Ricardo 11/09/2016minha estanteOi, Kássia!
Não vou entrar no mérito de se é ou não auto-ajuda, mas na sua caracterização como clichê.
Imagino que concordemos ser razoável julgar o livro pelo seu propósito.
Assim sendo, ser clichê só é um demérito se, de alguma forma, colocar a perder o objetivo inicial.
Sendo mais claro: a situação aqui é diferente de usar uma frase de efeito para impressionar, sem saber tratar-se de um clichê (o que automaticamente a tornará ordinária e sem efetividade).
Quando se tem um objetivo (um problema a resolver) não faz muito sentido chamar uma solução de clichê, a não ser que se trate de algo sabidamente inadequado.
Seu comentário me lembra de como o próprio tema Amor é taxado de clichê por muita gente que estuda filosofia, como se não houvesse abordagem capaz de dar uma contribuição respeitável.