O Último dos Canalhas

O Último dos Canalhas Loretta Chase




Resenhas - O Último dos Canalhas


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Paraíso das Ideias 29/12/2015

Oi oi gente, tudo bem com vocês?

Depois de um tempo sumida daqui e com uma ressaca literária daquelas, hoje volto trazendo resenha fresquinha de mais um lançamento da Editora Arqueiro: O Ultimo dos Canalhas.

Como já estou cansada de dizer, sou apaixonada por romances de época, e me afeiçoar tanto a esse livro não foi nenhuma surpresa. Loretta me ganhou no volume anterior, O Príncipe dos Canalhas (resenha aqui) e preciso dizer que esse segundo livro não deixou a desejar em nada.

Seguindo a mesma linha de mocinhas ousadas e determinadas para a época e mocinhos durões, do tipo que custam a ter seus corações derretidos, esse livro me rendeu boas gargalhadas e suspiros apaixonados.

Lydia aprendeu à duras penas que a vida não era um mar de rosas e com isso se tornou uma mulher forte e determinada, do tipo que segue seus instintos independente do que a sociedade possa dizer à seu respeito.

Ficando órfã muito cedo e tendo que conviver com um pai agressivo, Lydia só viu as coisas melhorarem quando por fim foi morar com os tios. Não que ela tenha sido amada e cuidada como sua mãe costumava fazer, mas o que lhe foi dado após a partida do pai foi sem dúvida melhor do que estar ao lado dele. Sabendo que essa seria sua oportunidade de ouro, a moça se agarrou a ela e dali então tirou lições que carregaria para a vida adulta, formando parte de sua personalidade e de seu caráter.

Vere Mallory ou Duque Ainswoodera o último canalha da família, e se orgulhava muito do título que adquirira com o passar dos anos. Levando uma vida boêmia e inconsequente, a ultima coisa que ele queria naquele momento era se meter em um embate com uma jornalista, mas como poderia evitar isso após se tornar piada por toda a Londres graças a ela?

Precisando de uma distração para sua mente perturbada e encontrando a distração perfeita bem diante de si, Ainswood passa a perseguir Lydia por toda a cidade, sempre criando situações cômicas e inusitadas. Como se isso ainda não fosse o suficiente, Vere e Lydia se metem nas mais diversas confusões, que vão desde uma briga em um beco qualquer, à invasão de domicílio, que rendem ao leitor boas risadas e uma constante torcida.

Com uma narrativa fluida, leve, cômica e apaixonante, Loretta nos envolve em sua teia e nos leva aos mais distintos cenários e situações, tornando absolutamente agradável a leitura.

Personagens secundários: Tendo cada um sua devida importância, diria que todos foram muito bem aproveitados e que contribuíram grandemente para certos eventos da história. Como era de se imaginar, neste livro contamos também com Dain e Jess, personagens do primeiro livro.

Capa e diagramação: A capa é linda, se encaixa perfeitamente bem a com história e com a descrição do Duque Ainswood. Fiz a leitura pela versão digital e diria que ela segue o mesmo padrão da anterior, com letras grandes. Ao longo da narrativa encontrei alguns errinhos de revisão, mas nada muito relevante.

Quotes:

– Por Deus, a mulher desmai...
Lydia desferiu um golpe no queixo dele.

– Seu criado deveria ser enforcado – comentou Lydia. – Ele deveria pensar no seu título, no mínimo, antes de permitir que você saísse de casa tão desarrumado.
– Olha só quem fala. Pelo menos eu estou com toda a minha roupa.

Apenas permita que eu sobreviva para tirá-la daqui em segurança – apenas isso, e eu serei bom,prometo.

– Você vai ser a minha perdição, Grenville – sussurrou com a voz rouca.
Lydia inclinou a cabeça para trás e seus olhos azuis relampejaram.

Comentários: Eu poderia colocar inúmeros outros quotes nesse post, mas ai perderia completamente a graça de ler o livro, já que seriam muitos hahahaha.
O livro foi absolutamente tudo que eu esperava, e por isso acabou tendo uma avaliação semelhante ao anterior, ganhando 4 borboletinhas. Minha sugestão de música é Only and One, da Adele.


site: http://paraisodasideas.blogspot.com.br/2015/11/resenha-o-ultimo-dos-canalhas-2-loretta.html
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Tatiana.GonAalves 06/04/2022

Uma combinação perigosa
Esse livro foi maravilhoso, até melhor do que o primeiro.
Este livro trouxe uma personagem feminina forte, que conquistou seu espaço como escritora numa sociedade onde as mulheres não tinham vez, um coração enorme, amável, preocupada com o bem estar dos menos favorecidos, decidida e corajosa o suficiente pra colocar um duque na linha.
Lydia e Vere superou todas as minhas expectativas, ela já considerada uma solteirona e ele um homem maduro, mas que abrigavam duas crianças dentro de si. Ambos loucos inconsequentes e sempre em busca de adrenalina. A química dos dois foi perfeita e mesmo ele sendo um canalha assumido, não deixou de ser cavalheiro com a srta. Grenville.
Alguns personagens do livro anterior aparecem pra complementar a história.
Amei o vínculo de parentesco entre Lydia e Dain e amei como Trent não ficou esquecido, mesmo ele no primeiro livro sendo considerado um peso para os outros personagens ele conseguiu encontrar alguém que o compreendesse e conseguiu seu final feliz.
Um romance divertido e que tb toca o coração. Valeu muito a pena a leitura.
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Elisandra 03/02/2016

Resenha: O Último dos Canalhas
Quem leu e gostou de O Príncipe dos Canalhas, vai se deliciar com O Último dos Canalhas. Loretta Chase estava inspirada ao escrever esse título, o livro possui mais páginas que o seu antecessor. Quem ainda não leu O Príncipe dos Canalhas pode ler O Último dos Canalhas sem problemas, mas é importante avisar que alguns personagens do primeiro livro aparecem nessa história, incluindo Dain e Jessica.

O canalha do título é o devasso Vere Mallory, duque de Ainswood. Sim, é aquele mesmo que confundiu a esposa de Dain com uma prostituta na noite de núpcias do casal em O Príncipe dos Canalhas. Vere acabou ficando com o título de duque depois de sucessivas mortes em sua família, mas o novo título não melhorou em nada seu caráter, pelo contrário, está cada vez pior.

Lydia Grenville é uma jornalista de personalidade forte e muito à frente de sua época. Obstinada a salvar uma jovem das garras de uma perigosa cafetina de Londres, ela se mete em uma grande confusão. Vere que estava observando a cena, interfere e é golpeado por Lydia com um soco no rosto. Virando motivo de chacota da sociedade, Vere promete se vingar dela e ele vai usar um de seus melhores métodos, a sedução.

O casal de protagonistas é muito divertido, Vere é um conquistador e Lydia uma mulher disposta a não se deixar enganar pelas artimanhas maliciosas do duque. Mas isso é apenas o começo de um romance intenso que vai mudar a vida de ambos. Adoro a forma como Loretta Chase conduz o leitor em um enredo com diversos acontecimentos, somos surpreendidos a cada momento com novos conflitos e situações.
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La Oliphant 09/02/2016

Apaixonada por Loretta Chase!
O enredo do O Último dos Canalhas tem um toque muito além do romance que sempre nos incentiva a pegar esse tipo de livro para ler. Loretta aproveita seus personagens para explorar as questões sociais da época mostrando que se uma mulher realmente deseja algo, ela precisa conquistar com seu próprio suor e não se deixar abalar pelas regras e convenções. Claro que o enredo nos dá um romance cheio de intrigas e brigas que nos fazem rir e chorar ao mesmo tempo. Ambos, Mallory e Lydia, tem um temperamento forte e são teimosos, e a autora explora isso ao máximo dentro do enredo.

site: http://laoliphant.com.br/resenhas/resenha-o-ultimo-dos-canalhas
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@blogleiturasdiarias 10/02/2016

Risadas, dramas e incrível história. Nada melhor pra passar uma tarde!
O Último dos Canalhas segundo livro da série Canalhas aqui no Brasil (mas é o quarto e último nos EUA) chegou pra arrancar corações. Loretta mais uma vez nos colocou numa montanha de emoções desde risos à dramas.

Lydia é uma personagem com personalidade forte, irreverente e corajosa. Acho que isso é uma característica da autora ao colocar as mulheres com personalidades não tão esperadas para a época. E isso rendeu altas brigas com nosso outro protagonista. Vere apesar de ser o típico canalha não liga pra nada, desleixado por fora e que não deixa transparecer seu lado bom. Ao longo do livro com pequenos atos de bondade deixou mostrar seu lado amoroso e crescer na história.

continua no blog (;

site: http://diariasleituras.blogspot.com.br/2016/02/resenha-o-ultimo-dos-canalhas.html
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Zana 13/02/2016

Lembram quando Dain, o lorde belzebu de “O príncipe dos canalhas” encontrou seu velho colega dos tempos de Eton, Vere Mallory e o apresentou a sua esposa Jessica e ele teimosamente acreditou que ela era uma prostituta? Que mesmo Dain lhe dizendo para se retratar ele insistia em achar que ela era mesmo ‘uma ave do paraíso’ e que Dain estava fazendo piada e o resultado disso foi lorde belzebu aplicar-lhe uma surra?

Na ocasião Vere estava bêbado e desgrenhado, hoje o devasso duque de Ainswood não se encontra muito diferente. Depois da longa sucessão de mortes presentes em sua vida tudo o que o último dos Canalhas não quer é se assentar e assumir as responsabilidades para com seu título: “– Por que devo considerar o título? Ele nunca me considerou. – O duque pegou o chapéu e as luvas. – Ele deveria ter ficado onde estava e me deixar em paz, mas não quis, não é? Tinha que se esgueirar até mim, um funeral odioso depois do outro. Bom, quero que continue se esgueirando após me enterrarem com os outros. Então ele pode cravar as garras em algum pobre imbecil, como um maldito albatroz!”

E do parvo Bertie Trent, irmão de lady Dain, vocês lembram? pois é, ele também aparece na história e vejam só, não é que a autora suavizou as tintas com que pincelou o coitado em “O príncipe dos canalhas”? aqui ele está bem mais crível. Ele encontra Ainswood durante um embate do duque com certa mulher dragão, em que Vere terminou nocauteado virando alvo de chacota de toda a sociedade, em solidariedade Trent grudou em nosso duque.

É sempre muito bom rever personagens de livros anteriores, concordam comigo? Aqui vários personagens de “O príncipe dos canalhas” se fazem presentes e ainda podemos acompanhar a história de Bertie e sua amada. Não disse que a autora resolveu ser mais benevolente com o idiota? Não é? Até lhe presenteou com o amor!

Bem, voltando a trama de ‘O Último dos canalhas’, a mulher em questão se chama Lydia. Uma inteligente escritora e jornalista a frente do seu tempo, completamente destemida e com interessantes habilidades para imitações. A moça guarda segredos sobre suas origens e, assim como o duque, também teve seu quinhão de mortes em sua vida, todavia sua forma de lidar com isso foi abraçando e lutando a favor das mulheres exploradas e dos desfavorecidos, segundo Vere ela era “à Srta. Autonomeada Guardiã da Moral Pública”.

Loreta Chase nos trouxe um casal sem muitos rapapés românticos, porém que se integram inteiramente. Eles são combativos e calientes. Ele é um traste amarrotado que não liga para nada até que ela faz emergir de sua consciência a nobreza adormecida. As aventuras e insultos do casal divertem e alimentam a trama, contudo o desdobramento relativo ao desvendamento das origens da heroína por vezes se fez um pouquinho maçante decaindo a história. A meu ver foi um bom histórico, mais apreciado por mim do que o aclamado “O príncipe dos canalhas”, porém ainda sem muito brilhantismo. Leia, e se ainda não leu o livro anterior sugiro que leia antes deste porque assim será melhor compreendido e apreciado.

Janne 14/02/2016minha estante
Eu gostei do Vere, mas eu prefiro o Lord Belzebu a Jessica tb é inesquecível, mesmo quando aparecem nesse resgatam todo o carisma do Príncipe dos Canalhas


Zana 14/02/2016minha estante
Já eu achei que a autora exagerou em características de alguns personagens do Príncipe dos Canalhas.




Letícia Magrini 30/06/2021

O Último dos Canalhas
Que história surpreendente!! Confesso que logo de cara me identifiquei muito com Lidya, um jornalista astuta e muito corajosa.
Vere é o típico galã e libertino, totalmente contrário ao casamento. Porém depois do que deveria ser um simples beijo, percebe que, por bem ou por mal, não consegue se afastar da destemida jornalista!
Uma história cheia de reviravoltas, paixão, emoção, aventura e muito amor!! ?
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Pucca.Farion 16/01/2022

"O devasso Vere Mallory, duque de Ainswood, está pronto para sua próxima conquista e já escolheu o alvo: a jornalista Lydia Grenville. Só que desta vez, além de seduzir uma bela mulher, ele deseja também se vingar dela.

Ao se envolver numa discussão numa taverna, Vere foi nocauteado por Lydia e se tornou alvo de chacota de toda a sociedade. Agora ele quer dar o troco manchando a reputação da moça.

Mas Lydia não está interessada em romance, principalmente com um homem pervertido feito Mallory. Em seus artigos, ela ataca nobres insensatos como ele, a quem considera a principal causa dos problemas sociais.

Nesse duelo de vontades, Vere e Lydia se esforçam para provocar a derrota mais humilhante ao mesmo tempo que lutam contra a atração que o adversário lhe desperta. E, nessa divertida batalha de sedução e malícia, resta saber quem será o primeiro a ceder à tentação."

Tinha esquecido como esse livro é divertido. Um dos melhores casos de cão e gato, o relacionamento dos protagonistas é muito bem trabalhado. Só achei o final um pouco enrolado.
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Ed.Costa 25/11/2021

Definitivamente, esse livro é bem melhor que o primeiro. Apesar de eu achar a protagonista uma chata!
Mas, é um livro que tem de tudo um pouco: humor, aventura, suspense e, é claro, romance.
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Ana ð 01/04/2022

MUITO JOIA
Gente, que enemies to lovers perfeito e bem desenvolvido, a história e a escrita da autora muito boa também, só tenho elogios.
? Atenção, possível spoiler:
Adorei como a Lydia continuou sendo a mulher que era ela e não mudou a personalidade depois do casamento, e Vere não tentou mudá-la ou torná-la recatada. Até o Vere passou a entender as causas pelas quais ela lutava e passou a ajudar, mto bom!
Achei interessante mostrar como ele teve um surto por ter tomado a decisão do casamento impensada e no calor do momento, sem pensar como seria a vida depois, na verdade foi isso que entendi do pq o Vere surtou, fiquei perdida pq foi do nada kkkkk
Mas não foi nada que atrapalhasse o desenvolvimento do livro, apesar de ter sido apenas uma passagem, ficou legal.
Recomendo demais, adorei ???
*chef kiss
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Silvana 16/04/2016

Desde que a família Mallory se estabeleceu na Inglaterra no século XII, os homens da família são conhecidos por serem perfeitos canalhas. Mas com o passar do tempo isso foi mudando, eles ficaram mais civilizados e até mesmo virtuosos, mas não ele, o filho único do irmão mais novo do quarto duque, Vere Aylwin Mallory, o último canalha da família. E Vere tinha seus parceiros de crime, Roger Barnes, visconde de Wardell, Sebastian Ballister, marquês de Dain e seu primo Charlie, o duque de Ainswood. Tinha porque Dain se casou, Wardell foi morto durante uma briga e agora Charlie também se foi, deixando sob a tutela de Vere, seu filho Robin, que herdou o título de duque, e suas duas filhas. Mas a família Mallory tem uma espécie de maldição, prevista por seu tio a muito anos. Ele viu os Mallorys como sombras e um a um, todos foram levados e Robin também não dura muito, restando agora somente Vere.

Lydia Grenville trabalha como escritora na revista Argus. A revista que estava a beira da falência quando Lydia foi contratada e graças a ela, sobreviveu e hoje é um sucesso, principalmente a história "A rosa de Tebas" que Lydia escreve sob o pseudônimo S. E. St. Bellair, para que ninguém descubra que ela escreve "fanfarrices românticas", como ela mesma diz. E o engraçado é que as pessoas discutem entre elas para saber quem escreve melhor, a Srta. Grenville ou St. Bellair, sem saberem que os dois são a mesma pessoa. E é isso que o criado de Vere está discutindo com ele nesse momento. Ele elogia St. Bellair, mas diz que Lydia também escreve muito bem e que depois que ela foi contratada pela Argus, a revista passou a fazer jus ao nome dela. Mas Vere, que acabou de passar mais uma noite de devassidão, não quer saber de nada disso e diz que essas mulheres metidas a intelectuais, estão é com falta de sexo e por isso acham que conseguem pensar.

E é com esses pensamentos que Vere encontra Lydia defendendo uma garota de uma conhecida cafetina. Vere se mete no meio da confusão e ofende Lydia. E quando ele pensa que ganhou a discussão e agarra Lydia e lhe dá um beijo, ela acerta um soco no queixo dele e ele termina caído em uma poça de lama. Lydia vai embora levando a garota para sua casa e Vere acaba encontrando Bertie Trent, cunhado de Lorde Dain e quando Trent defende Vere, ele convida Trent para passar um tempo em sua casa. Mas mesmo com a defesa de Trent, Vere acaba mais uma vez sendo motivo de piada para toda a sociedade e dessa vez é ainda pior, porque agora ele apanhou de uma mulher. Mas ele não vai deixar isso barato e decide se vingar de Lydia manchando sua reputação. O que ele não esperava é Lydia fosse mexer tanto com ele e o mesmo acontece com Lydia. Agora cada vez que se encontram, é uma batalha que eles travam, tentando derrubar um ao outro. Mas até quando eles vão conseguir esconder o que sentem um pelo outro?

Como disse na resenha do primeiro livro dessa série, eu me surpreendi e muito com a escrita da autora. Como todos sabem, os romances de época tem lá os seus clichés. As histórias são basicamente a mesma coisa, só mudam os protagonistas. Mas a autora conseguiu se destacar entre os clichês. Ela escreve um romance de época moderno. As mocinhas não são aquelas bobinhas que só pensam em casamento e os mocinhos não são os machistas típicos dos livros do gênero. E apesar do romance estar presente o livro todo, a história não gira em torno disso. E nesse em especial, eu me surpreendi com o clima de mistério e aventura que a autora criou. Mas na minha opinião, mesmo sendo um ótimo livro, não conseguiu superar O Príncipe dos Canalhas. Lorde Belzebu ainda continua dono do meu coração.

Aliás esse foi o ponto alto do livro, quando o Belz apareceu. Adorei revê-lo e seu jeitinho amoroso que eu já estava sentindo muita falta. Não que Vere não seja encantador, porque ele é, mas Dain chegou primeiro. Vere, que me surpreendeu nesse livro, porque no anterior não tinha gostado nem um pouco dele. Mas nesse ele fez com que eu mudasse a minha opinião sobre ele. E a autora foi genial criando o casal, já que os dois são o oposto um do outro e mesmo assim, feitos um para o outro e perfeitos juntos. Lydia é uma mulher muito a frente do seu tempo. Ela seria uma protagonista perfeita para qualquer gênero literário e não só nos de época. E outro personagem que mudou a minha visão sobre ele foi o Bertie. Odiava ele no livro anterior e aqui ele ganhou a minha simpatia e gostei do que a autora preparou para ele. Enfim, recomendo o livro para quem gosta de um bom romance com muita aventura. Leia você vai gostar.


site: http://blogprefacio.blogspot.com.br/2016/04/resenha-o-ultimo-dos-canalhas-loretta.html
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Andréa Bistafa 26/04/2016

http://www.fundofalso.com
Essa resenha NÃO POSSUE SPOILER do livro anterior.
Os livros podem ser lidos fora de ordem, mas não recomendo, já que uma parte muito gostosa da trama se faz emaranhando acontecimentos do primeiro livro.

Como o que importa sobre a trama está logo ai em cima, na sinopse, irei direto ao que importa para nós, a crítica!

Existem, em geral, dois tipos de livros de época; aqueles mais machistas, em que o convencional (para a época) acontece e você sabe mais ou menos o que esperar, e os de época onde a protagonista tem tendências feministas e pensamentos a frente de sua época. Que também conseguimos imaginar o que nos espera, como uma receitinha de bolo.
Esse livro é o segundo caso, o que me agrada mais particularmente, gosto de mocinhas fortes e destemidas, e essa é pura doideira! Rs

Lydia, segue a linha de personagens da autora, foge um pouquinho do convencional na aparência física. Ela é mais alta que o padrão das mulheres da época e isso, soa em determinados momentos, como algo "diferente", passando uma impressão desajeitada para a protagonista. Como todo bom personagem precisa ser, Lydia tem aquele trauminha de infância, o que a tornou a jornalista determinada que é hoje, livre de preconceitos. Ela não vem de uma família de nome (depois descobriremos mais sobre isso) mas até então, ela não tem nada à oferecer e não esta disposta para o casamento!

"No mundo real, adulto, era mais fácil encontrar unicórnios do que príncipes encantados."

Mallory segue a linha também, é um canalha convicto. Não podia deixar de ser, afinal é o título da série não é mesmo? Rs. Mallory herdou, com sofrimento, o ducado de Ainswood. A reputação de sua linhagem, também herdara com louvor, e agora era o último de uma família de canalhas! Não estava mesmo querendo uma esposa, até o título lhe cair no colo e as pessoas ficarem cobrando pelo casamento...

"- Deus me livre das metidas a intelectuais. Sabe qual é o problema delas, Jaynes? Como não trepam com regularidade, algumas mulheres assumem as fantasias mais estranhas, como a de imaginar que conseguem pensar." (Duque de Ainswood)

Existe uma coisa que eu não gosto nos livros da Loretta, deve ser a única que realmente me incomoda, a mania de colocar três nomes para cada personagem e alterná-los com muita frequência no mesmo parágrafo. Até eu pegar o ritmo do livro, digamos, umas 50 páginas, fico completamente perdida com quem é quem. Lydia é também Grenville e Ballister, já Mallory é também Ainswood e Vere. Compreendo que isso deixa o texto mais bonito, mais formal, nomenclaturas, mas eu me perco, infelizmente meu cérebro demora para associar os nomes...
A narrativa possui uma pequena formalidade, se enquadrando bem na época, deixando o livro com aspecto contemporâneo sem tirar dele a impressão de algo vivido a mais de um século.

O que você precisa anotar ai: Lydia dirige um cabriolé! (veja foto no blog) Ela é totalmente doidinha, essa é a melhor característica dela, entrar pelas janelas, sair vestida de cigana, de homem, não é nada perto dela dirigindo esse Cabriolé! E é ele que irá causar a melhor aposta do livro entre os protagonistas. Quem é melhor motorista, me diz ai, homem ou mulher? Rs
Claro que toda boa tensão e competição entre sexos opostos, cria uma deliciosa tensão sexual também, e será que esse canalha vai resistir?

"As virgens significavam encrenca demais; ela se considerava páreo para qualquer homem e era arrogante, cabeça-dura e intelectual, a espécie de fêmea mais desprezível etc. etc.
Ele não era santo. Nunca havia aprendido a resistir à tentação. Agora tinha os braços tomados por ela e não conseguia nem raciocinar nem sentir vontade de soltá-la."

Sim, tem aquelas cenas hots que amamos! Aquelas que são poucas, e deliciosas. Marcantes como a autora fez no livro anterior. Aquele gostinho de complemento, não podia faltar para sentir a profundidade entre os personagens. A mocinha é virgem, como de se esperar, e quando ela perde sua virgindade é bem real! Sabe aquela coisa de será que está certo? Ahh você sabe se já passou por isso! Rs. Ninguém nasce sabendo, apenas imaginando! Mas tem hot que a virgem é expert... Então, ponto para a autora!

Gosto da autora. Por quê? Faz críticas ótimas a sociedade, das quais podemos aplicar nos dias de hoje. Usa cenas eróticas com maestria. Conduz o casal ate o ápice da paixão, sem forçar a barra, criando tensão e tesão entre eles. Trás o final que esperamos para a metade do livro, nos presenteando com algo mais até o final, envolvendo uma vilã (burrinha), irmãs desaparecidas, atos heroicos e muitas risadas! Tudo isso em menos de 300 inacreditáveis páginas. Quem disse que livro curto é raso?

Lembra que falei no começo para você ler na ordem os livros, pois se você já leu O Príncipe dos Canalhas, você com certeza já se apaixonou pelo Lord Belzebu (Dain). E ele está aqui e com tudo! Recorde ai: aquele amigo sem noção que confundi a noiva (Jess) do Dain com uma prostituta e leva a maior surra no hotel, ele é o Mallory!! Mas que coisa rapaz!!
Dain e a esposa fazem uma aparição pra lá de especial, matando a saudades e mostrando uma amizade muito realista entre os rapazes. Mostrando também que, depois do 'felizes para sempre', tem vida sim! Existe uma independência e uma cumplicidade que completa o casamento. E sabe o melhor de tudo? Dain continua rude, não foi porque se apaixonou e casou que mudou de personalidade e virou um patife! Ele continua sendo ele e Jess continua sendo ela! Não acima do marido, mas lado a lado com ele. A ligação entre os dois é inteligente! Mais que isso, a ligação entre eles e o casal protagonista é inteligente e... Surpresa!

"As mulheres estão sempre pensando, e se você não quiser ser manipulado o tempo todo, recomendo que exercite seu cérebro obtuso e lento para compreender o da sua esposa."

Na parte física, fiquei satisfeita como sempre. A diagramação segue o padrão da editora, simples e agradável aos olhos. A capa por outro lado, fugiu do padrão da anterior, mas eu gostei, apesar do modelo não ser exatamente como o protagonista.

É aquela receitinha de bolo, que da certo e fica saboroso! Se você gosta, se joga!

site: http://www.fundofalso.com/2016/03/resenha-o-ultimo-dos-canalhas-loretta.html
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Na Nossa Estante 18/11/2016

Quem leu O príncipe dos canalhas da autora Loretta Chase deve ter ficado ansioso pelo O último dos canalhas. Loretta tem uma escrita que diverte e empolga, tudo o que a gente mais precisa de vez em quando (ou sempre).

Em O último dos canalhas acompanhamos a história de Vere Mallory, duque de Ainswood e Lydia Grenville. Vere é o amigo de Belzebu que aparece no primeiro livro e que leva uma surra ao confundir Jess, mulher de Belzebu, com uma prostituta. É um homem de muitas mulheres, que se considera um verdadeiro canalha, mas arrisca a vida para salvar os outros e no fundo é um bobalhão. Tanto que Lydia, uma excelente jornalista, consegue humilhá-lo na primeira vez que os dois se encontram e por mais que Vere tente dar mudar sua imagem, mais ele se envolve com Lydia e os problemas dela. Problemas que inclui ter as joias de uma pobre coitada de volta, investigações dignas de livros policiais. É hilário ver as situações em que Lydia acaba colocando Vere!

Assim como em O príncipe dos canalhas, os protagonista brigam e se provocam o tempo todo, mas o união deles acontece bem antes do que a gente imagina e acaba dando outro foco ao livro, um toque mais romântico e ainda assim muito engraçado. Temos até um encontro de família entre Belzebu e Jess e Vere e Lydia. É também nessa “segunda parte” da história que o livro foca um pouco mais em todos os traumas de Vere, que é um homem marcado pelas mortes na família.

Vale destacar o irmão tonto de Jess, Bertie, acaba encontrando alguém que goste dele, tonto e bobo como ele é. Destaque também para Susan, a cadela casamenteira de Lydia! E também a tradução e edição da Editora Arqueiro. Li esse livro ainda em inglês e devo dizer que gostei bastante do trabalho da editora na edição brasileira.

Embora O príncipe dos canalhas ainda seja meu favorito, O último dos canalhas, que é o quinto livro da série, mas o segundo lançado no Brasil, me agradou bastante. Lydia é uma mulher independente, forte, inteligente e Vere apesar de todos os seus defeitos é um protagonista com carisma que ganha a gente logo a princípio.

Loretta é sarcástica e mistura bem romance, ação e até mesmo com um bom toque de suspense em um divertidíssimo romance de época.

site: http://www.oquetemnanossaestante.com.br/2016/01/o-ultimo-dos-canalhas-resenha-literaria.html
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Rotina Agridoce 14/02/2017

Depois desse livro, Loretta Chase com certeza virou uma das minhas escritoras favoritas. Essa autora é pura adrenalina e sua narrativa vai além de um romance de época. A história parece ter vida própria e sua escrita é vivaz, é alegre, é puro romance e ardor. Não preciso dizer que me apaixonei pela história e passei excelentes momentos com Vere Mallory e Lydia Grenville.

Vere Mallory é o último Mallory Hellion. Reza a lenda que o nome da família significa grandes encrencas e ninguém mais poderia personificar essa definição do que o sétimo duque de Ainswood, ninguém poderia ser mais vaidoso, descortês, inconsequente e canalha do que Vere Mallory. Infelizmente o nome da família segundo os etimologistas também significa infelicidade e nos últimos dez anos, a vida de Vere tem sido assim, uma sequencia infinita mortes e infidáveis funerais dos homens da família, sendo a última vítima seu primo Robin de apenas 9 anos, o sexto duque de Ainswood. Dessa forma a jovem vida do duque, além de desregrada tem sido bastante melancólica e sombria. Realmente Vere nada ou pouco se importa com títulos ou riquezas. Unicamente ele vive para a jogatina, bebida e noites nos braços de prostitutas. Definitivamente quase com 32 anos Vere é o último dos canalhas. Mas tudo muda quando ele conhece Lydia Grenville.


Lydia Grenville é uma donzela convicta de 28 anos, que trabalha como jornalista e escritora para o jornal Angus de Londres, jornal esse que lhe proporciona ampla liberdade para ela redigir matérias veementes que abordam problemas sociais como a prostituição de crianças e mulheres. Sua exploração por informações normalmente levam-na para partes bem perigosas da cidade, colocando sua vida em constante risco, cosia que realmente não parece se importar ao longo de seus 1,80m de pura bravura e sagacidade. Sua última empreitada está na tentativa de salvar uma menina de ser coagida a se prostituir pela mais odiosa cafetina de Londres, Coralie Brees.


Quando Lydia está em plena perseguição e pronta para o embate com a tal cafetina pela tal menina, surge então Vere, que tenta "salvar" ela da situação vexatória que ela está se envolvendo, sem compreender que Lydia não precisa ser salva e sim precisa de ajuda para prender a tal cafetina, Vere é contemplado com puro atrevimento por Lydia além de palavrões e um golpe que o leva ao chão e os espectadores de plantão ao deleite e palavras de deboche.

Leia o restante no blog:

site: http://www.lostgirlygirl.com/2016/02/resenha-794-o-ultimo-dos-canalhas.html
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Babih | @babihpb 21/02/2017

Canalha favorito <3
No início, conhecemos a história da família Mallory e como viveu alguns Duques da família. Antes todos eram honrados e honestos, porém em sua nova geração um deles herdou a herança canalhas de antes. Mas Very não contava com a morte inesperada de seu primo. Com isso o ducado agora passou para ele assim como a guarda dos sobrinhos

Após isso, conhecemos Lydia, que se encontra discutindo com uma cafetina, após ela tentar levar uma moça para seu bordel.Em meio a confusão Very aparece e resolve intervir. Porém, quando tenta acalmar Lydia, a beija e recebe um soco por tal atitude. Agora ele terá que descobrir uma maneira de arruinar a reputação de Lydia.

–Se você tentar encontrar um substituto, vai ficar tristemente desapontada. Eu sou insubstituível. Sou o único homem no mundo inteiro que tem a combinação perfeita de qualidades. (...) Pode bater em mim quanto quiser sem se preocupar em causar qualquer dano. Pode cometer qualquer tipo de ultraje que sua mente maligna conceber, e tenha certeza de que eu participarei de boa vontade. Você é uma encrenqueira, Lydia.(...) Nada menos do que um canalha Mallory serviria para você.

Lydia e Very são exatamente iguais, ambos não se importam com a própria reputação ou o que pensam deles. Lydia é escritora em um famoso jornal da cidade e tem suas crónicas em alta por toda a sociedade. Já Very é conhecido pela sua devacidade e falta de honra ao seu título.

Eu amei o segundo, ainda mais do que o primeiro. Lydia e Very com suas brigas e aventuras prendem sua atenção e fazem você dar altas gargalhadas. A narração está muito bem escrita e desenvolvida com desenvoltura e maestria. E ainda podemos saber mais sobre Dain e Jessica. Já estou com saudades desses quatro.

site: http://capadurae-coracaomole.blogspot.com.br/
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