Resenhas - Férias!

Cristina 04/09/2020

Estou lendo na ordem os livros sobre as cinco irmãs Walsh, até então me surpreendi positivamente com Melancia e consegui tirar várias lições. Infelizmente não simpatizei com Rachel Walsh, o que é uma pena já que tinha grandes expectativas sobre a leitura de sua vida. A temática sobre a vida de uma dependente química é muito importante mas Marian demorou demais para desenvolver o processo de aceitação de Rachel, a personagem chega a ser infantil de tão birrenta e alheia a realidade ao seu redor, me forcei a seguir com a leitura pq adoro as interações da família Walsh. Meu destaque vai para Luke que roubava todas as cenas, incrivelmente humano e solidário. Me emocionei nas 20 páginas finais, mas não diria que valeu a pena a leitura das outras 540, e é uma pena constatar isso.

Amanda @litera.pura 29/12/2010

Li Los Angeles e achei muito engraçado, esperava o mesmo de Férias mas me decepcionei. Os capítulos onde ela descreve a vida dela antes de ir pro Claustro são engraçados, mas as coisas que acontecem lá dentro são extremamente sem graça.

Clarinha 14/10/2020

Esse livro foi uma surpresa, não esperava que a história fosse ser assim. Gostei muito, amei o Luke, me irritei com a protagonista e foi muito bom ver o amadurecimento e superação do vício dela.

Cê 25/01/2011

Leitura leve e divertida
Como "Melância", "Férias!" é uma narrativa leve e fácil. A protagonista, Rachel, é bem divertida. Narrado em 1ª pessoa, o livro conta como Rachel foi internada numa clínica de dependentes e achava que seria uma ótima oportunidade de tirar umas férias. Porém, aos poucos, vai descobrindo que as coisas não são exatamente como imaginava.
Muito interessante a maneira como a história vai se construindo: após exagerar no conumo de drogas, Rachel é levada de Nova York para Dublin. No momento presente, ela se encontra na clínica, em suas sessões de terapias de grupos, palestras e visitas aos domingos. Ao mesmo tempo, a personagem vai se lembrando de sua vida em Nova York, de sua história com o namorado Luke e a amiga e colega de quarto, Brigit.
Neste contexto, o leitor vai compreendendo a sua dependência, os motivos que a levaram até ali e a maneira como Rachel vai superando os seus problemas.
Fiquei com muita vontade de ler os outros livros da mesma autora.

CooltureNews 21/01/2011

Por: Angela (CooltureNews)
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Sabe por que eu adoro ler? Eu fujo da minha realidade, vivo um outro mundo e me transporto para outra realidade, para ser mais feliz como minha personagem, ou mais corajosa, mais séria; sofrer o que ela sofre, me imaginar na situação dela para ver como eu me sairia, se estaria tão bem como ela no meu “ The End”.

Sabe por que eu não gosto de ler? Porque as estórias acabam, e sempre nos deixam querendo mais, esperando “cenas do próximo capitulo”.

Tem uma autora em especial que me causa todos esses sentimentos variados ultimamente: Marian Keyes!

A escritora da minha vida, pelo menos parece que em alguns de seus livros andou me espiando pela janela, ou lendo meus pensamentos mais secretos (será que é só comigo? Duvido!!). Sou suspeita para falar, o primeiro livro que li foi Melancia, me apaixonei por Adam, me senti e me imaginei na pele de Claire e odiei James com todas minhas forças!

Seguinto quase que religiosamente, li “Férias” seu segundo livro. Devo dizer, temi por não gostar tanto quanto Melancia. Adorei, não tanto quanto o primeiro, é claro, mas não me decepcionei, o livro trata da autobiografia da autora. Conta a estória de Rachel, uma menina viciada em heroína e álcool, bom na verdade em todas as drogas que se possa imaginar, – como diria Luke, seu ex-namorado: “Se é droga, Rachel já usou” – que depois de um infeliz “acidente” como ela mesmo alega, vai parar num hospital por causa de uma overdose.

Depois da overdose (de acordo com ela, não proposital), Rachel, que morava em Nova York, volta para a Irlanda para uma temporada no Claustro – bancada pelos seus pais. O Claustro é uma clínica de reabilitação para viciados, onde as celebridades frequentemente vão parar. Pronta para uma temporada com banheiras de hidromassagens e para virar melhor amiga dos famosos, Rachel parte para o Claustro pensando que está indo até o paraíso, afinal ela não é uma drogada e só está indo para agradar os pais. Mas a história não é bem assim, para aceitar sua condição de dependente e se tornar uma nova mulher madura e livre das drogas, Rachel vai subir uma escada muito longa mas com muito humor e no fim das contas, sem estrelas do rock viciadas em heroína.

Você realmente vai se emocionar com o final, alias, com o meio e o começo também. É dificil não se comover. Ótimo livro, como sempre Marian Keyes se supera. Tenho mania de adivinhar o finais dos livros, não desgrudo até descobrir, leio num piscar de olhos.

E seguindo a sequência, já li Sushi, mas ai já é outra história

Carol 27/01/2011

Férias !
Olá ! .. Estou de férias, e para ''celebrar'' este momento nada melhor do que um bom livro, ee melhoor ainda quando o tal livro, também tem por 'coincidência' ou não o nome de Férias ! haha (:
O livro é de uma das minhas autoras prediletas, a fofa Marian Keyes. Já li a maioria de seus livros e AMEI todos. Marian sempre surpreende com histórias inovadoras e diferentes. Beeeeem, Férias é mtto,.. gostoso hahah, de LER. Conta a história turbolenta de Rachel, uma toxicômana (porém demora um pouquinho pra ela perceber esse 'detalhe')que nasceu na Irlânda, mas vive em NY, com uma amiga, e um lindo - ou não- Namorado, .. Luke ! Rachel é viciada em cocaina, porém não percebe que pouco a pouco perde o controle da situação, até que um dia é internada em um hospital por abuso de drogas e a partir dái sua vida muda TOTALMENTE.
Luke termina com Rachel, e ela por sua vez vai para Inlânda. Chegando lá, é internada em um centro de reabilitação, e lá em meio a tantas emoções e descobertas Rachel 'descobre' o real motivo por ser uma toxicômana. Além de engraçado e bem escrito, Férias é uma especie de auto-bibliografia da história de vida da autora. Poucos sabem mas Marian já foi uma dependente química. Enfim essa trama além de ser best-seller é também uma história de vida, inspiradora.

ps: 'Férias!'é continuação de 'Melancia'.
NOTA: 8 PARA ESTE LIVRO !

Taís 09/02/2011

Surpreendente
O livro de Marian Keyes engana pelo título descontraído, mas o que dá
o tom das páginas é uma história complicada e repleta de drama.
Sim, há também passagens engraçadas, diálogos únicos como só a MK sabe escrever.
Confesso que fui me arrastando na leitura porque não havia me identificado com Rachel e seu problema com o vício; e em comparação com Melancia, que também fala das irmãs Walsh, achei esse livro mais pesado.
Grande parte do enredo se passa na clínica de reabilitação e é permeado por uma profunda tristeza da personagem.
A grande surpresa foi já do meio para o final do livro, em que as terapias de grupo se tornam bastante interessantes - pelo menos para mim, que tenho uma quedinha por Psicologia - e mostram diálogos super inteligentes e às vezes devastadores, que me fizeram refletir e avaliar diversos aspectos da minha vida e de outras pessoas que eu conheço.
Apesar do tema pesado e da seriedade que a Marian passa, não há como negar que o final é lindo e não deixa a desejar para nenhum chick-lit.
Mas não recomendo a leitura se a intenção é se divertir e dar boas risadas.

Samyta 21/02/2011

Muito, muito bom!
Assim como "Melancia", esse livro me arrebatou. Claire, a irmã mais velha é mais engraçada, mas Rachel me ganhou por ser tão parecida comigo. Não que eu seja uma toxicômana, claro, ahahaha, mas as inseguranças, e alguns tipos de dependência são coisas que poucas mulheres não sentem, me atrevo a dizer.

Marian Keyes, me emociona. Os último capítulos eu li com as mãos frias e os olhos marejados. Estava numa torcida infinita para que Rachel ficasse bem, de verdade. É claro que eu já tinha esquecido que se trata de uma obra de ficção. As Walsh são assim, entram na sua vida como se fosse alguém real. É só ter sensibilidade e deixar que elas conversem com você.

Mal posso esperar para ler "Los Angeles"...

Rita 21/02/2011

Férias ! Marian Keyes
Férias é o primeiro livro que li da autora Marian Keyes e gostei bastante do estilo dela.
O livro é engraçado sem ser forçado, dei várias risadas.
Rachel Walsh, a personagem principal, é ótima, divertida e sobretudo real, cheia de defeitos e inseguranças como todos nós.
O drama vivido por Rachel com as drogas não é retratado de maneira dramática e faz com que, algumas vezes, ela de fato nos convença de que não é uma toxicômana e só está se divertindo.
Luke Costello, namorado de Rachel, é encantador e não se parece nada com aquele mocinho perfeito dos romances, faz o tipo roqueiro cabeludo, um verdadeiro “homem de verdade”.
Simplesmente adorei Luke Costello e seus amigos que protagonizam os momentos mais engraçados do livro.
O Claustro, centro de reabilitação onde Rachel é internada, é muito light para o meu gosto, assuntos como abstinência são pouco abordados, acredito que seja uma opção da autora por não se tratar de um livro sobre dependência química.
Os momentos que se passam no Claustro são bem interessantes e surgem novos personagens com boas histórias.
A parte engraçada fica por parte de Rachel que sempre acha que vai encontrar uma celebridade ou ser submetida a alguma nova técnica de massagem ou relaxamento.
Esperava um desfecho previsível quando ela sai da clínica, mas me surpreendi com um dos melhores momentos do livro seguido de um ótimo final.

Caren 14/03/2011

Em Férias! Marian Keyes conta a história de Rachel Walsh, uma dependente química que após uma overdose é internada em uma clínica de reabilitação. O detalhe é que ela não admite ser uma dependente, e acha que a clínica para onde vai é um spa cheio de pessoas famosas, com academia, sauna, sessões de massagem e várias outras regalias. Ao chegar ela percebe que o lugar não era bem o que ela imaginava, e quando vê que tudo que pensava a respeito dele era ilusão, achou que não deveria estar ali, afinal de contas ela não era viciada, como a maioria dos malucos que estavam internados. O livro é maravilhoso, pois mostra a que ponto um ser humano pode chegar para sustentar seu vício, e quais são as consequencias desses atos. Revela também a dificuldade que o viciado tem para assumir sua dependencia, para perceber o mal que faz a outras pessoas e a si mesmo, e a como querer mudar de vida e tentar reparar o mal feito às pessoas amadas. Serve como lição não só para os que mantém um vício, seja ele qual for, como também para aqueles que julgam e discriminam os dependentes, sem saber que fatos os levaram a atingir esse estado, e como podem ajudar a pessoa a superer tudo e começar uma vida nova. Rachel foi uma grande heroína, assim como sua irmã Claire em Melancia, e mal posso esperar para conhecer a vida das outras irmãs Walsh.

Bárbara 06/03/2011

Recomendo!
História mto boa. A autora coloca a protagonista (Rachel) de tal forma q ela parece estar ali na sua frente contando toda a sua história, e junto com a personagem vc ri, fica com raiva e sente junto com ela tudo oq acontece. Mto bom mesmo! Recomendo!

Drica Liller 12/11/2020

Férias é o tipo de leitura que demora a engrenar mas do pro meio para o final vai ficando empolgante, deixando a gente cada vez mais curiosa pra saber quando realmente Rachel vai se tocar do que realmente aconteceu com ela e como será depois que a ficha dela cair.

Caio Chaves 28/07/2012

Marian Keyes não erra nessa espécie de continuação de Melância. Quando eu achava que ela não poderia mais ser tão engraçada, ela consegue e surpreende com uma história meio pesada, já que envolve drogas, suicídio e reabilitação, na qual ela brilhantemente consegue passar leveza mesmo nos piores momentos da heroína.
É um livro que embora o humor seja predominante, ele te faz refletir em vários momentos sobre o que realmente importa para você, o que realmente te faz feliz e que caminho você quer seguir.
Gostei do final dessa vez, ao contrário de Melância e fiquei satisfeito em ver com a autora sempre consegue tratar de assuntos dramáticos com uma maravilhosa veia cômica.

Andressa 06/05/2011

Recomendo!!!
Maravilhoso! mas confesso que peguei o livro para ler com o pé atrás primeiro por causa da capa que eu não gostei mas não se deve julgar o livro pela capa não é mesmo?
Segundo eu ouvi muitas critica dos livros da Marian Keyes mas como também ouvi muitos elogios então resolvi tirar minhas próprias conclusões.
E para minha grande surpresa me surpreendi é muito bom, emocionante pelo fato de que ela perde tudo, seu emprego ,seus amigos ,seu namorado,o orgulho de seus pais ,e tudo por causa das drogas que ela não assume que é viciada , mas com muito esforço que você vive junto com a personagem no claustro e na vida la fora ,ela consegue recuperar tudo mas o melhor ela consegue amadurecer enfrentar as situações difíceis como uma mulher não como uma pessoa imatura que usa as drogas para não enfrentar os momentos difíceis da vida ,sem contar que o fim é lindo tirando a ultima frase que ela diz para ela que devia ser outra mas mesmo assim foi bem diferente de qualquer outro livro.E é muito engraçado nunca pensei que pudesse rir com esse livro mas me enganei novamente.E outra coisa que eu gostei no livro foi que a autora usa o cotidiano onde eu me identifiquei muitas vezes na historia com a personagem.
Enfim adorei o livro e mal posso esperar para ler outro livro da Marian Keyes só não sei qual ainda alguma sugestão?

Ane Queiroz 13/02/2012

Lido, Relido e amadíssimo
**Sinopse:
Rachel Walsh tem 27 anos e a grande mágoa de calçar 40. Ela namora Luke Costello, um homem que usa calças de couro justas. E é amiga - pode-se mesmo dizer muy amiga - de drogas. Até que a sua vida vai para o Claustro - a versão irlandesa da Clínica Betty Ford. Ela fica uma fera. Afinal, não é magra o bastante para ser uma toxicômana, certo? Mas, olhando para o lado positivo das coisas, esses centros de reabilitação são cheios de banheiras de hidromassagem, academia e artistas semifissurados (ao menos ela assim ouviu dizer). De mais a mais, bem que já está mesmo na hora de tirar umas feriazinhas. Rachel encontra mais homens de meia-idade usando suéteres marrons e sessões de terapia em grupo do que poderia supor a sua vã filosofia. E o pior é que parecem esperar que ela entre no esquema! Mas quem quer abrir as janelas da alma, quando a vista está longe de ser espetacular? Cheia de dor-de-cotovelo (o nome do cotovelo é Luke), ela busca salvação em Chris, um Homem com um Passado. Um homem que pode dar mais trabalho do que vale... Rachel é levada da dependência química para o terreno desconhecido da maturidade, passando por uma ou duas histórias de amor, neste romance que é, a um tempo, comovente, forte e muito, muito engraçado.


**Resenha**
Ontem (12/02/2012) quando eu terminei de reler o livro eu pensei em tudo o que eu senti da primeira vez que havia lido e o que eu senti dessa vez. Pensei em todas as vezes que dava uma vontade louca de sacudir a Rachel e fazê-la ver o que é óbvio até para uma criança. Claro que para ela nada era óbvio e a dor de se aceitar apesar dos pesares é muito difícil, mas totalmente necessário.

Quis ler de novo (agora dois anos depois), porque desde que eu terminei eu sabia que queria ler de novo. Queria entrar nessa história novamente e sentir tudo de novo! Alguns pensam que é loucura, porque eu já conhecia a história, mas é viver a história que faz a diferença. O mundo da Rachel dá uma virada muito grande e ela precisa descobrir muitas coisas para se adaptar a realidade que passa a enxergar, e, no meio disso que o leitor entra, pois viver essa transformação com ela é o máximo!

A Marian Keyes é fantástica! O livro é hilariante! Amo a família Walsh! Eles são divertidos e cheios de uma confusão boa... Imagina que mesmo nos maiores apuros e tristezas ainda sobra tempo pra rir demais da conta.

E claro apesar de ser totalmente doida a Rachel é um amor (de vez em quando nervosinha e dona de um ódio terrível). Divertida e cheia de vida, precisa reinventar sua vida e faz isso com maestria! A transformação ao longo do livro é brilhante (às vezes dolorosa).