Como Gostais / Conto de Inverno

Como Gostais / Conto de Inverno William Shakespeare




Resenhas - Como Gostais / Conto de Inverno


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yvnvitx 25/01/2024

Como Gostais/Conto de Inverno, de Shakespeare
Duas peças pelo preço de uma, gostei de ambas, embora não tenha me cativado tanto quanto outras peças do bardo.

Em "Como Gostais" uma princesa exilada por um tio tirano, se enfia na floresta em busca do pai perdido xom sua prima e um bobo, e acaba por encontrar o amor.

Em "Conto de Inverno" o ciúmes doentio de um Rei vai o colocar contra sua esposa e melhor amigo, levando a prejuízos inimagináveis, só pra ver tudo se resolvendo 16 anos depois por obra do acaso.
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Maria.Batagin 22/01/2023

Muito bom
Mais uma peça do Willian Shakespeare onde o ciúmes surge.
Mesmo quando sua consciência pesa depois da tragédia que se resulta no fim da amizade e da ? morte ? de seus filhos.
Desfecho perfeito dessa peça.
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Cams 05/06/2021

Contos leves
Quando o assunto são clássicos, uma história que consiga ser leve é algo que me chama a atenção. Os dois contos são leves e valem a pena pra conhecer um pouco mais de Shakespeare
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Coruja 12/09/2014

Harold Bloom, que é um dos maiores críticos literários especializados em Shakespeare na atualidade (eu sinceramente desconfio que ele mantém um altar para o bardo em sua estante), está sempre falando de Como Gostais e comparando todas as personagens femininas das outras comédias com a Rosalinda dessa peça.

Confesso eu que prefiro a Beatrice à Rosalinda, mas isso é porque eu gosto mais das trocas de farpas afiadas entre Beatrice e Benedict que da astuta manipulação da Rosalinda sobre Orlando o herói não tem assim tanto espaço para ser desenvolvido a fim de que eu me importe com ele.

Isso não significa que Como Gostais não seja boa. Pelo contrário, alguns dos diálogos mais brilhantes de Shakespeare estão aqui. A história pode ser um tanto absurda mas, bem, quase todas as comédias do bardo têm um pé no absurdo mas toda a genialidade do autor está aqui, em seus jogos de palavras, na forma como ele manipula para mais ganhar a própria forma de fazer teatro da época.

Como Gostais tem por linha principal a história de Rosalinda e Orlando. Rosalinda é filha do antigo Duque exilado para a floresta pelo irmão mais novo, usurpador do trono. Por causa da amizade que existe entre ela e a prima, Celia, Rosalinda não partiu junto com o pai, permanecendo na corte. Orlando, por sua vez, é o filho mais novo de um nobre que fora favorito no governo do Duque Sênior e que agora sofre sob os desmandos provocados pela inveja de seu próprio irmão mais velho, Oliver.

Por várias reviravoltas do destino, ambos se encontram brevemente, se apaixonam perdidamente e em seguida têm de deixar cada um sua casa e seguir para a floresta e para também para o exílio: Rosalinda, por sua beleza e carisma, ameaça como uma sombra o reinado do tio, o Duque Frederico; Orlando, um campeão a despeito dos esforços do irmão em rebaixá-lo, está sob o risco de ser vítima de fratricídio.

Celia, que a despeito do pai, mantém o amor pela prima, decide fugir junto com Rosalinda, esta última vestida de homem, bem como o bobo da corte, Touchstone. Eles seguem para uma pequena fazenda às bordas da floresta, onde Rosalinda terminará por reencontrar seu amado, descobrindo no processo que por ele é amada também.

O problema é que Rosalinda ainda não pode ou não deseja se revelar... e apresentando-se como Ganimedes, se oferece para ajudar Orlando a se curar das flechas do filho bastardo de Vênus no processo, ensinando ao rapaz o que deve fazer para cortejá-la, uma vez que ela retorne às saias.

Orlando é um dos poucos heróis do bardo que não se apresenta como um babaca. Ele é jovem, impetuoso e tem consciência da própria ignorância, causada pelo desleixo do irmão mais velho: enquanto que seu irmão do meio foi mandado para estudar na corte, tendo os melhores tutores, Oliver manteve Orlando em casa, deixando-o crescer junto aos campesinos, sem lhe permitir reclamar até mesmo a parte da herança que lhe foi deixada.

Mas o fato de não ter tido uma boa educação não significa que Orlando não seja inteligente e que, tendo a oportunidade, não se apresente digno da tarefa. Há qualquer coisa de adorável ingenuidade em sua forma de declamar seu amor por Rosalinda. Ele é sincero, e constante algo que não se pode dizer muito frequentemente dos protagonistas shakespearianos.

Acredito que os dois teriam o casamento mais feliz de todas as peças do bardo, contanto que Orlando não se importasse muito com o fato de que Rosalinda é, sim, bem mais inteligente que ele.

De todas as comédias, Como Gostais é sem dúvida a mais feliz, e a que cuida da paixão de forma menos grotesca. É uma história leve, com um ritmo rápido gostaria muito de vê-la no palco e divertida de ler. Creio ser uma boa pedida para quem está se aventurando pela primeira vez a ler as obras do bardo.

site: http://owlsroof.blogspot.com.br/2014/09/projeto-shakespeare-como-gostais.html
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Bruno 03/12/2023

Duas histórias, dois caminhos
Como Gostais!: Como as outras comédias que li, acaba por ficar bem datada. Engraçado como as obras que tentam apelar muito para o público acabam sempre por ficarem muito restritas à época na qual foram escritas. Engraçada, divertida e com final convencional.

Conto de Inverno: complicado que a história meio que tem um giro grande mais ao final. Parece ser algum tipo de "fábula" que carrega uma moral no fim das contas. Essa moral é carregada por alguns acontecimentos fortes e por outros que são desfeitos, como se a (errada) certeza do acontecimento fosse um aviso: "não suspeite dos justos, não se guie por emoções fortes, pois essas vão te destruir". Algo nessa linha.
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Bells 31/03/2014

Fantastico
Aqui temos "como gostais" e "Contos de inverno"; Duas peças fantasticas em criatividade e enredo. Confesso que gostei bem mais de contos de inverno; o enredo é bem mais dramático; encontramos desespero, emoção e situações bem mais interessantes, além de ser uma história menos resumida e com mais acontecimentos que a primeira (como gostais).
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Beta Oliveira 19/09/2015

Uma heroína que desperta sentimentos não importa como esteja. Peça sobre os encontros e desencontros dos apaixonados e a forma como o amor surge. Gostaria de vê-la encenada. A propósito, se tem um culpado por eu ler o livro, é Carter Maguire.

Confira o texto no #AbrilImperdível do #LdM10anos.

site: http://livroaguacomacucar.blogspot.com.br/2015/04/cap-1016-como-gostais-william.html
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Juh Lira 26/12/2017

Os amores de Como Gostais e Conto de Inverno
Dando continuidade para o projeto #LendoShakespeare, para o mês escolhi outra peça que eu até então pouco conhecia - uma não, mas duas: Como Gostais (As You Like It) escrita entre os anos de 1599 e 1600 e Conto de Inverno (The Winter's Tale) datada entre 1610 e 1611.

Como Gostais

A peça é uma comédia romântica pastoral que se passa na França centrada na personagem Rosalinda, filha do Duque Sênior que foi exilado na Floresta de Arden pelo seu irmão Frederick que usurpa o seu lugar. Rosalinda, por sua vez, permance na corte do tio a pedido de sua prima Célia. Ao mesmo tempo, Orlando um nobre rapaz do reino, se apaixona por Rosalinda, mas é obrigado a fugir de casa após as ameaças do irmão mais velho Oliver indo para a Floresta de Arden. Enquanto isso, o duque Frederick se enfurece e bane Rosalinda da corte e Célia a acompanha no exílio.

Um fato muito curioso sobre essa peça é imaginar o quanto deve ter sido engraçado para os telespectadores da época ver a personagem Rosalinda se passando por um rapaz durante sua fuga para o exílio, já que na época os garotos faziam o papel das mulheres. Durante a leitura é um pouco difícil de imginar, já que pelo formato há poucas indicações a respeito se ela estava sendo ela mesma ou seu disfarce como Ganimedes.

Ela e Orlando são o casal principal da peça, e apesar de não terem se tornado um dos meus favoritos como Miranda e Fernando da tragicomédia A Tempestade, o casal encara as próprias dúvidas de Rosalinda quanto a sinceridade de Orlando e usa do disfarce de Ganimedes para testar o rapaz.

Creio que seja uma das peças com maior número de personagens e tramas paralelas de Shakespeare, com o bobo da corte mais inusitado e inteligente que já conheci, Touchstone. Sarcástico e perspicaz, o bobo rouba a cena em vários momentos. Há diversos diálogos inteligentemente engraçados e bonitos monólogos da Rosalinda e foi a primeira peça shakesperiana que eu tive contato com um pequeno epílogo no final.

Conto de Inverno

Conto de Inverno foi sem sombra de dúvidas a minha peça favorita do livro. Assim como a primeira, esta eu também não conhecia, porém nas primeiras cenas do Ato I eu já me encantei pela história, porque a trama tem uma característia marcante de uma história de amor com o final feliz (ao contrário de Romeu e Julieta que é pura tragédia do começo ao fim).

A peça se inicia com o rei Leontes da Sicília cego de ciúmes do seu amigo Políxenes, rei da Boêmia com a esposa do primeiro, a rainha Hermione. O ciúme doentio de Leontes leva o filho primogênito do casal à morte, assim como a própria Hermione depois de dar a luz a sua segunda filha, a princesa Perdita. Leontes, em sua fúria, mandar abandonar a princesa na Boêmia e a pequenina é encontrada por um simples pastor e seu filho e é criada como membro da família. Anos depois, o príncipe Florizel, filho de Políxenes, se apaixona pela jovem, e a uniã dos dois desenterra o passado da princesa.

A história inicia-se de maneira obscura e trágica caracterizando de forma muito poética o inverno que passa os personagens principais, principalmente o caminho de perdição do ciúme de Leontes que lembra também Otelo, com a diferença que o ciúme do rei foi criado por ele mesmo. Chegando no fim da peça, as atitudes do rei Políxenes quase acalentam numa segunda tragédia, se não fosse, o que para mim eu considero um dos heróis da peça, o lorde Camilo e a inteligência da outra heroína da peça, a serviçal da rainha Hermione, Paulina.

A influência da mitologia grega é bem vidente na peça, com os oráculos de Apolo sendo consultado e uma profecia cruel se tornando realidade, que transforma a vida dos personagens principais para smepre.

Particularmente o final foi o que mais me surpreendeu, porque eu não imaginava e nem suspeitava da revelação no final da peça. A primavera finalmente chega depois de um longo e doloroso inverno de mal entendidos e catástrofes, sendo de uma intensidade emocional tal que os pormenores do final não são nem os personagens principais que narram, mas sim personagens secundários.

Conto de Inverno, ao contrário das outras peças mais famosas do Bardo, não foi muito encenada (a última apresentação foi em 1634, sendo apresentada de novo somente em 1742) e de fato, ela não é tão conhecida quantos as tragédias e comédias, mas é uma das tramas shakesperianas mais emocionates.

site: www.mundosilenciosoblog.com.br
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carlos 13/01/2020

Por ser uma das últimas peças da carreira de Shakespeare, dá pra perceber vários elementos de outras histórias: Conto de Inverno tem o ciúme e a suspeita de traição de Otelo; os conflitos familiares e políticos de Lear; o amor proibido de Romeu e Julieta; o rancor e a eventual redenção de A Tempestade.

Essa rapidamente se tornou uma das minhas peças favoritas! Foi uma leitura bem leve, apesar dos temas pesados. O final ambíguo foi uma solução bem criativa – e um alívio.

5 estrelas para Conto de Inverno, 3 para Como Gostais (que ainda não li pela tradução da Beatriz Viégas-Faria, então fico devendo essa parte da resenha)
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Paula.Mello 05/03/2021

Como Gostais e conto de inverno
Dois contos fantásticos do Bardo! Ambos seguem a linha donzela perdida. Mas, com toques diferentes em seus contexto, ansiedade pelo final feliz, intrigas, magias e como sempre a sensação que a leitura aplica se aos dias atuais.
Sem contar com as descrições de lugares e passagens de tempos oportunas aos enredos e intrigas familiares.
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