Yaqui Delgado Quer Quebrar a Sua Cara

Yaqui Delgado Quer Quebrar a Sua Cara Meg Medina




Resenhas - Yaqui Delgado Quer Quebrar a Sua Cara


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Alana.Freitas 30/06/2015

Quando vi pela primeira vez a capa desse livro e o título, pensei: preciso lê-lo. Mas depois de um tempo, quando fui ler a sinopse fiquei com um pé atrás. Não queria ler uma nova história de bullying. O assunto já está manjado e as pessoas banalizaram há muito tempo. E sempre segue a mesma linha: a pessoa sofre bullying e ela geralmente não conta a ninguém. O que sempre me irrita, porque muitas vezes, em minha frieza e insensibilidade não me coloquei no lugar do outro e pensei sobre que às vezes as pessoas que sofrem bullying não sabem como o fazer ou têm medo de se defender ou falar, são impotentes a agressores. Mas por algum motivo eu quis ler assim mesmo. Quis dar uma chance.

O livro já inicia com a ameaça: Yaqui Delgado quer quebrar a sua cara. Piddy é uma garota latina, que depois de algumas aulas de dança com sua tia Lila, adquiri um rebolado e sua bunda fica um tanto avantajada. E esse, aparentemente, é o real motivo de Yaqui querer quebra-la. Pensando bem, acho que faz mais sentindo agora, a partir do título original: Yaqui Delgando want kick your ass.

“Darlene ajeita os óculos e me conta a história toda:
_ Yaqui Delgado odeia você. Diz que você se acha demais para quem acabou de chegar. E quer saber quem você pensa que é para sair por aí rebolando desse jeito.”

A essa alerta de terror Piddy se pega encurralada, sem saber o que fazer a respeito. De repente ela fica com medo e tenta descobrir porque alguém quereria quebrar a sua cara, visto que só está no DJ há pouco tempo. Darlene, sua colega, avisa que ela precisa tentar caminhar direito e não mexer demais a bunda para não chamar a atenção e não irritar Yaqui. Piddy não está acostumada com ameaças. Era querida na outra escola, sempre andou na linha e não chamava atenção e nunca arrumou briga. Clara, mãe de Piddy, trabalha muito, mas exige da filha, não quer que ela se torne uma chusma.

Piddy não sabe o que fazer com a ameaça e faz de tudo para burlar encontros com Yaqui nos corredores. Mas no fim não será o suficiente. Ela precisará bater de frente com sua bully.
Achei bastante interessante que o livro mostrou com precisão a vida de alguns latinos no USA. Toda aquela história de fofoca entre as mulheres no salão de beleza é tão recorrente, as mães batalhadoras que trabalham em turnos horríveis e que fazem de tudo, se esforçam até as tripas para que seus filhos não tenham o mesmo destino. A cultura foi bem evidenciada como quando Lila fica assistindo novelas a tarde e vendendo Avon.

Houve partes engraçadas e divertidas na história. Clara fazendo escândalo no início foi bem interessante. Mas uma das coisas que me chocou muito foi a vida precária dos pais Joey. É simplesmente uma verdade recorrente na vida de algumas pessoas. E Piddy estava vivendo a mesma coisa, ela não abria a boca e dizia o que de ruim estava acontecendo, as perseguições e ameaças.

Acho que sempre fui um tanto insensível com histórias sobre bullying, e o pé atrás para ler esta obra foi por isso, eu acho. Mas fiquei feliz de ler este livro, abriu os meus olhos de uma forma que me deixou em lágrimas. A cada página virada eu me lembrei das vezes que apanhei na escola por motivo algum, das vezes que voltava com hematomas e manchas roxas no corpo. Minha mãe perguntava e eu não sabia responder, afinal de contas eu era pequena, tinha só cinco a seis anos.

Na minha época não existia a palavra bullying, eu só sabia que me batiam e me xingavam. Muitas vezes fiquei com medo de encontrar o menino na escola. Lembro com perfeita clareza que quando ele faltava eu suspirava feliz de alívio. Mas na época eu meio que chorava e dizia quem tinha me batido, algumas vezes não fiquei calada. Essa foi a diferença. Minha mãe sabia quem me machucava e resolveu o problema com sabedoria e paciência.

O livro foi uma surpresa boa para mim. A escrita da Meg é simples, mas tocante. Um retrato singelo da vida de imigrantes cubanos no Queens e de uma jovem que precisa encontrar sua voz e dizer algo para que sua vida não seja arruinada. Então é isso people. Nada de Bullying.
O que acharam gente? Quem vai ler essa obra prima?

site: http://piecesofalanagabriela.blogspot.com.br/2015/06/resenha-yaqui-delgado-quer-quebrar-sua.html
Fabricio~Raito 17/01/2017minha estante
Que bacana ler que você se identificou com o livro! Por mais que existam várias histórias "manjadas" sobre o bullying, é preciso sempre falar sobre ele. Pense só, você mesmo revelou, na sua época, não havia um nome para isso. Hoje já existe: bullying. Portanto, quanto mais se fala, mais palpável fica essa prática covarde e que destrói o emocional/psicológico de tantos seres humanos. E mais maneiras de enfrentá-lo passam a existir, pois as pessoas agora enxergam que ele É REAL e existe. Abraços!




Malu 04/09/2023

"Yaqui Delgado quer quebrar a sua cara", é um livro poderoso que aborda temas como bullying e violência doméstica. A história começa com a personagem Vanesa ameaçando Piddy, dizendo que Yaqui Delgado quer quebrar a cara dela. A partir desse momento, somos imersos em uma narrativa envolvente que nos faz refletir sobre as consequências emocionais e psicológicas do bullying.

Apesar do tema pesado, o livro também possui momentos cômicos, que trazem um alívio necessário para a história. A escrita de Meg Medina é muito boa, com capítulos curtos que nos fazem querer continuar lendo sem parar. Foi exatamente isso que aconteceu comigo, o que resultou em terminar o livro muito rápido.

Os personagens são cativantes, em especial Lila e Joey, que trazem momentos de amizade e apoio para Piddy em meio à tudo que está acontecendo na vida dela. Também tenho um carinho especial por Rob.

Amei o livro de tantas formas diferentes e ele permanecerá em meu coração com muito carinho. Para mim, que também já sofri bullying na escola, pude me identificar muito com Piddy em vários momentos. Não apenas em relação ao bullying, mas também nas questões familiares que ela enfrenta.

Recomendo essa leitura a todos, tanto para quem que já passou por experiências de bullying ou que desejam compreender melhor essa realidade.
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Daniel 16/07/2015

Cruel, sensível e humano
Há algum tempo não leio um livro que tenha me prendido tanto! A historia te revolta, te sensibiliza e mostra o quão duro é a realidade de quem sofre bullying. No começo achei que seria mais uma história qualquer, mas o livro foi além, e quando a história realmente decola (o que não demora muito para acontecer) você já é praticamente intimo dos personagens, você tem e não tem vontade de terminar o livro, e quando termina você pede por mais. Toda revolta e nojo que senti em certas partes me fizeram pensar que essas coisas ainda existem e ate mesmo piores, e que temos sim que manter a cabeça erguida e lutar contra. Uma história que é em certos pontos forte, mas ao mesmo tempo comovente.
JANEREINANDO 21/08/2015minha estante
oi Daniel amei sua resenha,gostaria de saber se voçe recomenda pra um menino de doze anos.




Baby 09/04/2021

@Ameninadoslivros_
? ESSE LIVRO PODE CONTER ALGUNS GATILHOS ?

" Yaqui Delgado odeia você. Diz que você se acha demais para quem acabou de chegar. E quer saber quem você pensa que é para sair por aí rebolando desse jeito"

?Uma garota surge de repente no armário de Piddy Sanchez para avisar que Yaqui Delgado vai quebrar a sua cara. Ela acabou de mudar de escola e nem faz ideia de quem seja Yaqui, mas Yaqui sabe quem ela é, e a odeia.

?Piddy é uma garota latina, com um bumbum avantajado, que depois de algumas aulas de dança com sua tia Lila, adquiri um belo rebolado. E esse, aparentemente, é o real motivo de Yaqui querer quebrar a cara dela.

?Recém-chegada na Daniel Jones, Piddy não entende a seriedade do seu problema até descobrir quem é Yaqui Delgado.

?Sua amiga Darlene contou tudo sobre a vida de Yaqui. Uma valentona com uma extensa ficha criminal, pequenos roubos e agressões. Segundo Darlene, Yaqui disse por ai que Piddy rebolava muito e se achava demais para uma recém-chegada. Yaqui também cismou que ela queria roubar Alfredo, o namorado de Yaqui.

?Se sentindo encurralada, com medo e sem saber o que fazer, Piddy tenta ao máximo evitar Yaqui nos corredores da escola. Mas isso não foi o suficiente para evitar que a garota parasse de procura-lá.
Yaqui a perseguia no colégio e fora dele.

?Piddy já não tinha mais paz e nem forças para lidar com todas aquelas ameaças e agressões. Ela sente medo o tempo todo, perde o interesse nos estudos, nos amigos e em tudo o que amava fazer.

?Cansada de viver assim, Piddy aceita que está na hora de pedir ajuda.

?Quando eu vi esse livro pelo primeira vez, já me interessei por ele. Mas não imaginava que seria tão forte. É uma leitura muito pesada, porém necessária.

?Não tem maquiagem pra deixar as coisas bonitinhas. O bullying, o sofrimento da Piddy é algo tão horrível, que da para sentir a dor e medo na própria pele.

?A escrita da autora é muito boa e os personagens são muito bem construídos.

?Eu amei fazer a leitura desse livro, super indico, mas já deixo avisado que tem inúmeros gatilhos.
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Karilene R. 21/09/2020

Legal
Não é um livro com um enredo totalmente magnífico, mas é um belo livro sobre bullying (daqueles bem agressivos e torturantes)

Esperava por mais, claro. Porém é uma leitura muito legal, que terminei em poucos dias
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Eliete 24/09/2022

Um livro que merecia mais destaque
Eu não sei até que ponto da pra falar sobre esse livro sem entregar spoilers mas aqui vai minha opinião.
Esse livro é mais do que necessário, é um livro que fala sobre bullying, mas não se atém apenas ao que acontece e sim como aquilo afeta a vida da personagem que já está passando por diversas mudanças. Todos os personagens nesse livro são muito bem escritos, são personagens humanos.
A simplicidade da escrita prende, é um livro que entrega muito de forma simples, passa várias mensagens fortes e faz até mesmo com que a gente se questione se realmente conseguimos interpretar todos os sinais do que acontece a nossa volta e a importância disso entre várias outras reflexões... Tudo isso de maneira simples.
Enfim uma leitura muito boa e mesmo que não seja um livro favorito da vida, é uma leitura muito válida.
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Bina ð¦ 22/08/2020

Encantador
Eu tenho que confessar que eu comprei esse só por causa da capa que é linda, porém não me julgue kkkk só que eu acabei me surpreendendo com o conteúdo do livro, pois é uma história bastante envolvente pois mostra algo que já vivemos ou vimos alguém viver, que é o famoso bullying. E esse livro acabou sendo uma leitura surpreendente de uma maneira boa e dessa maneira eu posso falar que pelo menos uma vez na vida foi algo bom eu ter julgado o livro pela capa.
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MiCandeloro 18/04/2015

Um relato triste, mas emocionante, sobre o que o medo pode fazer com as nossas vidas!
Fazia apenas algumas semanas desde que Piddy havia sido transferida para um novo colégio. Na primeira vez em que foi ao refeitório, já se deu conta da divisão interna de grupos de estudantes e percebeu que não se encaixava em nenhum deles, muito menos no das latinas, do qual deveria fazer parte, devido a sua descendência, todavia, elas não foram nem um pouco amigáveis na sua tentativa de aproximação.

Por ainda não conhecer quase ninguém, ficou completamente surpresa quando, numa certa manhã, foi abordada por uma menina que disse: "Yaqui Delgado quer quebrar a sua cara." Mas afinal, quem diabos era Yaqui?

Piddy descobriu rapidamente, por meio da fofoqueira de plantão, Darlene Jackson, tudo sobre Yaqui. A valentona já tinha sido suspensa por se meter em várias brigas e odiava Piddy! Yaqui dizia pelos cantos que Piddy se achava demais para quem recém tinha chegado à escola e que rebolava muito. Chamou-a até de cadela. Mas Piddy, a princípio, não estava preocupada, afinal, nem conhecia a tal Yaqui. Entretanto, de acordo com Darlene, ela devia sim ficar com medo e, segundo a amiga, era melhor que nem desse as caras no colégio por um tempo.

"Não consigo tirar Yaqui Delgado da cabeça. Tantas garotas rebolam... Como alguém pode odiar você por isso? É loucura."

Piddy não queria fugir, mas precisava descobrir quem era Yaqui fisicamente. Armada de um excelente plano, ela começou a investigar e ir atrás de peças soltas na tentativa de desvendar a sua algoz e se proteger. Porém, para a sua infelicidade, se viu em meio a outra confusão sem nem saber por quê. Boatos começaram a rolar de que Piddy estava interessada em Alfredo, e pasmem, Alfredo era o namorado de Yaqui. Boa coisa não podia rolar a partir daí, né?!

"O que constitui “estar a fim” de alguém? O que constitui “ficar de conversa”? Quem é o culpado pelo meu fracasso social?"

Estudar no Daniel Jones se tornou uma enorme tortura para Piddy. A cada vez que ela adentrava os portões do colégio, sentia a boca seca e um vazio tomava conta do seu ser. O cérebro congelava e ela não conseguia se concentrar em nenhuma aula, nenhum assunto, seu único esforço era direcionado para Yaqui e para como poderia se livrar dela.

Piddy terá que decidir, de uma vez por todas, se enfrenta a situação ou se deixa se abater pelo medo.

Querem saber o que vai acontecer? Então leiam!

***

Conheci Yaqui Delgado quer quebrar a sua cara na 4ª Turnê da Editora Intrínseca. Carol falou tão bem do livro, que fiquei louca de vontade de lê-lo. Assim que comecei, fui fisgada pela escrita em primeira pessoa da autora, sincera, humana e muito verossímil. Quando dei por mim, já tinha percorrido todas as páginas da obra com o coração na mão e lágrimas nos olhos.

Yaqui Delgado quer quebrar a sua cara não é nada parecido com o que imaginei. Pensei que fosse encontrar uma história divertida e leve, mas não. A história de Piddy é muito triste e tocou meu coração, pois me lembrou de todos os anos em que fui vítima de bullying no colégio ou em que presenciei atos animalescos entre os estudantes. É chocante pensar no que o ambiente escolar se transformou e no quanto somos vulneráveis e incapazes de resolver tais infortúnios, na maioria dos casos.

Piddy é uma garota de quase dezesseis anos, que está enfrentando uma mudança bem radical com a qual não sabe lidar. Sua mãe, Claudia, decidiu se mudar de bairro e, com isso, Piddy foi forçada a trocar de colégio. Foi quando seus problemas começaram, já que Yaqui passou a implicar gratuitamente com a garota, ameaçando-a e fazendo da sua vida um inferno. Se isso já não era confusão o suficiente, Piddy ainda tinha que lidar com o mau humor da mãe, a saudade que sentia da melhor amiga e o vazio no peito que tinha em razão do pai que nunca conheceu. Naturalmente, situações muito difíceis para uma adolescente suportar, ainda mais sozinha.

A garota se recusava a pedir ajuda e, calada, deixou o medo crescer dentro de si, comprometendo a sua sanidade mental. Confesso, fiquei muito frustrada durante boa parte da leitura, me questionando: Por que a Piddy não conta tudo para alguém? Por que não enfrenta Yaqui de uma vez? Por que não toma uma atitude ao invés de se fazer de vítima e se esconder do mundo?

Mas, ao mesmo tempo, eu também tinha as respostas: o medo é um sentimento traiçoeiro. Por vezes, pode nos preservar de situações de perigo, porém, em outras, nos paralisa, nos incapacita e nos faz temer, muitas vezes, algo imaginário, na medida em que senti-lo se torna pior do que enfrentar as consequências, e Piddy descobriu isso da pior maneira possível.

"Às vezes os erros podem estragar tudo de forma irreversível, como o sr. Nocera sempre alerta: faça uma besteira no começo da solução de um problema e sua resposta inteira vai sair errada. O mundo também dá um “meio certo”, ou é só na matemática?, eu me pergunto."

Enquanto lia o livro também me perguntei: Que mensagem podemos passar para os jovens a respeito do bullying, principalmente para aqueles que sofrem nas mãos dos valentões? Como podemos modificar tal quadro? Para essas perguntas, infelizmente, não tenho a solução. Meg Medina deixa claro que nosso futuro só depende das nossas escolhas e da maneira que nos posicionamos frente às dificuldades. Entretanto, sabemos que nem todos têm coragem de reagir e que, algumas vezes, ou implodem ou estouram de vez antes de verem a luz no fim do túnel. É muito triste pensar que tantos jovens têm as suas vidas marcadas e traumatizadas pela ruindade humana que começa desde cedo e que é difícil de ser controlada ou corrigida.

Todos temos uma Yaqui nas nossas vidas, mas também temos a liberdade de escolher o que devemos fazer com ela. Não deixem de lutar e de acreditar que as coisas podem melhorar. Quando se derem conta, perceberão que seus problemas ficaram para trás e que se tornaram apenas lembranças ruins. Vocês podem sempre dar a volta por cima, só depende de vocês!

"Ando pensando ultimamente que crescer é como passar por portas de vidro que só se abrem em uma direção; você consegue ver de onde veio, mas não pode voltar."

Yaqui Delgado quer quebrar a sua cara é leitura obrigatória para todos os jovens que estão perdidos, sem rumo na vida, angustiados, insatisfeitos ou com problemas no colégio. Tenho certeza de que vão se identificar com Piddy e talvez encontrem forças na história dela para mudarem as suas. Leiam!

site: http://www.recantodami.com/
Raposa Preguiçosa 18/04/2015minha estante
Gente, eu quero tanto ler esse livro. Ele parece ser simplesmente divino. A história, construção, e vai tratar desse bullying da garota estrangeira e que ninguém conhece de verdade. Das fofocas maldosas. Não sei se já leu "Os 13 Porques", não tem uma temática tão parecida, mas ele fala das fofocas maldosas, que, meu Deus, como isso pode distorcer e machucar uma pessoa.
Acho que livros que tratam sobre bullying, da forma que for, tenta mostrar como isso pode ser para a vitima, como ela se sente e o que ela pode fazer para tudo isso parar. São livros na maioria das vezes um tanto triste, desenvolvidos pelo preconceito e inveja. É um assunto doloroso de se ver, mas sempre importante.




Dani 05/04/2021

retrato de high School, tipicamente americano
Esse é um daqueles livros que você não tem como amar a principal o tempo todo. Eu gostei, desgosto, senti raiva e depois quis abraçá-la. Isso tudo só deixa a Yaqui ainda mais real. História cativante e muito interessante, ótimo retrato do que realmente acontece nas escolas, o ódio gratuito e as intrigas novas e sem controle.
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Lucas 20/04/2020

Resenha: Yaqui Delgado quer quebrar A Sua Cara || Meg Medina
Nota: 4.0
Livro: Yaqui Delgado quer quebrar A Sua Cara
Editora: intriseca
Autora: Meg Medina
ISBN: 978-85-8057-715-0
Ano: 2015
Gênero: ficção americana

Resenha:

Ao se mudar pra um novo bairro e entrar para sua nova escola Daniel Jones High School, Piddy começará a enfrentar alguns problemas.
A misteriosa Yaqui Delgado e a procura pelo seu pai é alguns deles. Principalmente a Yaqui Delgado que quer quebrar a sua cara por causa da sua personalidade e seu corpo de 16 anos em desenvolvimento.

"- Yaqui Delgado quer quebrar a sua cara. Uma garota chamada Vanesa me diz isso certa manhã, antes da aula ... Quem é Yaqui Delgado? Mas só consigo ficar aliparada enquanto as pessoas correm para as salas."

Com tantos problemas para resolver e com o conselho da amiga da sua mãe, Piddy decidi enfrentar o seu maior medo chamado Yaqui Delgado.

"É você quem tem a verdadeira força, Piddy. Só não sabe disso ainda." ( Lila)

Será que essa mudança de personalidade é o caminho certo para ela?

Yaqui Delgado quer quebrar a sua cara é um drama adolescente que mostra a realidade de uma adolescente enfrentando a fase do colegial e falando sobre o tema sobre o bullying nas escolas.

Gostei:
Leitura super rápida. Muito interessante a forma dela ter escrito o livro, conforme a leitura vai indo você pensa que o acontecido com a família latina de Piddy esta se passando aqui no Brasil. Tá indicado pra quem deseja uma leitura rápida.

Não gostei {SPOILER}:
Tem alguns pontos que gostaria que autora tivesse trabalhado mais, como por exemplo: o pai de Piddy devia ter falado mais dele ou ele ter aparecido no final.

Sobre a autora: Meg Medina é uma escritora cubano-americana de livros ilustrados, ficção de nível médio e ficção para jovens adultos. Ela publicou seis livros e foi incluída em várias antologias, e seus centros de trabalho em meninas latinas e famílias latinas.
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Mika.Chan 14/07/2021

Me impressionei
Eu julgo livro pela capa sim, e esse eu comprei por conta dela.
Me surpreendi, me identifiquei e amei.
No meio do livro eu já estava tão imersa na história que cada personagem virou alguém que conheci na escola. Como um livro consegue transcrever uma parte do que você viveu?
É uma ótima leitura pra adolescentes, com certeza recomendarei para meus alunos
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Bianca2515 23/04/2020

Yaqui Delgado quer quebrar A Sua Cara
Tenho um carinho enorme por esse livro, foi um presente de uma grande amiga que eu trouxe para esse universo lindo da leitura, a dedicatória até hoje me faz sorrir e me emocionar. O livro é tão especial que acabei relendo enquanto fazia essa resenha.
YAQUI DELGADO QUER QUEBRAR A SUA CARA, já me intrigou desde o começo pelo seu título, eu jurava que era uma narrativa masculina (olha o machismo estrutural ai minha gente), quando começo a ler vejo que a história toda é narrada por uma garota, Piedad Sanchez, que acaba de se mudar de bairro e na sua nova escola se vê ameaçada por uma valentona, Yaqui Delgado, que tem inveja do seu corpo e a atração que começou a despertar nos meninos e em um em especial.
Piddy e sua mãe, Clara, imigrante cubana, mudam-se pois o prédio antigo em que moravam estava caindo aos pedaços. Clara, uma mulher forte e batalhadora, porém, cansada com a vida e de tanto trabalhar para sustentar ela e Piddy, acaba sendo mais fria e dura com sua filha no dia a dia. Isso contribui para que Piddy não se abra com ela, o fato de ser adolescente e achar que o mundo está contra você e principalmente sua mãe, ajuda nesse isolamento, o fato é que Piddy não divide de início com sua mãe os problemas que passa nessa nova escola.
Piddy, sempre foi uma aluna exemplar, seu sonho era ser veterinária e cuidar de animais grandes, principalmente Elefantes, mas com a mudança se vê assombrada com um milhão de sentimentos e perguntas que frequentemente tinha e que acabaram se intensificado, como “quem é meu pai?/onde ele está?”, e para completar sente que sua melhor amiga, Mitzi, a ignora e que perde seu apoio no embate contra Yaqui.

Piddy se sente sozinha, acha que não pode contar com ninguém, seu declínio acadêmico é extremamente notável, vai de aluna exemplar a aluna em detenção, assim começa a dar indícios que algo não está certo e uma redação que faz sobre monstros na atualidade desperta a atenção de uma pessoa que ela não imaginaria que a ajudaria.
.
Ela se desencontra de sua essência, de sua individualidade, fica perdida em pensamentos sombrios até conseguir se reconectar consigo mesma, e depois de uma conversa com Lila, melhor amiga de sua mãe, tem o empurrão que precisava para aceitar ajuda. .
É um livro que vai além das aparências, além de sua classificação destinada ao público adolescente e me lembrou o livro e seriado “Os 13 Porquês”, que mostra como o bullying é nocivo para as pessoas, principalmente as que possuem o psicológico abalado. .
A relação das duas, Clara e Piddy, me levou a refletir a importância do diálogo entre pais e filhos, principalmente nessa fase da vida, em que estamos formando nossa individualidade, nossos conceitos, em como precisamos ser parceiros de nossos pais, não é vergonha nenhuma reconhecer que precisa de ajuda, bullying não é brincadeira, não é frescura, e pode levar a um caminho sem volta. .
Mas VIVER é sempre a melhor saída.
.
Então se você estiver passando por alguma situação difícil e quiser conversar, estou aqui, mas fale com alguém, peça ajuda, se cuide, você é importante e ninguém pode dizer que você é menos que isso.
.
Espero que tenham gostado dessa resenha e reflexão
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Valdy 15/07/2020

Yaqui Delgado
Confesso que foi a capa que chamou a minha atenção, e quando li a sinopse, fiquei na dúvida sobre comprá-lo ou não.
Resolvi dar uma chance e para minha supresa, adorei o livro.
Sendo a maioria das personagens mulheres, abordou o bullying na adolescência de uma forma diferente, retratando as consequências que essa perseguição acarreta na personalidade e na vida.
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