Shaftiel 13/01/2009
Ah, sim! A leitura! Flávia Muniz é a culpada de eu gostar tanto do hábito da leitura! Eu li Viajantes do Infinito aos 14 anos! Até esse ponto, ler mais de um parágrafo era uma tortura para mim e só a televisão rendia uma história interessante. Então uma professora abençoada colocou esse livro na minha frente. Havia nele tudo o que eu queria: suspense, sobrenatural, mistério, fantasia! Tudo o que eu achava que definitivamente não poderia existir em um livro.
Naquela época não havia internet! Não havia muitos meios para uma pessoa de 14 anos se comunicar vivendo no interior, longe da cidade e ainda numa cidade onde não existia livraria. Eu tinha aversão a livros e então só a capa de Viajantes do Infinito já me deixou louco para lê-lo. Foi algo diferente.
Na história, um garoto desaparece e seu amigo tem que salvá-lo. Sua professora o ajuda e ele consegue graças a seu poder da mente e da imaginação, quando os dois passam a viver uma aventura surreal.
Certo... é um livro infanto-juvenil. Diga aí... Shaftiel, você é louco! Hoje você não gostaria desse livro. Talvez não. Mas eu gostei e ele está na minha estante há 12 anos e eu sempre indico. Aos 14 anos eu nunca tive a intenção de guardar um livro. Esse eu guardei e tenho carinho por ele.