Resenhas - History Is All You Left Me

hobbitusille 24/06/2021

people are complicated puzzles
há alguns meses eu li they both die at the end e me apaixonei pela escrita do adam silvera, e decidi ler outros livros dele, e não me decepcionei nadinha em relação a isso. o livro aborda temas bem complexos, sendo o tema central a morte do theo e, obviamente, o luto que isso acarretou. mas mesmo assim, a leitura flui de uma forma que faz o tempo passar rápido, a gente se sente lá dentro na cena e sentimos que conhecemos os personagens pessoalmente. é um livro que te prende, mesmo parecendo um pouco arrastado em alguns momentos, é uma leitura fácil, que flui.

minha maior expectativa era chorar com o livro, ate porque they both die at the end me deixou quase em colapso com o tanto que eu chorei kkkk, mas com esse livro infelizmente não aconteceu kkkkkkk mas fiquei sentido com a história em vários momentos. no geral, eu gostei bastante do livro, gosto bastante em como todos os personagens - ate mesmo o theo - são complexos e falhos. todos eles em algum momento me fizeram ficar com raiva ou pelo menos incomodado com certas atitudes. até o griffin, o protagonista. confesso que em vários momentos eu simpatizei muito mais pelo jackson do que por griffin ou theo, mas eu fico imensamente feliz que no final todo mundo se resolveu, não só entre si mas consigo mesmos, e até mesmo cada um deles pode se resolver com o theo de alguma forma.

com certeza vou ler mais livros do adam, só espero que o próximo me faça chorar igual uma criancinha. (vou marcar a resenha como spoiler mas não sei se realmente te algum spoiler aqui? enfim, em todo o caso...)

algumas musicas que eu relacionei ao livro de alguma forma:
- happier - olivia rodrigo
- jealousy, jealousy - olivia rodrigo
- where-s my love - SYML
- mr loverman - ricky montgomery
- heather - conan gay
- hallelujah - jeff buckley

Josie 06/11/2020

"People are complicated puzzles, always trying to piece together a complete picture, but sometimes we get it wrong and sometimes we're left unfinished. Sometimes that's for the best. Some pieces can't be forced into a puzzle, or at least they shouldn't be, because they won't make sense."

Estrela 09/10/2022

Para quem quer ler, acho que eu diria que essa história é perfeita em ser imperfeita e complexa.

Não é um simples romance, mas você se apaixona e desapaixona, você vive e enluta, e percebe a maravilha e os problemas que qualquer relação pode ter.

Confesso também que achei o livro amargurado, muito por culpa do Griffin que nos deixa assim, mas não acho ruim, acho incrível o trabalho do autor de nos colocar assim.

De qualquer forma, essa história me pegou, me deixou triste, mas esperançosa. E fiquei até feliz com um final que até pode ser algo já esperado, mas que mostra um amadurecimento dos personagens.

dante ð 20/02/2023

My relationship with Adam Silvera?s books have gone quite a long way so far, and I have to admit that, as always, he did a really good job. History Is All You Left Me, as several other books of his, taught me important life lessons. Lessons that not even self-guide books would teach. The idea of having two different times of events, in every other chapter changing Griffin?s point of view, really got me in love with the book -and curious as well.
Also like every other Silvera?s book I read so far, several parts made me laugh or feel pain or go through my life choices or close the book and hit pillows, and I consider all of that as a win for the author. Oddly enough, even this book being so tragic from the very beginning, I didn?t shed a single tear -I guess reading They Both Die at the End thrice made me invulnerable of doing so.
In sum, this book is simply an extraordinary piece, once again, as every other Silvera?s book. And here?s a lesson I took from this book: grief may be hard to go through, but having the right people around will make it less painful to do it. I highly recommend this to anyone (having been through a loss or not).

bmeetsevil 16/05/2023

Bonitinho mas cansativo
A ideia de interpor passado e presente é bem interessante, é algo que eu particularmente gosto, mas o conteúdo em si doa história é extremamente repetitivo. Griffin é um personagem bem desgostável ndkskskdkd adolescente sempre faz merda, mas o raciocínio dele é simplesmente um surto de burrice.

g4b5 28/06/2021

"I still can't believe you weren't actually immortal"
levei algum tempo pra conseguir escrever essa resenha porque precisa pensar melhor no livro, personagens e histórias pra entender se eu tinha gostado. e sim, gostei muito.
não é um livro unicamente triste e sobre luto, senti que é muito mais que isso. é sobre a dor de se perder alguém (mais de uma vez) e se sentir perdido e sobre erros. gosto muito da escrita e dos livros do Adam, porque além de serem fáceis de ler (no sentido da linguagem e a escrita ser bem fluída) ele consegue realmente passar os sentimos pelo livro, a todo momento eu sentia que era amigo do Griff e que tava vendo tudo acontecer do meu lado. então confesso que esse foi o principal motivo por ter me feito chorar.
Griff é definitivamente o meu preferido, nunca tinha lido livros narrados por personagens que tem algum tipo de déficit ou transtorno, e no caso dele, que tem TOC, me fez sentir muito próxima e criar muito afeto por ele. no livro inteiro a gente acompanha ele tentando lidar com o transtorno e como isso torna a vida dele extremamente difícil as vezes. além disso, gostei de como os erros dele foram tratados e de como no final a gente descobre que ele não era só um "coitado que perdeu o primeiro amor", mas também o quão ferrado ele já estava antes de tudo isso e o que isso levou ele a fazer.
gostei muito do Jackson e do Wade também é do papel que eles tiveram na história.
além disso, gostei da grande reviravolta que a historia deu e de como o enredo conseguiu formar perguntas que me seguraram até a última linha do livro. definitivamente vou reler um dia e vou guardar comigo a metáfora sobre quebra-cabeças :)

carlos 18/01/2017

Um triângulo amoroso entre dois garotos vivos e um garoto morto
History Is All You Left Me conta a história de Griffin, um garoto que acabou de perder seu primeiro amor pela segunda vez. Mesmo depois do término, ele ainda não havia superado Theo – mesmo sabendo que seu ex já havia seguido em frente e namorava Jackson. Mas então Theo morreu, e os dois garotos que o amavam foram deixados para lidarem com a dor de uma perda brutal e repentina. Através do luto, Griffin e Jackson se aproximam para ajudarem um ao outro a superarem essa terrível experiência e passam a conhecer um ao outro através de suas não tão distintas histórias com Theo.

Com uma narrativa que oscila entre passado e presente, o autor consegue balancear o clima pesado do luto de Griffin com situações leves – e até cômicas – de quando o garoto começou a namorar Theo. Confesso que, se não fosse pela timeline do início do namoro, eu provavelmente já teria me afogado em lágrimas na metade da metade do livro. É uma história verdadeiramente pesada, mas, acima disso, é muito bonita. E ah, só para pisar na ferida um pouco mais, o livro todo é narrado como se o Griffin estivesse falando com o Theo.

"(…) please don’t be mad at me for reliving all of it. History is all you left me."

O que mais me impressionou no livro foi que eu senti a dor do Griffin. Eu compartilhei a relutância em entrar na missa memorial do Theo. Eu sofri com o modo como qualquer coisa era um trigger para uma lembrança. Eu entendi o medo de Griffin de que talvez Jackson conhecesse Theo melhor do que ele. E finalmente, eu senti o alívio de quando os dois garotos foram capazes de achar conforto um no outro em meio a essa situação.

Também não posso deixar de parabenizar Adam Silvera por ter feito uma ótima representação do transtorno obsessivo compulsivo – do qual o próprio autor sofre. Ele conseguiu demonstrar que esse obstáculo estava intrinsecamente presente na vida de Griffin, mesmo nos menores detalhes. É satisfatório ver que distúrbios psicológicos finalmente estão ganhando o devido destaque e representação na literatura.

Só posso esperar que History Is All You Left Me receba a atenção e fama que merece. Depois de um desempenho meramente satisfatório com seu primeiro livro, More Happy Than Not, Adam Silvera agora mostrou que seu espaço na literatura young-adult está garantido.

mandy 27/01/2017

Alguém me da um tiro. (resenha em inglês porque tenho preguiça de traduzir do goodreads)
Rating: 4.5 (for now, I am still going to need some time to let this sink in and properly rate it)

"You're dead, and I'm the worst kind of alive."

I started this thinking it was just a sad book about two boys whose life didn't give enough time but I was so, so wrong. It's a story about three people (more if you count family) who lost someone they loved dearly and their different griefs.
I was immediately pulled into Griffin's world and his emotions and that destroyed me in the beginning. It got easier but it didn't change, exactly. When he was depressed, I was depressed, when he cried, I cried. When he was angry, I was angry. When he wanted to fuck away his pain and angriness… Well, I didn't get that one but it was still hard to read. Especially since I understand. It's impossible not to, even if you never lost someone you loved and never saw your world fall apart, the writing makes you feel it anyway. Adam Silvera doesn't give you a choice and I am definitely up for getting my heart broken more times with his other books, just not right now. I still need to heal.

Like Griffin, I loved Theo.
And I hated him.
I hated him for breaking his promise to never die, I hated him for moving on, I hated him for loving someone else who wasn't Griffin and saying I love you and having sex with someone who wasn't the one he promised to be endgame with. But most of all, I understood him too.
"People need people..."

My feelings for Jackson are still a bit mixed… I don't blame him for not saving Theo just as I don't blame Griffin for being the reason Theo went in the ocean in the first place but… [It’s hard not hating someone who tells his boyfriend not to talk to his best friend anymore because of his own insecurity (which he was right to feel after all] And then I realized I thought that because I was thinking from Griffin's perspective and I remembered all the books I read from “Jacksons” perspectives, when a paring falls in love but one of them still has that annoying ex who won't stop calling, especially if they still have feelings for each other.
And that's what makes this book so good!! You can't blame anyone. [although i am still pissed that Theo taught Jackson the kisses, that really got into my nerves] There is no bad guy, there's just people. Teenagers who were not ready to deal with grief. I mean, who is?

This book reminds me of AADDTSOTU and yes, I know they are nothing alike but the way I felt connected to Griffin was the same way I felt connected to Ari and that doesn't happen often, almost never.
So, thank you Silveira for ripping my heart out completely. It was not fun.

Now I need to talk about what bothered me the most about this book: Wade.
[I like him, really. But the whole Griffin x Wade "romance" didn't sail for me. And I know it wasn't supposed to, it's not like the pairings in this book are actually shippable, it's too complicated for that. But what happened between Jackson and Griffin wasn't a surprise, it was building up slowly and it was predictable in a "non-boring" and realistic way but Wade... ugh
I mean, what are the chances of that happening in real life? Pretty small, I would say.
It's not even about them having sex and Griffin moving on hours before Theo died. It's about the "I think we should just be friends" and then, two seconds later "I want to be more than friends".
Did it made sense? Yes, but Griffin himself said that history doesn't matter and I really wished all of them (Wade, Jackson and Griffin) would move on with new people. I love their friendship, and that is what it should have stayed as.]

About the end (more specifically the last line):
[ wHAT THE HELL DID THAT MEAN????
I don't know if I am putting too much thought into it but did he meant the parallel universes? Like, in another universe the story he told wouldn't be the right one? Or is there more to it? But we can never know because only Theo knew??? That last question is going to haunt me forever.]

Little things I liked:
- I am a sucker for parallel universes (I blame Evak)
- "I'm pretty sure I'm bisexual" THANK YOU!
- Harry Potter references.
- A very small mention of Brazil. I always get super happy when a book mentions my country and it's not xenophobic about it.
- Zombie Apocalypse talk. I used to do that with my friends in my first year of high school. It gave me a nice nostalgia.
- The kisses Griffin taught Theo... it was one of the rare cute things this book had and I held it tightly and I don't intend on letting go.

Not-so-little things I disliked:
- "It feels like more competition". Bisexuals aren't whores, Griffin. And you would know that, wouldn't you? (Okay, that was a dick move, sorry.)
- Comparing a professional psychologist to a street magician. Not demeaning street magicians bUT SERIOUSLY???
- The Wade thing I mentioned earlier.

I recommend this book to everyone who wants to read something realistic and is up to the emotional charge that comes with it.


[i apologize if there's any grammar mistakes. my eyes are tired and swollen from too much crying.]

site: https://www.goodreads.com/review/show/1882036162

estantedogabs 01/11/2022

Uma das histórias mais intensas e tocantes que já li.

Griffin se vê perdido num turbilhão de sentimentos e compulsão depois da notícia da morte de seu ex-namorado e primeiro amor. Apesar de o término ter partido dele e Theo já estar em outro momento de sua vida, o protagonista nunca duvidou de que o momento dos dois ainda voltaria a existir.

Nos leitores acompanhamos um processo de cura nada simples. Muitos sentimentos guardados vão trazer reações que não são necessariamente as melhores escolhas, por mais confortáveis (ou não) elas possam sentir.

Diferente do primeiro livro que li do autor, as escolhas tomadas nessa história são justificadas e abrem um espaço para a cura e amadurecimento. Por mais triste que a história seja, amei acompanhar o processo de luto e cura de Griffin.

Essa releitura foi de 3 a 5 estrelas e me animou ainda mais a voltar aos outros títulos do autor.

bendtherules 16/12/2020

it's not as good as the others i've read, but it's still pretty good!

adam has the power to make us feel like a third character in the book, watching the scenes but invisible; with this book it wasn't different. i felt like i was watching griffin through all the history, and i could feel what he felt. i've been through grief, so i know how it feels like. sometimes griffin would make me mad, the same with the others, but i could understand it all. anyway, it's a really strong book and will probably take some tears from whoever is reading it.

queensnne 28/02/2021

people need people.
gente, vamo lá, eu adorei os personagens acho que eles foram desenvolvidos muito bem na história, adorei que tem vários plots que a gente vai descobrindo durante a leitura e o livro não é só a gente acompanhando o período de luto (que é, como é de se esperar, melancólico e difícil), ter essas curiosidades, essas situações mantém a gente mais animado pra leitura que em certo momento fica muito difícil, a história fica difícil de acompanhar em dada parte, o livro parece que nao vai pra frente e eu fiquei com vontade de largar porque as coisas não aconteciam e era uma agonia sem fim, entendo que por ser um livro escrito pelo ponto de vista em luto essas sensações sejam comuns, a agonia, a tristeza e esse sentimento de estar preso numa situação que não acaba MAS acho que poderia ter sido feito de uma forma mais dinâmica, não sei. eu amo o adam, ele escreve de uma forma maravilhosa e eu sou apaixonada pelas histórias que ele conta, odeio que ele é aficcionado pela tristeza e, por isso, me surpreendi quando tive um final minimamente feliz. não tenho muito mais o que falar, já falei até demais

alex84 30/08/2021

um cacete de livro passei ódio do começo ao final me destruiu mais que they both die at the end quero socar a cara do adam tantas vezes que é impossível mensurar, ótimo livro 5 estrelas adorei

Beto 09/07/2017

"History is all you left me" tem uma premissa interessante ao contar a história de Griffin que acaba de perder seu primeiro amor: Theo.

Ao iniciar a leitura fiquei maravilhado com a escrita, a história e as personagens e cheguei a cogitar que seria uma das melhores leituras do ano. Infelizmente, estava enganado.

O livro é dividido em duas épocas: uma enquanto Theo era vivo e outra após sua morte. A atmosfera de luto funciona por um tempo, só que com o passar das páginas fica muito massante, repetitivo e extremamente cansativo. Tirando a parte que Theo ainda estava vivo o resto era Griffin conversando com o fantasma dele, e a idéia é até legal, mas ficou massante, era sempre assim: me lembrou a primeira vez que beijamos, que fizemos sexo, que vc encostou na minha mão, que vc fez isso e fez aquilo.... isso por quase 300 páginas cansa e muito.

Pra mim, o livro tem uma premissa legal mas não funcionou pra mim :(

Lelê 09/04/2021

Eu não sei exatamente como descrever a experiência de ler esse livro. Eu gostei da história, achei os personagens super reais com uma dor real que eu consegui sentir. Mas também foi um livro cansativo de ler as vezes eu senti que tinha uma descrições de coisas aleatória que podiam ser ignoradas 100%. Porém, adorei a trajetória dos personagens e foi muito bom ver o Griffin superar o Theo. Chegou em uma parte do livro que tudo já estava me irritando e eu só queria que acabasse mais rápido, então eu achei um livro bom mas não recomendaria e nem leria de novo.