Johnny Vai à Guerra

Johnny Vai à Guerra Dalton Trumbo




Resenhas - Johnny Vai à Guerra


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Rafa 14/05/2021

Você está preparado para NÃO morrer?
O drama vivenciado por Joe Bonham faz o sofrimento de Gregor Samsa parecer fichinha. A obra é uma crítica escancarada a qualquer tipo de conflito, ressaltando ainda que os responsáveis nunca estão na linha de frente. Por fim, pesquisando durante a leitura, descobri que o livro inspirou Metallica e Plebe Rude (duas bandas que eu sou fã rs).
Mara Islanne 25/05/2021minha estante
Já vi muitas músicas inspiradas em livros, mas essa da Plebe, na hora que li o título lembrei. Não fazia ideia, muito massa! Terei que ler, meta de vida encontrar os livros que inspiraram minhas bandas preferidas.


Rafa 25/05/2021minha estante
Haha Mari, essa leitura realmente vale a pena! Pesquisando, eu descobri que alguns livros que eu adoro inspiraram bandas que sou fã rs




guibre 16/05/2009

Trata-se de uma obra consideravelmente impactante, da qual dificilmente se esquecerá, pois o drama do protagonista vai muito além de qualquer situação que se possa imaginar, já que ele está privado de praticamente toda a sensibilidade em relação ao mundo exterior, restando-lhe somente reflexões e pensamentos.
Nesse âmbito, constrói-se uma crítica veemente e certeira da guerra, partindo-se de um extremo resultado da crueldade e estupidez dos conflitos armados.
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Paulo 12/12/2021

Thriller que te faz pensar
Intrigante, reflexivo, caustrofóbico. A história (sendo real ou não) te faz pensar sobre a vida. Ao mesmo tempo te causa uma sensação de caustrofóbico e desespero.
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Jesus 19/10/2022

Montanha Russa de Emoções/Decepções
Duas coisas me incomodaram demais nessa leitura:

1. Ausência total de vírgulas e travessões para delimitar/destacar diálogos. Em vários parágrafos a leitura se tornou um caos, me fazendo reler várias vezes pra entender o sentido do que foi escrito ali.
Isso pode ser um estilo narrativo, pra causar mesmo essa desorientação, mas pra mim não funcionou, só tornando a leitura chata mesmo;

2. Quebras narrativas frequentes, alternando de momentos de aflição e angústia para outros totalmente desconexos e desnecessários. Se o autor tivesse focado apenas na parte interessante, esse livro teria metade das páginas.

Superando isso, o tema do livro é interessante e me fez refletir bastante, a partir de um ponto de vista inimaginável, a ponto de chegar ao final de alguns capítulos, ter que fazer uma pausa pra respirar e deixar pensamentos como ?imagina o desespero dessa pessoa? visitarem minha mente algumas vezes.
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Aline 21/09/2016

Uma pequena ilha de luz na escuridão
Devo admitir dois fatos sobre esse livro:

1. Adquiri por causa da música (da Plebe Rude. Sou meio velha, meio saudosista). Foi dela que saiu o título da resenha.
2. Após adquirido, o livro ficou uns bons dois anos parado na minha estante, porque meu marido disse que se tratava de uma leitura difícil. E é daqui que eu começo a minha resenha:

Esse é, de fato, um livro difícil. Mas a dificuldade não vem do estilo da escrita. Aliás, a leitura em si é muito fluida. A dificuldade vem do conteúdo. Vem do fato de encararmos de frente um cenário de vasto sofrimento.

A condição de Joe é tão maculada, que seu sofrimento ultrapassa a barreira da dor física e se transforma numa atroz tortura psicológica. Trata-se de uma mistura de tenras memórias infantis com a dura aceitação de que nada disso será possível novamente e de que a vida restringiu-se à perturbação mental no limite entre a razão e o pesadelo. Joe tenta se agarrar aos mínimos estímulos externos que é capaz de sentir, para certificar-se de sua existência. O leitor, nesse ponto, questiona-se quanto ao sentido da vida. Até que ponto deve-se exigir de um ser-humano que continue vivendo; de um coração, que continue batendo?

Enfim, a razão de tudo isso: a Guerra. “Johnny vai à Guerra” é uma bela obra pacifista. Senhores líderes, qual é o propósito de disseminar ódio e destruição, ás custas de jovens privados de suas vidas e felicidade para sempre?

“Agora a noite terminou
outra batalha foi ganha
Mas ainda restam outras guerras
outros fins de semana”
(Plebe Rude)
bia_rubens 18/06/2020minha estante
eu conheci tb por causa de uma música.. mas do metallica e finalmente comecei a ler




Lucas 26/07/2023

Cru, Honesto e Sufocante.
Johnny vai à guerra foi um livro que eu descobri porque ele serviu de inspiração pra musica One do Metallica, esperava um drama, uma história triste sobre um soldado ferido,mas consegui muito mais que isso, o livro conta a história de Joe Bonham um soldado que foi gravemente ferido na guerra e agora não tem mais contado com o mundo de certa forma,o livro inteiro se passa nos pensamentos de Joe, e pra ilustrar isso o autor faz uso de uma ferramenta muito inteligente,o livro inteiro não possui nenhuma virgula a leitura é corrida e as vezes desconexa mas é o jeito perfeito pra ilustrar uma mente torturada e desesperada, esse livro sofreu censuras em epocas de guerra justamente porque possui os temas de mostrar o que realmente pode acontecer pra quem participa dela, aqui a guerra não é romantica, a guerra não é idealizada ela é verdadeira e terrivel,esse foi um dos livros que ficou na minha cabeça desde o capitulo inicial ate o finalzinho do ultimo capitulo, quase chorei em certos momentos e em todos senti o desespero e angustia de Joe, sinceramente um dos melhores livros que ja li, com certe,a vou ler de novo algum dia e nunca mais vou ouvir one do Metallica da mesma forma.
RChicago 26/07/2023minha estante
Ótima resenha, fez jus a esse livro tão intenso, não sei se teria maturidade emocional para ler... Ah, parabéns pela leitura rápida, leu em 1 semana!


Lucas 27/07/2023minha estante
Livro curtinho tbm né kk




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Sofia688 22/04/2023

Devastador!
Amei esse livro e chorei do início ao fim! A leitura comove, agonia, entristece! É incrível como o autor foi sensível em fazer um livro que consiste nos pensamentos do Joe incomodado em estar preso dentro do próprio corpo! Ele não morre mas também não vive! É uma história extremamente triste e agonizante do Joe, um garoto que participa da Primeira Guerra Mundial e é atingido por uma bomba. Ele acorda sem ver, ouvir, sentir cheiros, sem as pernas e braços, mas a mente dele continua trabalhando perfeitamente! Lúcido, o personagem vive momentos de desespero e refúgios mentais para o passado, tentando conviver com a sua nova realidade. Não consigo mais tirar esse livro da minha cabeça, a leitura mudou a minha forma de enxergar a morte e a vida! Uma leitura sem vírgulas durante todas as páginas transparece a sensação de pensamentos acelerados do Joe. Devastador!
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Thunder Wave 26/05/2017

Quando vejo qualquer obra assinada por Dalton Trumbo, tenho a impressão de que o escritor/roteirista não tinha nenhum problema em ser banido. Famoso por ter ficado na lista negra pelo seu envolvimento com comunismo em 1941 (acontecimento que rendeu um livro, escrito por Bruce Cook e um filme indicado ao Oscar protagonizado por Bryan Cranston), o autor já havia tido sua obra Johnny Vai à Guerra proibida no mercado por ser inapropriado, já que o enredo era muito forte para a época, quando a segunda guerra tinha acabado de estourar.

E não é pra menos, em curtas palavras Trumbo consegue relatar a história mais pesada já vista sobre a guerra, isso por que ele não investe em momentos marcantes das batalhas, e sim no intenso resultado peculiar em apenas um jovem. O próprio autor concorda, na introdução de seu livro, que a proibição da obra fazia sentido.

Renomado roteirista, Trumbo coloca sua experiência com roteiros em sua narrativa, que se dá através dos momentos de lucidez do protagonista e suas memórias. Isso resultou em uma escrita sem vírgulas, que no início é um pouco incômoda, mas ao decorrer da leitura parece intensificar o desespero do personagem.

Joe é a única estrela dessa obra, um jovem obrigado servir na guerra, que acaba sendo gravemente ferido e perdendo as pernas, braços, nariz, olhos e orelhas. Sem poder ouvir, falar, ver e até mesmo se mexer, ele é obrigado a ficar imóvel e confuso por anos, enquanto relembra dos bons momentos da sua vida e tenta descobrir como acabar com seu sofrimento.

A inocência das memórias de Joe é o gatilho para essa história ser tão cruel, é o relato de um jovem que teve sua vida arruinada pela guerra, que nunca mais voltará a viver uma vida nem mesmo remotamente normal, rever sua família ou fazer algo que gosta. Constantemente o personagem pensa em maneiras de se matar- e nem isso é capaz de fazer. Mesmo nos melhores momentos, a narrativa é sufocante e até mesmo um pouco deprimente.

É impressionante como o autor conseguiu ser tão original ao falar sobre um assunto tão utilizado- e conseguir ser o mais certeiro. Johnny Vai à Guerra se transformou numa bandeira contra a luta armada e a violência e em pleno 2017, ainda não vi nenhuma obra sobre a guerra que conseguiu surtir tanto efeito.

Veja mais no link.

site: https://www.thunderwave.com.br/resenha-johnny-vai-a-guerra-dalton-trumbo/
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Mariana Destacio 20/07/2022

Johnny vai à guerra - Dalton Trumbo
Essa leitura caiu na minha curiosidade devido ser a história que inspirou a música "One" do Metallica. Se você conhece a música, já sabe mais ou menos em que estado se encontra o protagonista - seriamente mutilado, incapacitado de se comunicar com alguém, e ainda assim totalmente consciente.

A narrativa é escrita sem vírgulas, dando assim uma sensação de sufoco, ansiedade, aceleração dos pensamentos que são apresentandos. Pior ainda quando ele está pensando em algo aleatório e começa a perceber qual parte do corpo está faltando.

Vamos discorrendo assim, nesse turbilhão de pensamentos / emoções sobre seu passado simples, seu alistamento e a tentativa de entender o que o levou a isso. Pouco se fala do "acidente" em si, a preocupação é em torno de como se comunicar naquele estado, como medir o tempo quando se é privado de praticamente todos os sentidos do corpo humano?

No fim ele está vivo, e isso que dizer melhor do que morto... sim?

Bom, apesar de pesado, não é tão explícito, e assim esse peso é melhor sentido depois que a leitura termina. Recomendo livro e música (de preferência, versão do S&M).
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Literatura Policial 26/05/2017

A edição que chega aos leitores brasileiros merece atenção não só pelas relevantes notas de tradução, repletas de preciosas referências históricas, mas por um cuidadoso apuro gráfico
Pode um livro ser ao mesmo tempo bem-vindo e totalmente inoportuno? “Johnny vai à guerra” mostra que sim. Lançado em 1939, dois dias depois do começo da Segunda Guerra Mundial, o romance pacifista de Dalton Trumbo provocou todo tipo de reação à esquerda e à direita.

Os Estados Unidos estavam prestes a entrar em mais um conflito armado e a contundência da crítica e a força narrativa daquelas páginas reativariam memórias parcialmente sepultadas da guerra de 1914. O livro trouxe sucesso e reconhecimento a Trumbo, que ganhou o National Book Award – que na época tinha outro nome – e o romance esgotou nas livrarias. Apesar disso, o autor e seus editores decidiram não reeditá-lo antes que a guerra terminasse: o mundo estava muito atormentado com tudo o que se passava no front.

Confira a resenha completa no literaturapolicial.com

site: https://literaturapolicial.com/2017/05/22/johnny-vai-a-guerra-de-dalton-trumbo/
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alntbr 12/05/2024

Johnny Got His Gun
Foi através da música que eu tive noção da existência deste livro, especificamente One de Metallica no qual o videoclipe mostra excertos e falas do filme que foi baseado na obra. Por se tratar de um tema que acho interessante que é a Primeira Guerra Mundial, este livro esteve muito tempo na minha lista de desejados até finalmente o adquirir na minha estante.
Como me baseei nas partes do filme que foram mostrados no clipe, eu pensei que o livro seguiria a mesma linha. Confesso que foi um erro e que isso prejudicou um pouco na minha leitura.
Mas o livro em si é perfeito, transmite bem a mensagem anti - guerra e comecei a refletir pois o personagem/autor levantava pontos que nunca sequer passaram pela minha cabeça.
Um ótimo livro, pretendo ler os próximos que são desse mesmo tema futuramente.
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brenobebeto 30/01/2022

Horror
Talvez o livro mais pesado escrito sobre as guerras, sem relatar nenhum combate.
Não sei o que dizer além disso! Apenas leiam!
Johnny foi a guerra, mas dela nunca voltou e dela nunca conseguiu se livrar ?
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