A Irmandade Perdida

A Irmandade Perdida Anne Fortier




Resenhas - A Irmandade Perdida


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Nanda 08/04/2016

Nunca tive uma curiosidade extrema sobre as Amazonas, embora o mistério que as envolve me fascine. A sinopse de A irmandade perdida me chamou a atenção, pois me parecia ter potencial para criar uma nova mitologia (ou teoria da conspiração) acerca dessas guerreiras. Infelizmente, nem tudo foram flores durante a leitura.

Demorei a engrenar, pois a quantidade de voltas que a autora dá para explicar algo simples me irritou ao extremo. Se boa parte da encheção de linguiça fosse retirada do livro, certamente a quantidade de páginas cairia pela metade. Por conta disso, eu não consegui me concentrar direito na história nem no que ela tentava passar.

Intercalando a narrativa de Diana, no presente, e de um observado, no passado, a trama se constrói de forma periódica. Mostrando a história trágica de Mirina, primeira rainha Amazona, e a tentativa de Diana de provar que elas, de fato, existiram. A protagonista foi outra que me irritou demais, pois rolou uma certa forçada de barra para tentar criar uma personagem realística, mas que não passou de uma personagem moldada.

Fraca em suas convicções, muitas vezes ela se deixou levar pelo pensamento dos outros e isso, com certeza, atrapalhou sua jornada. A sinopse pinta Diana como uma mulher forte e que não se deixa abalar, mas durante a leitura tudo o que eu vi foi alguém que não podia ser contrariada.

Penso que faltou planejamento para a construção do enredo. A quantidade de informações que o livro traz, muitas vezes pareceram frases jogadas a esmo com o intuito de preencher papel. O assunto das guerreiras há muito esquecidas possui uma gama extensa a ser explorada e acredito que pouco foi mostrado sobre o assunto. O foco maior ficou nas muitas viagens da protagonista em busca da verdade, e de mostrar a importâncias das Amazonas num passado distante.

Depois de algum tempo eu consegui me focar e o livro rendeu. Não tão bem quanto eu esperava, porém não de todo decepcionante. Acredito que boa parte do meu problema com a história tenha sido minha enorme sede ao pote. Isso prejudicou e deixou uma má impressão da escrita da autora.

Mesmo com todas essas críticas, o livro terminou de forma satisfatória e atou bem todas as pontas soltas. Não acredito que é um que eu vá ter vontade de reler, porém recomendo a todos que possuam vontade de conhecer a história das Amazonas.

site: http://www.entrelinhascasuais.com/2016/02/resenha-irmandade-perdida-anne-fortier.html
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Ivy (De repente, no último livro) 28/04/2016

Extraordinário!
Anne Fortier conseguiu mais uma vez!
Eu amo encontrar autores diferentes, capazes de me emocionar com histórias únicas, transportar-me para lugares desconhecidos, ensinar-me sobre povos e culturas milenares enquanto suspiro com uma tremenda história de amor e suspense. Lady Fortier tem todos esses ingredientes em suas maravilhosas histórias.

Desta vez, Anne nos remete à antiga Tróia na Turquia, à uma Argélia inexplorada de milênios antes de Cristo, à uma poderosa e violenta Grécia antiga e à todo misticismo em torno de religiões que hoje apenas conhecemos por relatos de antigos historiadores.

A Irmandade Perdida é um livro narrado em terceira pessoa com capítulos intercalados entre a atualidade e o passado, há milênios atrás.

Diana Morgan é uma filóloga, uma inteligente garota de Oxford, expert em línguas e códigos antigos. Além de ser expert em desvendar antigos idiomas, Diana possuí uma paixão e obsessão - as guerreiras amazonas. Tal paixão iniciou-se ainda na infância, quando a sua misteriosa avó, Kara, mudou-se para o sótão de sua casa. Ali, Kara ensinou à pequena Diana alguns segredos das misteriosas e livres amazonas e logo depois simplesmente partiu, sem deixar nenhum rastro.
Agora, anos depois, Diana encontra um caderno deixado por sua avó. Neste caderno, Diana descobre o antigo alfabeto das milenares amazonas. Seria sua avó Kara uma amazona moderna? Como ela aprendeu um alfabeto de uma linguagem esquecida à milênios?

Diana tem a oportunidade de colocar à prova o caderno de sua avó quando um misterioso templo é descoberto nos desertos do Saara, na região entre a Tunísia e a Argélia. Ali, uma misteriosa inscrição intriga os arqueólogos e Diana é chamada para desvendar o mistério. Com a ajuda do caderno da avó, Diana consegue em poucas horas desvendar o enigma porém, este enigma leva à outro ainda maior: As amazonas foram uma lenda ou foram reais? Qual é a sua história? Existe um tesouro perdido das amazonas?

Enquanto Diana, ao lado do charmoso Nick Barrán, partem em uma aventura sem fronteiras em busca da verdade sobre as amazonas, o leitor é remetido ao passado. Conheceremos assim Mirina, a primeira amazona, e sua história trágica de amor, lutas e perdas.

Após perder o pai e depois a mãe, Mirina tem como única família a sua irmã, Lili. Juntas, elas cruzam o deserto em busca do templo da Deusa. Ali, Mirina acredita que sua irmã, que ficou cega depois de uma febre, pode encontrar a cura por um milagre da deusa. Porém, quando Lili é brutalmente separada de Mirina, sendo levada como escrava para a antiga Grécia, Mirina parte em seu resgate. Nesta jornada, o charmoso Páris, princípe da antiga cidade de Tróia, cruzará o seu caminho para ensinar o poder do amor para a jovem amazona.

À princípio, pode parecer uma história comum, talvez para muitos sequer chame a atenção. Quem se interessa pelo mito das antigas amazonas, afinal? Porém, conforme as páginas avançam é impossível não ser tragado pela escrita poética e delicada da autora, é impossível não adentrar-se nesta história mágica de segredos e civilizações perdidas.

O livro de Anne Fortier engancha de verdade, muito mais do que Julieta me havia enganchado (e olha só que eu até que gostei bastante de Julieta).
Anne sabe mesclar com perfeição todos os ingredientes para criar um best seller apaixonante, a autora soube manter as expectativas que me moviam a devorar páginas em questão de poucos dias e horas. Desde o princípio, a história desperta a curiosidade do leitor, e a magia de cada paisagem, de cada lugar, a magia de se sentir parte de uma civilização até então perdida, fazem dessa novela uma história única, diferente de tudo o que já li, e fortemente carregada de emoções.

As emocionantes reviravoltas e revelações garantem um final impecável.

Quanto aos personagens, temos Diana e Mirina, como as duas mulheres fortes da história, mulheres livres, corajosas, à frente de seus tempos.
Diana é a professora de Oxford, ainda sonhando com as amazonas das histórias de sua avó, mas mesmo assim corajosa o suficiente para embarcar em desafios desconhecidos, cruzar fronteiras e limites.
Mirina, é a garota forte, que enfrentou a perda dos pais, a cegueira da irmã, a fome, a doença e quase morreu pelas mãos dos antigos gregos. Mirina é forte para sobreviver em uma sociedade que cultuava a força de homens e menosprezava as mulheres.

Cada uma em seu tempo, Diana e Mirina desbravarão terras distantes em busca de verdade. Cruzarão desertos para resgatar aos que amam. E o leitor viaja junto, se emociona junto e termina esse livro querendo mais.

Aventure-se, arrisque-se, e devore as páginas como se o tempo não passasse. A Irmandade Secreta é um livro maravilhoso que prende o leitor, encanta e emociona. Uma leitura diferente, que nos transporta à uma outra época em que homens e mulheres comuns se tornaram lendas.

site: http://aliceandthebooks.blogspot.com.br/2016/04/review-71-irmandade-secreta.html
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Blog MDL 02/07/2016

Diana Morgan tem uma vida conturbada em Oxford. Louca por mitologia, a filóloga tem como objeto de estudos as famosas amazonas dos períodos da guerra de Troia. Porém, esse seu singular fascino é desprezado por boa parte de seus colegas acadêmicos, o que fazem da sua vida na universidade algo extremamente conturbado. Ela tem como suporte sua mentora, Katherine Kent, e o professor James Moselane, um antigo vizinho de Diana, por quem ela tem uma paixão secreta. A paixão de Diana pelo tema não é algo que surgiu por acaso, pois a mesma tem memórias de infância de sua perturbada avó paterna, que foi vítima de uma lobotomia realizada com aprovação de seu pai, pois acreditava ser uma amazona chamada Kara.

Nossa história começa quando, após mais uma conturbada apresentação de seus estudos, onde ela afirma sua convicção pela existência das amazonas e debate com alguns colegas duvidosos, ela recebe uma proposta no mínimo intrigante. Trazida por um curioso senhor, que afirmar ser membro de uma empresa voltada a arqueologia, a proposta consiste em enviar Diana em um templo recém descoberto, onde há, além de inscrições cujo alfabeto era desconhecido por todos, indícios de que as amazonas eram, de fato, muito mais do que mera suposição academia. Diana então, após momentos de hesitação, decide partir, pois acredita que o templo terá respostas sobre dilemas antigos de sua vida, como as histórias de sua avó, bem como seu destino.

Seguindo a história de Diana, temos paralelamente a história de Mirina, uma moça de uma simples aldeia por volta de 1900 A.C. Após a inusitada morte de sua mãe, Mirina parte com sua irmã, Lili, para o templo da Deusa da Lua, sempre falado por sua mãe, localizado onde hoje é a Argélia. Após muitos contratempos, sendo um deles a cegueira de sua irmã, Mirina precisa desafiar suas próprias convicções para guiar sua irmã e novas companheiras pelas mazelas que seguem sua vida.

Sempre fui um amante de mitologia. Grega, egípcia, nórdica, essas famosas histórias do passado sempre me fascinaram. Logo, o tema de cara me trouxe interesse. Tratando-se então de uma sociedade secreta de mulheres, meu lado feminazi curioso aponto e me fez ler. Só digo uma coisa: Não me arrependo!

Anne Fortier traz uma dinâmica excelente a história, sendo narrado em capítulos alternados entre as duas protagonistas, do passado e presente, onde cada uma segue sua própria narrativa, mas que se mesclam e se completam de uma maneira incrível.

Ponto positivo também pela pesquisa, pois fica claro que a autora não apenas saiu escrevendo coisas que vinha na cabeça dela, mas que teve todo um cuidado com períodos históricos e situações e personalidades reais sobre os fatos apresentados.

Mas, como sempre falo, nem tudo são rosas.

Embora não tenha muito o que reclamar, algo que me “desapontou” um pouco foi o romance forçado do livro. Após a entrada do novo personagem, o Nick, achei pouco verídico aquela paixão avassaladora entre ele e a Diana, mas dou ponto por ela não ter feito um triangulo amoroso ali, pois a “queda” dela pelo rico e incrível James não passa disso, apesar do fato de “vilanizar” o personagem mais pra frente também é um artifício bem clichê pra romper triângulos de paixão. A Diana, particularmente, não foi uma personagem tão cativante assim pra mim, sendo sua trama muito mais interessante que ela por si só.

Já a Mirina cobre essa “falha”, não por ser um produto da fábrica “Personagens Femininas Fortes ®”, mas pelo fato de ser uma moça mais simples, tendo que lidar com o fato de que ela é uma mulher que almeja ser independente no “mundo dos homens” e precisa lidar com eles, seja usando uma espada, seja usando um vestido e sandálias de salto.

Acaba que as duas personagens se completam, Diana com um plot dinâmico, bem bolado e que atiça a curiosidade do leitor, enquanto Mirina tem uma personalidade única e cativante.

"A Irmandade Perdida" é uma história perfeita para aqueles que gostam de uma aventura puxada para elementos que agradam tanto a rapazes, quanto a moças, sendo possível o divertimento para qualquer gênero! Amei esse livro da autora e quero muito ler mais coisas dela!

site: http://www.mundodoslivros.com/2016/02/resenha-irmandade-perdida-por-anne.html
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Rafaela 29/08/2016

ma associação de duas épocas, ela traz mais uma incrível história rica em detalhes e conhecimento de um novo mundo desconhecido: as lendárias amazonas. Em seu segundo livros, Anne Fortier repete a sua grande paixão pelos detalhes e nos leva a embarca em um mundo de aventura de mulheres guerreiras.

Com uma carreira de sucesso em Oxorford, Diana Morgan, uma filóloga renomada, possui uma paixão que era dívida quando pequena por sua avó, que sempre lhe contava sobre o valor e bravura de mulheres independentes, que se uniram em único proposito e com um juramento de uma vida sem homens.

Ao ser interceptada por um homem que lhe oferece um cargo para decifrar uma escrita desconhecida que precisa ser traduzida, que se suspeita ser o alfabeto desconhecido das amazonas, Diana vê neste momento uma forma de comprovar a todos que as amazonas não era apenas um mito. Ao mostrar a sua amiga Rebecca, a imagem criptografada em uma foto, ela reconhece as figuras que sua avó já havia mostrado quando criança e decide mergulhar de cabeça nessa nova descoberta.

Em um segundo momento se vê Mirina, que ao fugir de sua aldeia por uma invasão, com sua irmã Lilli - que perdeu a sua visão após uma grave febre, decide procurar o Templo da Lua buscando a cura para a sua irmã. Logo, são chamadas para integrar a irmanada e Mirina incentiva o início de um treinamento com as irmãs do templo. O que Mirina não sabia era que seu destino guarda muitas surpresas.

Com uma narrativa de terceira pessoa, uma história envolvente e marcas que fazem do livro e seus personagens únicos, seu empenho na pesquisa e conhecimento em cima de geografia, história, mitologia, arqueologia, filologia, são que fazem com que sejam a marca registrada para que os livros de Anne Fortier sejam especiais.

Anne Fortier mostra mais uma vez em seus livros a força das mulheres, onde se consegue lutar por tudo o que querem, amam e prezam, que não são de modo algum, incapazes de realizar quais quer atos, assim como qualquer homem.
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LOHS 02/02/2017

#LOHS: Carol - uma amazona dos livros
A Irmandade Perdida é um livro que desejo muito desde o seu lançamento (no fim de 2015), mas não tinha tido a chance de comprá-lo ainda. Então, quando tive a oportunidade de pedir à nossa editora parceira, Arqueiro, não pensei duas vezes! E já adianto que não me arrependi nem por um segundo!!

A obra foi escrita pela dinamarquesa Anne Fortier, que também é a autora do incrível livro Julieta, além de ter produzido um documentário que foi vencedor do Emmy, retratando a Guerra de Inverno, quando a Rússia invadiu a Finlândia em 1939 e teve seus exércitos rechaçados pelo inverno e pelos finlandeses.
Essa mulher é uma historiadora maravilhosa. Em todas as suas criações, é possível perceber o quanto Anne estudou e pesquisou para manter o máximo de verossimilhança possível com a história conhecida atualmente.

A Irmandade Perdida é uma ficção que nos apresenta duas narrativas interligadas: uma passada entre os dias atuais e outra há cerca de 3.000 a.C.

A protagonista nos dias atuais é Diana Morgan, filha de um inglês e uma americana, filóloga (estuda a linguagem em fontes históricas escritas, incluindo literatura, história e linguística) e professora da Universidade de Oxford.
Diana é fascinada pela mitologia das amazonas! Isso porque quando era criança, sua avó paterna insistia em dizer que era uma amazona (a segunda em comando) e ensinou a Diana as regras dessa sociedade matriarcal.

Eis que durante uma de suas palestras sobre esse mito que amedrontava os gregos e vários outros homens daquela região, Diana é convidada por um homem misterioso para conhecer um achado arqueológico que acredita-se ter ligação com as amazonas!!

Apesar do medo do desconhecido e misterioso homem, Diana embarca nessa jornada que ela acredita poder talvez responder algumas das várias questões que carrega desde a infância. Será que as amazonas existiram mesmo?

" -Ai, Sra. Morgan! A senhora devia ter visto a Diana! - exclamara Rebecca mais tarde naquele dia, quando subimos correndo a escada para contar a vovó sobre o incidente. -Ela foi cruel! Quase tão cruel quanto o cachorro!
Vovó assentira de sua poltrona, com as mãos unidas no colo, tranquila.
-Que bom. - Ela olhara para as pernas enlameadas da minha calça, para meu zíper quebrado e para meu rosto corado, e seus olhos escureceram de satisfação. - Que bom que você leva jeito." Rebecca (melhor amiga de Diana) e vovó, p. 114

Ao mesmo tempo, por volta de 3.000 a.C., vamos conhecer Mirina. Uma caçadora que perde quase toda a família para uma peste e decide ir atrás da deusa da Lua para suplicar ajuda para a irmã mais nova (sua única família restante) que ficou cega.

Mirina irá atravessar o deserto e sobreviver à pântanos traiçoeiros para chegar até o templo da deusa e, apesar de toda a sua bravura, as sacerdotisas do local não a aceitarão de braços abertos.

Lili, a irmã de Mirina, não consegue sua visão de volta, mas a deusa lhe dá um presente maior: o dom da profecia. Mas infelizmente as visões da garota enxergam apenas morte e sofrimento.
Uma noite, a profecia de Lili se realiza e homens cruéis invadem o templo, matam e aterrorizam as sacerdotisas. Não satisfeitos, os bárbaros ainda levam consigo algumas das moças mais bonitas.

Mirina então, mesmo ferida, se junta com algumas das sacerdotisas sobreviventes para resgatar suas irmãs levadas à força por aqueles homens. Assim começará uma jornada de muito perigo, sofrimento e vingança, para descobrir quem eram os piratas cruéis e para onde levaram suas irmãs.

Intercalando as narrativas, Diana chega ao sítio arqueológico e conhece Nick Barrán, um homem que guarda muitos segredos e que lhe apresentará um templo enterrado no deserto há cerca de 3 mil anos.

Com a ajuda de caderno deixado a ela por sua avó, Diana consegue traduzir a mensagem nas paredes do templo. Contando assim uma história de morte e destruição do local sagrado por piratas maléficos.

A partir daí, Diana e Nick vão seguir os passos de Mirina e descobrir sobre a possível origem do mito das amazonas. As coisas vão complicar quando interessados no lendário Tesouro das Amazonas começarem uma perseguição digna dos filmes de ação.

A Irmandade Perdida é um livro simplesmente maravilhoso. Me faltam palavras para descrever o quão boa é essa obra. As narrações intercaladas de Diana e Mirina sobre a mesma jornada com milhares de anos de diferença são arrebatadoras. Esse é o tipo de livro que você não vai querer terminar e, ao mesmo tempo, não conseguirá parar de ler.

Com uma jornada repleta de batalhas e sofrimento, Mirina me emocionou fortemente. Mesmo já esperando tragédias ao longo do caminho, em alguns momentos não pude conter as lágrimas diante de sua dor.

Já Diana e Nick vão enfrentar muitos perigos modernos e viajar para lugares exóticos - desde a Argélia (no norte da África) até a Grécia e as ruínas de Troia - até conseguirem descobrir a verdade sobre as amazonas e suas lendas, em uma aventura no estilo de Indiana Jones que me cativou desde o início.

A ficção de Anne explicará em termos plausíveis a origem de muitos mitos gregos, como Medusa, Teseu, Hércules, Páris e Helena de Troia.
O texto é extremamente inteligente, mas mesmo assim de uma leitura muito fácil. Há conexões entre os personagens que serão explicadas até o fim da obra, surpreendendo os leitores até o fim!

Com tanta conversa sobre feminismo e o poder das mulheres, não poderia haver livro mais indicado no momento. São duas protagonistas fortes, corajosas e determinadas que arriscarão a própria vida para salvar àquelas(es) que amam e o que consideram correto.
Mas, caros leitores, não quero que pensem nem por um segundo que esse livro é apenas para o gênero feminino! Se você é homem ou simplesmente não tem um gênero definido ainda, com certeza também ficará enlouquecido com essa história tão bem construída e amarrada.

A Irmandade Perdida entrou no meu hall de favoritos e foi simplesmente uma das melhores leituras que já tive o prazer de fazer. Recomendo a leitura de coração aberto a todos os(as) aventureiros(as) de plantão!!
E, por favor, não se assustem com o número de páginas da obra porque vale muito a pena mesmo!!!

-Nós somos as amazonas - repetiu ela com mais firmeza, enquanto os homens olhavam boquiabertos e incrédulos para a ave morta. - Somos as matadoras de animais e de homens. Somos selvagens e habitamos lugares igualmente selvagens. A liberdade corre em nosso sangue e a morte sussurra na ponta de nossas flechas. Nada tememos; é o medo que foge de nós. Quem tentar nos impedir sentirá nossa fúria. Com isso, ela virou as costas e se afastou pelo mato alto, até os homens conseguirem ver apenas a ponta de seu arco. E então, bem na hora em que eles se lembraram de respirar outra vez, ela desapareceu." Mirina, p. 410


site: livrosontemhojeesempre.blogspot.com.br/2016/07/a-irmandade-perdida.html
Nicoly.Carvalho 12/05/2017minha estante
Olá, gostei muito de sua resenha e estou fazendo um trabalho sobre o livro, podem não consegui acabar de lê-lo, gostaria que me ajudasse com o desfecho da história, obrigada desde já!!!




Vicelfos 17/07/2021

A irmandade perdida
O livro conta a história de Diana, uma pesquisadora que está em busca da história e origens das amazonas. Eu achei bem legal a ideia do empoderamento feminino que esse livro trás, além de apesar de trazer a mitologia grega, abordar um tópico que não costumamos ver muito, que são as amazonas.
Eu achei que a história demorou muito para se desenrolar, e mais da metade do livro não dava para saber direito qual rumo ele iria tomar, sabia algumas coisas, mas a surpresa foi pouco. Foi um livro bom, mas eu não o leria novamente.
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Brendinha 19/05/2021

Um dos primeiros e melhores livros que já li. A história é contada de duas pessoas diferentes que no final da história possuem uma conexão. Você se encanta por um romance e pela descoberta de algo transformador na vida dos personagens.

É um dos livros que mais recomendo pela fonte riquíssima de detalhes e reviravoltas. Qualquer pessoa se apaixonaria por esse livro com protagonistas tão únicos e fortes.

?? "É tudo um tabuleiro de xadrez de noites e dias... onde o Destino brinca com os homens como se fossem peças. Para lá e para cá elas se movem, se reproduzem, se matam. E uma a uma são guardadas de volta no armário." Omar Khayyám.?
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Sara Figueiredo 11/08/2020

Fantástico!
A Irmandade Perdida de fato foi a leitura que eu esperava. Rica em detalhes, Anne Fortier nós dá uma visão completamente clara do que quer contar. Algumas vezes julguei a leitura ser um pouco arrastada, devido a excessividade de detalhes, porém logo vi que isso só ajudou a estruturar melhor a narrativa. Eu, como aspirante a escritora, comecei a escrever um livro com a mesma técnica, porém tinha muitas dúvidas quanto a estrutura. Lendo esse livro, fui capaz de admirar a técnica perfeita de presente/passado usada pela autora, me ajudando então com minha própria obra. Várias vezes me via ansiosa por ler a história de Mirina, porém em seguida Diana me deixava ansiosa com seu desenlace. Duas mulheres fortes e corajosas, que conquistaram meu coração de leitora. Duas amazonas!
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Neilania 01/10/2019

Apaixonante.
A autora nos leva por duas histórias, em tempos diferentes mas que no final são o complemento uma da outra, como uma continuação, uma nova chance para viver um grande amor.
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pereira_renata 23/05/2016

MIto das Amazonas é tema central dessa história maravilhosa
Diana Morgan é professora da renomada Universidade de Oxford. Especialista em mitologia grega, tem verdadeira obsessão pelo assunto desde a infância, quando sua excêntrica avó alegou ser uma amazona – e desapareceu sem deixar vestígios. No mundo acadêmico, a fixação de Diana pelas amazonas é motivo de piada, porém ela acaba recebendo uma oferta irrecusável de uma misteriosa instituição. Financiada pela Fundação Skolsky, a pesquisadora viaja para o norte da África, onde conhece Nick Barrán, um homem enigmático que a guia até um templo recém-encontrado, encoberto há 3 mil anos pela areia do deserto. Com a ajuda de um caderno deixado pela avó, Diana começa a decifrar as estranhas inscrições registradas no templo e logo encontra o nome de Mirina, a primeira rainha amazona. Na Idade do Bronze, ela atravessou o Mediterrâneo em uma tentativa heroica de libertar suas irmãs, sequestradas por piratas gregos. Seguindo os rastros dessas guerreiras, Diana e Nick se lançam em uma jornada em busca da verdade por trás do mito, algo capaz de mudar suas vidas, mas também de despertar a ganância de colecionadores de arte dispostos a tudo para pôr as mãos no lendário Tesouro das Amazonas. Entrelaçando passado e presente e percorrendo Inglaterra, Argélia, Grécia e as ruínas de Troia, A irmandade perdida é uma aventura apaixonante sobre duas mulheres separadas por milênios, mas com uma luta em comum: manter vivas as amazonas e preservar seu legado para a humanidade....
A sinopse já fala muita coisa, mas o desenrolar dos fatos é bem mais emocionante. Diana Morgan é a típica acadêmica que almeja alto, ela quer ser reconhecida no mundo acadêmico com suas pesquisas, mas falar das Amazonas é um deleite para alguns e motivo de chacota para outros. E ela vem tentando mudar isso. Até porque sua amada avó alegava ser uma Amazona. E ela estudou filologia por ser fascinada por Mitologia Grega.

Quando ela é convidada para para decifrar escritos antigos, Diana não acredita na sua sorte, afinal, as estranhas inscrições da imagem que tem em mãos não são tão estranhas assim, elas constam num caderno que sua avó lhe deixou como um bem mais precioso e secreto, junto com um bracelete de chacal que insiste em não sair de seu braço!
Porém no mundo da caça aos tesouros nem tudo são flores, nem todas as pessoas querem que certos segredos venham a tona. E pior, outras farão de tudo para ter riqueza e glória. Vi Diana dando uma de Robert Langdon, zanzando para lá e para cá em busca de pistas e mais pistas sobre Mirina e sobre as demais "amazonas".
O mais divertido e interessante é em como a autora transformou a história "conhecida" das lendas gregas em uma história totalmente verdadeira aos olhos de quem lê. Adorei o rumo que ela deu para Páris, Helena de Troia, Rei Príamo e até Hércules.
Foi uma leitura maravilhosa e extremamente prazeirosa, eu super recomendo!

site: http://www.umaleituraamais.com/2016/05/resenha-129-irmandade-perdida-anne.html
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Dayse Paes 24/09/2016

A Irmandade Perdida
Uma história cheia de aventuras e muitas surpresas com um desfecho perfeito.
Amei em todos os sentidos
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Monica332 09/11/2016

Trechos/Frases de A irmandade perdida
"Os pais vêm e vão, mas a Terra permanece a mesma. Assim como não existe meio coração, não existe meia-irmã."

"você pode afofar a juba de um gato quanto quiser, mas não vai conseguir transformá-lo em leão."

"E ela se tornara vítima do mal que acomete todos os grandes arquitetos: quando o prédio fica pronto, ele não consegue habitá-lo com serenidade e colher os frutos de seu trabalho: precisa se ocupar com planos de uma nova construção, depois outra... até enfim ir se sentar à sombra da árvore dos velhos e ver que sua vida foi uma construção sem fim e que nunca teve tempo de habitá-la."

"O Destino nem sempre favorece quem é merecedor, entende? Tudo o que podemos fazer é ser honestas com nós mesmas e torcer pelo melhor. Uma vida infeliz, interrompida antes da hora por uma morte injusta... sem dúvida é essa a maior de todas as tragédias."

"-Quem sou eu para adivinhar o que o Destino lhe reserva? - disse ela por fim"

"-Com minha ignorância e maldade, eu lhe dei a morte antes mesmo de os deuses lhe darem a vida."

"-Você, minha rainha, precisa viver e recordar. Essa é a minha bênção e a sua maldição."

"-Somente os reis são registrados na escrita, sabia? Os reis e os heróis. O resto de nós não passa de ecos que se perdem no vale da eternidade."

"Lembre-se: quem enfrenta o leão se torna o leão. Nós vamos enfrentá-lo e vamos voltar a sorrir.
- Mas leões não sabem sorrir - balbuciou Lilli, abraçando a bolsa.
Mirina deu um rugido e começou a mordiscar o pescoço da menina até as duas rirem.
- Então nós vamos ensinar."

"As pessoas tentam catalogar você em um ponto do mapa e pintar você de certa cor para simplificar as coisas. Só que o mundo está longe de ser simples, e seres humanos inteligentes não gostam de ser catalogados e pintados pela mão de ninguém, seja ele deus, padre ou político."

"Vamos fazer um trato firme
De não nos machucarmos
Nunca em toda a eternidade
Enquanto a lua dourada ainda brilhar.
Do poema épico Kalevala."
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@APassional 10/12/2015

* Resenha por: Rosem Ferr * Arquivo Passional
Resenha disponível no blog Arquivo Passional, no link abaixo.

site: http://www.arquivopassional.com/2015/10/resenha-irmandade-perdida.html
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Carla @camantovanni 03/12/2015

Amazona
O que comentar sobre essa autora? Segundo volume que leio e não me arrependo. Suas histórias são únicas, e como sempre, transbordam originalidade.

Particularmente esse volume me prendeu bastante o interesse por causa da mitologia. Sou apaixonada por homero e todo e qualquer livro sobre gregos, romanos e troianos. Melhor que isso, somente uma bela dose de mistério e romance para fazer um leitor feliz.

Para resumir bem o livro, eu só não gostei muito da mistura dos tempos dos personagens, como por exemplo a história das amazonas e mirina, ao mesmo tempo da historia da morgan e do nick. Livros com mudança de tempo frequente tendem a ser muito cansativos as vezes, e mesmo a querida fortier, não foi uma exceção.

Para finalizar , eu me apaixonei pela escrita rica e por muitas vezes cômica, descrevendo assim a principal. Indico o livro, principalmente para amantes de história e mitologia.
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