seufuviu 22/03/2009
Passo a passo no paraíso, a deliciosa mordida na maça
A prosa de Anaïs Nim encanta como pequenos pássaros em doces cantos. Descansa o erotismo nos ventres das fêmeas’uas linhas, seus desejos - 1 diário vivo, o mundo de 13 mulheres, logo, envolvidas pelas curvas no dorso d’aguda narrativa.
Uma mulher que jamais’e deixou perder na fútil retórica’ vida ensinou-a ‘ reinventar o erotismo, a latejar sob y sobre sua emblemática escrita - uma saudação à sexualidade & à liberdade feminina.
Nascida na França, em 1903, vivente adquirida de Nova York dos 8 até seus 27 anos, retorna ao mundo europeu em plena ascensão do fascismo y das idéias libertárias’obre a mística da miséria d’alma y do corpo - na mulher & na humanidade.Brindada nos copos dos vinhos, nas camas sobre lençóis, na literatura moderna, onde ela foi poderosa y infinita.
Um livro para ser lido & relido.
“As mulheres que totalmente sexuais, com o reflexo do útero em seus rostos, que despertam no homem o desejo de penetrá-las imediatamente; as mulheres cujas roupas são apenas um recurso para tornar mais proeminentes certos pedaços do seu corpo, como as mulheres que usavam anquinhas para exagerar o traseiro, ou as que usavam corpetes para lançar os seios para fora das roupas; as mulheres que atiram seu sexo em cima de nós, a partir do cabelo, olhos, nariz, boca, o corpo todo – são essas as mulheres que amo”
(Anaïs Nim - A rainha- pág. 98)