Kira.Skogen 10/02/2024
O Símbolo Perdido
Em O Símbolo Perdido, o célebre professor de Harvard é convidado às pressas por seu amigo e mentor Peter Solomon ? eminente maçom e filantropo ? a dar uma palestra no Capitólio dos Estados Unidos. Ao chegar lá, descobre que caiu numa armadilha. Não há palestra nenhuma, Solomon está desaparecido e, ao que tudo indica, correndo grande perigo. Mal?akh, o sequestrador, acredita que os fundadores de Washington, a maioria deles mestres maçons, esconderam na cidade um tesouro capaz de dar poderes sobre-humanos a quem o encontrasse. E está convencido de que Langdon é a única pessoa que pode localizá-lo.
Em O Símbolo Perdido, a nova aventura do simbologista Robert Langdon após O Código da Vinci, nós somos apresentados aos mistérios da maçonaria. O professor é levado a acreditar que vai dar uma palestra no Capitólio dos Estados Unidos a pedido de seu velho amigo Peter Solomon ? um maçom de alto grau -, mas lá ele descobre que seu amigo foi sequestrado por um homem que se apresenta como Mal?akh. Ele está em busca de um velho segredo maçom (a Pirâmide Maçônica) e acredita que Robert Langdon é o único que pode decifrá-lo.
Dan Brown é um autor que utiliza de diversos elementos reais para dar veracidade às suas histórias e nos fazer acreditar que tudo que estamos lendo é verdade. Obviamente não é o caso, mas a sensação ao ler suas obras é essa. Eu já havia lido Anjos e Demônios há alguns anos e lembro de ter adorado, então comecei O Símbolo Perdido tendo ciência desse estilo do autor. Apesar do tema não ser tão envolvente pra mim ? maçonaria ?, Dan Brown continua utilizando dos recursos que vi em Anjos e Demônios: mistérios envolvendo lugares reais, longas explicações históricas e capítulos com desfechos instigantes, que te fazem não fechar o livro enquanto você não descobre o que aconteceu.
Outro aspecto positivo da narrativa de Dan Brown que se faz presente em O Símbolo Perdido é o uso de mais de uma perspectiva pra narrar a história. Apesar de grande parte do livro se passar sob a ótica de Robert Langdon, vemos também o que se passa com Katherine Solomon, irmã de Peter; Sato Inoue, a diretora do Escritório de Segurança da CIA; Bellamy Warren, o Arquiteto do Capitólio; e, é claro, Mal?akh. O que eu mais gosto nesse tipo de narrativa é que ela permite que o leitor possa ter uma visão mais ampla da história, dos personagens e de seus objetivos, sem ficar preso à visão limitada do protagonista.
Porém, apesar desses pontos positivos, o livro também possui alguns aspectos que eu não curti (e que me fizeram quase desistir da leitura): o início é MUITO arrastado. Leva mais ou menos 100 páginas pra que as coisas comecem a acontecer, pois até então os personagens ficam discutindo no mesmo ambiente. É bem cansativo