O seminarista

O seminarista Rubem Fonseca




Resenhas - O Seminarista


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c a r o l 13/06/2023

Num fôlego só.
Mesmo tendo algumas ressalvas, devo confessar que o livro me prendeu, até mesmo quando quis abandoná-lo por diversas vezes. O protagonista é intrigante e a trama que ele se envolveu também. A escrita é direta, a história é dinâmica e tem violência na medida certa, porém o final deixou a desejar pela previsibilidade.

Foi legal reconhecer os lugares do meu RJ e ver as expressões que tanto usei em um livro, mas pra que tantos comentários gordofóbicos? Fiquei muito incomodada. É aceitável certas coisas para a construção dos personagens, mas aqui excedeu tanto que pareceu ser pensamentos do próprio autor. Fora outras coisas nada a ver que pareciam estar ali só para destilar o veneno do mesmo.
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Felipe 09/01/2024

O Seminarista
Zé é um assassino de aluguel discreto que cumpre seu papel de forma limpa e profissional. O livro foca na capacidade de Zé falar latim e também na sua paixão por livros, filmes e rock.

Zé é bem desenvolvido e tem a companhia de personagens icónicos e bem feitos mesmo em um livro curto de lenos de duzentas páginas.

O final é um pouco previsível, mas não deixa de ser um bom livro.

4/5
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Felipe.Torres 23/11/2022

Livro ok. Final previsível
De início a história parece ser bem interessante, um ex-seminarista que larga os estudos religiosos e se torna um matador de aluguel. O livro é focado na vida de matador do protagonista, porém com o desenrolar da história o final acaba se tornando bem previsível.

Algumas partes da história não foram bem explicadas e acabaram deixando um furo na trama. Tinha potencial para ser um livro melhor.

A linguagem do protagonista foi muito bem empregada pelo autor, dando fidelidade e somando muito com a personalidade do personagem. A ambientação também é muito boa e foi capaz de me fazer sentir no local em algumas partes.

Os outros personagens da história não têm muito carisma ou detalhamento, um fato que poderia ter sido melhor trabalhado.

A leitura é curta e é um livro fácil de ler. Como entretenimento até vai, mas não é um livro marcante.
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Menezes 16/11/2009

Decepção
Todo o grande escritor pode errar a mão uma vez ou outra, e me parece que Rubem Fonseca errou feio neste novo romance. Sou um grande admirador do escritor que melhor retratou a vida urbana paulista em sua extensão de violência, sexo e velocidade estonteante, livros como o Caso Morel e O Cobrador são obras-primas inigualáveis da literatura brasileira, o qe não acontecerá com O seminarista.
A história é de um matador de aluguel, que assassinava clientes com a mesma paixão ao qual come biscoitos, não se importa muito quem é ou porquê, só faz o serviço e nem lê o jornal para saber se o corpo foi encontrado. Após matar muitas pessoas para seu chefe o Despachante, ele resolve se aposentar e viver uma vida normal e olha que só nos primeiros quatro capítulos ele matou um monte de gente, agora ele quer viver como um cidadão nrmal, logicamente que isso não vai dar certo, e ele ainda vai se apaixonar por uma alemã memso com todos os sentidos de paranóia do cara dizerem o contrário, a história se encaminha firmemente até ele voltar a matar um monte de gente referente a um caso do passado e basicamente só sobrar ele no final mais sangrento de todos os livros do Ribens, mas descrito com tanta naturalidade e sem um pingo de emoção, que o fato de cara perder a língua, os olhos, os bagos e várias outras coisas não nos causa impacto.
Estilisticamente essa falta de sentimentos ou emoção é buscada para justificar o personagem, contudo não há nada escondido ele não é mais profundo que um pires como personagem. Isso tudo é proposital lógico, mas como é CHATO! O personagem não está nem aí se via morrer, porque está sendo perseguido, ele nem estranha quando um outro personagem que ele matou a agumas páginas atrás, com um tiro nos colhões e dois na cara (para que não tenha o funeral com caixão fechado) magicamente reaparece dizendo ser o pai de sua namorada (!), ah sim eu çao estou brincando, esse mesmo personagem pergunta a ele - Não está surpreendido em me ver? e ele responde - Vocês dois se conhecem, e acaba o mistério (?). Comecei a pensar que ia virar algo à la David Lynch, que tudo acontecia na cabeça dele, mas não há elementos na narrativa que sustentem essa hipótese a não minha obesessão em tentar explicar o romance.
Estava com muitas expectativas? Era para ser algo mais divertido (pois é inegável que dá para se divertir, parecendo um legítimo filme do Tarantino m relação à violência) do que profundo? Eu entendi o livro completamente errado? O mundo vai acabr em 2012? Minha cabeça está cheia de perguntas sem resposta,s e alguém tiver a resposta dê-me-a, pois fiquei um tato decepcionado.
Ah, sim, o título. O personagem foi um semianrista antes de matador profissional. Só um detalhe. Não, eu não estava errado em esperar mais.
http:\\memtepsicose-metempsicose.blogspot.com
Edivan 21/03/2013minha estante
Isso que eu não entendi, cara. O José fala duas vezes que teve que matar o despachante e ele vai e aparece e é morto por outro lá na frente. Que doidera!


Renata.Teixeira 11/01/2016minha estante
Edivan eu fiquei tão intrigada com esta questão... Relata que matou o despachante e uma mulher que foi espioná-lo... depois o cara e a mulher (que eu imagino seria a mesma) morrem de outra forma completamente diferente?!?!?! Achei que eu que tinha perdido algum detalhe hahaha


Júlia 23/01/2016minha estante
Concordo com você! Foi bom ler sua resenha e descobrir que eu posso insistir no Rubem. Esse foi o primeiro livro dele que li e foi uma grande decepção. Além de algumas pontas soltas, o final foi completamente previsível. Vou buscar O Caso Morel e O Cobrador!

Obrigada!


Ju 23/03/2016minha estante
Achei que eu tinha me confundido em relação a ele já ter matado o cara e ele reaparecer depois. Aliás, pelo que eu entendi ele tinha matado o cara e a mulher né? Fiquei muito confusa em como eles reapareceram depois e morreram de outra forma o.o


Mircéa 22/01/2017minha estante
Fiquei com o mesmo questionamento. Até voltei algumas páginas para reler. Outro ponto que achei muito incoerente foi a confiança cega no amigo, onde foi parar a paranoia dele???


José 15/05/2018minha estante
Também não entendi nada...Pensei que era um flashback do seminarista contando a estória...Depois o cara aparece...E fica por isso mesmo!!!!


Letícia 11/05/2021minha estante
Achei que era a única a ter me decepcionado kkkkkkk


Kharol.Coll 11/02/2022minha estante
Acredito que ele disse ter matado o cara e a mulher ( despachante e a filha) por se sentir culpado, não necessariamente apertou o gatilho, mas assumiu essa culpa, bom não há outra explicação... Quanto ao final, muito previsível.




Phelipe Guilherme Maciel 04/09/2016

Um titulo policial básico.
Não é um grandioso livro. Não sou um expert em Rubem Fonseca, mas com a experiencia de O Cobrador posso dizer que isso está longe do brilhantismo do ator. A trama é boa e poderia ter sido melhor explorada. Algumas questões do enredo não casaram muito bem, e o final surpreende pouco. O escritor derrama sobre nós conhecimentos de culinária, poesia e latim, mas perde um pouco da mão, principalmente no latim: demasiado. Queria dar 3.5 estrelas, mas o skoob só trabalha com inteiros e este não merece um quatro. Se você, assim como eu, não é um assiduo leitor de Rubem Fonseca, leia outra coisa antes deste. Isso é um livro policial ordinário, e o Rubem é extraordinario."
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Bookster Pedro Pacifico 01/03/2020

O seminarista, Rubem Fonseca - Nota 6/10
Com uma narrativa em primeira pessoa, acompanhamos a história de um ex-seminarista que passou a trabalhar como matador de aluguel e, depois se de aposentar, passa a receber ameaças... Agora, o caçador passa a ser a caça, vendo sua vida ser colocada em risco! A escrita de Rubem Fonseca é rica em sarcasmo e mistério. Apesar de não ser espetacular, gostei da obra, que conseguiu me prender bastante! Além de intrigante, a leitura é rápida, com diálogos ágios e referências culturais! Recomendo, um bom livro para ler em conjunto com um clássico mais pesado!

site: https://www.instagram.com/book.ster
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Otávio - @vendavaldelivros 29/03/2023

“Paranoia em pequena quantidade é como caldo de galinha, não faz mal a ninguém.”

Eu cresci tendo como referência de romances policiais e investigativos a dupla inglesa Agatha Christie e Arthur Conan Doyle. Demorei até me aventurar em outras obras que fugissem desse imaginário investigativo inglês que contempla os dois maiores detetives da literatura, Sherlock Holmes e Hercule Poirot. Quando decidi ler “O Seminarista” do mineiro Rubem Fonseca fui positivamente surpreendido com um livro investigativo com o tempero da intensa realidade brasileira.

Publicado em 2009, “O Seminarista” conta a história de Zé, protagonista que nunca sabemos o real sobrenome, mas que escolhe por conta própria o segundo nome de Kibir. Zé é um ex-seminarista e assassino de aluguel que resolve se aposentar depois de anos se dedicando ao trabalho de tirar vidas, algo que nunca lhe deu nem remorso, nem prazer. O prazer mesmo ele encontrava na literatura, no cinema e com as mulheres. Após decidir pela aposentadoria, porém, Zé descobre que estão tentando matá-lo e, após se apaixonar perdidamente por uma alemã, resolve ir atrás de quem o persegue.

O roteiro do livro é simples, sem muitas voltas e toda a escrita de Rubem Fonseca anda da mesma forma, seca, cortada, fria, direta e sem muita vontade de poupar o leitor de qualquer cena de violência. A sensação que tive lendo esse livro era de que estava assistindo um filme de ação daqueles clássicos do final dos anos 90 e começo dos anos 2000, com Denzel Washington, Bruce Willis e aqueles tradicionais atores hollywoodianos que faziam papéis de detetives nos cinemas.

A história acaba sendo um previsível e achei Ze Kibir um pouco inocente em alguns momentos dado todo o seu histórico como assassino de aluguel e sua personalidade claramente desenhada como alguém paranoico. Ainda assim, o livro é divertido e empolgante, perfeito para quem quer uma distração e uma leitura rápida para intercalar com livros mais densos. Fiquei com vontade de ler o famoso “Agosto” do autor, que gira em torno da morte de Vargas.
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Dude 16/11/2022

Matador de aluguel
Excelente narrativa sobre um matador de aluguel. Rubem Braga um dos melhores escritores da literatura urbana.
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Cristiane 11/05/2021

O Seminarista
José é o especialista, mas especialista em quê? MATAR! Isto não é um spoiler, pois já nas primeiras páginas, você descobre isto. Ele é um assassino profissional que deseja abandonar a profissão. Quando jovem cursou o seminário e não concluiu, volta e meia ele encontra seus ex-colegas desta época e se surpreende com o destino deles. Gosta de usar frases em latim. Não gosta de jornais, ama livros, poesia e rock. Deixar a profissão não será uma tarefa fácil, principalmente porque ele vai se apaixonar. Não compreendi o seguinte: se ele matou o intermediário (o Despachante), como ele reaparece na história? Isto não é esclarecido.
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Rodrigo Scarabelli 22/05/2022

Finado seminarista, afinado matador
História intrigante e emocionalmente fria, indiferente, morta. O autor mostra inventividade ao tratar de um matador de aluguel construindo uma narrativa desprovida de empatia, em espelho ao seu protagonista. Desconcertante, uma escolha acertada.

O matador que já fora seminarista tenta deixar a vida de assassino pra trás, mas evidentemente não o deixarão tomar essa escolha, ou assim ele intui. Será que o perseguem? Outro matador ou matadora pode estar disfarçado a seu encalço? As situações com que vem se deparando e as pessoas com quem cruza e conhece são reais ou parte de um plano para elimina-lo? Está ficando paranoico ou tem motivos para desconfiança?

Não se engane de que o clima persecutório traga emoção à trama. Apenas instinto de sobrevivência e racionalização para o que precisa fazer adiante. O protagonista está emocionalmente morto; comer, dormir, matar são equivalentes na sua rotina sem valência ou significância.

Até que um dia se apaixona... fazendo irromper fúria e violência quando quem ama torna-se um alvo em potencial para atingi-lo.

O livro não comove (e justamente se propõe a não fazê-lo) mas nos move em direção ao redemoinho de paranoia e instinto de sobrevivência do seminarista. Estamos tão perdidos como ele, com a diferença que ficamos aos nervos com isso e ele aparentemente não.

A passionalidade violenta que jorra do coração ferido desse psicopata inverte por um tempo a lógica apática e niilista dessa personagem.

Interessante, desconcertante, (des)emocionante. Vale conferir.
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Edi 10/03/2010

Crimes perfeitos!
Para mim, é um livro com uma narrativa perfeita! Ao mesmo tempo que é simples, é rica em conteúdo. Me prendeu do início ao fim (pena que acabou tão cedo).
Cada página foi "devorada" com curiosidade e assiduidade.
Um personagem simpático, inteligente, sarcástico e por que não engraçado com suas citações em latim. As citações me cativaram! ADOREI!
O enredo brilhantemente bem elaborado, a narrativa em primeira pessoa perfeita! O "especialista "nos contando seus crimes, dá um certo ar de "coisa real" mesmo. Ele mata seu "freguês" sempre com um tiro na cabeça, diz que assim ele não sente dor...morte istantânea.
Sua paixão pelos livros, por um bom vinho e seu amor por Kirsten foi de bom à excelente, valeu Rubem Fonseca pela belíssima obra!
Eu indico! Não percam esta história por nada, gente!!!
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Ana 10/03/2021

Sou suspeita pra falar dos livros do Rubem. Esse foi o primeiro livro que li dele e gostei muuuuito. O personagem principal é bem intrigante e você nunca sabe o que esperar. Posso dizer que o final me surpreendeu muito positivamente e não foi nada que eu imaginei, vale a pena a leitura.
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Pedro 01/06/2020

Fui pego de surpresa. Como estava na minha lista, resolvi que leria um ou dois capítulos do livro hoje (pra saber se realmente me interessava) e daria continuidade amanhã.

Ledo engano. A leitura fluída e dinâmica me fez chegar a metade do livro num piscar de olhos, então não pude esperar e logo terminá-lo.

O que me impressionou, também, foi essa história violenta, com uma linguagem atual e dinâmica ter sido escrita por um senhorzinho de 84 anos.

Não a toa Rubem Fonseca fora tão venerado.
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