Histórias Extraordinárias

Histórias Extraordinárias Clarice Lispector
Edgar Allan Poe




Resenhas - Histórias Extraordinárias


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Vicky33 20/09/2023

Este livro não é para todos
Edgar Allan Põe, é um escritor que abusa da criatividade do leitor, ele faz você acreditar que é algo relacionado com o mundo místico... mas na verdade não é! Tem uma certa lógica, seja ela relativamente primitiva para os dias de hoje, mas que você entende o ponto de vista dele ( por causa da época que foi escrita os contos dele). Mas saiba que possui algumas coisas meio sensíveis para se ler como assassinato, morte de animais...

Mas você meu caro leitor, que tá curioso sobre esse livro, e gosto desse estilo meio gótico, meio trevoso! Vocês simplesmente vão amar os contos! Mesmo sendo um pouquinho difícil de ler, é meio pesadinho para ler, mesmo os contos sendo curtos, mas tem alguns deles que você simplesmente devora! Porque é muito bom! E alguns dos contos, me lembra muito a ilha do tesouro, e várias outras obras que provavelmente foram inspiradas na obra do senhor poe.

Então se você conseguir tirar um tempo para ler, pelo menos uma historinha por dia, assim você simplesmente vai se deliciar com esse humor gótico dele. Porque eu não tenho mais nenhuma outra palavra, para expressar a maneira dessa escrita.
ENTÃO ! Eu pelo menos, te desafio a ler provavelmente o mais famoso dos contos dele, que é o gato preto ou Berenice e daí, você vai ter 100% de noção como é a escrita dele. Só que pelo amor da deusa, não leia de primeira as aventuras sem paralelo de um tal Hans Pfaall!!!!!
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Assyr Neto 06/05/2013

Coisas boas e coisas ruins...
Vou começar com um "disclaimer": não entendo nada de literatura e nem quero bancar o crítico, essa é apenas a opinião de alguém que lê como passatempo e como diversão. Dito isso, vamos a resenha.
Não achei justo dar uma nota para esse livro como um todo, gostaria de poder dar notas para cada um dos contos separadamente, por isso não me apedrejem por ter dado "apenas" três estrelas. Acontece que encontrei em Histórias Extraordinárias contos fantásticos como "O gato preto" e "O duque de L'Omelette", e também contos sem desfecho (portanto ruins) como "A máscara da morte Rubra".
Mesmo não gostando muito ou não me importando com a maioria das histórias, não digo que esse foi um livro entediante ou ruim de se ler, muito pelo contrário, achei a maneira que ele foi escrito bastante cativante e legal, de forma que os contos que não me agradaram só o fizeram após o termino e nunca durante sua leitura. Não sei explicar o que Poe tem de especial na maneira de escrever, talvez seja o clima de mistério e suspense que ele imbui ao texto, realmente não sei dizer. A nota que dou para esse livro é uma média, achei algumas coisas legais, algumas coisas indiferentes e algumas coisas ruins, não é uma nota que faz jus a esse grande escritor, que com certeza é um "5 estrelas".
Bom, para fechar vou citar os contos que merecem mais do que as insuficientes três estrelas: "O gato preto", "Os crimes da rua Morgue", "A queda da casa Usher", "Nunca aposte sua cabeça com o Diabo" e "O duque de L'Omelette".
Por favor sintam-se a vontade de não concordar comigo!
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Sra. Star Wars 15/04/2023

Poe: o famoso pai do terror!
Nunca tinha lido contos de terror realmente, e como Poe era um símbolo do gênero, comecei essa leitura.

Embora o livro seja antigo e alguns detalhes, linguajar tive que pesquisar pra ver, adorei a descrição (sim, tem muuita descrição, chegou a cansar um pouco as vezes, mas ainda sim valeu a pena) e como ele te faz emergir nos contos dele.

Lembro que estava lendo o segundo ou terceiro conto, e a cena final do corredor é tão bem descrita que eu realmente comecei a ficar com medo após imaginar a cena em si, o fato de estar tarde da noite também contribuiu pra aumentar o medo. Precisei dar uma pausa na leitura e voltar depois de 5 minutos kkkkkk

Mas apesar da ansiedade (que tive muitas vezes) e um pouco de medo que tive em alguns momentos (mais no início do livro) principalmente por muitos contos dele serem pesados psicologicamente e nem sempre acabarem bem. Demorei meses pra terminar o livro, pela ansiedade e por fazer um intervalo de um conto para o outro.
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Priscilla 23/04/2012

Um livro que reúne alguns dos melhores contos de Poe. Nunca tinha lido um trabalho de Poe até esse livro e agora vejo por que ele é tão aclamado. A sua forma de escrita detalhista não atrapalha ou cansa a leitura e muitas das vezes contribui para a cena de horror. Segue um pequeno resumo dos contos. A data se refere ao ano em que ele foi escrito:

Ligeia (1838) – Um homem que vive em luto pela morte do amor da sua vida passa por uma experiência extenuante ao acompanhar a doença de sua segunda esposa que passa por um evento um tanto estranho...

A meu ver esse é o conto mais fraco do livro, menos emocionante, porém não é ruim. A descrição dos detalhes é precisa e ajuda bastante no desenvolver da história.

Pequena palestra com uma múmia (1845) – Vários homens se reúnem na calada da noite para realizar um feito que há muito aguardam: examinar uma múmia. Qual é a surpresa de todos quando, ao aplicar choques no morto, como parte de uma experiência, ele acorda e discute com todos eles.

O conto mais divertido do livro. É engraçado ver os homens tentando provar que são mais evoluídos do que os antigos egípcios.

A carta roubada (1844) – O comissário da polícia pede ajuda ao culto Dupin para resolver um caso que considera muito simples, mas vem se tornando esquisito: encontrar uma carta.

A forma com que Dupin vê as coisas me lembrou muito Sherlock Holmes. É um conto interessante, com as explicações de como e porque ele conseguiu algo que outra pessoa não pôde.

O gato preto (1843) – Um homem que parece ser dócil e amigável, gosta de animais e sente prazer em estar com eles, é tomado pelo álcool e passa a ter aversão dos bichos, principalmente de Plutão, seu gato. Em um ato desesperado, ele mata o gato enforcado, mas esse ato não finaliza seus problemas, muito pelo contrário...

Esse livro, como vocês podem ver, tem um gato na capa. Realmente um dos melhores contos do livro. Não sei se King usou esse conto como inspiração para escrever O gato dos infernos, mas me lembrou ao ler.

O sistema do doutor Alcatrão e do professor Pena (1845) – Um homem tem curiosidade em visitar um manicômio. Em meio a uma viagem com um amigo, ele lhe apresenta um local, onde fica para passar a noite. Não sabe ele a proporção de loucura que o local atingiu.

Um conto bem interessante. Não chega a ser de terror é mais divertido em si, mas achei bem inteligente a idéia.

O barril de Amontillado (1846) – Um homem que jura silenciosamente vingança contra um “amigo” que lhe humilhou. Encontrando certa oportunidade, chama o tal amigo para verificar um barril de vinho em sua adega excêntrica.

Um conto que tem um suspense muito bom. Me lembrou mais uma vez de King, acho que isso é inevitável.

O poço e o pêndulo (1842) – Preso em uma sala escura, um homem é atormentado por um pêndulo afiado que a cada minuto fica mais próximo de seu corpo.

Um conto angustiante e certas vezes nojento. Gostei do clima que ele passa e também do final.

A máscara da morte rubra (1842) – Um reino é devastado por uma doença conhecida como “Morte Rubra”. Assustado, o príncipe Próspero reúne a mais alta realeza e se prendem no castelo. Vivem durante alguns meses aproveitando o conforto do local, até que decidem dar uma festa à fantasia. Em meio às máscaras, surge um convidado inesperado.

Conto excelente. O detalhe da festa, do ambiente e da fantasia do convidado é ótimo e dá um clima pesado ao conto.

Berenice (1835) – Um homem que sempre esteve doente encontra o amor de sua vida, Berenice, porém ela também sofre por causa de constantes convulsões. Em uma visão de sua esposa, tal homem fica obcecado de uma forma um tanto exagerada com relação a ela.

Gostei muito do final desse conto, é bem sinistro.

Sombra – Uma parábola (1835) – Um conto pequeno, curto. Sobre pessoas que estão mortas, reunidas em uma sala e recebem uma visita sombria. O conto não me prendeu muito e acho que não entendi o que ele quis passar.

O diabo no campanário (1839) – Uma cidade certinha, onde todas as casas são iguais, os móveis são iguais e até as pessoas são bem parecidas, é perturbada por um garoto fora do comum.

Conto divertido. A forma como as pessoas se apegam a certas coisas inúteis nos faz rir. Acho que é uma anedota com essa situação.

A queda da casa de Usher (1839) – Um homem recebe o pedido de um amigo de infância para visitá-lo, pois ele está muito doente. Ao chegar a casa, descobre que a doença do homem se deve ao fato da irmã do mesmo estar muito doente e prestes a morrer. E então acontece. Ela morre e eles a enterram, mas descobrem tarde de mais que cometeram um erro.

Esse conto carrega um excelente suspense. O clímax no final é ótimo.

O caixão quadrangular (1844) – Ao realizar uma viagem de navio, um homem fica curioso com relação a uma caixa quadrangular que um amigo carrega.

Não imaginei o conteúdo da caixa. É um conto meio frio de sentimentos, exceto por um personagem.

O escaravelho de ouro (1843) – Após encontrar um escaravelho um tanto incomum, dois amigos descobrem que ele guarda um imenso e brilhante segredo.

Não é um conto de terror, como a maioria. É mais como um conto detetive com caça ao tesouro. É o maior conto do livro. Bem interessante.


O coração delator (1843) – Um louco tem certo ódio de um idoso por causa de seu olho leitoso e decide matá-lo. Mas o plano não sai como planejado, pois uma coisa o entrega...

Ótimo conto, pois é nos contado de acordo com o homem louco. Isso deixou as coisas mais interessantes.

William Wilson (1834) – Desde a escola, um homem sofre perseguição por uma pessoa que tem o mesmo nome que ele, nasceu no mesmo dia e tem uma aparência semelhante. Achava tudo isso somente uma enorme coincidência, mas anos mais tarde percebeu que não era somente isso.

Um conto bem curioso. Mesmo após lê-lo fiquei na duvida do que seria realmente. Acho que ele pode ser interpretado de várias formas.

O retrato ovalado (1842) – Uma pintura que mostra uma jovem com aspecto muito realista guarda um sinistro segredo.

Conto muito bom! É curtinho e amei a idéia.

O homem da multidão (1840) – Ao observar o movimento na rua, verificando cada tipo de pessoa, um homem visualiza um senhor que lhe chama a atenção e então passa a segui-lo.

Achei esse conto meio sem sentido – dá a entender que ele segue o velho durante dois dias inteiros sem parar para comer ou dormir – mas carrega uma idéia interessante.


Você deve ter achado estranho – e chato – o fato de começar a sinopse da maioria dos contos como “Um homem”, mas isso se deve ao fato de que todos os contos, em exceção A Máscara da Morte Rubra, são contados em primeira pessoa e em todos eles – posso estar errada – não nos é revelado o nome do protagonista.
Gostei muito da forma de escrita de Poe. Mesmo sendo contos antigos, eles ainda assustam e impressionam.
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Ana Morilho 28/12/2022

Edgar Alan Poe
O gigante né. Esse livro é incrível, especialmente pra quem quer começar a ler Edgar Alan Poe. Porém falando de outros livros estou com dificuldade de prosseguir, mas se conseguir aviso.
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Sara 14/11/2021

Já disse em outras resenhas que tô tentando ler mais contos e em outubro, resolvi ler pela primeira vez contos que deram origem ao terror e suspensa
Fiquei meio decepcionada com essa coletânea, não achei nenhum ruim de fato, mas nenhum que fosse surpreendente. Todos os contos se parecem demais entre si e simplesmente não rolou. Terminei de ler, não achei ruim mas faltou MUITO para achar incrível!!
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Raul Álison 19/11/2020

Excelente
Os contos de Edgar Allan Poe são incríveis.
A forma minimalista como o autor descreve cada objeto, ambiente, personagem sensação são o ponto alto da obra.
Destaque para os seguintes contos:
-O gato preto
-Pequena palestra com a múmia
-O escaravelho de ouro
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liutwo 12/07/2020

Preferidos:
Pequena palestra com uma múmia
A carta roubada
O poço e o pêndulo
O caixão quadrangular
O escaravelho de ouro
William Wilson
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hrlena 13/10/2021

chatoooo
mds kkkkkkkkkk

esse aqui o cara usou 3 pags pra falar q a mina era bonita

gado demais mds kkkkkkkkk

enfim, esse livro é um grande surto, mas eu ainda considero mto pq se o machado de assis gostava desse cara o suficiente pra traduzir poema, ruim é q ele nao é
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mariamolly 05/05/2023

é meio complicado avaliar uma coletania de contos ? embora a escrita seja um pouco complexa ler esse livro foi mais facil do que imaginei
achei que foi um bom primeiro contato com poe e confesso que algumas historias realmente deixaram um certo desconforto ( ja era o esperado
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Sabrina.Uliana 19/06/2022

Esperava mais.
Não são histórias ruins, longe disso. As histórias com elementos de terror/sobrenaturais são muito boas.

Porém... tem alguma coisa que não me pegou nesse livro, eu só não sei dizer o que é. Acho que eu esperava bem mais e fiquei meio decepcionada.

Uma pena. Vou tentar ler outros livros dele em outro momento.
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zimmerman1 12/06/2020

Horror e sonho nas penumbras da morte
Poe definiu o gênero horror como ninguém antes dele e inovou a arte do conto macabro e irreverentemente sinistro.
A escrita desliza descrições de situações fantásticas guiadas pelo sobrenatural, as linhas tênues entre a vida e a morte, supertistição, sonho e violência.
Adorei a tradução de Clarice e todas as citações introdutórias dos contos.
Destaque para O Gato Preto, um dos mais conhecidos do autor, aumenta a superstição ao nível sofisticadamente grostesco. A Máscara da Morte Rubra com um grande desfecho contra a desigualdade em um tempo de pandemia (!!)
Os Crimes da Rua Morgue, fascinantemente investigativo e interessante o suficiente para se sustentar dessa forma
A Queda da Casa de Ursher onde a natureza das coisas animadas e não animadas agem ao sobrenatural
William Wilson sobre uma luta de um homem contra ele mesmo
O Retrato Oval sobre a eternidade da arte
Ligeia é o mais próximo que Poe chega de um conto sobre amor
Deus (Revelação Magenética) quase funda uma religião em algumas páginas.
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Juh Lira 13/09/2012

Histórias Extraordinárias: Mais do que surpreendente...
O efeito que a narrativa de Poe exerce sobre o leitor, é de tal forma inexplicável, tanto quanto mágico. É muito complicado resenhar sobre uma antologia, devido às “quebras” de espaço, tempo e personagens - sem contar o conteúdo de cada conto.

No entanto, de antemão, todos os contos desse curto livro possui um “quê” de surpreendente, e de inimaginável, num verdadeiro paradoxo de irreal e real. Todos os contos são narrados em primeira pessoa, numa narração fluente e fortemente arquitetada, caracterizando assim um texto riquíssimo de detalhes e artifícios.

Algo que é perceptível, porém, são os personagens principais que são narradores de suas peripécias, que são pouco caracterizados, e alguns nem possuem um nome (exceto o conto William Wilson, em que o autor é obrigado a falar mais do personagem central e também em A Queda da Casa de Usher, de forma simplória). Mesmo assim, o trabalho psicológico e de ponto de vista é o total domínio de todos os contos.

O Gato Preto
Este conto, particularmente, foi o que mais me assustou no sentido literal da palavra, chegando ao ponto do sono demorar a chegar... Com o enredo mais macabro de toda a antologia, com direito a sangue e cenas grotescas, o comportamento do protagonista me lembrou em dadas passagens, o personagem Meursalt do livro “O Estrangeiro” de Albert Camus, pela sua loucura repentina.

O Enterro Prematuro
Em comparação com o conto anterior, este é mais “leve” em seu enredo. O mais interessante é a questão do suspense reservado no final, característica típica de todos os contos.

A Queda da Casa de Usher
O conto é, sem dúvida, memorável. Poe usa e abusa do sobrenatural e do tilintar narrativo que culmina nos últimos fatos. De todos os contos, este possui o final mais surpreendente e inesperado.

William Wilson
Mais um conto que me recorda outro livro famoso, “O Retrato de Dorian Grey” de Oscar Wilde. Neste, o mistério assola todo o enredo, sendo o mais inusitado da antologia, pelo seu desenrolar perceptivelmente trágico desde o início.

O Poço e o Pêndulo
Este último conto eu já havia lido em outra ocasião por vias de curiosidade. A releitura conseguiu passar o mesmo efeito que eu senti na primeira leitura, dessa vez com os detalhes em evidência. Ele é singular por ser passar numa época totalmente diferente em comparação com os outros contos da antologia.

O que mais prende o leitor é justamente o desencaminhar dos fatos que são narrados até o final, que são todos surpreendentes. Sem dúvida, é uma leitura arrebatadora, mesmo sendo um livro curto (128 páginas), Poe não tem toda a sua fama em vão.
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karlinismo 09/02/2020

null
Fui com grande expectativa a obra de Edgar e me decepcionei impiedosamente. Superestimado és!

Os contos são sem graça. Ponto. Ao terminar cada um ficava a olhar para o teto, pensando: "é isso?".

O gato negro me deu muita repulsa ao ponto de fragilizar-me as entranhas.

Para dizer que houve algo de bom, minha paixão marítima levou-me a envolver-me deliciosamente pelo conto 'Manuscrito encontrado numa garrafa'.

Por agora, este autor será esquecido em meus desejos literários.
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