O Desfiladeiro do Medo

O Desfiladeiro do Medo Clive Barker




Resenhas - O Desfiladeiro do Medo


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Flavinha 13/06/2021

Um livro altamente intenso. Uma leitura assustadora, não para ser lida em qualquer ambiente. Vale a leitura p quem gosta do gênero, mas existem muitos gatilhos.
Guilherme 13/06/2021minha estante
Li aquele "Lugares Escuros" (comentamos dele há um tempão) no escuro, de madrugada, e mesmo sabendo que nenhum capeta ia aparecer no meu quarto, fiquei meio bolado... Lembrei agora porque você disse que pode ser lido em qualquer ambiente ?


Flavinha 13/06/2021minha estante
Putz ? faltou o não. Esse não mesmo


Flavinha 13/06/2021minha estante
Kkkk


Flavinha 13/06/2021minha estante
Já coloquei? altamente pesado eu achei esse livro, tanto na parte de terror e suspense, quanto sexual.


Flavinha 13/06/2021minha estante
E tu gostou de Lugares escuros ? Eu adorei!! ?


Guilherme 14/06/2021minha estante
HAHAHAAH e lá ia eu ler no meio da madrugada outra vez... Cara, eu curti o clima das histórias e o terror delas. Tentei não me preocupar tanto com o "inspirado em relatos reais" porque nasci num ambiente de pessoas ligadas à espiritualidade e enxergo as fantasias do autor. Em um dos contos ele comenta sobre as 3 da manhã e quando olhei no relógio eram 3:02 hahahhaa. E lembrei de um tempo que eu acordava todas as noites nesse horário ou por volta dele, foi uma época complicada. Eu achei que dei três estrelas e meio, não lembro, mas curti para caramba!


Guilherme 14/06/2021minha estante
acho que dei***




Clio0 03/06/2021

Clive Barker, mais conhecido no Brasil pela série de filmes Hellraiser (Renascido do Inferno), é um escritor de terror com uma agenda: retratar a decadência humana. Ele faz isso de forma gráfica, brutal e honesta.

O Desfiladeiro do Medo é divido em três temas: degeneração física, psicológica e moral. Isso significa que o livro tem três clímax onde o autor brinca com a incitação de um final apoteótico, mas como o mundo real não gira em torno de um único personagem, a história também não.

Katya, a dona de uma casa construída para abrigar um portal para o inferno, é uma atriz do cinema mudo corrompida por influência demoníaca. Referenciando a Jezabel (arquétipo feminino comum no início de Hollywood), ela é a responsável pela tentação e punição, sendo que sua influência religiosa é explícita no texto. Não é de se estranhar que a maioria das cenas de terror e erotismo venham dos capítulos dedicados a ela.

Aliás, o terror sadomasoquista é recorrente no trabalho de Barker - junto com pedofilia, zoofilia, cropofilia, necrofilia e vários outros; não é exatamente o tipo de leitura para quem não tem estômago. O trabalho do autor não tem uma função erótica, contudo, não é sua intenção se transformar num Sade moderno.

Isso fica evidente com o ponto-de-vista de Todd, um ator em decadência que abre a Hollywood dos anos 90 para Katya. Ele é o estereotipo do galã de filmes de ação: fútil, superficial, belo, não necessariamente ruim, mas facilmente influenciável. É por ele que Barker retoma a crítica a indústria de filmes, às vezes citando nomes, por vezes apenas alusões a figuras conhecidas do meio. Nada que lhe rendesse um processo.

O terceiro personagem, Tammy, é a encarnação da tiete, da fã inconveniente que se acha normal. Mas, é através dela que temos o combate com o Mal já que ela faz o papel da pessoa comum, fora do meio social depravado que se alimenta e alimenta demônios.

A mitologia desse universo é extremamente rica... e sem respostas. Não pense no universo Torre Negra, você não vai montar um quebra-cabeça com os livros de Barker - ele oferece vislumbres, não dicas.

É um bom livro de terror gore, quase terror pulp. Bom para quem gosta do gênero, mas pode ser intragável para quem estiver procurando algo mais popular.
Felipe 03/05/2023minha estante
Adorei a sua análise, eu só achei ele maçante demais no terceiro ato, ao ficarem retornando tanto para a casa.




Caroline 11/04/2021

Indigesto
Peguei esse livro pra ler pois estava em várias listas dos melhores de terror/suspense e tinha como aviso ser um livro forte. Tem 700 páginas mas eu não achei cansativo, achei um livro realmente agressivo, mas bem detalhado e com uma história original. Lá pela metade do livro parece que a história estava desenrolada pro final, mas o autor fez uma espécie de segunda parte que eu gostei, apesar das críticas que havia lido. Não leria de novo, mas quem gosta do gênero acho que vale sim a leitura.
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Rodrigo Leão 26/02/2021

Cansativo
Bom.... A história em si , e muito boa , porém cheguei até a desisti do livro , só após dar uma segunda chance esse ano que as coisas andaram ,clive barker faz muitas voltas o livro de 700 pgs poderia ter 300 tranquilamente, então torna se cansativo , porém a história e cativante
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Gárgula 03/02/2021

O Desfiladeiro do Medo, de Clive Barker
Um livro controverso
Eu li o livro O Desfiladeiro do Medo, de Clive Barker, há algum tempo e só hoje resolvi escrever sua resenha. Se me perguntar se gostei ou não, acho que não vou conseguir lhe dizer imediatamente.

Publicação da Editora Bertrand, esse calhamaço de 700 páginas foi um desafio de leitura realmente. Achar ele agora é mais complicado mas na Estante Virtual sempre pode pintar algum exemplar! A tradução é de Ruy Jungmann.

Incrível é não ter me esquecido de cena alguma
Se pensar que depois de anos em que realizei essa leitura ainda não me esqueci dela, já podemos ver ao menos a força de seu texto. Suas cenas são impactantes e mexem demais com o leitor.

Refletindo agora, talvez tenha sido exatamente esse poder do texto de Barker que tenha me deixado inquieto. Ele consegue em uma única história usar terror, erotismo, suspense e até mesmo drama, levando o leitor a sentir emoções extremas, do medo à excitação.

Na história temos um ator decadente, Todd Pickett, que após uma cirurgia plástica mal feita precisa se refugiar enquanto se recupera. Ele acaba sendo levado para Coldheart Canyon, um local tão escondido e esquecido de Hollywood, que nem aparece nos mapas locais.

O autor faz uma crítica dura à vida dos famosos de Hollywood, enquanto conecta uma história de séculos, completamente esquecida no tempo. Passado e presente se tornam um enquanto uma história sinistra vai sendo desnudada para o leitor.

Menção às cenas de terror que são incrivelmente assustadoras. Acredito que o medo seja potencializado exatamente pela técnica de escrita de Clive Barker, que enlaça seu leitor pelos sentimentos mais básicos (o medo e o prazer).

Conclusões finais
Acho que estou de alma lavada por escrever essa resenha. Consigo agora olhar para O Desfiladeiro do Medo, de Clive Barker, percebendo sua grandiosidade.

Não me culpe pela indicação dessa leitura. Ela vai ser uma das experiências mais diferentes que você fará. Isso eu tenho absoluta certeza!

Boa leitura!

Resenha publicada no blog Canto do Gárgula.

site: https://cantodogargula.com.br/2020/08/13/o-desfiladeiro-do-medo-de-clive-barker/
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Gilberto Alves 04/01/2021

Exaustivamente longo!
O livro vinha meio que ensaiando um final desde mais ou menos os 50%. Teve pelo menos umas 20 chances de terminar antes, mas o autor queria enfiar mais conteúdo. Aí ficava nessa: quando parecia que estava para acabar, lá íamos nós começar mais uma ponta da história.
O livro em si não é tão ruim, mas é tanta coisa que aconteceu, que no final parecia que o autor não tinha a mínima ideia do que estava realmente querendo. Vc que leu: ao final faça uma retrospectiva de tudo que aconteceu e se admire de lembrar que sim, foi nesse livro que vc leu aquilo.
Muita muita muuuita coisa desnecessária, senhor amado.
Aí, mesmo num livro de 700 páginas, ficou tudo meia boca.
Até exatamente 50%, confesso que estava empolgado, pq parecia que a história estava armada e pronta para começar a caminhar para um final promissor, mas aí todos os fatos principais foram meio que largados, e tome mais histórias brotando sem mais nem menos.
Ficou naquela de revelar os podres de Hollywood, aí virou um terror meio fraco, aí volta e meia umas pornografias exageradas, e no final acabou de um jeito que não tem nada a ver.

2.5 estrelas pq pelo menos a escrita e fluída e vai bem. Mas tem que ter paciência pra aguentar esse trambolho aí.
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Adiel.Guimaraes 29/12/2020

Mediano!!!
O começo foi ótimo mas com decorrer a história se perdeu e a história que tinha tido um começo promissor pra mim se tornou massante e chegar até o final foi tenso o que foi uma pena pois o início foi ótimo!!!
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Itchenco 24/09/2020

Cansativo
Livro é bom, porém, em alguns momentos estende demais a narração, o que se torna desgastante a leitura.
eliane.romeu.7 20/11/2020minha estante
quer vender? não encontro em lugar nenhum




amanda 16/08/2020

História não deixa pontas soltas, conta toda a história do desfiladeiro.
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Antônia Caroline 03/03/2020

Perturbadoramente fascinante
Eu devorei a história em pouquíssimos dias. Tem de tudo: terror, suspense, fantasmas, criaturas estranhas, uma casa antiga e muito mal assombrada. Para os amantes do sobrenatural, é perfeito. Teve tudo de estranho em um livro só.
É um livro diferente de qualquer outro que já li. Não há como explicar a história, leia! Veja por si mesmo. confie em mim, você vai se surpreender.
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Whebson 12/01/2019

Nossa que final bacana! O livro é para o leitor que quer sair do plumo. Ler terror e horror, requer as vezes passar os olhos em palavras que descrevem cenas de perturbar o sono a noite. Clive Barker faz isso com maestria, escreve muito bem, e todas as pontas do livro estão bem amarradas. Depois de 700 páginas o que ele fez foi incrível, tirar o heroísmo de hollywood e dar a uma pessoa comum como eu e você leitor. Se você busca algo chocante para ler esse é o livro indicado. Perturbador!
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Diogo Hilário 17/07/2018

Foram longos 7 meses para terminar essa leitura, mas o livro não é ruim. O autor sabe explorar uma escrita envolvente, mas acho que falha em alguns momentos de prolixidade bem desnecessária. Muitas vezes me deparei com diálogos bestas que, no final, apenas enrolam a ação. A descrição do processo de perda do cachorro é um exemplo algo muito detalhado e arrastado, e depois nem vemos tanto impacto para o personagem no decorrer da história (só no final que o tal do cachorro é citado novamente). Dessa forma, acaba que o ritmo da leitura oscilou bastante para mim, me prendendo bastante mas também me desmotivando várias vezes. Além disso, essa edição da Bertrand Brasil apresenta muitos ( muitos mesmo!) erros de revisão.

Fora essas problemas pontuais, o texto do Barker é bem interessante. Ele aproveita desse universo de Hollywood para criticá-lo sobre posturas hipócritas, disputas de ego e a constante necessidade de estar no topo da fama. A construção das personagens é muito boa, dou destaque à Katya Lupescu e seus jogos sensuais e sexuais. O autor também possui uma maneira bastante singular de desenvolver uma narrativa erótica atrelada à situações bizarras, grotescas e surreais, explorando o prazer estimulado por dor física e resistência psicológica à tentação, e assim trabalhando uma tênue linha entre a dor e o prazer.

Em suma, fiquei com a sensação que o livro poderia ser mais curto e possuir uma narrativa mais ágil, mas apresenta qualidades criativas bem interessantes.

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Priscilla 12/02/2018

Cansativo e bom ao mesmo tempo
O livro é bem escrito, cheio de orgias e descrições interessantes. Começa muito bem, mas fui até 70% dele e quando vi que os personagens e a própria história estavam hollywoodianos demais eu desisti. Talvez eu não tenha tido acuidade para entender que o lugar comum que os personagens insistiam em ocupar era justamente o da crítica do autor à esse tipo de subjetivação: o ator gostosão e infeliz, a fã feiosa e infeliz, a estrela decadente, infernal e infeliz? Neste caso perdoem minha impaciência!
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Acervo do Leitor 02/02/2018

O Desfiladeiro do Medo – Clive Barker | Resenha | Acervo do Leitor
Porque somos tão fascinados pelo horror? Porque sentir medo pode viciar? Acredito que precisamos de nossa dose, segura, de adrenalina para nos tirar do estado letárgico que muitas vezes o cotidiano nos impõe. Um frio na barriga, a necessidade do choque em nossas terminações nervosas que uma só uma cena chocante ou violenta nos proporciona. O terror que assombra nossos corações podem possuir muitas faces, mas com certeza o autor Clive Barker conhece todas elas.

“O desfiladeiro está cheio de espíritos.
– Eu não acredito em espíritos.
– Você não tem que acreditar – retrucou ela – Isso não tem nada a ver com acreditar ou não. Eles estão aqui. “

O livro começa por volta de 1920 na Romênia quando a devassa atriz Katya Lupi, junto com seu amante Willem Zeffer, resolve visitar seus parentes em um vilarejo miserável. Durante a viagem Willem visita uma antiga fortaleza que serve de moradia para uma ordem religiosa. Negociando com o frei Sandru a compra de relíquias para presentear sua amada, ele acaba descobrindo uma antiga sala nas profundezas desta construção que o fascina. O salão é um grande mosaico de ladrilhos pintados a mão retratando uma misteriosa e obscena caçada. Negociando com o frei alcoólatra e falido, ele transporta toda a “obra” para sua mansão nos EUA. Seria o presente perfeito, caso não fosse um portal para o inferno.

“Eles estavam mexendo com mistérios que nem mesmo frei Sandru, que vendera as peças a Zeffer, compreendeu. Mas a carne ansiosa deles havia descoberto o que o intelecto de metafísicos não tinha conseguido entender. “

A história salta 80 anos no tempo para nos apresentar Todd Pickett, uma decadente estrela de Hollywood. Sentindo o peso da idade em suas rugas, ele se submete a uma cirurgia plástica mal sucedida. Desfigurado resolve se esconder da sociedade e mídia. Sua agente o hospeda na mansão abandonada que outrora foi o palácio dos prazeres de Katya Lupi e sua sala infernal. Sem suspeitar, sua breve estadia se tornará uma jornada inesquecível de prazer, dor, agonia.

“Na verdade, a despeito de toda linguagem bombástica e brutalidade de Katya, era o medo que lhe configurava a vida. Medo de viver, medo de morrer. Medo de ficar, medo de ir embora. Medo de lembrar-se e, sim, medo de esquecer. “

Morte, tortura, mutilações, masoquismo, sadomasoquismo, bestialidade, necrofilia, pedofilia, incesto, sexo entre mortos e animais e todas as possíveis deturpações da mente humana. Violento, pesado e cru. Clive Barker revira todas as camadas da devassidão e podridão humana até nos constranger e perturbar.

SENTENÇA

Divido este livro em “duas partes”. Na primeira metade temos o frescor e o ápice da escrita deste aclamado autor. Tudo que há de profano e assustador revelado de forma pornográfica nas pegajosas páginas deste tomo. Porem, na “minha” segunda parte, vi a história se perder um pouco, ficar muito prolíxica e repetitiva. O escritor esticando, desnecessariamente, ao máximo sua narrativa. Clive Barker sabe revirar seu estômago como ninguém, e quando ele se limita a destilar seu veneno é quase “encantador”. Este medonho livro encontra-se fora de circulação faz um bom tempo. Como um antigo manuscrito macabro proibido pela Igreja Católica só sendo possível encontra-lo em certos Sebos. Acredito que é mais sensato que permaneça assim… ou não? Leia, se enoje e tire suas conclusões.


site: http://acervodoleitor.com.br/o-desfiladeiro-do-medo-clive-barker/
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