The Scarpetta factor

The Scarpetta factor Patricia Cornwell




Resenhas - The Scarpetta´s factor


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Lili Machado 22/09/2011

“We owe respect to the living. To the dead we owe only truth.” – Voltaire (Devemos respeito aos vivos. Aos mortos devemos, somente, a verdade)
“We owe respect to the living. To the dead we owe only truth.” – Voltaire (Devemos respeito aos vivos. Aos mortos devemos, somente, a verdade)
O 17o romance policial da série Scarpetta, reúne todos os nossos velhos conhecidos personagens, em Nova Yorque. Por mais de 20 anos, seus livros nos tem trazido o melhor do thriller contemporâneo. E quando se trata de ciências forenses, ninguém consegue competir com ela. Marino está trabalhando para a polícia, Benton Wesley está casado com Kay e trabalhando como psicólogo forense no Hospital Bellevue, e Lucy continua o gênio da computação, relacionando-se com a promotora Berger.
Na semana antes do Natal, Scarpetta participa de um programa de televisão, para o qual é convidada a falar sobre a importância dos fios de cabelo como prova forense (com o advento do DNA), mas onde é questionada, na verdade, o tempo todo, sobre a vítima Hannah Starr, bela bilionária, executiva financeira, desaparecida desde o Dia de Ação de Graças e presumidamente morta, com quem Lucy parece ter dividido um passado sombrio.
Durante o programa ao vivo, uma ex-paciente psiquiátrica de Benton, tenta entrar em contato com ela. Após o programa, Kay recebe uma encomenda que parece ser uma bomba de efeito líquido, esperando na portaria do prédio em que mora com Benton. A súbita fama da patologista, gera a sensação de que ela possui uma habilidade mítica (factor) para solucionar os casos em que está envolvida.
Mas este livro também mostra uma Dra. Scarpetta bem humana, mulher e apaixonada.
“Serenity comes from knowing what you can and can´t change. And what you can´t change, Pete, is that you´ve wasted at least twenty percent of your waking hours for the better part of half a century.”
A trama inclui um ator famoso acusado de crime sexual. E traz de volta os fantasmas da suposta mort de benton, na época da investigação da família Chandonne e seu filho deformado, Jean-Baptiste (leia A última delegacia e Mosca varejeira, da mesma autora). Ele é portador de hypertrichosis – crescimento exagerado de pelos em partes do coporto onde, normalmente, não cresceriam, como a testa, além dos dentes como os dos grandes primatas. – como um aprendiz de lobisomem.
Impressionante quanto se pode aprender a partir do simbolismo de uma simples fonte de digitação em computação. – pesquise a fonte GOTHAM e suas relações com o atual Presidente dos EUA, Barak Obama.
É interessante que esse livro contenha tanta informação tecnológica, quando sabemos que a escritora Patrícia Cornwell pede ajuda a seus seguidores do Twitter, para incluir emoticons em suas mensagens. Kay investiga fotos no Facebook e como seu alter-ego, Patricia se utiliza de Pete Marino, que mal consegue inserir símbolos, espaços ou até palavras completas, nas mensagens de seu BlackBerry. Aparelho, aliás, igualmente dado a todos, por Lucy, no intuito de controlá-los através de seu GPS.
“I didn´t realize you considered Wikipedia a reliable source.” – Benton Wesley
Devo confessar que, desta vez, o livro custou a engrenar, para mim – somente vindo a acontecer aos últimos 5 minutos do segundo tempo. E que revelação! Além disso, o livro termina numa grande ceia comandada pela agora chef du cuisine Kay Scarpetta. A forma com que Patrícia Cornwell descreve os pratos, nos faz salivar...
Não me canso de olhar a sobrecapa de minha edição hardcover (em capadura), com uma bela foto da escritora – realmente, sou uma Scarpetta addicted (viciada nos livros protagonizados pela Kay Scarpetta), sem salvação.
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