Água para Elefantes

Água para Elefantes Sara Gruen




Resenhas - Água para Elefantes


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Larissa396 27/03/2022

Um livro necessário
Eu adorei o livro. Ele tem uma adaptação que por sinal eu ja assisti, e foi por esse motivo que comprei o livro. Na época gostei do filme, mas nada se compara ao livro. O Jacob viveu uma história tão intensa, conheceu pessoas que ajudaram ele, como também conheceu pessoas que quriam o mal dele. A escrita é bem envolvente, assim como os personagens, você acaba se apegando a eles de uma forma que parece que você esta lá vivendo a história. E o diferencial do livro para o filme é que a história é contada por lembranças do Jacob, enquanto ele esta vivendo na casa de repouso um circo se instala perto da casa e ele começa a lembrar desse período da sua juventude.
O circo apareceu na vida do jacob em um momento muito dificil e duro, onde ele estava perdido, não sabia o que fazer. Lá ele foi acolhido, viveu os lados bons e os ruins, porque no circo não tem só alegria não, nesse circo, tinham algumas coisas erradas e na época que se passa a história, os EUA também não passavam por um momento econômico bom. Em fim a história é linda e acho dificil não se apaixonar por ela.
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Belle.hh 22/03/2022

Um romance muito bom, emocionante e encantador que dá pra ler um dia. Eu recomendo pra gosta de romance, aventura, circo, elefantes...
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Juliana ;* 12/04/2013

Água para Elefantes - Sara Gruen
O livro conta a história de Jacob um senhor de 90 ou 93 anos de idade (não, ele não tem certeza de quantos anos ele tem) que vive em uma casa de repouso e ao descobrir em breve visitará um circo, começa a dividir conosco sua experiência de vida. Ainda bem jovem, ele perde os pais num acidente de carro e por conta disso, não consegue prestar os exames finais para a faculdade de veterinária. Extremamente abalado com a perda e sem saber como proceder, Jacob foge de sua antiga vida, e acaba topando com o circo, que naquela época, viajava pelas cidades de trem. Sem ter muita escolha, Jacob entra no circo como trabalhador e depois é aceito como veterinário.

Ao assumir a responsabilidade de cuidar dos diversos animais, Jacob acaba se envolvendo com eles e essa é a parte mais bonita do livro. Essa relação entre homem e animal, no meu modo de ver, foi muito mais marcante do que a relação entre homem e mulher presente no livro. Além do contato dele com os animais, a relação de amizade que Jacob constrói com Walter, um anão, é super especial. E, além disso, como quase todo romance, há um romance que era pra ser lindo, mas que não, não rolou, não pra mim.

Eu não estou dizendo que o livro é ruim, não mesmo, mas o problema é que eu não consegui me envolver na história, não consegui sentir os personagens. E não adianta, esses dois quesitos pra mim são essenciais. Se eu não conseguir entender e enxergar a história como real através das sensações, das minhas emoções, a leitura não funciona.

O final é maravilhoso! Sensacional, mas só o final mesmo. Eu, particularmente, não consegui gostar dos personagens. Os únicos que eu gostei foram o Walter e o Jacob, quer dizer, o Jacob idoso, não o jovem.

Eu sei de muita gente que adora esse livro, e que muitas dessas pessoas se sentirão ofendidas com essa resenha, mas é necessário deixar claro que a leitura é pessoal, e que o mesmo livro pode funcionar muito bem pra algumas pessoas enquanto não funcionam para outras.
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RenanUeda 28/07/2012

Resenha do livro: Água para elefantes
“Água para elefantes” (Water for Elephants) é um romance que tem como autora a canadense Sara Gruen, o livro publicado pela Editora Arqueiro.


Resenha:


Água para elefantes conta a história de Jacob Jankowski, que aos “90 ou 93 anos" mora em uma casa de repouso (asilo)que vive cercado por enfermeiras e idosas agradáveis. Esse senhor, guarda um segredo. Certo dia ao olhar pela janela, Jacob vê que um circo chega à cidade.... os fantasmas de seu passado voltam a assombra-lo, ele nunca havia falado a ninguém sobre período em que trabalhou em um circo, Através de suas lembranças voltamos ao seu passado........
... Aos 23 anos, Jacob tem uma terrível perda, seus pais morrem em um acidente de carro. Órfão e sem dinheiro abandona a faculdade de medicina veterinária. Sem ter para onde ir, o jovem salta dentro de um trem em movimento, a qual pertence ao circo Irmãos Benzini “O Maior Espetáculo da Terra”. Como Jacob tem um pouco de experiência com animais é logo contratado pelo empresário do circo, Tio Al, e pelo chefe do setor de animais, August. Jacob passa por grandes sofrimentos/ humilhações, pois Tio Al é muito autoritário e estúpido, e August possui duplo ânimo. O circo sobrevive pelas suas próprias leis, na trama fica evidente os maus tratos a animais, bem como a exploração da força de trabalho. É neste contexto que Jacob se apaixona primeiramente por Marlena (esposa de August), a estrela do número de cavalos, e depois por Rosie, a elefanta que atende apenas aos seus comandos.
Sara Gruen procura mostrar de maneira clara e objetiva as mazelas presentes por debaixo das lonas de um circo, para os espectadores (adultos e crianças) o mundo do circo é um lugar lúdico e maravilhoso, mas na verdade esconde as mais complexas histórias de vida daqueles que são os responsáveis em manter o encanto do picadeiro. A autora ressalta o trabalho exaustaste na montagem e manutenção das tendas, desigualdades escancaradas entre artistas, chefes e trabalhadores, além de levantar questões sobre maus tratos a animais circenses.
Aline 08/01/2014minha estante
Para mim um livro intediante!!


RenanUeda 30/01/2014minha estante
Também achei meio entediante Aline, por isso mereceu só 3 estrelas!!!




Dai Benevides 19/01/2021

Um livro apaixonante...
Uma leitura leve e gostosa, Água para Elefantes apresenta um olhar sensível sobre o circo e a vida, dois espetáculos que andam lado a lado no enredo da história narrada por Jacob Jankowski, um jovem que vive uma reviravolta após a morte de seus pais; quando não tinha mais nada ele encontra tudo... no circo.
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Debora.Fernandes 11/11/2020

Melhor livro que já li, daria tudo para ter ele novamente!!! Leitura que vale todas as horas gastas ?
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Lidy Rose 27/06/2011

"Para este velho, essa é sua casa".
Um livro simplesmente maravilhoso, com uma narrativa perfeita e uma história de tirar o fôlego de qualquer um, mas...
Demorei uma eternidade para ler este livro e li outros enquanto ele esperava que eu retornasse, simplesmente por não aguentar ler as maldades com os animais, porém o outro lado, o amor de Jacob e sua querida Marlena, e o amor dos dois aos animais me deram forças para não abandonar o livro de vez, o que agradeço muito, pois o final foi uma recompensa a todo este sofrimento.
Confesso que chorei muito e por vezes senti meu coração apertado.
Com a narrativa tão real deste livro me foi possível até ouvir o apito do trem e senti-lo balançar ao fazer uma curva. rsrs
Se você não suporta sofrimento de animais tome cuidado você corre um sério risco de se envolver demais e sofrer com eles. Procure pensar que nem tudo está perdido que no mundo sempre existiu e ESPERO que sempre exista pessoas que dedicam suas vidas a amar animais e cuidar deles.
Ao final do livro a Nota da Autora me deixou de queixo caído e mais uma vez me fez chorar é simplesmente um ESPETÁCULO.

Josy 22/04/2013minha estante
Senti da mesma forma...




Carol 27/12/2012

Água para Elefantes - Sara Gruen
Gostei bastante do livro, é uma história bem envolvente, com drama, comédia, romance. Esse é um bom livro para aqueles que querem ler uma história mais leve, mais fácil de entender. A linguagem é baixa e direta, é um livro mais adulto, sem pudor, apresentando o circo , os maus tratos com os animais, um amor conturbado e a luta pela sobrevivência.
A história toda é contada por Jacob Jankowski, um senhor muito reservado ,de 90 ou 93 anos que vive em uma casa de repouso.
Tudo começa quando Jacob ,aos 23 anos , estudante de veterinária, se vê obrigado a mudar totalmente o rumo de sua vida, apos a morte de seus pais em um terrível acidente. Jacob acaba encontrando muitos amigos e inimigos no circo dos Irmãos Benzini, e acaba se apaixonando duas vezes. Primeiro, por uma mulher chamada Marlena, a estrela do número de cavalos que tem como marido o instável August, responsável pelo setor de animais. Depois pela então novidade do circo, Rosie, a elefante mais inteligente e amável do mundo.
Em Água para elefantes somos apresentados ao circo na forma mais crua, sem floreios. O que temos são artistas e trabalhadores tentando sobreviver entre uma apresentação e outra, num período bastante conturbado da história americana.

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Vanessa Vieira 11/09/2011

Água Para Elefantes_Sara Gruen
O livro Água Para Elefantes, de Sara Gruen, nos conta a estória de Jacob Jankowski, um idoso entre 90 e 93 anos (ele não sabe a sua idade ao certo), que se encontra em uma casa de repouso. Jacob narra o período da sua vida em que trabalhou no circo dos Irmãos Benzini. Tudo aconteceu quando seus pais faleceram em um acidente de carro e ele se viu obrigado a desistir da faculdade de veterinária.


Desnorteado e sem saber que rumo dar a sua pobre vida, Jacob, com 23 anos de idade, pulou em um trem em movimento e descobriu ter embarcado no Esquadrão Voador do Circo Irmãos Benzini, o Maior Espetáculo da Terra. Como ele possui conhecimentos em veterinária, é logo contratado por Tio Al, diretor do circo, e August, chefe do setor de animais, para cuidar dos animais do circo. No circo, Jacob faz amizade com Camel, um senhor já bem idoso, e com o anão Walter, que se tornam os seus grandes amigos.

Ele também conhece mais a fundo as personalidades de Tio Al, uma pessoa tirana e egoísta, que joga trabalhadores do trem em movimento para não pagar os seus salários, e August, totalmente bipolar e esquizofrênico, que vai da raiva a meiguice em minutos. August é casado com Marlena, estrela do número de cavalos, e é por ela que Jacob se vê perdidamente apaixonado. Mas essa paixão despertará a raiva de August, que irá descontar sua fúria em todos que estiverem em sua frente.

Nesse ínterim, surge no circo, uma personagem cativante e super fofa: a elefanta Rosie. Rosie é tachada de estúpida e burra, por não conseguir ser adestrada, mas desperta o carinho e amor de Jacob, que vê na elefanta uma grande amiga e companheira. August maltrata e agride Rosie de todas as maneiras, utilizando um fustigador para isso, e ninguém consegue impedir as suas atrocidades com o animal.

Não consegui conter as lágrimas ao presenciar o sofrimento de Rosie, que era muito maltratada por August. E confesso ter dado boas gargalhadas também com as peripécias dessa elefanta brilhante. O romance de Jacob e Marlena é tenso, marcado pelas maldades de August, e ao mesmo tempo, sublime, pois o amor é o que os alimenta e os nutre de coragem para seguir em frente, apesar de tudo.

Um livro maravilhoso e que com a mais absoluta certeza, entrou para a lista dos meus favoritos. A autora criou uma trama repleta de detalhes e bem envolvente, se inspirando em histórias reais sobre o mundo circense. O livro é narrado em primeira pessoa por Jacob, e nos revela todos os momentos importantes da sua vida, incluindo a sua primeira vez e alguns detalhes bem apimentados, e sobretudo, de vergonha do rapaz. A linguagem é bem voraz, marcante, e muitas vezes, bem violenta. Recomendo a todos!

http://newsnessa.blogspot.com/
Silvia 30/03/2012minha estante
Ja li e amei de paixão, ja até comprei a Casa dos macacos :-)


Aline 08/03/2013minha estante
Gostei da sua resenha, muitas resenhas que li demostraram o mesmo carinho por esse livro, porem eu não gostei do livro. Talvez tenha sido a forma como a autora escreve ou pura implicância minha :/




Jardeson.Oliveira 24/02/2021

Água para Elefantes
Sara Gruen, uma escritora que publicou o livro água para elefantes publicado em 2006 e traduzido em 2007 pela editora arqueiro, inspirado em acontecimentos reais que ocorreram com vários circos nos Estados Unidos nas décadas de 1920 a 1930. A sua motivação para escrever o enredo veio de um artigo publicado pelo Chicago Tribune sobre um fotografo que acompanhou os circos durante este período e pelas fotos contidas em dois livros.

A história vai retratar a sobrevivência dos circos no período da grande depressão onde muitos estariam falindo e fechando. Neste livro temos a grande alegria de conhecer Jacob JanKowski, um senhor de 93 anos que está morando em uma casa de repouso. Jacob é um personagem com personalidade forte e engraçado sem um pingo de “papas na língua”.

Ele é quem narra a história com o seu jeito doce e irreverente que nos encanta e nos faz querer continuar a leitura. A escrita proporciona uma leitura dinâmica sempre indo do passado para o presente. Em certos capítulos, iremos conhecer o Jacob jovem com seus 23 anos e capítulos que conheceremos o Jacob com os seus 93 anos, retratando o seu (eu) atual.

Jacob aos 23 anos estudando para se tornar um grande veterinário recebe uma trágica notícia que o deixa desnorteado. Essa dolorosa realidade o faz tomar atitudes que o levaram para um mundo totalmente desconhecido por ele. Ele consegue nos trancos e barrancos trabalhar no circo dos Irmãos Benzini, o Maior Espetáculo da Terra, como o veterinário dos animais do circo.

Lá conhece os seus amigos, Camell, Bill, Grady e Eral, que o ajudam a se instalar no ambiente além de Walter Kinko, um palhaço anão que no início demonstra grande repulsa pelo rapaz, mas depois de interferir em um destino trágico os dois desenvolver uma forte amizade. Ele também conhece a sua paixão, Marlena, a esposa de August, uma mulher encantadora com forte personalidade, que cuida de seus cavalos como se fosse seus próprios filhos. Porém o que faz jus ao título está na personagem Rosie, uma elefanta que foi deixada por um circo falido.

A relação de Rosie com Jacob é de puro afeto, na qual o mesmo se sente imediatamente atraído por ela, e, por causa dela ele tem que tomar decisões difíceis.

Há dois personagens que são considerados os vilões da história, Tio All o dono do circo e August, o diretor do setor equestre e superintendente dos animais. Ambos apresentam um jeito próprio de fazerem as coisas. Com uma índole duvidosa, August uma hora é um chefe amável e encantador e em outro momento é um homem arredio, impulsivo e detestável que só pensa em satisfazer a sua ira. Tio All é um chefe tirano que não se preocupa com os seus empregados ou muito menos com seus animais, mas está sempre pensando em uma maneira de como irá lucrar com o fracasso de outros procurando e comprando as aberrações que almeja. Utiliza de todas as artimanhas para não perder nada, ele faz do inimaginável e do desprezível para se manter no topo.

Na minha opinião, a história é simplesmente maravilhosa. A história é comovente, com personagens cativantes. Uma leitura dinâmica que faz com que você conheça bem os personagens, veja a evolução deles, como eles enfrentam os desafios. Por outro lado, há personagens que por mais que a gente saiba que é necessário ter para que a trama se desenvolva, desejamos que tudo de ruim aconteça com eles de tão desprezível que são. Há uma cena em que o Tio All utiliza de uma situação triste, um motivo para promover o seu espetáculo que simplesmente me deixou com a garganta seca e com vontade de acabar com a raça dele, enquanto August que durante o enredo é revelado algo sobre ele que explica certas atitudes violentas dele.

Sinceramente vale a pena ler esse livro, como também o filme, mas se você tiver a oportunidade de ler, leia antes assistir, até para ter essa sensação e uma posição em relação aos dois.
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@ARaphaDoEqualize 22/05/2011

[Resenha] Água Para Elefantes
RESENHA ESCRITA PARA O BLOG http://equalizedaleitura.blogspot.com/

E olha eu aqui novamente. Haha, não é que eu voltei? E adivinhem só, agora, vim falar sobre o meu ator predileto em todo mundo e artista que eu mais admiro e idolatro. Bom, não necessariamente dele, mas sim do livro que originou o seu próximo filme. Eu sei que vocês sabem de quem eu estou falando, ele mesmo – Robert Thomas Pattinson. Tudo bem, eu juro para vocês que tentarei me controlar e não me desviar da história, mas, por favor, perdoem se isso acontecer. Ser Robcecada está no meu DNA, logo, não há possibilidades de controle.

Alguém aí já tinha ouvido falar neste livro da autora Sarah Gruen? Se a resposta for não, não fiquem grilados por que eu também só ouvi falar depois que o Rob foi escalado como protagonista do filme. E como boa fã – perseguidora – que sou, procurei saber tudo a respeito. Confesso, confesso, eu apenas li o livro por que queria conhecer mais sobre a história antes do filme, por causa do Rob. Não há outra razão. E embora não seja exatamente uma história que me interessaria, não me arrependi de ler não.

O livro se passa na época da depressão e é contado pelo personagem principal Jacob Jancowsky em seus 93 anos. Ele se encontra em um asilo nessa idade, e preso em um círculo ocioso e monótono que acaba se tornando a casa de repouso, se pega recordando de sua juventude e de como aos 23 anos, tendo a vida virada de cabeça para baixo, termina em meio ao circo Os Irmãos Benzini – O Maior Espetáculo da Terra.

Jacob estudava seu último ano de veterinária na Universidade de Cornell e durante um de seus exames finais, é surpreendido com a notícia de que seus pais, e única família, morreram em um terrível acidente de carro. Isso em si, já é ruim o suficiente e um Jacob apático ainda recebe a informação adicional que seu pai apenas lhe deixara dívidas por ter se empenhado em cuidar de animais gratuitamente – sendo um veterinário da mesma forma – e que tivera de hipotecar a casa para custear a sua faculdade.

É ou não uma verdadeira piada do destino com a vida de uma pessoa? Em poucas horas, tudo o que ele tinha despencara diante de seus olhos para no segundo seguinte, ele se ver completamente sem nada: sem família, sem dinheiro, sem emprego, sem casa. Na mesma noite do fatídico dia, sem ter mais opções ou alguma opção no geral, ele saiu perambulando pelas ruas escuras e sombrias – leve toque dramático grátis. Eis que, assim por obra do destino, ele se vê diante a uma linha de trem. E eis que mais ainda, não é que um trem vinha ao longe como se a solução caída do céu? Claro que pessoas em circunstâncias casuais e com o psicológico o mais perto de sadio nunca pensaria na opção: “Que vontade de pular num trem!” Mas não estávamos falando de uma pessoa assim. O que ele teria a perder afinal? Foi o instinto que lhe impulsionou; ele não estava pensando, e muito menos tinha consciência de que essa decisão mudaria sua vida para sempre. A recepção dos três primeiros homens que ele encontrou no trem foi um tanto assustadora, mas ele acabou se saindo bem. Sendo levado mais tarde a encontro dos “chefões” responsáveis pelo espetáculo, - já tendo se recuperado do susto de ter pulado em um trem de circo – ele clama por emprego. Claro que naquela época, um trabalho já não era fácil, e a única razão de ele ter o conseguido foi devido a seu quase diploma de veterinária na faculdade, que era conceituada. Eles estavam urgentemente precisando de alguém para cuidar dos animais, e estranhamente, caíra alguém de pára-quedas em seu território.

Jacob vai passar por experiências únicas e inesquecíveis, descobrindo que o mundo do circo é muito mais mágico do que se poderia imaginar. A descrição de cada detalhe é incrível, e é como se a imagem passasse por sua mente com clareza. Nem tudo são flores, no entanto. August o treinador de animais, fica responsável por mostrar como funcionam as coisas ali a Jacob, e logo cria “afeição” pelo veterinário.

E enquanto isso, Jacob cria afeição pela mulher dele, Marlena. É verdade, esse homem gosta de desafiar o perigo, não é? Seu colega Walter, logo o informa que o lance com a mulher do chefe era outro: não falar com ela, não olhar para ela. O que era particularmente difícil já que a dita cuja era uma mulher atraente e que chamava atenção.

Jacob ficara encantado pelo lindo número que ela fazia com seus cavalos no show, e fatos do cotidiano fazem com que eles se aproximem cada vez mais sem perceber. Isto não passa despercebido pelos olhos atentos de August, que mais tarde acaba sendo revelado como tendo um tipo perigoso de esquizofrenia.

Ocasionalmente, a chegada da elefanta Rosie, inicialmente maltratada por August, dá uma nova cara ao espetáculo. Jacob se apega absurdamente a elefanta e algumas cenas entre ele, Rosie e Marlena são lindas de se ler, e provavelmente serão lindas de se ver. A história é cheia de altos e baixos, reviravoltas e surpresas! E no meio disso tudo, ainda há no livro trechos da atualidade – acontecimentos com o Jacob de 93 anos no asilo.

Eu sei o que devem estar pensando “Trechos sobre a vida um velho?Argh. ” Mas acreditem em mim, é realmente bom. Particularmente, adoooro estes trechos. O Jacob idoso é simplesmente hilário. E o final foi uma das minhas partes prediletas. O livro é mágico para quem tem uma imaginação fértil, por que consegue visualizar os números do circo perfeitamente. Ele tem esse pseudo romance proibido ameaçado por alguém realmente intimidador em volta as mudanças que acontecem na vida do personagem: Perdas, surpresas e a descoberta de um bonito sentimento.

Bom, minha dica está dada! Pode ser chato na opinião de alguns, e acredito realmente que eu ler o livro pensando no rostinho do Rob deve ter contribuído para o meu julgamento, maaaas... Vale a pena conferir ainda sim! Eu, ao menos, não perdi o meu precioso e escasso tempo.

Agora, sobre o filme... Em minha opinião, foi o melhor filme que o Rob já fez até hoje – dentre os que eu vi que foram: Crepúsculo, Lua Nova, Eclipse, Harry Potter e o Cálice de Fogo, Harry Potter e a Ordem da Fênix, Little Ashes, The Summer House. Eu ainda tenho alguns para assistir, e levando em conta que eu não estou considerando o filme inteiro no caso de Harry Potter, apenas o papel do Rob.

Sei que algumas fãs de Twilight vão querer minha cabeça em uma bandeja. Mas eu, como boa fã da Saga também e principalmente Team Edward até o fim, tenho de admitir que... O personagem em si, não ouso comparar ao vampiro, mas o filme no geral é melhor sim do que a Saga. Ao menos até agora.

Levo em consideração para tal julgamento a história. O filme Água para Elefantes é envolto pela magia, que até só tínhamos imaginado, do circo naquela época. O treinamento com os animais fora surpreendente, assim como o trabalho dos atores com os mesmos. É cheio de romance, drama, e para minha surpresa, suspense.

Sim. Aquelas músicas de efeito dignas de filmes de terror quando o assassino está prestes a saltar sobre a mocinha marcam grandes cenas do filme. A crueldade das pessoas é algo que toca quem, assim como eu, for manteiga derretida. Mas o principal fato de eu indicar o filme é a sensação de encantamento que você tem ao assistir às cenas de espetáculo na tela do cinema. Um sentimento incomparável. Você literalmente não consegue desgrudar os olhos com medo de perder um segundo da magia.

Agora, sem muito mais spoilers... Sobre a performance dos atores principais: tendo passado um pouco do dia da estréia do filme, que foi quando vi, já pude ler algumas críticas a respeito. Não comentarei sobre elas, além do fato de que grande parte apontou para a ausência de química entre Robert e Reese. Eu não sei se eu vi os filmes com os olhos de mãe, talvez, mas em minha opinião, a relação deles foi descrita assim como no livro.

Nada de paixão ardente ou olhares 43. O amor deles surgiu do sentimento comum pelos animais e pelo senso crítico quanto aos maus tratos que eles sofriam no circo. Eles sempre foram discretos, por que não havia a menor necessidade – ou possibilidade – de eles ficarem mostrando ao mundo algo que eles não deviam sentir no momento. Para mim, este quesito foi seguido fielmente do livro e ficou muito satisfatório.

Robert fez um trabalho maravilhoso, explorando o personagem do Jacob de maneira evidente e dando um tom mais interessante ao homem, que poderia ser considerado meio apagadinho no livro. Reese deu ainda mais graça à Marlena, e as cenas de seus números no circo foram interpretadas com graciosidade e elegância. Ela ainda deu um toque mais sensual à mulher, algo que não havia no livro.

Christoph, interpretando August, foi uma ótima surpresa para mim que até então, pelo que me lembre, não tinha assistido seu trabalho. Se possível, ele conseguiu interpretar o personagem pior do que ele já é, e ainda demonstrou perfeitamente as mudanças de humor constantes causadas pela esquizofrenia em diversos momentos do longa.

Agora, para quem está curioso para saber se a Tai, a elefanta, caiu tão bem para o papel da Rosie como dizem, só digo uma coisa: Ela é ainda melhor. Se você já leu as críticas, e não gostou, se não gostou mais de nada, veja apenas por ela. Ela encanta você simplesmente por estar presente. Esperta, Tai foi treinada para brilhar. E acreditem, ela fez muito mais do que isso!

Sem mais, espero que tenham apreciado a dica. Basta agora verem com seus próprios olhos e formarem suas próprias opiniões.

Resenha Escrita Por Gabi G.
Thais 02/06/2011minha estante
Também amo o Rob e assisti o filme por causa dele, rs Mas ameeei tanto! Achei o filme lindo! E olha que nem gosto de circo, haha

Agora com certeza vou ler o livro.

Adorei sua crítica




Gabriela 23/01/2013

Você não precisa gostar de circos, nem de elefantes. Mas precisa gostar de gente velha que gosta contar histórias.
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Psychobooks 17/06/2011

Resenha Tripla
Desde sua primeira edição o livro me chamou muito atenção, não consigo me lembrar porque ainda não tinha comprado esse livro e fiquei muito feliz ao recebê-lo para análise. Geralmente não gosto de capas de livros inspiradas em seus filmes, mas essa ficou muito bonita, retrata os personagens principais da trama.

Nunca tinha ouvido falar do livro o.O. O que me chamou a atenção foi a capa mesmo, nem tinha lido a sinopse e não sabia do que se tratava quando resolvi comprar. Agi pelo impulso e por uma superpromoção no Wallmart \o/ #soudessas.


Bom, nunca fui uma aficionada por romances, mas confesso que a história desse livro me chamou bastante atenção. Ok, também fiquei com um pouco de medo de ler, porque sou do tipo defensora de animais e, circos com animais nunca foram meus favoritos.

A narrativa é feita em primeira pessoa sob o ponto de vista de Jacob, alternando o presente, onde ele tem 90 ou 93 anos e o passado, quando ainda era um jovem de 23 anos. A vida de Jacob mudou da noite para o dia, estudante do último ano de veterinária, a poucos dias de prestar os exames finais para se formar, ele recebe a visita do reitor durante a aula com uma péssima notícia, seus pais sofreram um acidente de carro e faleceram. Arrasado, Jacob vai fazer o reconhecimento dos corpos e passa pelo doloroso processo de conversar com o advogado da família para ver o que herdou. Para sua grande surpresa, seu pai hipotecou a casa e o banco vai tomá-la e não há nada que ele possa fazer. Desorientado, pula em um trem em movimento sem saber que sua vida mudaria para sempre.

É um livro levado pelo acaso. As ações do protagonista ditam todas as consequências em sua vida. Jacob é muito impulsivo e não costuma medir seus atos, chegando a ser imprudente em alguns momentos. Adorei a narrativa indo do idoso ao jovem. As memórias do velho Jacob são deliciosas, e seu mau-humor é CONTAGIANTE! Ele me fez rir e chorar durante toda a narrativa.


O livro é alternado no passado e presente de Jacob, o protagonista e narrador da história.
As mudanças de tempo entre o livro são supersutis, parecendo algumas vezes apenas divagações de um senhor senil.
A rotina no circo se mostra dura, divertida, revoltante, apaixonante e, mesmo aos 93 anos, as memórias de uma vida distante e sem volta, ainda são muito vivas, para surpresa do velhinho.

Sara dosa com sabedoria as emoções ao decorrer das páginas: romance, humor, sarcasmo, medo, compaixão, pesar, tristeza, alegria. Os momentos do presente de Jacob são bastante divertidos, sua teimosia e indignação diante da comida oferecida, faz parecer um jovem preso à um corpo que não responde mais como deveria. Adorei a sutiliza dos nomes da Rosie, a elefanta mais apaixonante do mundo e Rosemary, a enfermeira amável do asilo que hoje Jacob mora.

Com certeza Rosemary, a enfermeira e Rosie, a elefanta, são dois personagens secundários que dão todo o toque de compaixão à narrativa. Duas Rosies apoiando Jacob em momento diferentes de sua vida.


Mesmo sem família, Jacob descobre uma família e verdadeiros amigos vivendo no circo e, agora vivendo num asilo ele percebe como está sozinho. Há apenas a lembrança de Rosie e a simpática enfermeira Rosemary que parece surgir especialmente para amenizar seus dias sempre tão rabugentos.
Nas partes da juventude de Jacob, por diversas vezes prendi o fôlego, tamanha a crueldade de Tio Al e August. Ambos personagens foram muito bem construídos, consquistando logo de cara todo o ódio que um leitor possa ter em seu coraçãozinho. ahahaha
Sei que Rosie é de certa forma a principal do livro, mas impossível não se encantar com o macaco Bobo. É muita demonstração de afeto. #amordefine

Diante de tantos personagens bem construídos, é impossível não amar Marlena e torcer por seu romance perigoso com Jacob, não se comover com a história de vida de Camel, mesmo com a 'rabugice' de Kinko, ou melhor Walter, você irá adorá-lo. Assim como odiará August e achará que Tio Al é a pessoa mais imoral do mundo. Já estou avisando, esse livro transborda emoção do começo ao fim. Não posso deixar de mencionar Earl, chefe dos seguranças que é daqueles homens que por trás de uma montanha de músculos, tem o coração terno.


Vou falar um pouco de August, o antagonista da trama. Foi um dos personagens mais bem-construídos que já tive o prazer de me deparar em um livro. Ele é vil, arrogante, violento, dissimulado e deliciosamente MAL. Não mede consequências para atingir seus objetivos, e essa é uma característica imprescindível em um antagonista. Já Tio Al, o dono do circo é apenas uma marionete. Um homem mal que só pensa no dinheiro e no poder, um mestre da politicagem e do mau-caratismo.


Adorei a consciência dos personagens principais frente aos animais e a importância de seu bem-estar. Circo com animal, não é legal. Ponto. Gostei também de como os animais passam de personagens secundários a protagonista num piscar de olhos. Mas confesso que NÃO GOSTEI do prólogo ser tão repleto de spoilers... Meu conselho é que você pule o prólogo e chegue ao final do livro pronto para as surpresas. Não se preocupe, nada ficará perdido, o capítulo se repete no final.


Aproveitando o gancho da Alba, acho que o prólogo mesmo tendo nos 'preparado' para o que estava por vir, não se comparou com a reação que tive ao chegar no clímax da história. Pelo menos eu, mesmo com a 'preparação' da leitura inicial, reagi de forma inexplicável, tamanha era a emoção, a agonia e outros tantos turbilhões de emoções.
Mas pensando em outros leitores, esse prólogo deveria ser tirado ou modificado. Nem todo mundo gosta de spoiler logo na primeira página do livro. ;)


Acesse:
http://www.psychobooks.com.br/2011/05/resenha-agua-para-elefantes.html
Aline 26/03/2013minha estante
Gostei da resenha, ate consegui enxergar algumas coisas que deixei passar no livro por não gostar da forma que a autora escreve.




Fefa 10/10/2013

Apaixonada por animais, Sara Gruen já havia lançado dois outros enredos, que se baseavam na relação entre pessoas e cavalos, quando publicou Água para elefantes, em 2006. O livro foi o primeiro título da autora publicado no Brasil e é resultado de uma vasta pesquisa sobre o universo do circo norte-americano. A composição das personagens e situações que enredam a trama é inspirada, inclusive, em anedotas e histórias reais que Sara juntou ao longo de seu estudo.

Deparamo-nos, então, com Jacob Jankowski, paciente de uma casa de repouso, que vive entre os horários dos medicamentos e os cuidados da enfermeira. Com a chegada de um circo à cidade, ele volta ao passado para nos descrever sua própria experiência com o mundo dos espetáculos. A partir daí, já entendemos que os capítulos se alternarão entre a narrativa do Jacob atual e do Jacob de 1931, aos 23 anos.

A história toma forma com o trágico acidente que leva seus pais à morte. Órfão e sem herança, ele foge num ato desesperado de deixar a dor para trás e abandona, assim, uma promissora carreira de veterinário, cujo diploma estava, apenas, à distância dos exames finais. Sem perspectivas sobre seu futuro, o jovem não hesita e embarca clandestinamente em um trem em movimento – o Esquadrão Voador do Circo Irmãos Benzini, o Maior Espetáculo da Terra.

Longe de entreter o leitor com a magia dos picadeiros ou distrai-lo com uma história de amor açucarada entre um ex-estudante de veterinária e a esposa de seu chefe, os eventos seguintes inquietam pela crueldade e frieza dos acontecimentos. Com os Estados Unidos assolados pela Grande Depressão, um dos únicos divertimentos se apoia nas excentricidades e encantos dos números circenses, mas é nos bastidores da grande tenda que as páginas se recheiam.

Em uma época que a participação de animais nos shows é oportuna e esperada pelo respeitável público, nos defrontamos com a realidade sofrível desses bichos, constantemente humilhados e torturados. Rosie que o diga! A doce e brincalhona elefanta, que, a princípio, é considerada burra, esconde uma sagacidade capaz de roubar qualquer “cena”, mesmo tendo tão pouco espaço na história.

Não só os animais, operários e artistas parecem significar um mero negócio para o diretor do circo, Tio Al, que, ao menor sinal de descompostura com suas regras, não pensa duas vezes em jogar vidas humanas para fora do trem... em movimento. Embora seja o todo poderoso do Circo Irmãos Benzini, Tio Al não acrescenta muito valor à trama, podendo ele mesmo ter sido descartado.

Já o detestável August, superintendente dos animais e marido da bela Marlena, por quem Jacob se apaixona, é uma figura complexa e por isso mesmo chama a atenção. Sua personalidade bipolar e gênio intempestivo são responsáveis por garantir o pouco da ação e suspense do livro, já que o romance protagonizado por Jacob e Marlena parece não sair do lugar. O que por um lado agrada devido à ausência de pieguice, por outro, se torna maçante.

Cabe aqui, no entanto, destacar a reviravolta da narrativa: uma vez que as tagarelices de um senhor de 93 anos deveriam figurar como pano de fundo de suas aventuras de juventude, sua condição senil acaba se tornando um ponto muito mais atraente. Através de boas doses de sarcasmo, a autora conseguiu passar de maneira natural na narração a essência masculina necessária à personagem e os conflitos internos da idade.

No fim, a sensação é de que cada acontecimento narrado, de forma isolada, tem sua carga de importância se pensarmos que muitos deles foram tirados diretamente da realidade. Contudo, todos esses episódios, juntos, não convencem como história. Quem não se importar com a falta de clímax, consegue, mesmo que obstinadamente, chegar até as últimas páginas.

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