Escravos da Paixão

Escravos da Paixão Jossi Borges




Resenhas - Escravos da Paixão


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Snake 07/12/2009

O Amor é Força Transformadora.
Um romance de época retratado no início do século XIX, tendo como cenário o interior do Brasil colonial, ainda pouco civilizado e escravista.

Prisciliana Taques é uma moça típica da época, única filha de um rico senhor de engenho escravocrata. Por sua bondade, é contra as crueldades infligidas aos negros, colocando-se numa situação complicada ao invadir a senzala a fim de socorrer Crispin, escravo e irmão de sua fiel mucama, que estava sendo severamente castigado pelo feitor Francisco, braço direito de Horácio Taques.

O pai, para controlar a rebeldia da filha, a obriga a se casar com o filho do Marquês de Suassuna, seu vizinho, porém Prisciliana se pensa apaixonada pelo primo pobre do Marquês, o português boa-pinta Miguel.

Escravos da Paixão é uma história que engana pelas aparências e mostra vilões e mocinhos atípicos, sofrendo uma reviravolta pela metade do livro. A começar pelo galanteador Miguel, terminado com o obscuro e cruel feitor de engenho sr. Francisco.

Há drama, ação, romance e cenas 'hot' devidamente dosadas em medidas certas e nada excessivas.

Meu achismo:

Bem, eu achei a trama perfeita e os personagens perfeitos, todos agindo de acordo com as personalidades determinadas. O drama vivido pelo Sr Francisco ficou de acordo com a personalidade dele, foi algo visceral porém devidamente controlada. A Prisciliana é uma personagem apaixonante. O pai dela fez bem o típico homem da época que, na frieza da boca-pra-fora prefere a morte à desonra, mas no momento da morte desabrocha sua humanidade. Até mesmo Crispim, que tão pouco apareceu, se mostrou um personagem profundo.


E, nem de longe, a história é sombria. Infelizmente, a História do nosso país é trevosa por natureza e o escravismo, exercido aqui com mta brutalidade, é uma chaga que carregaremos ainda por muitos séculos, pois ainda pagamos por aquilo que foi feito... afinal, hoje ainda não somos escravos? Ainda não recebemos as chibatas no couro e vira-e-mexe somos mandados ao pelourinho? A diferença é que muitos de nós não somos mais aflingidos na carne, mas moralmente, o que costuma ser muito pior, pois leva mais tempo para cicatrizar e, em certos casos, nem a morte cura.


Portanto, ao meu ver, a trama trata sim de amor, de liberdade, de sonhos, de esperanças, mesmo que esses sonhos e esperanças sejam alicerçadas sobre uma tragédia, uma tristeza, afinal, a vida é trágica e nada nem ninguém tem um final feliz.
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Pat Kovacs 13/02/2012

Meu Achismo:
Um romance de época retratado no início do século XIX, tendo como cenário o interior do Brasil colonial, ainda pouco civilizado e escravista.

Prisciliana Taques é uma moça típica da época, única filha de um rico senhor de engenho escravocrata. Por sua bondade, é contra as crueldades infligidas aos negros, colocando-se numa situação complicada ao invadir a senzala a fim de socorrer Crispin, escravo e irmão de sua fiel mucama, que estava sendo severamente castigado pelo feitor Francisco, braço direito de Horácio Taques.

O pai, para controlar a rebeldia da filha, a obriga a se casar com o filho do Marquês de Suassuna, seu vizinho, porém Prisciliana se pensa apaixonada pelo primo pobre do Marquês, o português boa-pinta Miguel.

Escravos da Paixão é uma história que engana pelas aparências e mostra vilões e mocinhos atípicos, sofrendo uma reviravolta pela metade do livro. A começar pelo galanteador Miguel, terminado com o obscuro e cruel feitor de engenho sr. Francisco.

Há drama, ação, romance e cenas 'hot' devidamente dosadas em medidas certas e nada excessivas.

°°°Meu achismo°°°

O Amor é Força Transformadora.

A trama está muito bem construida e os personagens são convincentes, todos agindo de acordo com as personalidades determinadas. O drama vivido pelo Sr Francisco ficou de acordo com a personalidade dele, foi algo visceral porém devidamente controlada. A Prisciliana é uma personagem apaixonante. O pai dela fez bem o típico homem da época que, na frieza da "boca-pra-fora" prefere a morte à desonra, mas no momento da morte desabrocha sua humanidade. Até mesmo Crispin, que tão pouco apareceu, se mostrou um personagem profundo.

Apesar de tratar de escravismo, violência e morte, nem de longe a história é sombria. Infelizmente, a História do nosso país é trevosa por natureza e o escravismo, exercido aqui com muita brutalidade, é uma chaga que carregaremos ainda por muitos séculos, pois ainda pagamos por aquilo que foi feito... afinal, hoje ainda não somos escravos? Ainda não recebemos as chibatas no couro e vira-e-mexe somos mandados ao pelourinho? A diferença é que muitos de nós não somos mais aflingidos na carne, mas moralmente, o que costuma ser muito pior, pois leva mais tempo para cicatrizar e, em certos casos, nem a morte cura.

Portanto, ao meu ver, a trama trata sim de amor, de liberdade, de sonhos, de esperanças, mesmo que esses sonhos e esperanças sejam alicerçadas sobre uma tragédia, uma tristeza, afinal, a vida é trágica e nada nem ninguém tem um final feliz.

Maaaas, Escravos da Paixão TEM um final feliz! E a história é linda.

°°°Detalhes°°°
Autora: Jossi Borges - jossiborges@gmail.com
Número de páginas: 191
Edição: 1(2011)
Formato: A5 148x210
Coloração: Preto e branco
Acabamento: Brochura c/ orelha
Tipo de papel: Offset 75g
Preço: R$ 29,80 + frete.
http://www.clubedeautores.com.br/book/39620--Escravos_da_Paixao
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