Banquete com os deuses

Banquete com os deuses Luis Fernando Verissimo




Resenhas - Banquete com os deuses


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LucAlio.CAmara 18/12/2023

Benquete dos deuses
Achei as crônicas interessantes abordando certos assuntos peculiares da época destas crônicas. São crônicas bem curtas.

Eu gosto de crônicas, mas com um certo tempo elas ficam ultrapassadas. Apesar de eu ter pouca bagagem de referências dessas crônicas do autor, eu conseguir garimpar e reconhecer algumas referências. Eu vou me esforçar e seguir a recomendação de Millôr Fernandes e procurar ler sempre primeiro os livros antigos e depois partir para os novos.
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Sérgio Filho 12/05/2010

Banquete com Veríssimo
Luis Fernando Veríssimo já disse mais de uma vez que não sente muito prazer em escrever, mas para quem o lê o prazer é garantido. Principalmente quando se trata de suas crônicas – gênero em prosa marcado pela narração do cotidiano que beira à banalidade, dando-lhe assim um caráter de fugacidade. Em verdade a crônica é uma leitura fácil, porém jamais simplista e, por isso bastante prazerosa. No caso de LFV e em especial seu livro Banquete com os deuses, muitas de suas crônicas são confissões artísticas da personalidade do escritor, tudo num tom tão coloquial que é como se estivéssemos à mesa de um bar com o próprio Veríssimo.
Na obra citada LFV nos fala de cinema, literatura, música e outras artes. Fica evidente nesses textos o quanto lhe pesa a influência da cultura estadunidense - decorrência dos anos em que lá morou – bem como de artistas europeus e sul-americanos como Frederico Fellini na Itália e Jorge Luís Borges na Argentina.
De Charles Chaplin e Alfred Hitchcock a Jean Paul Sartre e Vladimir Nabokov, de Miles Davis e os Beatles a Rembrandt e Giorgio Morandi, ler Luis Fernando Veríssimo é degustar um verdadeiro banquete artístico.
Ernandes 16/08/2010minha estante
Resenha muito gratificante para quem costa de cronica e o que deixa a gente mais curioso é o título.
Boa resenha !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!![i][i][i]




Muniz 07/09/2009

Na verdade o livro não é ruim, só é para um público muito específico do qual não faço parte. :)
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Andre24 30/11/2020

Um livro de referências.
Pra ser melhor entendido deve-se conhecer a obra base que o autor comenta. Passado esse filtro, ainda há outro, concordar com a sua opinião. Por isso esse livro me divide. Amo a família Veríssimo e amo cinema e leitura e música, mas me mantive distante durante quase toda a leitura, pois esses mundos são tão grandes que nenhum dos meus gostos bate com os dele. Algumas crônicas são muito boas, mas as dos filmes antigos e do jazz já não me traziam empatia. Outras tentam ser eloquentes demais, nunca imaginei que o autor pudesse ser tão pedante. Apesar de tudo, fiz uma lista com as indicações e pretendo ver depois.
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Lucas C. 13/03/2021

Uma leitura bastante interessante. Os textos do Veríssimo nos trazem várias referências a autores, que, mesmo que a gente não conheça, acabe imerso nas obras - ou não, de repente a pessoa fique um tanto quanto frustrada; mas certamente deve ajudá-la a conhecer algumas obras. Alguns dos textos são bem divertidos, inclusive. Já de outros, eu discordei ou simplesmente não gostei da abordagem. Mas como leitor chato, devo admitir aqui a minha parcela de culpa.
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Verena Cavalcante 20/07/2011

Sinceramente? Eu estava esperando menos pretensão e sexismo e mais humor e criatividade da parte de Veríssimo.
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yurigreen 17/07/2014

Excelente para os excelentíssimos
Eis aí o motivo de eu não dar cinco estrelas pra essa pérola que é o Veríssimo. O cara simplesmente tem uma bagagem cultural que não dá pra acompanhar (não eu pelo menos, não agora). Repleto de referências americanas no campo do cinema, teatro, música e literatura, o livro realmente faz juz ao nome - Banquete.

Confesso que li apenas 2/3 desta densa compilação. A última parte está totalmente relacionada à nomes do Jazz que eu nunca tive interesse em ouvir ou pesquisar. Contudo, os dois primeiros pilares que abordam literatura e cinema são fantásticos. Ainda que vez ou outra seja lançada uma referência que não tenhamos contato prévio, o texto não fica menosprezado pois o autor brinca com as palavras de um jeito tão natural que se assemelha a uma conversa tranquila num bar.

Indicado principalmente pelas crônicas riquíssimas e apresentadas de forma cômica e intelectual, com tiradas de fim de texto que caracterizam muito bem a escrita deste gaúcho sinônimo de boa qualidade literária.
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Priscila.Colucci 04/08/2022

Viagem cultural
É um ótimo livro! Mas é necessário uma bagagem cultural para melhor compreensão (nada que o Google não possa te ajudar).
É engraçado, divertido e muito bem humorado. Leitura fácil e rápida.
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Israel145 20/09/2012

É sempre um prazer ler as crônicas do Veríssimo. Quando é um apanhado de crônicas selecionadas ao longo da carreira do escritor, tratando de assuntos que estão ligados ao mundo das artes, então o prazer é em dobro. Nesse livro, Veríssimo se derrete escrevendo sobre algumas de suas grandes paixões: o cinema, a literatura, a música e as artes no geral. Com seu costumeiro bom humor e sua genialidade, o autor se debruça revendo os clássicos e proporcionando ao leitor textos que beiram o deleite e o assombro. Assombro por conta da sua vasta erudição na qual ele não se preocupa nem um pouco em deixar jorrar uma torrente de referências. Ele sequer se preocupa em fixar-se nos assuntos específicos. Sem nenhum constrangimento, coloca numa mesa de bar um escritor e um jazzista trocando ideias em diálogos geniais.
E por falar em jazz, infelizmente não pude aproveitar o tanto quanto queria, pois minhas referências sobre o assunto não passam de um ou outro hit de Louis Armstrong e uns poucos bluesmen. Mas isso não é fator impeditivo pra deixar de ler o livro, pelo contrário, quem sabe daqui a 5 ou 10 anos o banquete seja completo.
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Moacir11 18/11/2012

Um livro com a cara de LFV.

Crônicas curtas, poucas palavras, concisão, humor e inteligência.

Indicado para quem adora literatura, cinema e música.

Confesso que a parte musical eu não li. Ele gosta de Jazz, e eu não faço a mínima ideia de quem são as pessoas do livro.

A parte de cinema é muito boa. Grandes indicações.

Frase: "Hoje é difícil estacionar o carro, os cinemas não tem conforto, tem sempre o mesmo casal na fila de trás que não pára de falar, e ainda por cima vão passar um antigo com o Humphrey
Bogart na TV... E você trai o cinema. Calhordamente, você esquece o que ele fez por você e o abandona."
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Silvinha 04/11/2022

Entendi poucas referências...
Não sei se por uma diferença de gosto ou geração, mas muitas referências usadas por LFV neste livro passaram direto por mim.
Mas ainda assim, adoro o jeito que ele tem de comparar situações e criar encontros entre personagens totalmente aleatórios.
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JB 30/07/2009

Talento puro!
Que Luis Fernando Veríssimo é um escritor e cronista fascinante, não é novidade nenhuma. O que eu gostaria de deixar registrado é que, através desse livro, fica demonstrado que é possível ser um intelectual sem ser chato e arrogante.
Os textos de Veríssimo sobre cinema, música e literatura são simplesmente deliciosos!!!! É um livro que, sem se tendo tempo, lê-se rapidamente, deleitando-se com a produção de alguém de grande densidade intelectual e que coloca pitadas generosas de bom humor em tudo o que escreve.
Outra coisa digna de registro: a Editora Objetiva está relançando uma série de livros de Luis Fernando, todas revistas pelo autor.
Lastimo que o exemplar que eu estou lendo seja de uma biblioteca, pois, ter esse livro e outros do autor, é enriquecer a estante de qualquer um.
Só para se ter uma idéia dos textos, reproduzo um dos que mais gostei.

"Seios e Rembrants (Luis Fernando Veríssimo)

Os seios artificialmente aumentados ou remodelados trazem para o mundo das relações humanas, ou ao mundo do sangue quente, uma questão antes restrita às artes e as antiguidades, ou ao mundo das coisas caras: o valor exato da autenticidade. No que seios de silicone se parecem com Rembrandt falso? A resposta quem tem que dar é o - por falta de termo melhor - consumidor, dos seios ou do quadro. Um homem atraído pelos seios perfeitos de uma mulher e o comprador de um caro Rembrandt só têm uma coisa para fazer ao descobrir que os dois, ou os três, no caso, são falsos. Mas o quê?
Digamos que o Rembrandt seja uma falsificação irretocável. Se ninguém se preocupasse em comprovar sua autenticidade minuciosamente, a falsificação nunca seria descoberta. Mas se o comprador, seguindo, talvez, o mesmo raciocínio do admirador dos seios ("Isto é bom demais para ser verdade, não acredito que eu esteja com tudo isso nas minhas mãos!), decide investigar. E descobre que um determinado componente de um determinado pigmento de uma determinada pincelada não podia ter sido usado em 1640, a suposta data do quadro, porque foi inventado depois. Foi, aliás, inventado no ano passado. Por um mínimo detalhe o Rembrandt deixará de ser um Rembrandt e perderá todo o seu valor - se, é claro, seu dono revelar o mínimo detalhe. Ele pode muito bem decidir que as coisas são o que parecem ser e não a soma dos seus detalhes, ou pelo menos de todos os seus detalhes, e recolocar o Rembrandt na parede para seu orgulho e deleite de outros.
No outro caso, o homem não perguntar e a mulher não contar, o fato de os seios perfeitos não serem obras de Deus num momento especialmente inspirado nunca afetará seu relacionamento. A maioria das mulheres que aperfeiçoam os seios não tem problema em ostentar o silicone, mas se elas decidirem, como o dono do hipotético Rembrandt, sustentar que seus seios além de perfeitos são autênticos, não estarão necessariamente usando-os para espantar ou seduzir, ou apenas se sentir bem, dessa forma desonesta. O que é, afinal, "autenticidade"? Um famoso forjador do século XIX reagiu ao ser comparado com forjadores menores, dizendo que só as suas eram falsificações autênticas. Tudo é subjetivo. E quem disse que as mulheres fazem seios perfeitos para os homens?
Não é o assunto mais, digamos, palpitante do momento, mas os seios falsos tem significados culturais e até filosóficos que transcendem o meramente reflexivo enquanto divagação psicologicamente "per se".
Recentemente uma celebridade reagiu à idéia de que seus seios não eram seus dizendo que tinha pagado por eles, e, portanto, eles eram mais seus do que os originais. Certíssimo. Com a disposição de não apenas fazer seios novos, mas ostentá-los, e a sua artificialidade, as mulheres (de todos os sexos) resolveram a velha questão, que vinha desde Santo Agostinho, entre Ser um corpo e Ter um corpo. O corpo passou a ser definitivamente uma posse: você não apenas o tem como pode mostrar a fartura.
Seios cirurgicamente aumentados simbolizam a rápida eliminação da distância entro Homem (aqui representado pela Mulher) e a Técnica, pois o implante de silicone nada mais é do que a interiorização do enchimento que antes elas usavam no sutiã - a Técnica, no caso, sendo a antiga arte de nos enganar. Este processo de interiorização culminará com a implantação de microchips no cérebro humano e a eventual substituição do cérebro por um processador eletrônico que transformará cada ser humano no seu próprio computador, com "mouse" localizado presumivelmente, no umbigo. Os seios artificialmente alentados estão, por assim dizer, na frente da revolução tecnológica. E, como, ao contrário do enchimento nos sutiãs, eles são francamente assumidos, também contribuem para diminuir um pouco da hipocrisia nas relações humanas. Hoje, ao verem desfilar um par de seios perfeitos, as mulheres não mais cochicham, especulando se são verdadeiros ou não. Aplaudem abertamente e gritam "O autor, o autor", para procurá-lo também.
E na medida em que podem escolher os seios (ou o nariz, a boca, a bunda etc.) que usarão as pessoas tomam rédeas da própria vida e determinam seu próprio futuro - principalmente numa sociedade em que cada vez mais, figurativamente ou não,peito é desitno.
Filosofia, na linha de "se uma palmeira cai numa ilha deserta, longe de qualquer ouvido, ela faz barulho?". Ou "Se ninguém, salvo o falsificador, sabe que um Rembrandt é falso, ele é falso?". Se todos sabem que os seios admirados são falsos, e eles são admirados como falsificações, o conceito de autenticidade não está banido do mundo, incluindo para a avaliação de Rembrandts?"
Marlene Koch 26/03/2019minha estante
perfeito.




Julie B 19/11/2010

Eu amo o Verísimo mas não consegui ler este livro. Não saí da primeira crônica, foi mais forte que eu.
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Raffafust 10/07/2011

O favorito de Veríssimo!!!
Imaginem um livro que fala de 20 anos de Literatura, Música e Cinema? Parece feito pra mim e ainda com assinatura de Veríssimo não poderia ser menos do que perfeito!
Ele faz um apanhado de textos seus publicados nos meios de omunicação sobre figuras que andam no dia a dia e são celebridades, fala brilhantemente bem do gêncio Woody Allen, passa por Marylin Monroe, a morte de JFK e ainda arruma tempo para falar de Sartre
O capítulo que destaco é o diálogo entre Jorge Luis Borges e Benny Goodman, divino !
A Análise que ele faz dos fatos faz desse livro um dos mais interessanete sobre personalidades mundiais já lidos por mim.

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Helen 18/09/2012

Gosto da idéia que esse livro seja um divisor de águas em minha vida. Sempre gostei de arte em geral, mas com esse livro descobri que vou passar o resto da minha vida a descobrir novas idéias, artistas...novos mundos. Admirável a cultura de Fernando Veríssimo.
O livro aborda maestralmente todas as dimensões da arte.
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