. Passamos desde o dialeto formal, composto pelos seres celestiais nos planos superiores, a informalidade de pessoas sem instrução no planeta terra, findando na mediocridade dos demônios inferiores.

O autor dá voz a cada personagem e seu respectivo núcleo com muita clareza e precisão. Podemos ouvir, nos ambientar e crer facilmente no que estamos lendo.

“Belial fitou o horizonte e, apesar de sua atenção e pensamentos irem muito além, o olhar parou no inexorável paredão formado pelas Montanhas da Danação, uma cadeia de rocha negra, tão dura quanto diamante, com três vezes a altura e sete vezes o comprimento da maior cordilheira do mundo dos homens, onde magma, sangue e as almas dos suicidas escorriam e haveriam de continuar escorrendo, por todo o sempre – as montanhas não enjoam de nada, afinal. Depois delas, estendia-se, a perder de vista, a Planície dos Avarentos, onde as almas mesquinhas eram enterradas em pé, com as mãos presas às costas, uma ao lado da outra, ficando apenas a cabeça para fora da terra. Quando a carne do rosto dos vizinhos acabava, começavam a gemer de fome e assim continuariam pelo resto da eternidade. Um rápido vislumbre desse campo, ou a simples audição do coral macabro de lamentações que dali emanava, seria suficiente para enlouquecer até o mais centrado dos homens, mas aos Senhores Infernais esse lugar trazia energia revigorante. Além da planície estava o Abismo sem Fim, tão escuro quanto era o universo antes que Deus criasse a luz. Nesse lugar eram jogadas as piores de todas as almas humanas, aquelas com quem até mesmo os demônios mais baixos e vis se negavam a conviver e eram relegadas a uma eternidade de queda, frio, escuro e solidão. Esse era o fosso que isolava a, magnífica a seu modo, Fortaleza das Trevas.”

Humor é outro fator importante na história. Pode parecer sacrilégio (por indiretamente estarmos falando sobre religião), mas Lúcifer, “aquele que brilha como a Estrela da Manhã, o mais notável dentre todos os anjos, arcanjos, serafins e querubins”, é um personagem dicotômico engraçadíssimo. Ora sentimos raiva de suas atitudes desprezíveis e cruéis, ora nos divertimos com seu humor negro, sarcasmo e tiradas atuais.

Sensações humanas, antes desconhecidas para Lúcifer, vão se fazendo presentes. Vergonha, raiva, fome e decepção são alguns exemplos que podemos ter uma ideia através dessa passagem:

“Lúcifer não sabia ao certo porque estava fazendo aquilo, mas sentiu uma vontade estranha de desabafar com a menina que acabara de conhecer. Percebia esse comportamento quando observava os humanos: alguns eram capazes de contar a vida toda e expor terríveis medos e anseios a completos desconhecidos com quem esbarravam nos ônibus, trens ou filas e permanecer no mais sepulcral dos silêncios quando estavam na presença de maridos, esposas, familiares e amigos de longa data. A intimidade e o tempo de convivência pareciam tirar das pessoas o gosto pela conversa, enquanto um rosto novo sempre fazia reacender a chama que aquecia o espírito e gerava uma comichão nas cordas vocais. Era essa vontade de falar e revelar segredos que Lúcifer sentia agora.”

Ademais, sentimentos humanos e as desventuras da vida estão novamente em voga na escrita do autor de “Retratos Falados dos Meus Amores Impossíveis”. Enxergamos exemplos práticos de atitudes diárias feitas por nós e que pouco são percebidas, como a revolta quando algo não sai do jeito que queremos e precisamos culpar alguém, nesse caso Deus.

“[...] Porque, aos soldados, interessa mais a certeza, mesmo que ilusória, de lutar no lado que permanecerá de pé ao final da contenda do que a certeza de lutar no lado certo.”

A grande moral que o livro traz é a de que você não precisar estar no purgatório para sentir como a vida pode ser infernal. O paraíso está onde nos sentimos bem consigo mesmos, nos aceitando, buscando a melhora diária e estando em paz com nossa fé, seja ela qual for.

“Sabia ele muito bem que a salvação da alma não era uma questão de bem ou mal, mas de proximidade ou afastamento do Altíssimo. A fagulha de Caos, que todo ser humano trazia consigo, precisava ser voluntariamente convertida em fagulha divina. Aí entrava o livre arbítrio e a salvação através da aceitação consciente e voluntária do amor e da graça de Deus.”

FAZ LEMBRAR...

Mistura do livro Desastre do autor S. G. Browne com Antes do princípio, do brasileiro Rafael Lima.


site: http://defrentecomoslivros.blogspot.com/2016/10/resenha-redencao-do-anjo-caido-fabio-baptista.html
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Taíla 08/11/2016

Mais sobre um universo excelente
Então, o Fábio Baptista lançou um livro que me chamou muito a atenção pela temática: anjos x demônios, céu x inferno e personagens cheios dos conflitos internos tipo euzinha aqui que estão quase dizendo: "Deus cancela o meu livre-arbítrio que eu só tô fazendo cagada" ou "Eu não sei o que eu tô fazendo da minha vida" ou, ainda, o famos: "Jesus toma conta". Enfim, num primeiro momento achei que o livro teria um pouco a ver com os meus queridos A Batalha do Apocalipse e Filhos do Éden do Eduardo Spohr e logo eu fiquei pensando na coragem do Fábio de encarar essa temática, porque né, tem muito fã por aí. E justamente por isso, eu fico imaginando o quão difícil é se desvincular de um pré-conceito que os leitores possam ter ao conhecer obras que tem o mesmo universo. Mas e não é que o autor conseguiu? Após contextualizar a gente de tudo o que estava para acontecer, veio a reviravolta que segue um caminho bem interessante e que nos leva a boas reflexões, muitas das coisas que ficamos nos perguntando quando bate aquela bad, sabe?

A descrição dos personagens é diferente do que eu já tinha lido do Spohr. Então, apaga tudo o que tu já leu sobre Deus e os demônios que a leitura vai ficar bem mais interessante. E não só de pensamentos e reflexões vive o homem, tem também ação em cenas dignas de efeitos especiais. Prepara a imaginação aí que vai valer a pena. É feio dizer que em alguns momentos eu super me apeguei no Lúcifer? O.0 Mas não foi todo tempo assim, viu. A nossa relação oscilou bastante. :p

Para mim o livro passou a ideia de não ter uma continuação, mas ia achar bem massa se rolasse mas uma reviravolta ali, hein. Quem sabe? ;)

site: http://www.prateleirasemfim.com.br/posts/livros/a-redencao-do-anjo-caido-resenha
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NaCarol 06/03/2023

Seria incrível se fosse melhor distribuído
Livro muito interessante, cheio de discussões fascinantes sobre livre arbítrio, destino, corrupção, entre outros mil temas. Trama muito bem carregada por um protagonista super intrigante, carismático, frágil, cruel e às vezes generoso, tudo de uma vez só.
Única coisa que impede o livro de ser cinco estrelas é um problema na distribuição do conteúdo. Pelo menos a primeira metade é bem lenta e constrói seus personagens com calma, enquanto a segunda se apressa e coloca mil acontecimentos em poucas páginas. É raro ver um livro que se beneficiaria de mais páginas, mas é o caso deste aqui.
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Vicky_v 04/11/2016

Um dos melhores livros que li neste ano
Em A Redenção do Anjo Caído, como você pode inferir pelo título, temos a história do caminho percorrido por Lúcifer desde os primórdios -- no tempo em que havia apenas ele e Deus, passando pela criação dos outros anjos e pela criação da humanidade -- até a reviravolta em seu destino, mas não se engane ao achar que ficaremos presos em uma releitura da história que conhecemos da Bíblia. Nessa história, o autor ousa ao mostrar a batalha entre os anjos -- que culmina na expulsão do anjo -- e ao trazer uma guinada na vida desse personagem já tão explorado e contado (e recontado) -- aqui, Lúcifer cansou e agora quer voltar ao Paraíso, mas para isso, terá que andar entre nós e fazer algo de bom para os seres que tanto odeia.

Fiquei muito feliz quando o Fabio me procurou para que eu lesse seu livro porque foi uma ótima oportunidade de ver como sua escrita se sai em uma história longa, depois de saber o quão bem ele consegue lidar com narrativas curtas -- eu já esperava um enredo redondinho, bem amarrado e construído, mas me surpreendi muito com sua originalidade. Aquele tom sarcástico que tanto gosto de encontrar nas narrativas se fez presente em suas páginas e fiquei grudada no meu ereader e no celular até finalizar a última página -- o que, sendo bastante sincera, não demorou muito.

Um ponto muito importante que preciso te contar é que apesar de possuir cenas no céu e no inferno e passagens da bíblicas -- muito bem contextualizadas e que comprovam que o autor pesquisou bastante antes de colocar no papel --, a história não fica presa ao que está escrito na Bíblia. Ela segue sim sua cronologia e acontecimentos, mas o autor teve a autonomia de mudar certos detalhes e acrescentar outros, como o fato de Lúcifer querer voltar ao Paraíso. E assim chego onde queria comentar com você.

Na Terra, Lúcifer -- agora Lucien -- é um mendigo no meio da cidade de São Paulo (você consegue imaginar isso?). Esse é o ponto alto da trama. Para mim, todas as páginas antes de Lucien começar sua jornada entre os humanos serviu como contexto para que o leitor não fique perdido -- mas, veja bem, isso não quer dizer que o que vem antes não tem importância. Assim, Lucien realmente quer fazer algo bom pela humanidade, mas a humanidade não o ajuda a ser bom. É muito interessante assistir de camarote as pessoas tentarem corromper/desviar a boa intenção de Lucien -- ele, que (em tese) era a razão e causa desse comportamento para começo de conversa.

Acho que não me divertia com um livro assim há muito tempo. Eu estava saturada de histórias sobre anjos e demônios, mas tive uma boa surpresa com a qualidade de A Redenção do Anjo Caído. Foi mais do que um sopro de ar novo.

Muito bem ambientado, bem escrito e bem amarrado. Eu não preciso dizer mais nada sobre essa trama, mas vou dizer mesmo assim. O ritmo do livro é muito bom, os personagens são bem construídos -- tão bem contruídos que às vezes até temos dó de Lúcifer --, com boas descrições, linguagem condizente com o tema e desfecho surpreendente.

Para quem gosta de livros de fantasia, esse é um prato cheio. Para quem adora uma história de bem contra o mal, esse é um prato cheio. Para quem gosta de histórias distópicas, esse é um prato cheio. Para quem gosta de romance contemporâneo, esse é um prato cheio. (...) O que eu quero dizer com isso? Quero dizer que você pre-ci-sa ler esse livro -- é um nacional gente, de um autor que tem muito potencial e sabe o que está fazendo quando se propõe a escrever uma história.

Por enquanto, A Redençã do Anjo Caído está disponível apenas em e-book (eu torço muito para uma edição impressa! ~imagina essa história incrível numa daquelas edições incríveis que existe por aí?), e você pode garantir o seu na Amazon.

site: http://www.vickydoretto.com/2016/11/doki-livros-redencao-do-anjo-caido.html
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Entre Resenhas 21/09/2016

A Redenção do Anjo Caído
Resenha:

Lúcifer, depois de um tempo de meditação no reino das trevas chega a conclusão que é inútil tentar destruir o Altíssimo e, sentindo-se entediado, cansado de torturar almas humanas e dos treinamentos dos seus soldados infernais, toma uma decisão pra lá de inusitada… E para anunciar a decisão, convoca uma reunião com seus lordes infernais.

Para surpresa de alguns lordes e satisfação de outros, Lúcifer declara que está voltando para o Paraíso causando agitação e disputas no palácio do reino das trevas.

Depois de um longo caminho percorrido do Inferno ao Paraíso onde, em meio a sua viagem cria uma criatura imperfeita “batizada” como Diabrete, Lúcifer chega aos portões do Paraíso e logo tem sua entrada autorizada por Deus para desgosto dos Anjos Celestiais.

Mas, depois de um longo diálogo com seu pai – Deus, Lúcifer percebe que não vai ser tão fácil assim conseguir o perdão do Altíssimo, e para se redimir de seus pecados (que não são poucos) Lúcifer aceita o desafio imposto por Deus e vai a terra conviver com os mortais (que tanto odeia) com o intuito de fazer algo bom por eles.

Lúcifer vai encarar sua trajetória como um mendigo até ter uma reviravolta na sua “vida terrestre “e assim, começa a pensar como poderia fazer algo bom para a humanidade. E como diz o ditado “o que é bom para um pode ser péssimo para o outro”… Lúcifer orientado por alguns políticos do mal toma uma decisão que vai abalar céu e terra…

Numa cadência lírica Fábio nos pega pela mão e nos leva por essa aventura cheia de embustes, percalços e mazelas da humanidade, onde Lúcifer passa a provar do seu próprio veneno.

A Redenção do Anjo Caído é uma narrativa repleta de aventuras e sutilezas, ora fantasiosas, ora realistas. Uma história bem construída, com algumas passagens divertidas. Leitura fluída e instigante. Cenários bem descritos, tanto do céu como o inferno e a terra. A trajetória de Lúcifer junto dos humanos se passa na cidade de São Paulo.

Os personagens são criados com capricho, são únicos e cativantes, como Gisele, que mesmo em meio a tanta miséria, soube conquistar seu novo amigo com sua ingenuidade de criança e “malandragens” adquiridas nas ruas. E enxergar Lúcifer pelo ponto de vista criativo do autor foi simplesmente fascinante, fui cativada por esse personagem tão contraditório. (Só lendo para vocês entenderem o que estou dizendo).

E em meio a ocupação de prédios abandonados, perdas, política e reviravoltas, somos surpreendidos a cada página. E o momento onde a tão esperada batalha pelos infernais contra a humanidade e os Anjos Celestiais acontece instigada por Lúcifer durante um ataque de fúria e rebeldia, que o faz se desfazer de sua condição de humano quando chega a conclusão de que está sendo manipulado o tempo todo pelo Altíssimo.

Seres infernais partem para o ataque e uma guerra catastrófica quase extermina a humanidade. Celestiais e Demônios são mortos, muita carnificina e explosões cataclísmicas acontecem e Lúcifer com seus soldados retornam ao reino das trevas…

Neste instante, com certeza vocês devem estar pensando o mesmo que pensei quando cheguei à esse ponto da leitura, que a maldade continua sempre maldade MAS…

O autor conseguiu nos dar um final SURPREENDENTE!!

Terminei a leitura lamentando ter acabado, impossível largar o livro.

Incrível. inquietante. instigante.

Recomendo!!!



site: www.entreresenhas.com.br
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Na Nossa Estante 26/10/2016

Em A Redenção do Anjo Caído, temos Lúcifer que, depois de muito tempo pensando e analisando tudo que se passou, decidiu que quer se redimir e voltar a morar no Céu. Antes que isso aconteça, Deus quer que ele prove que mudou e o manda para a Terra na forma humana, a fim de avaliar sua mudança.

Antes de começar a resenha, devo dizer que sou católica e fui criada nos ensinos da Igreja. Entre o que me ensinaram e o que eu acredito que seja o correto, eu não deixo essas opiniões influenciarem nas minhas leituras e vice-versa.

Esse foi meu primeiro contato com a escrita do Fábio e teve lá seus altos e baixos. Os primeiros capítulos foram um tanto quanto bíblicos demais, com muita descrição e pouco diálogo. Isso me incomoda um pouco porque realmente a leitura não flui muito. Fora a repetição de alguns termos referentes a Lucifer. A partir do momento que Lucifer é jogado (literalmente) na Terra, a leitura começou a andar por conta das situações que ele passava e os personagens que foram aparecendo.

Curti muito como os personagens secundários foram construídos e a influência que eles tiveram na vida Lucifer. Cada um deles podemos encontrar na nossa sociedade. Achei bem engraçado o próprio Diabo querendo fazer alguns mudar de ideia e ele relacionando quando o próprio “insistia” para outras pessoas fazer aquilo.

O próprio Lúcifer foi um protagonista muito bom. Por muitas vezes, não pude deixar de relacioná-lo com o Lúcifer da série que leva o próprio nome. É impossível você não deixar de sentir um carisma e até torcer por ele. Em boa parte da história, ele não é o diabo, o capiroto, aquele chamado de coisa-ruim; ele é um ser humano como eu e você, tentando sobreviver e encontrar o sentido da vida.

Quando aceitei ler esse livro, eu esperava algo diferente, um final diferente. Por quase toda a leitura, realmente pensei que poderia rolar esse diferente, mas eu devia ter suspeitado desde o começo que não. Depois de digerida a leitura, entendi que realmente só poderia ter caminhado para aquele final.

Pode ser que você não se sinta bem lendo um livro cujo protagonista é um ser que é a encarnação de tudo que é de pior, não irei lhe julgar. Mas um conselho que dou é, se for ler essa obra, tenha a mente aberta.

site: http://www.oquetemnanossaestante.com.br/2016/10/a-redencao-do-anjo-caido-resenha.html
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Luiza Helena (@balaiodebabados) 26/10/2016

Originalmente postada em http://www.oquetemnanossaestante.com.br/
Em A Redenção do Anjo Caído, temos Lúcifer que, depois de muito tempo pensando e analisando tudo que se passou, decidiu que quer se redimir e voltar a morar no Céu. Antes que isso aconteça, Deus quer que ele prove que mudou e o manda para a Terra na forma humana, a fim de avaliar sua mudança.

Antes de começar a resenha, devo dizer que sou católica e fui criada nos ensinos da Igreja. Entre o que me ensinaram e o que eu acredito que seja o correto, eu não deixo essas opiniões influenciarem nas minhas leituras e vice-versa.

Esse foi meu primeiro contato com a escrita do Fábio e teve lá seus altos e baixos. Os primeiros capítulos foram um tanto quanto bíblicos demais, com muita descrição e pouco diálogo. Isso me incomoda um pouco porque realmente a leitura não flui muito. Fora a repetição de alguns termos referentes a Lucifer. A partir do momento que Lucifer é jogado (literalmente) na Terra, a leitura começou a andar por conta das situações que ele passava e os personagens que foram aparecendo.

Curti muito como os personagens secundários foram construídos e a influência que eles tiveram na vida Lucifer. Cada um deles podemos encontrar na nossa sociedade. Achei bem engraçado o próprio Diabo querendo fazer alguns mudar de ideia e ele relacionando quando o próprio “insistia” para outras pessoas fazer aquilo.

O próprio Lúcifer foi um protagonista muito bom. Por muitas vezes, não pude deixar de relacioná-lo com o Lúcifer da série que leva o próprio nome. É impossível você não deixar de sentir um carisma e até torcer por ele. Em boa parte da história, ele não é o diabo, o capiroto, aquele chamado de coisa-ruim; ele é um ser humano como eu e você, tentando sobreviver e encontrar o sentido da vida.

Quando aceitei ler esse livro, eu esperava algo diferente, um final diferente. Por quase toda a leitura, realmente pensei que poderia rolar esse diferente, mas eu devia ter suspeitado desde o começo que não. Depois de digerida a leitura, entendi que realmente só poderia ter caminhado para aquele final.

Pode ser que você não se sinta bem lendo um livro cujo protagonista é um ser que é a encarnação de tudo que é de pior, não irei lhe julgar. Mas um conselho que dou é, se for ler essa obra, tenha a mente aberta.

Leia mais resenhas em http://www.oquetemnanossaestante.com.br/

site: http://www.oquetemnanossaestante.com.br/2016/10/a-redencao-do-anjo-caido-resenha.html
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