As Dores do Mundo

As Dores do Mundo Arthur Schopenhauer




Resenhas - Dores do Mundo


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Flá 20/02/2022

Uma relação de amor e ódio com Schopenhauer.
Nesta edição, no capítulo ?Nota Bibliográfica?, é possível compreender um pouco da vida de Schopenhauer antes de embarcar em sua filosofia.
Os capítulos sobre a morte, a moral e os pensamentos diversos são fantásticos, compartilho de várias ideias do autor, que escreve de maneira clara, deixando o livro acessível aos leitores.
Mas confesso que o capítulo sobre amor foi indigesto! Embora eu tenha me esforçado para lembrar que o autor nasceu 1788, sua fala me incomodou do início ao final do capítulo.
Apesar desta gritante divergência com os pensamentos de Schopenhauer a respeito das mulheres, fiquei muito interessada em ler suas outras obras.
Como o autor bebe da fonte da filosofia oriental, sua visão sobre a vida torna-se realista e interessantíssima.
Heronides 21/02/2022minha estante
É sempre bom ler as obras com o olhar de seu tempo. Não teria como ele, ou qualquer outro homem à época, ser flexível quanto ao julgo da mulher.




Pedróviz 19/12/2019

Tédio de filósofo.
Dores do Mundo é um dos livros de linguagem mais acessível de Schopenhauer.
No capítulo Dores do mundo, o filósofo põe em ação todo o seu famoso pessimismo para defender o argumento de que o sofrimento é que faz todo o sentido na vida, isto é, *se a nossa existência não tem por fim imediato a dor, pode dizer-se que não tem razão alguma de ser no mundo*. E justifica: *Não conheço nada mais absurdo que a maior parte dos sistemas metafísicos, que explicam o mal como uma coisa negativa; só ele, pelo contrário, é positivo, visto que se faz sentir... O bem, a felicidade, a satisfação são negativos, porque não fazem senão suprimir um desejo e terminar um desgosto.*
No capítulo O amor, o filósofo apresenta uma Metafísica do amor na qual o amor é definido pelo instinto sexual destinado à perpetuação da espécie. Ainda no capítulo do amor, o filósofo apresenta um Esboço acerca das mulheres que é um retrato lamentável da mentalidade de desqualificação feminina à época em que o livro foi escrito.
O capítulo A morte é curto. Pensei que Schopenhauer, o filósofo do pessimismo, tivesse mais a dizer sobre a morte.
No capítulo A arte o filósofo fala sobre poesia lírica, tragédia, comédia, pintura e música.
No capítulo A moral são abordados: egoísmo, piedade, resignação, renúncia, ascetismo e libertação.
No capítulo Pensamentos diversos, Schopenhauer discorre sobre religião, afirmando que se fosse assegurada a imortalidade aos homens, seu zelo pelos deuses esfriaria imediatamente. Ao mesmo tempo, ataca o cristianismo como uma religião intolerante, ao contrário do maometanismo, do budismo, do hinduísmo.
Abordando sobre política, o filósofo apresenta sua utopia: *Querem planos utopistas: a única solução do problema político e social seria o despotismo dos sábios e dos nobres, de uma aristocracia pura e verdadeira, obtida por meio da geração, pela união dos homens de sentimentos altamente generosos com as mulheres mais inteligentes e finas. Esta proposta
é a minha utopia e a minha república de Platão.*
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Geison.Pacheco 22/07/2020

Com certeza uma das obras mais inquietantes que pude ler. Talvez seja essa a função do filósofo, inquietar.

As ideias de Schopenhauer, como muito faladas (talvez não conhecidas), trazem um certo pessimismo/realismo em relação a vida.

Muitos de seus pensamentos neste livro nos propõe olhar para quem realmente somos, uma ótima medida contra as falácias de tantos gurus, modernos ou não.

A atenção fica para o fato de ser um livro escrito no final do século XIX e que, portanto, trás alguns pensamentos retrógrados, como o machismo.

Uma leitura crítica é o que é necessário para questionar a si mesmo, ao autor e a qualquer um que traga ideais utópicos para um mundo que tem tantas dores.
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André L. Pavesi 31/03/2021

As dores do mundo
Como o próprio título já sugere, esse livro mergulha nas mazelas da humanidade, nas causas de sofrimento e angústia da vida humana. Uma nota triste é o machismo extremo demonstrado pelo Schopenhauer ao falar das mulheres.
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Castro 16/05/2021

Livro ótimo para entender a filosofia do schoupenhauer. Houve apenas um capítulo no livro que me vi obrigado a pular pois o autor apenas destilou preconceitos contra as mulheres usando justificativas incoerentes. Mas no geral, eu recomendo fortemente a leitura!
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Erudito Principiante 25/04/2021

Pessimismo, mas nem tento
Durante toda minha vida ouvi falar da filosofia e de seus maiores expoentes, porém nunca havia me debruçado sobre nenhuma obra de forma integral. E após uma sugestão de leitura muito especial, resolvi aceitar o desafio de ler "As Dores do Mundo" de Arthur Schopenhauer.
Nascido em 22 de fevereiro de 1788 na então cidade livre de Danzig, naquela época sob a tutela da Polônia, Arthur era filho de Heinrich Floris Schopenhauer, um grande negociante. Quando em 1793 Danzig foi anexada à Prússia, a família Schopenhauer decidiu mudar-se para Hamburgo. Arthur já dera sinais de sua inteligência quando aos 9 anos aprendeu francês e aos 17 já dominava o inglês.
Ao entrar na faculdade chegou a estudar medicina e biologia, mas não se formou. Logo em seguida matriculou-se no curso de filosofia.
Sua visão cética e pessimista do mundo foi o que marcou a expressão de seu pensamento.

Neste "As Dores do Mundo", apesar de não ser sua principal obra, fica claro quais são os pilares de sua filosofia. O primeiro capítulo, que é o título do livro, chega a ser autoexplicativo sobre o tema abordado pois logo na primeira linha decreta que "se a nossa existência não tem por fim imediato a dor, pode-se dizer que não tem razão alguma de ser no mundo". Um leitor de sensibilidade mais acentuada não passaria deste primeiro capítulo, mas me deparei com várias pérolas, grifando tantas passagens que perdi as contas. Eis uma dessas pérolas: "Penso, às vezes, que a maneira mais conveniente de os homens se cumprimentarem, em vez de ser Senhor, Sir etc. poderia ser: companheiro de sofrimentos, soci malorum, companheiro de miséria, my fellow-sufferer". No próximo capítulo ele fala sobre o amor, que considera como sendo o mais sofisticado subterfúgio da natureza aplicada à perpetuação da espécie humana. Neste mesmo capítulo apresenta um "esboço acerca das mulheres", que seria motivo mais do que suficiente para ser queimado numa imensa fogueira pelas feministas mais radicais visto que apresenta as mulheres como criaturas "pueris, frívolas e de inteligência acanhada". Devo crer que teria sido este o pensamento do homem ocidental de forma geral à época para não cometer o pecado do anacronismo.

No capítulo seguinte disserta sobre a morte, que considera necessária visto que põe fim à toda miséria (grosso modo, claro). A seguir percebemos que, falando sobre a arte, Schopenhauer não era de todo pessimista. Ele demonstra grande admiração sobre a pintura, poesia e, sobretudo a música, a qual afirma dar "voz às profundas e surdas agitações do nosso ser, fora de toda realidade, e por conseguinte, sem sofrimento”. O autor dedica também um capítulo à Moral, onde fala acerca do egoísmo, piedade, resignação, renúncia, ascetismo e libertação.No último capítulo é dedicado às considerações sobre religião, política, o homem e a sociedade. Apesar de discordar de muitas de suas colocações (e concordar com muitas outras), Schopenhauer cumpre perfeitamente o papel que todo filósofo deveria exercer na sociedade: nos faz pensar!


site: https://www.instagram.com/eruditoprincipiante/
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Vanessa453 16/06/2022

Difícil de engolir as concepções de Schopenhauer acerca das mulheres. Certamente é bastante frustrante, no entanto, ainda que o restante da obra traga uma entonação semelhante, não deixa de ser interessante.
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Ademir 29/08/2020

Traz verdades
Schopenhauer, nesse livro, nos diz sobre coisas indigestas e que, muitas vezes, tentamos ignorá-las. Direto e prático, o filósofo discorre sobre males e dores comuns a todos.
É claro que, em alguns trechos, precisamos ler considerando a mentalidade da época, mas, no geral, o livro é de um pessimismo lindo.
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Alan kleber 10/04/2022

Sai de tua infância, amigo, acorda
O papel do sofrimento no mundo e a brecha entre o eu e o mundo que cada vez mais define a existência humana até os dias de hoje. Qual é a raiz da depressão, do suicídio e da síndrome do pânico? Por que essas questões aparecem atualmente mais do que nunca? Existem instâncias não racionais que influenciam enormemente nossa vida e, de alguma forma, precisamos lidar com elas.
O ponto negativo do livro é o trecho que fala sobre as mulheres, uma desculpa pra isso é que naqueles tempos os pensadores tinham uma visão retrograda das mulheres mesmo sendo gênios.

Trechos:
"Pode-se deduzir que a vida é dor, porque vontade é desejo daquilo que não se tem, é ausência, privação e sofrimento, sobretudo se considerado o fato de que satisfação duradoura e permanente objeto algum do querer pode fornecer."

"Para ver como a vida é curta é preciso antes viver bastante."

"A vida interior é reprimida e não pode ser conscientizada porque conhecer nossa natureza mais profunda (nossa crueldade, medo, inveja, desejo sexual, agressividade, egoísmo) seria um peso maior do que poderíamos aguentar."

"Melhor deixar que os homens sejam como são do que acreditar no que não são."

"Erra muito menos quem, com olhar sombrio, considera esse mundo uma espécie de inferno e, portanto, só se preocupa em conseguir um recanto à prova de fogo."

"Nada é mais prejudicial ao pensamento próprio do que uma influência muito forte de pensamentos alheios."

"A compaixão, sozinha, é a base efetiva de toda a justiça livre e de toda a caridade genuína."
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Priscila 05/09/2022

Decepção
Nunca li tanto machismo e misoginia juntos.Não se justifica por ter sido escrito no século dezoito, pois existiam mulheres brilhantes naquela época e somente uma visão limitada não poderia enxergar isso. Dei uma estrela devido âs outras partes do livro que apresentam algumas ideias com certo fundamento.
Priscila 05/09/2022minha estante
Corrigindo: foi escrito no século XIX, pior ainda...




Nietking 13/01/2015

Nos seres humanos vivemos nossas vidas sem ao menos um segundo observá-las, como a procedemos, a decidimos, e a escrevemos, falando em uma escala cientifica, somos movidos por nossos impulsos nervosos, e falando por filósofos infortunadamente inteligentes como Schopenhauer somos movidos por nossas vontades, e em meio disso somos fantoches, a vontade comanda o nosso the sims, a nossa vida e nossas escolhas, mas o que seria a vontade? Será apenas o desejo de comer um lindo bolo, ou uma deliciosa torta? Também, mas aqui a olharemos em escalas maiores, em escalas que envolvem diretamente nossas ações, pensamentos, atitudes, o que define o ser nós.
Olhamos o mundo, olhamos nós e nossas relações sociais, viver em sociedade determina muitas regras para serem severamente compridas, isso não é novidade a ninguém, e já está tão comum falar em alienação, que o termo "escravos do sistema" não tem o mesmo impacto que tinha na era punk, os postulados sociais se apresentam de várias maneiras umas absurdas outras congruentes, porém nós não o constatamos pelo fato de que por mais que o estado seja chulo, ele mantem um funcionamento "estável". Para a sociedade funcionar ela precisa de uma estabilidade, um grama para Huxley, uma cooperação para Marx, e uma burrice sem tamanho da humanidade para Schopenhauer, que diz que o estado reconstrói o homem que não deveria existir, pois não passa de um bípede!
A visão do livro e do próprio autor é total pessimista, onde a razão para se viver são miseráveis e praticamente inexistentes, o mundo não passa de um lugar de penitencia e tormentos da existência, “se nossa existência não tem por fim o imediato, a dor, pode se dizer que não tem razão alguma de ser mundo” para o autor a desgraça e o sofrimento é a regra da vida.
Schopenhauer vê a dor como positiva, já que tudo que vimos e desgostamos, pensamos só neles, porém a dor é corrosiva então corremos dela em busca da satisfação, negligenciando nós mesmo, pois a satisfação sempre está intercalada em uma das regras sociais e do estado, o homem é selvagem nós o conhecemos no estado civilizado já que “o Estado não é mais do que o açamo cujo fim é tornar inofensivo esse animal carnívoro e dar-lhe aspecto de um herbívoro”então a satisfação é negativo por que suprime o desejo e termina o desgosto, termina o que você de fato é, na busca da satisfação que é o cômodo, o trivial, estar coerente com o mundo nós negamos a vontade e o nosso próprio ser. Portanto o Estado nos dá a ajuda de seguir caminhos confortáveis, garantidos, para que possamos ter satisfação e não frustração.
O homem crê em deus por que sabe que sua sobrevivência depende desse status quo, o mundo sujo o faz sobreviver á essa miséria, “na terra cada um sofre a pena da sua existência”
A vida portanto é um lugar de penitência pois se essa fosse pura reflexão e razão a espécie humana não existiria já que teriam pena e polpariam a geração futura.
Essa questão do Estado castrar quem somos, fazer-nos temer das nossas vontades, define nossa ética e afirma nossa moral, e nos torna essa espécie humanamente corrompida.
Em meio as regras e o homem, existe o tempo “ao tormento da existência vem ainda juntar-se a rapidez do tempo, que nos inquieta, que não nos deixa respirar, e se conserva atrás de cada um de nós como uma, e poupa apenas aqueles que entregou ao aborrecimento”
“matar o tempo” é uma forma de fugir do aborrecimento, é a origem do instinto social, do estado, e da miséria.
“na vida civil o domingo representa o aborrecimento e o resto a miséria”
“o aborrecimento dá-nos a noção de tempo a distração tirá-o”
A sociedade trabalha de modo a manter uma miséria suportável e uma ausência de dor relativa que o tédio logo aproveita para banir o sofrimento, os seres humanos não suportam a si mesmos, então procuram a distração, as coisas toscas e comuns que pessoas, toscas e comum procuram, entre essas coisas destacaram tanto as materiais, quanto as sentimentais. Reclamamos de tempo mas quando o temos o usamos de mau gracejo.
Schopenhauer faz uma critica severa ao modo de vida da sociedade em que viveu, em sua visão as atitudes que as pessoas tomam são uma bagatela ao intelecto humano, e é esse que reflete o gênio do homem, a miséria, toda as coisas que as pessoas realizam hoje ainda em sua visão realizarão daqui duzentos, trezentos e quatrocentos anos a frente, as atitudes pensadas no futuro, e as lembranças do passado, negligência quem somos hoje no presente, e a humanidade anda portanto em um circulo sem fim, gerações e gerações cometendo os mesmos pecados, se iludindo com as mais pacatas ideias, revivendo as histórias diversas vezes contadas, fugindo do tempo, e de si mesmas, colaborando apenas para que essa humanidade progrida para o regresso.
E quando o homem desperta desse mundo montado pela walt Disney, terá a visão límpida de que, apenas a morte é a libertação em um mundo tão podre como este.
“todo homem que despertou dos primeiros sonhos da mocidade que tem um consideração a sua própria experiência e a dos outros que estudou da história do passado e a da sua época, se quais quer preconceitos demasiados arraigados não lhe perturbam o espirito, acabara por chegar a conclusão de que esse mundo dos homens e o reino do acaso e do erro, que o dominam e o governam ao seu modo sem piedade auxiliados pela loucura e pela maldade, que não cessam de brandir o chicote”
Após essas porradas na consciência, me pergunto, e até mesmo o próprio Schopenhauer pergunta:
“então entre todos os fins que tem a vida humana pode haver um mais considerável?”
O autor não admite uma solução direta, mas anuncia os mais grandes efeitos que podem viver uma alma humana, ele diz que a arte nos livra da vontade e portanto da dor, dentre as citações que ele anuncia deixo aqui a que mais me chamou atenção:
“o que há de intimo e inexplicável em toda a musica, o que nos procura a visão rápida e passageira de um paraíso familiar e inacessível ao mesmo tempo, que compreendemos e que contudo não lograríamos explicar, é ela dar uma voz as profundas e surdas agitações do nosso ser, fora de toda a realidade, e por conseguinte sem sofrimento”
“quando ouço musica, a minha imaginação compraz-se muitas vezes com o pensamento de que a vida de todos os homens e a minha própria vida não são mais de que sonhos de um espirito eterno, bons e maus sonhos, de que cada morte é o despertar”
"o espirito intimo e o sentido da vida verdadeira e pura do claustro e do ascetismo em geral e sentirmo-nos dignos e capazes de uma existência melhor do que a nossa, e querermos fortificar e manter essa convicção pelo desprezo de todos os vãos gozos deste mundo.espera-se com segurança e calma o fim desta vida, livre de ilusões enganadoras, para saudar um dia a hora da morte como a da libertação"


Alexandre.TristAo 31/10/2019minha estante
A vida como ela é. Nelson.
Ser apenas desejante, o tesão do surfista de descer na onda, depois, remar de volta para pegar outra.





Nara 21/02/2023

Desconsiderando toda a bobagem que ele fala sobre mulheres (onde não se aproveita NADA), só digo uma coisa: abram os portões da Coitadolândia.
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Stella.Castilhos 15/08/2023

Pessimismo ou críticas válidas?
Bem, acredito que Schopenhauer seja comumente conhecido como um filósofo extremamente pessimista. Isso porque sua filosofia tem como assunto recorrente a morte e a negação da vontade de viver, justamente pelo fato de que, se fôssemos eternos nesta vida terrena, a probabilidade de existir a filosofia (e seu objetivo de questionar e compreender o ser humano e os aspectos da vida e do universo) seria quase nula. A morte é um dos maiores temas estudados pelos filósofos exatamente porque não a compreendemos de forma lúcida; por ser ela terreno desconhecido.

Particularmente, sou grande fã da filosofia de Schopenhauer. Acredito que suas críticas são extremamente sensíveis e pertinentes, e o pessimismo que lhe atribuem somente o fazem pois ainda não enxergam com clareza a existência e suas problemáticas.

Acho que já comentei o bastante durante a leitura.

Mas é isto. Recomendo a leitura se seu objetivo for abrir os olhos para algumas coisas ou ao menos começar a questionar nossa existência, a vida humana, a sociedade e tudo que nos cerca.
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Ofelia 27/01/2023

Livro extremamente cansativo
Eu não vou nem falar sobre os capítulos onde ele reduz a existência da mulher apenas a reprodução da espécie, nem sobre religiao e muito menos as opinião odiosas dele. Não sou feminista, mas ele claramente odiava as mulheres e exaltava os homens, ate demais ?. (Aqui cabe um meme: ele é? )Realmente não é um mimimi, é um fato kk eu li essas partes rindo, de verdade.

Sinceramente, achei tudo o que ele escreveu penoso. Ele claramente era uma pessoa infeliz que odiava a todos, como ele mesmo disse: "a presença dos homens excita quase sempre em mim uma pronunciada aversão;"
Sem contar que ele passou boa parte do estudo dele sendo rejeitado, demorou muitos anos até ter algo aceito, isso realmente faz a pessoa que se dedica apenas pra isso, chegar a infelicidade e pessimismo. Uma vida frustrada, gera pessoas infelizes e odiosas.

Faz sentido porque tantos 'homens' se identificam com ele, parece um livro escrito por um adolescente revoltado com a vida, que odeia tudo e todos. Mulheres, se um homem diz que gosta desse livro kkk se atentem kk E homens: cresçam!

Tirando quando ele pega alguns fatos da vida e enche de opiniões odiosas, se esse livro tiver 10 frases úteis que retratam a realidade e merecem atenção, é muito.

Não é um livro que eu indicaria, nem se eu não gostasse da pessoa kkk mas indicaria pra dar boas risadas.

Acho que é isso kk tentei ser justa na resenha, acredito que se encontra melhores reflexões em outros autores.
Marcos Caio 27/01/2023minha estante
Concordo. Dá pra achar inúmeros Schopenhauerzinhos de 17 anos mundo a fora (provavelmente menos alfabetizados/cultos). Não tem nada que gere muito valor/reflexão, e de fato, quando há existe todo o pessimismo e mimimi envoltos.
Me passa a imagem de uma pessoa infeliz e arrogante ?


Ofelia 27/01/2023minha estante
Ele tem essa arrogância explícita kk não aguentava mais ler kkk tava quase abandonando


Alane.Sthefany 28/01/2023minha estante
Esse livro está na minha lista de leitura, o povo dizendo que era um livro que te faria sofrer, ter uma crise existencial e eu lendo agora sua resenha ? kakakkakaka...
Vou ler por causa do nome do livro (que chamou bastante a minha atenção) e tirar minhas conclusões, mas eu já li um livro dele e não gostei também da forma que ele fala sobre as mulheres, como se fossem meros objetos inúteis que podem ser descartados.


Ofelia 31/01/2023minha estante
Pois é! Também pensei que seria ótimo, profundo e afins, mas foi decepcionante demais! Terminei na preguiça total kkk ansiosa pra ver sua resenha! ?




Atila.Carlos 15/08/2020

Um belo livro. Surpreende não é pois o público que nele se achega já sabe o que esperar. Todavia, as provocações aqui dispostas são dignas de grandes suspiros, grandes pausas e grandes reflexões. Já vi resenhas em que classificam o nosso querido Arthur como "machista" ou algo do tipo, por conta do conteúdo de um capítulo do livro. Definição absolutamente anacrônica. Apesar de todos os apesares, toda e qualquer atribuição a imagem da mulher citada no livro, que obviamente é demodê, pra dizer o mínimo, nos faz entender melhor as construções no imaginário da sociedade no que diz respeito a imagem feminina.
No mais, retorno ao começo e me faço repetitivo, um belo livro.
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