One Man Guy

One Man Guy Michael Barakiva




Resenhas - One man guy


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Jean.Parra 25/05/2020

Da série "Livros que dão um calorzinho no peito"
Sabe aqueles livros que você compra por comprar, sem nem ler a sinopse e se surpreende de tal maneira com a história que só consegue pensar na quantidade de livros que deixamos de ler só por não termos uma noção prévia sobre eles? One Man Guy, do Michael Baravika é um desses livros.
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OMG acompanha a história do jovem Alek, descendente de armênios e nascido nos Estados Unidos, e sua busca por uma identidade própria, o que o leva a cruzar o caminho de Ethan, um garoto que representa tudo o que ele deseja ser: confiante, descolado e cheio de amigos. O que começa como uma simples amizade, se transforma numa história de amor e autoconhecimento que mudará completamente a vida dos dois, e do leitor.
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A leitura é ágil e rica no que diz respeito a cultura armenica e em como seus descendentes nascidos em território estrangeiro veem seus valores contrastados pela sua nova realidade. O processo de autoconhecimento vivenciado por Alek vai além da descoberta da sua sexualidade, o que torna a história cativante ao fugir dos clichês do gênero.
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Em suma, One Man Guy é um daqueles livros que dão um calorzinho no peito ao fim da leitura. O livro de estreia de Michael Barakiva teve uma sequência lançada em Maio de 2019, mas ainda não possui previsão de publicação no Brasil.

site: https://www.instagram.com/p/B6bmtO1jxXJ/?igshid=1qbof9vvdfked
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Mateus295 19/04/2018

A suspensão da descrença é inevitável
Esse foi um daqueles livros em que vi a capa e já fiquei super interessado, mesmo não sabendo muito mais do que a capa nos transmite. E, infelizmente, me surpreendi ao ler e perceber que o conteúdo do livro também não nos conta muita coisa. É claro que tem uma narrativa bacaninha, entretanto não nos traz nada de novo, nada que seja memorável. “One Man Guy” é um livro SUPER infantil – eu realmente acho que o público alvo são os pré-adolescentes – que traz uma realidade LGBTQ muito fácil, tão fácil que a suspensão da descrença é inevitável.

Alek é um jovem armênio de 14 anos que vive nos Estados Unidos com sua família tradicional armênia. E ao falar de família tradicional, quero dizer que eles mantêm muitas das tradições e costumes de sua cultura, como o gosto por comidas específicas, a prioridade nos estudos e um comportamento super polido. É com base na busca pelo sucesso acadêmico, que os pais do jovem o matriculam num curso de férias para estudar algumas disciplinas, e assim, poder estudar em turmas avançadas quando as aulas voltarem. É nessa situação que Alek acaba conhecendo Ethan.

Ethan é o contrário de Alek. Super descolado, skatista, anda com uma galera conhecida por fazer baderna na escola, enfim, por aí. Ao livrar Alek de uma briga, Ethan acaba reverberando na mente do outro garoto, que não entende muito bem o que tá acontecendo involuntariamente. Até que, gradativamente, ele percebe que sente coisinhas a mais pelo garoto descolado que, por uma coincidência do destino, é gay. E é assim que se dá a trama, por muitas coincidências e quase nenhum conflito.

Antes de começar a criticar alguns pontos que não me agradaram na leitura de “One Man Guy”, queria explicitar que acho muito importante a produção de livros com essa temática pois, mesmo sendo uma leitura bacana ou não, ainda assim está propagando uma ideia muito interessante que precisa (!) ser discutida e inserida na sociedade. Ainda mais quando é uma leitura voltada para os mais jovens.

Então vamos lá. Meu primeiro choque se deu quando li que o protagonista do livro tinha apenas 14 anos. Fiquei para não viver pensando que tudo o que iria acontecer no livro, principalmente o romance e todos os plot-twists que provavelmente aconteceriam nesse relacionamento, seria na vida de um menino de 14 anos, porém segui em frente.

E daí em diante começam a aparecer coisas que na minha cabeça simplesmente pareciam impossíveis. O fato de coincidentemente o primeiro menino que Alek sentiu alguma coisa era um dos meninos mais descolados da escola, e esse, coincidentemente também ser gay foi de estourar minha cabeça. E a forma como eles foram se aproximando são de estourar o que sobrou da cabeça. Afinal, quão normal seria uma pessoa fazer uma outra viajar de trem, sem o consentimento dessa, até uma outra cidade sendo que elas não têm intimidade nenhuma? Tudo isso para servir como pano de fundo para o que vem a ser a saída de armário, muito sutil e imperceptível, do Alek e o posterior relacionamento amoroso entre os dois jovens.

O relacionamento dos dois desencadeiam problemas que poderiam fazer com que a trama conseguisse uma profundidade mais interessante. Como, por exemplo, o distanciamento do Alek de sua melhor amiga, devido o relacionamento com o Ethan. Ou a má influência que o Ethan infere no comportamento, que deveria ser excepcional, do garoto armênio. Contudo, todos os problemas são resolvidos em questões de parágrafos. Ou seja, não dá tempo de ficar apreensivo com nada. Tudo parece dar certo muito rápido.

A escrita do autor não me agradou muito. É muito superficial e dialogada, como se não houvesse uma preocupação em dar forma à trama. Soou para mim como uma escrita amadora baseada na vivência do autor que é gay e armênio. E ambas as particularidades (o fator LGBT e o religioso) não pareceram ser bem trabalhados, como se o autor quisesse trabalhar apenas uma coisa de cada uma delas. No caso, o relacionamento (que não teve resistência nenhuma de ninguém, o que é bacana, mas também não comove ninguém) e as tradições armênicas (que, no fundo, também não comove ninguém porque só aparece quando é oportuno para o autor).

Enfim, o livro é bacana pela ideia de pautar o tema LGBT, mas não chega a ser memorável para quem já leu livros com a mesma temática, e destinados também para o público mais jovem, que trabalham a trama com mais profundidade.
nomedepassaro 02/01/2019minha estante
Amigo, eu acabei de terminar o livro, ia escrever a minha crítica e me deparei com a sua dizendo tudo o que pensei durante a leitura da obra.

"Contudo, todos os problemas são resolvidos em questões de parágrafos. Ou seja, não dá tempo de ficar apreensivo com nada. Tudo parece dar certo muito rápido. A escrita do autor não me agradou muito. É muito superficial e dialogada, como se não houvesse uma preocupação em dar forma à trama. Soou para mim como uma escrita amadora baseada na vivência do autor que é gay e armênio. "

Definiu completamente. Esperei mais profundidade e me deparei com aquele capítulo no final com VÁRIAS páginas com Nik e Alek cozinhando e todos os detalhes dos ingredientes sendo descritos com uma precisão cirúrgica e completamente sem necessidade. O que poderia ser um capítulo para mostrar uma aproximação natural dos irmãos acabou soando como algo artificial e que consumiu um tempo desnecessário na história.

Sem contar as diversas passagens artificiais, como as senhoras no brechó dizendo: "Que belo casal!" ou então a menina no restaurante dizendo: "Ai, que lindo! Acho que vou virar lésbica.". Eu lia isso sem acreditar que estava lendo.

E não podemos nem justificar com a questão do livro ser para pré-adolescentes, já que "Love, Simon" está aí pra provar de que dá pra fazer uma história gostosinha sobre aceitação e entreter de forma natural, na minha opinião.

Enfim, 2 estrelas (regular) pelos personagens, que são muito bacanas, apesar de clichês.




Marcos 05/03/2022

15.
APRENDIZADO! É incrível como livros tem o poder e a capacidade de nos fazer conhecer sobre realidades que a gente não imaginava existir. aqui além do romance do protagonista, conhecemos mais sobre a luta e cultura da comunidade armênia. E para mim, isso foi fundamental. Alek é um adolescente se descobrindo, mas é um personagem que sempre opta pelo certo, não aceitando injustiças.
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Theooooo 13/09/2020

Me apaixonei por um armênio
Perfeito. Essa é a melhor forma de definir o livro.
Gosto de como o autor abordou o relacionamento dos pais e o irmão com Alek, e de como esse relacionamento evoluiu no final do livro.

O livro é bem humorado e os momentos do casal são bem construídas e tão fofas (não conseguia parar de sorrir)
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caio m 30/09/2021

Vale a pena ler.
O livro é leve, trata paixão adolescente como ela deve ser tratada: naturalmente, com os escândalos e dúvidas partindo daqueles que as sentem. Alek é verdadeiro , poderia ser muito bem uma pessoa do mundo real, sente o coração ficar apertado e tem vontades como qualquer outra pessoa, impulsionadas por Ethan. O relacionamento flui com naturalidade, o fato da subtrama ser centrada nas questões da família Armênia tornam o livro ímpar, e faz sentido em todos os conflitos que os personagens se encontram. Certamente uma leitura divertida, que pode trazer identificações nessa fase turbulenta da vida que é a adolescência.
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Jander Gomez 22/12/2016

Cansativo
Cansativo, clichê e o tem o que há de mais comum nas histórias importadas... personagens fabricados, máquinas.
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Esdras 20/09/2016

One Man Guy
"A história começa despretensiosa. Um pouco chata até, quando já damos de cara com a familia Khederian, que são Armênios, cheios de costumes meio anti-americanos. Alek se destaca com um humor mais maleável. Mais tarde vamos descobrir que toda a encheção de saco dois pais dele é bem mais que um conjunto de crenças e costumes. Becky, melhor amiga de Alek, está sempre com ele para os bons e maus momentos. Sua amizade e dedicação vai ser super agradavél e até invejavel durante toda a história. Afinal de contas, quem não gostaria de ter uma amiga como ela? Sem dúvida a melhor personagem!!! Os diálogos entre eles dois são quase sempre bem engraçados. O primeiro contato de Alek e Ethan não foi nada de mais, considerando o cenário. Mas o Ethan nos ganha fácil com seu carisma e jeito descolado. E apesar de isso ter mexido de cara com o Alek, a gente fica se perguntando( e se torturando) se todo esse jeito legal do Ethan vai fazer dele "apenas um cara legal" durante o desenvolver da trama. Foi bastante interessante e agradável quando essa ideia foi se mostrando contrária. Ethan e Alek podiam não ter muitas coisas em comum. Ao contrário! Porém, uma sintonia de compreensão os uniu de uma forma simples e encantadora. E, a partir de suas confidências, foi ficando claro que um poderia ser um pedacinho que faltava para completar o outro de qualquer maneira que fosse, ou aquele que faria do seu dia um dia mais agradável. Eu super curti a conexão que rolou entre eles e fiquei muito tenso quando algumas circunstâncias ameaçaram tudo isso! Dessa forma, a narrativa foi se tornando cada vez mais agradável para mim. Gostei demais do lado "maduro" e "bem resolvido" do Ethan e de como ele proporcionou ao Alek momentos de liberdade e de fazer o que queria e tinha vontade. E ainda mais por se abrir de forma tão intensa quanto as suas tristezas e decepções. Foi uma leitura bem descontraída, mas com o fundo de ansiedade e emoção. Adorei!"
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tuanzy 07/06/2021

livro fofo e necessário
admito que eu estava com preguiça devido a sinopse por ter me feito pensar que o livro seria um eterno gato e rato devido a descrição do Ethan, mas não. Honestamente, ele é um personagem tão doce e incrível que fez todo o livro valer a pena e de quebra conheci um cantor ?
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Barbara 11/06/2020

Bom
A vibe desse livro é tão tranquila e fluida. Os personagens fofos e apaixonantes. Um romance adolescente e imaturo, mas bonito.
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spoiler visualizar
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Carol 07/01/2016

Clichê
É tudo o que esse livro não é. Você pode pensar "Ah, é só um livro que tem o cara descolado e a menina nem tanto, só que a menina é um cara". Bem... Não. Alek está muito bem completo sem Ethan. Ele tem uma família, uma melhor amiga, e não está desesperadamente precisando de alguém. Ele já beijou e namorou meninas e realmente não tem problema nenhum com isso. Esse livro conta exatamente o que um relacionamento saudável deve parecer, e como cita o livro "... representa dois seres inteiros se completando. Juntos formam uma coisa nova. Uma coisa maior e melhor."
Se você está procurando uma leitura leve, divertida, fofa e simples, esse é o livro. Uma narrativa muito boa que nunca cansa. E ao final do livro você tem até uma pequena surpresa! Totalmente recomendado para qualquer momento e qualquer pessoa.

site: lagrimas-de-fenix.blogspot.
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Keka_ 31/12/2022

-_-
Para o livro ficar bom só precisa de uma nova estória. Os diálogos são ruins, genéricos e repetitivos, assim como o Alek e o Ethan. Não gostei!
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Helô 12/07/2022

importante e indescritível
esse livro traz abordagens precisas e necessárias de assuntos que até então são esquecidos pela sociedade. sobre o povo de Alek, a falta de reconhecimento em livros de história e geografia, o não reconhecimento da dor de seus familiares e de todos aqueles que são da sua comunidade, isso acontece sempre, só não é sempre visto.
a leitura é leve, cheia de bons momentos, a escrita é gostosinha e quente.
O Alek é um garoto esperto e incrível, que debate e não fica calado, que enfrenta o medo por ter maturidade, apesar de tudo. O Ethan é um alguém que não consigo descrever totalmente, a não ser isso: confiante, desafiador, intrigante, astuto. muitas outras também, mas essas me prenderam. gostei de todos os personagens e fiquei de coração quentinho com o que vai acontecendo com o Alek e o irmão Nik.
recomendo pra quem quer ver críticas sociais boas e um romance gostosinho de ler.
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Xandy 27/05/2020

Mesmo sendo clichê esse livro aquece mas bstante o coração. A história poderia ter sido mais desenvolvida? Sim, porém ainda sim é muito bom, além do autor ter um escrita bem leve e gostosa de ler.
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