Emanuelly.Rosa 18/02/2023
A importância (perdida) de diferenciar sujeitos e objetos
O livro é difícil ? pelo menos, da minha perspectiva, enquanto uma jovem de 20 anos com contato mais ou menos intermediário com filosofia e fenomenologia, a leitura foi complicada em algumas partes. Comprei esse livro há alguns anos, quando senti a vontade de me aprofundar em filosofias e teologia; vontade essa, que por N motivos, nunca realizei. Acredito que a leitora com aquela vontade teria aproveitado esse livro de melhor forma... Mas estou satisfeita com a forma como recebi a leitura. Ainda é um livro quatro estrelas, afinal, e nada me impede de relê-lo no futuro, com mais entendimento ? há muitos argumentos que são baseados em Kant e filósofos fenomenológicos que, por minha falta de aprofundamento, não posso validar, apenas concordar.
Acredito que os dois trechos a seguir resumem sobre o que o livro trata:
"É filosofia, uma tentativa de derivar a intencionalidade do temor religioso a priori, a partir da metafísica kantiana em que me baseei ao longo de todo meu raciocínio."
"Em seu encontro com Moisés, Deus deixa três pontos claros para seu povo. Em primeiro lugar, ele é uma pessoa. Depois, existe um corpo de regras e de alianças segundo o qual se pode viver em paz com ele. Por fim, devemos abrir espaço para ele no meio de nós, criando um templo que seja sua casa. (pág. 151)
Um grande livro. Não acho que concordo com tudo, mas vale a leitura.