Fogui 06/10/2010
Ficção de Mario Prata?!?!?
Se é ficção ou não, não posso garantir, mas é divertidíssimo. Principalmente os diálogos curtinhos, infelizmente, que o Mario Prata tem com o Fernando, que é psicanalista e argentino. Outras passagens hilárias, outra vez curtíssimas, o autor tem com o pai e os amigos. Mas faz sentido, pois o livro e sobre as vidas passadas do autor, como:
Ana de Betania, meiga irmã de Lázaro, aquele que Jesus ressuscitou, e de Marta e Maria. Ela tinha uma espécie de taberna com adega de vinhos.
Gemma di Maneto Donati, sofrida esposa de Dante Alighieri, de boa família, da nobreza. Jamais suportou o amor do marido pela falecida Beatrice Portinari.
Johnny, uma bicha louquíssima, e finérrima, da corte inglesa por volta de 1400. Dava aula de etiqueta e cortesia na corte, além de ser exímio costureiro.
Anhangá, índio brasileiro, que teve a sorte de estar na praia quando chegaram as caravelas, presenciando assim, o descobrimento do Brasil.
Frei Henriquinho, da ordem dos capuchos, se masturbava o dia todo. Mas sentia culpa o tempo inteiro. Até que vem para o Brasil. Eheheheh....
Georgette, prostituta manca francesa, amante de Henri-Marie de Toulouse. O pintor dos famosos cartazes dos espetáculos parisienses.
Com certeza recomendo...