Caroline Gurgel 11/10/2014Nostalgia pura!Que delícia reler
Mary Poppins depois de tantos anos e ainda poder sentir o sorriso se formar no meu rosto. Sempre comparo
Mary Poppins a
Willy Wonka, de A Fantástica Fábrica de Chocolate, por serem personagens que amamos e odiamos, ou amamos odiar. São amargos, mandões, dizem muitos nãos, mas no fundo têm um coração que encanta as crianças.
A famosa babá já não se encaixa no "politicamente correto" há muito tempo - se é que ela algum dia se encaixou - mas continua a despertar a imaginação, os sonhos e a fantasia em todos aqueles que se dão o prazer de sua leitura. E o que dizer de sua releitura? Certamente aspectos diferentes dos que percebi na infância me tocaram, como a inocência das crianças do início do século XX.
A edição especial da
Cosac Naify está tão bonita que merece aplausos, e foi justamente ela que me "obrigou" a reler esse clássico. A edição tem dimensões especiais, desenhos tão surreais quanto a estória, a lombada não tem "capa", o que permite que você abra o livro em um ângulo de 180 graus sem danificá-lo, e as folhas tem uma gramatura um pouco superior aos livros comuns.
Próximo passo é encontrar o filme e revê-lo. O filme da Disney é muito diferente das páginas do
P. L. Travers, com a maravilhosa
Julie Andrews no papel de uma Mary Poppins imensamente mais doce que a do livro. Amo o filme e Julie Andrews, a meu ver ainda sem substituta à altura, é sempre bem vinda!
4/5 Corações
5/5 Estrelas