Coisas da vida

Coisas da vida Martha Medeiros




Resenhas - Coisas da vida


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Lavínia Bitencourt 15/01/2022

Perfeito!
Esse livro é inspirador, li em 2019. Hoje conversando aqui em casa resolvi colocar ele na lista para poder reler.
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Mapa 10/10/2021

Coisas da vida
Coisas da vida é um livro excepcional, por não ser um livro de cronicas comum... Ao ler no máximo 30 páginas, você vai pensar, chorar, se apaixonar por Martha, e rir, nossa como eu ri lendo essas crônicas! É como entrar no dia a dia de Martha, e até descobrir seus segredos! Você vai discutir com as suas ideias, concordar com outras, e rir de algumas citações que ela apenas comenta. Um livro que trás leveza para o dia a dia! Recomendo MUITO!!!
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Milla 03/04/2021

Verdades
Como sempre Martha Medeiros consegue nos surpreender, mais um livro dela em que gostei apesar de não gosta de Crônicas mais esse também está muito bom, pois são relatadas coisas de nosso cotidiano, coisas que acontece não só com outras pessoas mais com nos mesma que está lendo. Simples e Perfeito, adorei.
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fleabookz 22/09/2020

Tão atual
 A publicação desse livro foi em 2005 e provavelmente tem crônicas de anos anteriores, mas eu achei várias partes tão atuais. Discussões e reflexões que ainda são pertinentes, mesmo que tenha se passado 15 anos. Não sei dizer se isso é bom ou ruim, apenas que a Martha Medeiros demonstra ser uma pessoa que tenta se desapegar de seus preconceitos.
 Vou citando trechos dos quais eu mais gostei e que me deixaram pensativa. Na crônica "Todo o resto" ela finaliza dizendo "Seguimos com uma alma de criança que finge saber direitinho tudo o que deve ser feito, mas que no fundo entende muito pouco sobre as engrenagens do mundo. Todo o resto é tudo que ninguém aplaude e ninguém vaia, porque ninguém vê". E eu concordo totalmente, a gente finge que é bem entendido das coisas pra sermos aceitos, mas em "off" acabamos nos agarrando à nossa criança interior.
 Em "Apaixonados" a autora fala que ao nos apaixonarmos temos a chance de criarmos um personagem, ser aquilo que queríamos ser. Que precisamos nos apaixonar para corrigir erros passados e fazendo isso, estaríamos nos apaixonando por nós mesmos em uma nova versão. Até então eu não tinha encarado a paixão dessa forma, como uma maneira de sermos alguém melhorado e/ou diferente do que antes. Estaria a pessoa enganando e sendo enganada ao se aproveitar de uma nova paixão pra sentir um outro roteiro?
 Na "Prós e contras da ponderação", é trazido a questão de se manter dentro das regras, daquilo que é dito ser o caminho de seguir. "Há uma maluquice em quem jamais foge do asfalto, jamais improvisa outro caminho", eu como uma grande impulsiva que sou, me incomodo com quem tá sempre reavaliando os prós e os contras mil vezes antes de agir.
 A minha crônica favorita foi "Perder a viagem", sem dúvidas. Não dá pra colocar tudo que destaquei aqui, porque foi quase ela inteira, mas uma partezinha "estão perdendo a viagem aqueles que não se comprometem com nada: nem com um ofício, nem com um relacionamento, nem com as próprias opiniões". E é isso mesmo, qual o sentido da vida se não nos comprometemos com nada e nem com ninguém? Parece que estamos só levando a vida com comodismo enquanto esperamos o fim.
 Em certos momentos me senti incomodada, quando ela fala que o motoboy estava olhando os fogos de artifício tão emocionado "como se tivesse vendo a Ana Hickmann nua", por exemplo. Tipo? Achei bem desrespeitoso e fiquei me perguntando se isso não pode ter causado alguma confusão. Outro momento foi quando ela citou que temos vários tipos de amizades e cita "amigo homem, amigo gay? todos eles ajudam a formar nossa identidade?". Acho que teve uma boa intenção, mas me soou ridícula essa distinção.
 Mas confesso que achei engraçado quando ela fala que fica entediada com fotos de debutantes, "geração xerox, rodas exatamente iguais, nem os pais as reconhecem". Imagina agora? Onde muitos almejam o rosto harmonizado e a boca grande de botox? Achei graça também da "Chata pra comer", porque me identifiquei muito, mas estou tentando ser menos fresca pra comer, juro!
 No livro aborda também sobre o consentimento, a morte, julgamentos precipitados, monogamia, relacionamento aberto, eutanásia, cinema, a internet e seus impactos na vida social e amorosa e tantos outros assuntos. Acredito que nem daria pra eu me alongar falando de cada aspecto, mas foi uma boa leitura.
 E pra finalizar, mais uma citação, dessa vez da crônica "O salva-vidas". "Piegas ou não, forçado ou não, eu acho mesmo que os livros nos 'salvam', de alguma maneira. Salvam a gente de levar uma vida besta, doutrinada pela tevê. Salvam a gente de ficar olhando só pra fora, só para o que acontece na vida dos outros, sem nos dedicar a alguns momentos de introspecção. Salvam a gente de ser preconceituoso. Salvam a gente do desconhecimento, do embrutecimento, do mau humor, da solidão, salvam a gente de escrever errado. Se existe salvador da pátria, não conheço outro".
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Fran.Bombassaro 15/08/2020

Ultrapassado
Por ser de 2003 o livro tem ideias um pouco ultrapassadas! Achei algumas crônicas machistas, misogenas e preconceituosas.

Mas nao me fez gosta menos de Martha Medeiros, minha cronista preferida.
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Livia 07/05/2020

Marthe Medeiros é Martha Medeiros e crônicas, na minha opinião, são sempre leituras leves e deliciosas. Ótimo companheiro! Mas recomendo ler intercalando com outros livros para absorver melhor as crônicas, sem que a leitura seja algo mecânico.
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Biblioteca Álvaro Guerra 31/08/2018

Coisas da Vida
"Oi gente que ama livros, hoje eu venho com a resenha do 13º livro lido me 2016 e foi COISAS DA VIDA (Martha Medeiros). Sou muito fã da escrita da Martha e acompanho suas crônicas desde 1999 e pelo menos uma vez por ano, preciso de uam dose da escrita dela para sobreviver. Sério, fiquei viciada!!!
"Uma pessoa avulsa é uma pessoa com a sua solidão escancarada, é uma pessoa que necessita fazer contatos e explicar quem é, o que faz, do que gosta. Uma pessoa sozinha é visada, está exposta, julgam que ela tem mais tempo e está mais disponível. Uma pessoa sozinha não tem onde se esconder..." página 60
Este livro traz mais uma coletânea de cronicas, publicadas entre 3003 e 2005 e ainda que estejamos falando de mais de 10 anos, os assuntos abordados, a sensibilidade do texto e a pertinência de determinados assuntos, é extremamente atual.
"Quase todos os atos de violência são protagonizados por um arrogante que entra em pânico com a palavra não."
Mais uma vez, a autora discorre sobre temas muito comuns da vida humana: casamento, festa, supermercado, trânsito, família. E ela passeia por cada temática como se estivesse conversando, um bate papo amistoso, intenso, porém sem desumanizar nada. Sem falar que nada é mais relevante em detrimento a outras coisas.

Ela não se esconde através da sua popularidade. vemos sua opinião pessoas pincelada em muitos parágrafos e em alguns, sentimos até uma veia discreta de machismo ou preconceito. Nada que você já não tenha visto em uma novela ou em um romance de banca. Mas ela argumenta muito bem suas posições e ainda que você não concorde com ela, é impossível não sentir a inteligencia de suas palavras e a forma sensata como ela aborda cada tema.
"As vezes me sinto uma anciã, lamentando o quanto a vida está ficando miserável. Não se trata apenas dos miseráveis sem comida, sem teto e sem saúde, o que já é um descalabro, mas da nossa miséria opcional. Abreviamos sentimentos, abreviamos conversas, abreviamos convivência, abreviamos o ócio, fazemos tudo ligeiro, atropelando nosso amor próprio, nosso discernimento, vivendo resumidamente, com flashes do que outrora se chamou arte, com uma ideia indistinta do que outrora se chamou liberdade. Todos espiam todos, sabem da vida de todos, mas não conhecem ninguém."
Sempre que pego um livro de crônicas dela para ler, penso que posso ler de forma homeopática, lendo uma cronica por dia, mas quando percebo, já estou no meio do livro e não mais que no dia seguinte, a leitura ja está concluída, porque ela realmente escreve de forma mágica e não dá pra abandonar o livro no meio.

Se você gosta de crônicas e ainda não conhece o trabalho da autora, este livro é uma excelente porta de entrada para conhecer sua escrita. As cronicas são curtas, porém todos os temas propostos são desenvolvidos e concluídos. A leitura é fluida, rápida, ansiosa, mas muito confortável. É um livro que nos faz pensar, sentir, sorrir e talvez, chorar.

ADOREI!!!"

Fonte da resenha: http://meuamorpeloslivros.blogspot.com/2016/02/coisas-da-vida-martha-medeiros.html

Empreste esse livro na biblioteca pública Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/titulo.jsf?codigo=343992&tipoPesquisa=titulo&tipoDoc=0
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Luizahk 27/08/2016

Muito bom. Textos que se encaixam em vários momentos da vida.
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Michelle Trevisani 09/03/2016

Que delícia é ler Martha Medeiros!
Mas a Martha Medeiros é uma diva mesmo! Esse livro é sensacional. Pra mim ela é umas das melhores escritoras de crônicas que temos na atualidade brasileira. Ela é inteligente, ela é especulativa, ela é do contra, ela é a favor, ela atinge com doçura os nossos segredos mais sórdidos do cotidiano, respeitando, mas também metendo a boca no trombone quando preciso. E isso é ser autêntica. É não deixar ir na onda. É escrever o que se sente e levar até o fim os sentimentos. Por isso gosto tanto dela. Ela fala sem receio o que muitas vezes pensaríamos dez vezes para falar. E ela escreve MUITO BEM! Isso é essencial. Escrever bem é essencial. Você tem prazer de ler. Você se sente inteligente lendo. E esse sentimento é uma delícia. Ela não é supérflua, não é rasa. Ela vai lá no fundo do âmago, te vasculha inteira só com palavras. Não tenho vergonha de me declarar: eu amo a Martha Medeiros!
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Rui Alencar 20/07/2013

ATÉ QUE CHEGA A NOSSA VEZ...falar a gente fala sobre tudo e sobre todos, o que mais temos é opinião. Mas, autoconhecimento, mesmo, a gente ganha é através do enfrentamento, e não com especulações.

A MINHA FELICIDADE NÃO É A SUA...não se sabe nunca o que emociona intimamente uma pessoa, a que ela recorre para conquistar serenidade, em quais pensamentos se ampara quando quer descansar do mundo, o quanto de energia coloca no que faz, e no que ela é capaz de desfazer para manter-se sã. Toda felicidade é construída por emoções secretas. Podem até comentar sobre nós, mas nos capturar, só se permitimos.

O SALVA-VIDAS...Piegas ou não, forçado ou não , eu acho mesmo que os livros nos “salvam”, de alguma maneira. Salvam a gente de levar uma vida besta, doutrinada pela tevê. Salvam a gente de ficar olhando só para fora, só para o que acontece na vida dos outros, sem nos dedicar a alguns momentos de introspecção. Salvam a gente de ser preconceituoso. Salvam a gente do desconhecimento, do embrutecimento, do mau-humor, da solidão, salvam a gente de escrever errado. Se existe um salvador da pátria, não conheço outro....lê dois ou três livros por ano, está longe de ser comemorado...livro salva quem nele se vicia. Salva quem não consegue se saciar.

A IMPORTÂNCIA DE PERDER PESO...Muita gente se preocupa em ser magro, mas não se preocupa em ser leve....

DO SEU JEITO...MY WAY...Numa sociedade cada vez mais padronizada, essa letra deveria virar hino nacional....Ninguém pode saber o que é melhor para cada um. Fórmulas e tendências servem apenas como sinalizadores de comportamento, mas para conquistar satisfação pessoal pra valer, só vivendo do jeito que a gente acha que deve, estejamos ou não enquadrados no que se convencionou chmar de “normal”.

A MASSACRANTE FELICIDADE DOS OUTROS...nossa imaginação é infectada por falsos holofotes, falsos sorrisos e falsas notícias. Os notáveis alardeiam muito suas vitórias, mas falam muito pouco das suas angústias, revelam pouco suas aflições, não dão bandeira das suas fraquezas, então fica parecendo que todos estão comemorando grande paixões e fortunas, quando na verdade a feta lá fora não está tão animada assim.

O PAPEL HIGIÊNICO DA EMPREGADA...As pessoas querem tanto acabar com as injustiças sociais e às vezes não conseguem mudar pequenas regras dentro da própria casa. Cada um de nós tem um potencial revolucionário, que pode se manifestar através de pequenos gestos. Comprar o mesmo papel higiênico para todos, quem diria, também é uma maneira de lutar por um mundo melhor.
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Diandra 25/06/2013

Martha Medeiros é muito divertida e autêntica, adorei a forma de escrita dela e como podemos nos identificar com suas histórias. Adorei este livro, uma delícia de ler
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Ana Karla 26/03/2013

Já tinha ouvido falar que a Martha Medeiros era uma excelente cronista, mas o que conhecia dos livros dela se resumia a trechos que as pessoas publicavam em redes sociais. Decidida a conhecer melhor a escrita da autora comecei a ler – sem muita pretensão, sem achar que fosse gostar tanto – Coisas da Vida, que reúne crônicas publicadas entre setembro de 2003 e setembro de 2005.

Lendo o livro percebi que a Martha possui o dom de traduzir em palavras a sua forma de enxergar o mundo, as pessoas e as coisas que acontecem no dia a dia. Nas palavras da própria autora:

“O que me interessava - e interessa até hoje – eram as relações humanas, e tudo de mágico e trágico que elas representavam numa vida”. (Kafka e os estudos, p. 36)

As crônicas são leves, divertidas e ao mesmo tempo reflexivas. Esse foi o primeiro livro da Martha que li, o primeiro de muitos dela que ainda vou ler.
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Carol Benazzato 28/01/2013

Cinquenta mil estrelas (que brilham menos que os meus olhos ao percorrerem essas páginas)
Pensa num livro bom. Mas "bom" que eu digo é muito, muito bom, mesmo. Também dá pra encaixar outros adjetivos positivos, como ótimo, sensacional, fantástico, ou qualquer outro. Mas eu garanto que nenhum expressa o quão bom-muito-bom o livro é; não na intensidade em que deve ser feito.
Ao terminar o último conto, fechei o livro e fiquei encarando o nada. E que tudo esse nada virou! A sensação foi tão gostosa, como a de ter chegado em casa depois de um encontro com aquele bate-papo gostoso com os amigos.
É um livro que superou todas as minhas expectativas. De longe, o melhor da Martha, e um dos melhores que já li de todos os tempos.
Para ler, reler, presentear e reler uma, duas ou três vezes mais. Porque a essência captada naquelas páginas se faz sempre tão presente que, de fato, não passa de "coisa da vida"...
Samara Souza 07/05/2013minha estante
Incluí na minha lista de "VOU lER". ;)




Kel 07/03/2012

Pura realidade...
Adorei o fato da autora ter separado em pequenos contos, as historias ficam simples, mas profundas.
São coisas que fazemos no nosso dia a dia e não paramos para pensar nelas, por isso se torna tão interessante.
Recomendo sem sombra de duvida!!
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