Eu sou Malala

Eu sou Malala Malala Yousafzai...




Resenhas - Eu sou Malala


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Leio, logo existo 09/11/2020

IMPRESSÕES DE LEITURA
O livro “Eu sou Malala” não se resume em contar a história dessa jovem que participou ativamente pela defesa do direito de as meninas paquistanesas frequentarem a escola, mas nos mostra a ascensão do talibã na região. Descobrimos que o pai de Malala é o seu mentor intelectual.
É interessante saber (ainda que superficialmente) os acontecimentos políticos internos e externos que possibilitaram o avanço do talibã.
Fica claro que pobreza + educação precária + intolerância + fundamentalismo religioso + acesso fácil a armas é uma mistura mortal.
A descrição do atentado que Malala sofreu, com certeza, é muito comovente.
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Lorena 29/03/2020

5 estrelas é pouco!
Aquele livro necessário, asfixiante em alguns
momentos. Que você lê com o coração na mão, imaginando as cenas, a dura realidade de um país tão distante que muito provavelmente você não fazia ideia de como era em detalhes até ler este livro. O Paquistão sob aspectos históricos, religiosos, culturais e sociais. A história de uma menina que sofreu um atentado por lutar por um direito básico: a educação. Uma viagem a este país sem precisar ir até lá. É conhecer Malala e sua família e passar a admira-los sem precisar conhecer pessoalmente. Recomendo muito. Um livro que vou levar comigo pra vida!
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Rafael 15/01/2021

A estudante que ensina o mundo
Este foi o livro que mais me fez chorar em toda a minha vida.

Acredito que todas as pessoas devam lê-lo e conhecer a história de Malala, mas especialmente as professoras e os professores, como eu. Malala nos traz um reforço da ideia de que a educação pode mudar vidas, de que a educação é o caminho para mudar um país. Vivendo o que estamos vivendo agora (janeiro de 2021), não podemos esquecer da necessidade do combate à ignorância, da libertação por meio do debate e da ciência.

E, para além do relato emocionante de sua trajetória de vida, de sua luta e da luta de sua família, Malala nos presenteia com grandes lições de religião, história, geografia e política sobre o Paquistão. Nós, brasileiros, muitas vezes não conhecemos as realidades dos povos do Oriente Médio e, via de regra, acabamos generalizando suas vidas, suas crenças e seus desejos.

O livro nos dá um banho de cultura e de empatia por nos fazer reconhecer um país jovem que tem muitos desafios pela frente para atingir a democracia de forma plena, além de nos explicar como vários dos países do Oriente Médio ficaram à mercê das potências mundiais durante a Guerra Fria, o que gerou todo o movimento antiocidentalização. Outros livros que já li (ambos HQs) me ajudaram a entender esse triste processo: "Persépolis", de Marjane Satrapi (sobre o Irã) e "O árabe do futuro", de Riad Sattouf (sobre a Síria).

Que possamos lutar ao lado de Malala pela educação universal de qualidade!
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Nanda 06/11/2020

Uma imersão num mundo completamente diferente
Malala Yousafzai, a menina que foi baleada pelo talibã. Em 2012 o mundo todo soube quem era essa menina, já que a notícia teve repercussão mundial. Mas o livro Eu sou Malala vai além do ocorrido e da história de vida dela. Traz um banho de cultura, religião, história, geopolítica, e uma imersão em um mundo completamente diferente.

Traz à tona a presença feminina na educação e me fez dar ainda mais valor a isso. Ainda que a igualdade não tenha sido plenamente alcançada, pelo menos vamos à escola sem correr o risco de uma grave perseguição por isso.

Eu sou Malala vai muito além da educação e de uma história de vida fascinante, mas nos leva a reflexões sobre nossa forma de encarar a vida.
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Marcia Regina 01/11/2021

A grande questão que fica para mim ao terminar de ler este livro é: como pode os seres humanos serem tão ávidos por poder e transformar a religiosidade, que deveria provocar bem estar, nos tornar mais fraternos, em algo tão avassalador, destruidor? Como a religião pode ser usada para dar vazao à opressão às diversidades, à liberdade, sobretudo, a liberdade das mulheres?
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Micael 06/05/2020

“Eu sou Malala”, é um dos livros de grande destaque da atualidade que nos relata a egrégia história da paquistanesa, que se tornou ícone ativista, ao ser reconhecida como a pessoa mais jovem agraciada com o Nobel da Paz. Sendo que esse posto era ocupado anteriormente pelo físico australiano Lawrence Bragg de 25 anos.



Sua aparição na mídia mundial se deu a partir de nove de outubro de 2012, quando Malala voltava da escola, um pouco mais tarde do que o habitual, pois era época dos exames escolares, por este motivo vinha no ônibus em horário diverso do que fazia habitualmente, “quando dois rapazes com lenços amarrados no rosto saíram para a estrada e fizeram o ônibus parar de repente”.





O trecho acima extraído da biografia da garota descreve o momento crucial, em que o atentado consumar-se-ia, seu relato continua: “não tive chance de responder à pergunta deles: Quem é Malala?”. Nisto a estudante é atingida por um tiro, sendo que os outros dois disparos alvejam suas colegas.



A obra que ora abordo, não faz referência apenas ao momento tragídico da história da jovem, mas, narra à trajetória que culminou no atentado e nos responde as perguntas e questionamentos que levaram o Talibã, regime totalitário que perdia o poder em todo Oriente Médio, a cometer tamanha barbárie.



Aos 13 anos, ela escrevia um blog para a BBC, sob o pseudônimo de Gul Makai. Destarte, ela ganhou notoriedade por expor a vida do cidadão sob o regime opressor do Tehrik-i-Taliban Pakistan (TTP), ainda as lutas para recuperar o vale, uma vez que foram forçados a ir para a zona rural sob o regime militar; além da proibição da educação de meninas que aconteceu entre 2003 e 2009.



Curiosidade acerca do nome de Malala, é que seu pai o escolheu em homenagem a patriota afegã Malalai de Maiwand, a qual inspirou o seu exército a derrotar o britânico na Segunda Guerra Anglo-Afegã, em 1880. A heroína paquistanesa foi morta, mas sua coragem ao marchar no campo, diante das tropas, inspirou os homens a virar a batalha. “Malalai é a Joana D’Arc do pachtuns”, afirma a própria Malala em seu livro.



Além disso, a obra nos oferece várias informações sobre o Islã, que ainda é muito incompreendido pelo Ocidente, a partir do estabelecimento de pré-conceitos. Deste modo, há possibilidade de distinguir a religião islâmica de determinado grupo político-religioso que se utilizou do aspecto doutrinário da fé para atender a propósitos particulares. Há, portanto, uma tentativa de restabelecer o Islã, que não deve ser confundido com o Talibã.



Malala novamente é feliz em sua colocação quando afirma que “Nós pachtuns, somos um povo religioso e amoroso. Por causa do Talibã, o mundo todo anda dizendo que somos terroristas”. Ademais, é necessário reconhecer a força motriz da menina que possui suas convicções enquanto mulher e cidadã, e que estas não geram conflito com o dogmatismo religioso que, inclusive, contribui para as suas manifestações e reivindicações.



Sic et simpliciter é que sua luta foi e continua sendo admirável, sua coragem e autonomia nos faz convite para que não haja alienação por parte da sociedade civil, deixando o alerta com o objetivo de que não se conceba novo exemplo de vítima do mal do mundo. E encerro com trecho de seu discurso, quando na sede da ONU, que “Uma ideia simples que pode mudar o mundo: deixe-nos estudar, ter educação, ter livre arbítrio, livre pensamento”! Isto basta.

site: https://gazetanortesc.com.br/nunc-et-semper%c2%b9-o-legado-de-malala-na-ampliacao-do-direito-fundamental-a-educacao/
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Samuel M de Paula 30/12/2020

"Um livro, uma caneta, uma criança e um professor podem mudar o mundo"
Quem é Malala? Essa pergunta atualmente se faz desnecessária atualmente, pois são poucos que não conhecem superficialmente quem foi a menina que lutou para as meninas do Paquistão pudessem estudar, que levou um tiro na cabeça e ganhou o Nobel da Paz em 2014 pela sua luta.

O meu interesse pela leitura dessa obra surgiu logo após a notícia de que ela havia se formado em Oxford em Filosofia, Política e Economia. Então pensei, por que não entender melhor a história dessa menina?

Em linguagem simples, direta e confessional, o livro acompanha desde a infância da garota no vale do Swat, no Paquistão até ser baleada pelo Talibã. Nos mostra como que ainda no século XXI temos muito que lutar contra crenças corrompidas. Uma história de luta e esperança contra as dificuldades que a cerceavam. Uma obra para refletirmos quão privilegiados somos em relação a direitos em nossa sociedade perante a dificuldade de outras.
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Lea.0 17/05/2022

Que história!
Bom, em primeiro lugar eu amei tudo no livro.
Começando pela história em si: É tudo muito triste, para quem vive no ocidente (acredito que a maioria dos que estão lendo está resenha) o choque de cultura é enorme. São tantas e tantas práticas e religiões nas quais eu nunca havia ouvido falar?. E não só ela explica sobre a cultura dos Pachtuns, e do povo de outros países e culturas da região do Paquistão, como conta com detalhes a história dos países e como grupos como o Talibã foram criados.

Preciso falar sobre a escrita também. Muitos dos meus colegas de turma não gostaram da escrita, porém eu AMEI. Eu achei descritiva na medida certa. Sou uma pessoa extremamente interessada em história e geografia (minhas matérias favoritas), e acredito que ela soube descrever os espaços territoriais e os conflitos históricos perfeitamente.

Além disso devo pontuar também a quantidade de ensinamentos que o livro nos trás. Malala defendeu o direito de aprender e junto com ele nos ensinou muitas coisas. É lindo ver a relação dela com o pai dela, assim como sua fé inabalável.


Recomendo veemente!
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Siane 27/02/2022

A inspiradora Malala
Acredito que todo mundo saiba quem é Malala, mesmo quem não conhece sua história na íntegra, conhece um pouco sobre sua luta pela Educação e pelos direitos das mulheres. Ler esse livro me permitiu conhecer mais fundo a sua história pessoal, e do Paquistão também, pois não há como falar sobre Malala sem falar do seu amado lar.
Esse livro me despertou muitos sentimentos, e a Malala é uma grande inspiração, e um exemplo de garra, parece altamente irreal uma história em que uma criança precise passar por todo o que ela passou por uma coisa que deveria ser assegurado desde sempre, sua Educação. Mas aconteceu, e infelizmente ainda acontece.
Além disso, a questão da fé é outro ponto muito importante nessa narrativa, é impressionante como as pessoas fazem coisas hediondas em nome de Deus, ler sobre tudo o que o Talibã fez e sobre como as mulheres são tratadas desperta uma raiva imensa, principalmente por ser REAL, aqui não temos uma história inspirada na realidade, é uma narrativa totalmente real, por isso é doloroso de ler, é preciso algumas pausas, não é uma leitura fácil, mas é uma leitura necessária.
milereadss 27/02/2022minha estante
A história da malala deve ser conhecida sim! Era algo que devíamos aprender na escola! Malala é simplesmente tudo


Siane 27/02/2022minha estante
Com certeza, amiga.




Felipe.Camargo 05/09/2021

106°Livro do ano: Eu sou Malala, Malala Yousafzai

Incrível como as vezes algumas pessoas parecem nascer com brilho próprio, conheci algumas pessoas assim durante minha vida... Malala parece ser uma dessas!

Uma menina que desafiou um regime sanguinário e violento pelo direito de estudar, isso com 11 anos de idade, faz com que possamos ainda acreditar e ter um pouquinho de esperança.

Fico me perguntando como é a vida dessas mulheres em um regime tão intolerante, onde são incapazes de poder assumir aquilo que nos faz humanos: a educação.

Em paralelo, tentei associar como o Talibã assumiu o poder na província paquistanesa e como isso pode ser associado ao nosso país hoje, ao qual uma onda de intolerância ganhar as ruas.

Nestes tempos sombrios, o conhecimento tem que ser libertador!
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Estilo.Literario 10/06/2020

Uma auto biografia que permeia os primeiros anos de Malala como estudante no vale do Swat, no Paquistão e sua jornada pela valorização da mulher no mundo, principalmente na cultura muçulmana. Ter direito à educação parece um direito básico e plenamente conquistado por todos quando pensamos nele, e consideramos a sociedade em que vivemos. No entanto, há ainda muitas países e culturas em que não é permitido às mulheres o direito de estudar ou ler, onde ainda se permeia a relação de poder do homem sobre a mulher.

Quando pensamos no contexto social e religioso de Malala, o papel da mulher em sua sociedade é ainda mais desvalorizado, e é visto, por alguns países do Oriente Médio, como algo imutável através do Corão, baseado na religião islâmica. Malala, que cresceu num ambiente familiar no qual seu pai – contrariando à cultura de seu país, favorecia e incentivava sua filha a estudar – não entendia porque mulheres não podiam estudar ou aprender novos conhecimentos, pois para ela, não havia diferença entre garotos e garotas que justificassem essas proibições.

Malala possibilitou jovens mulheres terem o direito à educação formal em diversos países. Ela se tornou símbolo global de protesto pacifico e se tornou a mais jovem vencedora a ganhar o prêmio Nobel da paz. Ter ganhado este prêmio, considerando sua origem histórica e religiosa, é um grande avanço não apenas para a luta feminista, mas também para a humanidade, que cada vez mais, vem entendendo que mulheres não são diferentes socialmente de homens. É claro que muito ainda precisa ser conquistado, e a luta feminista é diária e incansável, mas sua premiação contraria os viés sociais e políticos de alguns países do Oriente Médio e exibe que muito sem sido conquistado pela e para as mulheres.

A mensagem que este livro (e também sua premiação) carrega não é em momento algum a de “supremacia feminina”, que a sociedade patriarcal e o machismo insistem em dizer em relação aos movimentos feministas. Pelo contrario, sua mensagem é a de que homens e mulheres tenham os mesmo direitos, em especial na educação, já que é bastante comum a proibição de meninas de estudarem em algumas sociedades
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Vivi 27/01/2022

Perfeito
O primeiro livro do gênero biografia que li e já estou apaixonada. Talvez tenha encontrado meu gênero, bom, veremos. O fato é que indico demais o livro. Que história! Como é gratificante conhecer uma vida tão inspiradora e saber que é real. A leitura é muito fluida, fácil compreensão.
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Kate.Batista 22/04/2020

A outra face de Malala.
Não há dúvidas de que fatos ganham as mais variadas versões por diferentes pessoas e com Malala isto não foi diferente.
Não li Malala por ser um Best Seller, ainda porque não sou caçadora de livros famosos, li porque uma das minhas melhores amigas é paquistanesa e conversamos bastante sobre o livro e sobre Malala. É um livro super interessante e recomendo, mas Malala desagrada a muitos conterrâneos, aos mais tradicionalistas por conta do feminismo e aos mais esclarecidos por que, segundo eles, sua história parece uma ficção bem montada.
Como Malala, minha melhor amiga, enfrentou certo preconceito por ter estudado, Saba fez graduação, mestrado e agora está terminando seu doutorado com todo apoio de sua família. Mas não é sempre assim que as coisas funcionam no Paquistão, não pela religião, pois segundo Saba, é uma das religiões que mais prometem direitos às mulheres, o alcorão permitiu que mulheres pedissem divórcio há 4 mil anos. Mas pela cultura paquistanesa ainda muito conservadora.
Segundo Saba e a maioria dos paquistaneses, ter sobrevivido à um ataque e ter escrito um livro não concederia um Prêmio Nobel à ninguém, a não ser que houvesse algo de especial por trás deste prêmio, como a mudança na opinião pública. A maioria dos paquistaneses não aceita tanto patriotismo e saudosismo vindos de Malala, vistos que ela saiu do Paquistão na primeira oportunidade, o tiro que acertou a menina não deixou nenhuma marca, entre outros argumentos.
Apesar das opiniões sobre Malala dividirem opiniões lá no Paquistão, a minha opinião aqui no meu cantinho é que sendo ficção fake ou não, a leitura é maravilhosa, fiel à cultura, detalhista nas descrições e emocionante. Recomendo.
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bellee 21/09/2021

uma leitura obrigatória a todos
O livro conta a história de Malala e diversas vivencias e acontecimentos marcantes no vale do Swat. Foi a primeira autobiografia/biografia que li e eu simplesmente amei. Não é escrita de forma cansativa e te deixa sempre interessado pelo que vem em seguida, e claro, é sensacional para conhecer a história e tudo que ocorreu por volta de 2008 ( o que é surreal e o tempo todo parece ficção ).
Malala é uma figura extremamente forte e marcante para todos, o modo como lutou pela educação e como promove isso e ajuda para que todos tenham acesso as suas mais poderosas armas, o lápis e o caderno, é simplesmente emocionante.
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