Tha_Reis 15/01/2024
Uma aventura fabulesca com ratinhos cavaleiros
"Salve todos os capazes,
Qualquer rato pode,
Qualquer rato o fará,
Mas a Guarda prevalecerá." (Parte 1, pg.02)
A trama fabulesca de sociedade de ratos que representam guardiões medievais, porém tudo é dividido em seis partes com apenas 27 páginas cada e um gancho em aberto ao final de todas elas.
Na primeira parte, os personagens são apresentados apenas pelos seus nomes, mal sabemos sobre as personalidades e habilidades deles. O traço é fofo, me remeteu a Bernardo e Bianca da Disney.
Na segunda parte, acompanhamos Sadie (que estou sem saber que se é fêmea ou macho) e também a Conrad, um veterano da Guarda. Apesar de ser tão curtinha quanto à primeira parte, senti que a segunda explorou mais dos personagens e do mistério que envolve a trama.
Na terceira parte, o enredo toma uma pegada épica aventureira bem instigante. Os ratinhos tem suas personalidades mais afloradas e finalmente conseguimos distinguir quem é o ratinho responsável, o tímido e o encrenqueiro.
Na quarta parte, somos apresentados à figura lendária do guardião Machado Negro. É um clássico cliché onde os admiradores acham que o idolo se foi de forma heróica, mas ele só se isolou e virou um velho desconfiado e ranzinza.
"Os amigos não devem ser inimigos, assim como os inimigos não devem ser amigos. Distinguir os dois é o trabalho de uma vida." (Parte 4, p.02)
A quinta parte prepara o terreno para o conflito entre os mocinhos guardiões e o vilão, ao mesmo tempo em que levanta dúvidas sobre a identidade do misterioso Machado Negro.
O encerramento da aventura dos Pequenos Guardiões traz o desfecho da batalha entre os ratinhos leais a Lockhaven e o ratinho das sombras, o traidor Midnight. E deixa um gancho em aberto sobre o destino do traidor banido.