D. Pedro II

D. Pedro II José Murilo de Carvalho




Resenhas - D. Pedro II


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Marcelo 15/03/2009

Nosso melhor monarca
O livro é fascinante por mostrar um Pedro II bem diferente do que o senso comum conhece. Um homem das letras, que investia em sua educação e erudição assim como na educação daqueles que o procuravam para tal fim.

Um patriota que foi capaz de se apresentar às tropas brasileiras que combatiam no sul e por em risco sua própria vida pela garantia da soberania brasileira.

Um homem de hábitos modestos que, por suas economias, era ridicularizado e ferozmente criticado por seus correligionários e membros da realeza e nobreza européias.

Um homem de moral tão elevada que manteve até mesmo seu relacionamento amoroso em segredo extremo, evitando assim escândalos na corte.

Acho que todos os nossos líderes políticos deveriam ler esse livro e seguir os passos desse homem que é exemplo de que corrupção não é uma herança genética, ou uma questão determinista. Diferentemente daqueles que o precederam, Pedro II mostrou o quanto um homem com o poder de uma monarquia que beirava o absolutismo, pode verdadeiramente amar sua pátria e doar sua vida em prol desse amor.
Heloisa.Agibert 08/05/2022minha estante
Um homem que amava seu país como poucos. Hoje eu gostaria que tivéssemos um político com esses ideias , preocupado acima de tudo vó a educação, a cultura e o bem estar que tanto precisamos.




Marcos 07/04/2024

Um livro que recomendo para quem gosta sobre o monarca. Acredito que não é a mais completa, mas passa informações cruciais de sua vida de maneira simples e detalhada.
Dom Pedro II foi um exemplo de administrador no que tange o seu amor pelo Brasil. Sempre pensou no país e na educação do seu povo; e não gostava de politica ou pompas. "Não construam monumentos a mim, e sim escolas", dizia ele.
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o.caioalmeida 24/11/2022

Impressionante
É de cair o queixo a personalidade de D. Pedro II. É incrível como ele supera muito qualquer presidente que o Brasil já teve em toda a sua história.
O Imperador tem TODAS as características que eu sonharia que um presidente tivesse. Uma pena essas informações não serem passadas nas escolas.
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Bruno 06/11/2009

A biografia, apesar de muito bem escrita, me pareceu um pouco suscinta, tanto no que diz respeito ao contexto político do Segundo Reinado como no que se refere à intimidade de D. Pedro II.

Entretanto, José Murilo de Carvalho alcança aquilo que, acredito eu, tenham sido seus principais objetivos: fazer-nos admirar a figura de D. Pedro II por sua simplicidade, desapego material e tolerância política, e mostrar-nos que, apesar de ostentar o titulo de imperador, seu poder era reduzido, enquanto que sua responsabilidade era muitas vezes insuportável.
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Gabriel.Henrique 14/02/2024

Simplesmente bem interessante, gostei da forma como somos apresentados só imperador e também a sua filha. Saber sobre os bastidores da Lei Áurea e como Dom Pedro foi omisso em relação a escravidão e sua filha, após assinar a lei colocou a última pá de terra sobre o Império Brasileiro.
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Daniel432 23/06/2011

Patriota e Leitor
O autor desta biografia mostra-nos um D. Pedro II que, pelo menos para mim, era totalmente desconhecido. Apaixonado pelo Brasil, resignou-se a casar com uma mulher que lhe pareceu feia e sem graça. Estudioso, mecenas e, a ser verdade o relato deste livro, muito preocupado com desenvolvimento da educação no Brasil.

Outra faceta demonstrada é a falta de interesse de D. Pedro II em manter o regime monárquico no Brasil. Teria ele vislumbrado um futuro melhor para o país com o regime republicano ou teria ele, como salienta o autor, temido pelo futuro do Brasil sobre a regência da Princesa Isabel, em função de seu exacerbado catolicismo.

Agora, o mais interessante. Se, à época, existisse internet e um site como o Skoob, certamente D. Pedro II seria um dos mais assíduos membros, haja vista o grande interesse que ele tinha pela leitura. O autor chega a dizer que ele, em termos de leitura, era onívoro!! Ou seja, gostava de ler de tudo.

Para quem gosta de ler sobre a História do Brasil, este livro, com certeza, tem que fazer parte de sua estante!!

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Renata Evaristo 28/12/2009

Estou apaixonada por D. Pedro II
Para falar a verdade, se isto fosse possível, queria que ele nascesse de novo !

O livro é muito bom e todos os brasileiros deveriam ler !! Até mesmo como forma de nos desculparmos pelos males que causamos a D. Pedro II e sua família. Foram muitas as injustiças com D. Pedro II.

Inclusive os livros escolares de História deveriam ser atualizados, o fato de reconhecer esse personagem histórico já não representa ameaças a República!

Bom, D. Pedro II governou o país por quase 50 anos, imagina isso !! Enquanto os demais países da America Latina sofriam com as instabilidades de seus diversos governos, o Brasil vivia um momento de estabilidade. D. Pedro II não era absolutista, estabeleceu uma mornarquia Constitucional e na verdade lutava pela participação popular e pela abolição da escravatura, mas tinha a consciênia que só a maturidade nos dá, a de que as mudanças estabelecidas com negociação, cautela e bases fortes tornam-se duradouras.

Não dispunha dos cofres públicos como vemos atualmente, pelo contrário, suas viagens ao exterior ( que nem foram tantas assim) eram pagas de forma particular e viabilizadas por financiamentos. Do dinheiro a que tinha direito financiou os estudos de diversas pessoas e também ajudou aos necessitados. Reconhecia o valor da Educação e queria expandi-la no Brasil. Falava diversas linguas, inclusive hebraico... foi reconhecido em todo o mundo e inclusive estava na exposição na Filadélfia em 1876 marco histórico onde os EUA mostravam ao mundo que estavam passando a frente da Inglaterra na industrialização...

Talvez se ele tivesse ficado mais tempo ou se ele ou sua filha Isabel tivessem conseguido fazer a transição para a República nossa História fosse diferente...




Caio 22/11/2010minha estante
O livro é realmente muito bom e bem escrito. E justamente por isso, acho que nos induz a uma visão muito romantica sobre D. Pedro II, assim como o autor o vê. O livro apresenta uns laivos de melancólico saudosismo sobre a monarquia, como se essa tivesse sido nossa época áurea. O José Murilo é excelente historiador e escritor, mas nesse livro se deixou levar demais pela empatia que desenvolveu com o tema.


Danilo Croce 01/07/2017minha estante
Não é romantismo do autor, a cada novo presidente é visível que Dom Pedro II foi o melhor líder que o país já teve. Se o Império não foi a época áurea do Brasil, qual foi? Hahaha




Pedro Silveira 26/08/2012

Apaixonante
Mais que uma aula de história ou de civismo, o livro é uma história de amor. O amor explícito de um homem pelo seu país e que na maior parte do tempo não tem seu amor correspondido.

Este livro conta a história de um homem que nasceu com a missão de governar uma pátria gigante e desordenada pela própria natureza, o que lhe priva a infância e adolescência focados em estudos para que se tornasse o maior líder deste país. E isso ele, certamente, fora.

Um homem genial, a frente de seu tempo, admirado no exterior por sua visão e liderança e motivo de chacota e sabotagem dentro de sua própria pátria. Um livro que deveria ser DADO a todos os alunos com idade suficiente para ler e compreender a grandeza deste monarca e os avanços que ele permitiu, ao até então fadado ao fracasso, Estado Brasileiro.
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zoreio 12/02/2013

O povo que paga pela sua memória curta!
Não seria sensacional se o Brasil começasse uma reviravolta no sentido de se tornar uma das nações mais poderosas do mundo tendo como governante alguém que se opusesse ferozmente a troca de favores na hora de garantir apoio político, fosse contra todo comportamento perdulário, amasse as ciências, as artes e o conhecimento, além de acreditar piamente que a transformação real da nação se daria apenas através da educação de todos os seus cidadãos!?

Pois é... O Brasil já foi governado por alguém assim!

Este belo trabalho de José Murilo de Carvalho retrata de forma muito simples, mas objetiva, a figura por trás do II imperador e o cenário político-social no qual o país vivia durante seus anos no poder. O texto pode parecer superficial para alguns, mas acredito que sua missão é instigar o leitor a buscar mais referências sobre as origens históricas de várias mazelas do Brasil e mostrar as razoes principais pelas quais D. Pedro II foi de fato um homem memorável. Admirado em todos os países pelos quais passou e reverenciado por personalidades marcantes da história da humanidade, é triste ver que o tempo fez com que Pedro II fosse esquecido pelas pessoas as quais mais se propôs a servir. O povo brasileiro!

Cabe uma reflexão se esse mesmo povo não estaria idolatrando e eternizando a figura errada de governante modelo. Depois de ler esse livro tenho absoluta convicção que sim.
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Maria Fernanda 11/08/2013

Uma boa introdução
Meu professor de História do Brasil recomendou esse livro como uma biografia de D. Pedro II. O livro de fato cumpre bem a tarefa de narrar a história do imperador do Brasil, mas acho que está mais para livro de História do que para biografia. Falta a ele aqueles detalhes da vida do biografado, aquelas fofocas e anedotas que tornam uma biografia interessante. Fora isso, D. Pedro II é uma leitura agradável, com linguagem clara e objetiva, e capítulos curtinhos (o que pra mim, que li esse livro em pequenos intervalos de 5 ou 10 minutos) é excelente). Outro ponto positivo é o fato de haver uma cronologia no final do livro, relacionando os principais fatos da história de D. Pedro II e do Brasil com o que estava acontecendo no mundo na mesma época. Serve bem para apresentar o monarca àqueles que não conhecem sua história, mas deixa ainda bastante espaço para uma abordagem mais profunda.
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Flávio Sanso 28/08/2013

Melancolia Real
Quem entrar na Catedral de São Pedro de Alcântara, em Petrópolis, e caminhar alguns passos para a direita, pode ser acometido por uma estranha sensação de melancolia. Ao menos foi o que eu senti. Por ali estão os restos mortais de D. Pedro II e de alguns de seus familiares mais próximos.

O segundo e último imperador do Brasil conseguiu aquilo com que muitos políticos contemporâneos mais sonham: exerceu o poder prolongadamente – foram exatos 49 anos, 3 meses e 22 dias. Não fossem afoitos os republicanos, por pouco o país teria sido comandado por uma única pessoa durante meio século. Aliás, o comum é que o homem persiga enlouquecidamente o poder. Com D. Pedro II foi diferente. O poder o perseguiu, ou melhor, ficou à sua espera até que os dois se encontrassem quando o jovem imperador nem sequer havia completado 15 anos de idade. Sua mãe havia falecido. Seu pai partira para Portugal. Sem escolha restou-lhe a missão de governar uma gigantesca e problemática nação dos trópicos.

Durante a infância visitei Petrópolis diversas vezes, mas só recentemente me interessei pelos aspectos históricos da cidade, e por consequência li o livro “Perfis Brasileiros – D. Pedro II” de José Murilo de Carvalho. Nessas horas é que vem à mente o clichê tão propalado nas aulas de história, segundo o qual é preciso estudar o passado para entender o presente. Não há dúvida de que o Brasil é vocacionado à tradição de cultivar a imprensa livre (a ditadura é a exceção que confirma regra). Nesse contexto, D. Pedro II, leitor compulsivo, já na sua época fazia questão de não interromper o fluxo da liberdade de imprensa, mesmo que fosse submetido a críticas vorazes que às vezes beiravam à ridicularização. Também impressiona que o Brasil, com a independência recém-proclamada, e por isso ainda cambaleante em todos os aspectos, tenha tido à frente um estadista que conquistou a admiração da Europa e até dos Estados Unidos, país de notória reputação republicana. Conforme destaca José Murilo de Carvalho, D. Pedro II “foi deposto e exilado aos 65 anos, deixando consolidada a unidade do país, abolidos o tráfico e a escravidão, e estabelecidas as bases do sistema representativo graças à ininterrupta realização de eleições e à grande liberdade de imprensa. Pela longevidade do governo e pelas transformações efetuadas em seu transcurso, nenhum outro chefe de Estado marcou mais profundamente a história do país.”

Na catedral, um guia de turismo, que pronunciava orgulhosa e pausadamente todos os vários nomes do imperador, afirmou com dramaticidade que D. Pedro II, considerado um dos oito homens mais cultos de seu tempo, morreu doente, pobre e longe da terra que amava. Minha melancolia tinha a ver com o destino ingrato que se enxergava naquele mausoléu imperial.

site: www.corujacultural.com www.reticencia.com
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Guarilha 24/01/2014

Um adolescente solitário e amante dos livros, criado para governar, assume o poder da maior nação da América do Sul. Aos 15 anos de idade, incompletos, D. Pedro II é coroado Imperador do Brasil. Irresponsável? Não. Ao contrário, será o governante mais consciente, honesto e nacionalista que o país já teve.

Órfão de mãe e abandonado pelo pai, o imperador D. Pedro I – que abdicou do trono e voltou para Portugal, o menino Pedro foi criado por tutores que lhe deram educação esmerada, preparando-o para cuidar de uma nação também órfã.

Foram muitas as dificuldades. Guerras separatistas, pressões da elite para manter a escravidão, e a ferrenha oposição a favor do fim do império. Apesar de tudo, D. Pedro II conseguiu abolir a escravidão e manter a unidade do país. Mas não conseguiu evitar a queda da monarquia.

José Murilo de Carvalho, um dos melhores historiadores e professores do país, conta a vida e a obra de um ser humano fantástico que fez de tudo para ser um servidor público exemplar.

Com linguagem clara e objetiva, o livro contém ilustrações e documentos que o enriquecem ainda mais. Leitura obrigatória para quem ama História e biografias. E também para aqueles que nem sabem por que são brasileiros.
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Bernardo 17/06/2014

Muito bom.
Apesar de escrito por um historiador, o livro é de uma leitura fácil e fluente, como devem ser as biografias, sem deixar de ser informativo sobre os eventos históricos que formaram o cenário para o personagem principal.
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RafaelSoares 10/12/2016

Apesar de uma visão um pouco romântica, o livro mostra muito bem as principais características de D. Pedro II: um imperador erudito, simples, apaixonado por viagens e, principalmente, por livros. QUE HOMÃO!
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