A arte de escrever

A arte de escrever Arthur Schopenhauer




Resenhas - A arte de escrever


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FelipeSchiffer 12/02/2021

Sobre a Arte de Escrever
1-Sobre a erudição e os eruditos. Muitos buscam por informações seguidas de informações mas pouco usam do que adquiriram e tem-se as informações como forma de gabar-se por serem repletos de informação mas de pouca instrução sobre o que aprenderam. A instrução tornar-se-á um fim em si mesmo e não um mero meio.
2-Pensar sobre si mesmo. Seguindo o mesmo fio dito anteriormente, os ditos eruditos leem compulsivamente apenas por lê e não refletem sobre o que leram, a priori deve-se ler para buscar uma um conhecimento ao qual outrora faltava-se em nosso ser, pois mais valioso do que obter um conhecimento já pensado é obter o verdadeiro conhecimento através de nós mesmo elaborando o nosso próprio raciocínio pois aí damos o devido valor a um conhecimento. Dar-se uma certa ênfase provavelmente ao empirismo, não o empirismo como sendo uma teoria que afirma dizer que o conhecimento sobre o mundo vem-se através da experiência social, mas sim como sendo o ato ativo de buscar por si as informações.
2.1; continuando sobre o pensar sobre si mesmo, deve-se parar para refletir sobre o que determinado autor expôs e não julgar com meras precipitações ou concordando cegamente, pense e crie/desenvolva o seu senso critico.
3-Sobre a escrita e o estilo. Voltado mais direto aos escritores em si, busquem realmente ter algo a dizer, desenvolvam a originalidade para que não seja apenas mais dentre a multidão que apenas se copiam e pouco se tem de sua própria essência. Torne simples o que comumente é dito como complexo, o bom uso das analogias e metáforas, encontrar semelhanças entre as coisas distintas é um bom sinal de perspicácia.
3.1; ainda sobre a escrita e o estilo e alguns pontos anteriores antes dito, faz-se uma critica aos autores que nada tem a dizer e apenas enchem seus escritos com prolixidade e termos complicados com os seus pensamentos entrecortados para darem algum ar de sofisticação e deixarem o leitor confuso.
3.2- Expor aqui também a respeito da opinião de Schopenhauer quanto a certos autores ao qual ele tem desapreço como Hegel e Kant ao qual ele cita que os mesmo pouco tem a dizer e prolongam seus textos com prolixidades e entrecortamento para aparentarem ter algo a ser dito.
4-Sobre a leitura e os livros. -As obras clássicas eternizam-se e transpassam-se pelo tempo.
Quando lemos não pensamos por nós mesmo, mas sim deixamos que o pensamento alheio entre em nossa mente. - ''A leitura contínua, retomada de imediato a cada momento livre imobiliza o espirito mais do que o trabalho manual contínuo; A vida é curta procure evitar os livros ruins pois podem definhar o espirito ''
5- Sobre a linguagem e as palavras. Dar-se diversos exemplos da variação de estruturas de uma palavra x para o idioma y. Por fim uma frase citada que creio que cabe ser dita a respeito deste capítulo:
''Quanto mais línguas um homem fala, tantas vezes ele é homem.'' - Carlos V
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Josiane PADIAR Zoch 09/02/2021

Schopenhauer faz muitas críticas aos escritores de sua época, e o que mais irrita ele é o fato desses escritores não darem a atenção necessária a origem das palavras que vem do latim. Querem mudar isso e ele não concorda.
Leitura muito densa.
Algumas partes você consegue perfeitamente trazer para os tempos atuais .
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Katia.Regina 30/01/2021

Super atual!
É impressionante como um livro escrito por volta de 1.800 possa ser tão atual nos dias de hoje.
As críticas sobre a banalização da escrita e da língua me faz imaginar que se Schopenhauer fosse vivo hoje, morreria de desgosto com o que o pessoal anda fazendo.
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Anna intimista/yt 29/01/2021

Tenha sua própria voz!
Não é fácil a leitura, pq vai justamente contra o senso comum de um leitor assíduo. Mas, quando entendi que no fundo temos que ter nossas próprias ideias, e parar de ler para somente scapismo. A leitura sai de um lugar comum, e passa a ter uma qualidade melhor, e traz luz a nossos futuros julgamentos, como leitores.
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Niájera 24/01/2021

Denso
Nunca teria lido esse livro se não fosse pelo Clube de Leitura do Fernando Conrado, no entanto, qual a minha surpresa de descobrir uma leitura que mesmo escrita há tantos anos, se mostra tão atual. Não é uma leitura fácil, mas vale a pena.
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13marcioricardo 09/01/2021

A Arte de Escrever
Se você quer ler a obra de Schopenhauer não vale a pena comprar este exemplar, pois estes escritos se encontram no seu segundo maior sucesso, Parerga e Paralipomena.

Existem manuais mais adequados para aprender a arte de redigir. No entanto, se você tem a pretensão de se tornar escritor com objetivos superiores e almeja escrever literatura ou quaisquer outras produções do mais alto valor, em vez de escritos que mais tarde mais ou mais cedo irão cair no esquecimento, este livro é muito útil. Trata-se de um aglomerado de aulas essenciais para quem busca a erudição.
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Dante 30/12/2020

A solidão é a sorte de todos os espíritos excepcionais.
Aquele livro que você deve ler e reler todo ano. Levando em conta o período em que foi escrito. Para assimilar melhor seus ensinamentos. O homem que disse que leitura em excesso atrapalha o pensamento próprio. lendo muito, enchendo muita a cabeça com porcaria o cidadão para de pensar.
Aprendi e aprendo muito com o autor. Vale muito a pena todos conhecer este velhinho carrancudo que critica todo mundo. Ele passa muitas técnicas para melhorar a leitura e escrita. Aquele livro com um papo legal com autor.
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Bruno Oliveira 09/12/2020

CRÍTICAS DURAS COM VIÉS FILOSÓFICO BEM FECHADO
Mesmo direcionado à sociedade alemã de sua época, este A Arte de Escrever de Schopenhauer, que é, na verdade, um pequeno recorte de outra obra dele, traz toda a sua ferrenha e teimosa visão sobre a atividade de escrever. Schopenhauer “pega pra capar” desde os ditos eruditos, filósofos, cientistas aos leitores, escritores e linguistas conterrâneos seus. Quase ninguém se salva da sua concepção de boa literatura ou boa pessoa, que é arraigada naquela visão de que “tudo que veio antes, era melhor”. Assim, quem se propor a lê-lo, verá sua paixão pela língua grega, pelo latim, pelos “purismos” da língua alemã e pelos clássicos literários mundiais. Ah, claro! Verá também o porquê disso tudo, segundo ele mesmo.
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Dêner 05/11/2020

Bom
Não conhecia os escritos de Schoppenhauer até este livro. Gostei muito do que li, mas certamente não concordo nem de longe com tudo. O autor tem uma visão muito elitista e se arrasta em alguns temas, exagerando a batida na tecla.

Ainda assim, as dicas principais são válidas, mas acredito que, para mim, nada do que já não tivesse visto antes.

Bom, mas esperava mais.
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E. Ritt 11/10/2020

Tem a cara do Schopenhauer
EU raramente dou nota 5 a um livro. E este fiquei em duvida entre o quatro e o cinco porque os ultimos capitulos não tem tanto uso para escritores mas mais, talvez, para filosofos. Enfim, teve tanta ideia boa no inicio, com o humor mordaz do Schopenhauer que quase contrabalança meu otimismo exagerado :) Acabei decidindo por um cinco.
Se você escreve, não deixe de ler.
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Carol 22/09/2020

Impressões da Carol
E-book: A arte de escrever {1851}
Autor: Arthur Schopenhauer {Alemanha, 1788-1860}
Tradução: Pedro Süssekind
Editora: L&PM
176p.

Disponível no Kindle Unlimited

Esta coletânea reúne cinco textos retirados do livro "Parerga und Paralipomena", de 1851, cujo tema comum é a literatura: 'Sobre a erudição e os eruditos'; 'Pensar sobre si mesmo'; 'Sobre a escrita e o estilo'; 'Sobre a leitura e os livros'; e 'Sobre a linguagem e as palavras'.

Sobra crítica para todos os lados: literatura de consumo, crítica literária entre compadres, autores que escrevem apenas por dinheiro, leitores que só leem novidades e não buscam os clássicos, degradação da língua alemã, descaso com as línguas antigas, leitores que leem traduções e, claro, Hegel (seu inimigo pessoal).

O mais maravilhoso é que essas críticas ainda são os temas de nossas tretas literárias semanais, no Instagram ou no Twitter. Schopenhauer seria uma arroba e tanto neste nosso mundo líquido. O que torna um autor clássico é sua permanência, diria Calvino.

Você pode discordar do velho Schop, para os íntimos, mas precisa reconhecer que poucos filósofos escrevem tão bem quanto ele. E poucos constroem tantos aforismos de qualidade. Alguns exemplos, para dar um gostinho:

"Em geral, estudantes e estudiosos de todos os tipos e de qualquer idade têm em mira apenas a informação, não a instrução."

"A peruca é o símbolo mais apropriado para o erudito puro. Trata-se de homens que adornam a cabeça com uma rica massa de cabelo alheio porque carecem de cabelos próprios."

"Não há nada mais fácil do que escrever de tal maneira que ninguém entenda; em compensação, nada mais difícil do que expressar pensamentos significativos de modo que todos compreendam."

"Ah, essa pessoa deve ter pensado muito pouco para poder ter lido tanto!"

Quem não ama um filósofo ranzinza e sem papas na língua? "A arte de escrever" é uma ótima introdução ao pensamento de Schopenhauer, comece por aqui.

Ps.: A rivalidade Schopenhauer x Hegel é tudo pra mim.
13marcioricardo 09/01/2021minha estante
Parabéns Carol, excelente resenha. Acabei de ler o livro ontem e concordo com vc a ?%.




Américo 21/09/2020

Não é propriamente um guia para escritores
O livro não trata necessariamente sobre técnicas de escrita, e sim de fazer críticas ferrenhas à produção literária alemã da época do autor, e ele se repete ostensivamente nesse ponto.

A leitura é até fluida, e possui algumas ótimas reflexões, inclusive bastante atuais, mas acaba se tornando repetitivo e cansativo.

Em outras palavras, são quase 200 páginas de críticas aos contemporâneos do autor, principalmente a Hegel.

Tiram-se algumas ótimas lições do livro, mas a leitura do conteúdo na íntegra, na minha opinião, não valeu o tempo. Provavelmente interesse mais pra quem é linguista ou filósofo.

Algumas ideias gerais que o livro traz:

- Leia as obras clássicas, não desperdice tempo com as contemporâneas
- Leia as obras originais, e não as que falam ou comentam sobre outras obras
- Não gaste todo o seu tempo lendo, reserve um boa parcela dele para refletir e desenvolver seus próprios pensamentos
- Obras traduzidas não são capazes de transmitir a pureza da ideia original
- Não perca tempo traduzindo ou comentando a obra de terceiros, produza você sua obra original e deixe que outros a traduzam
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@fernandajfguimaraes 11/09/2020

Em todas as suas 169 páginas, tudo o que Schopenhauer faz é criticar a atual literatura alemã e seus escritores. E, por mais que tenha sido escrito na primeira metade do século XIX, continua válido, principalmente nos dias de hoje. O autor critica, da forma mais cômica possível, desde leitores, escritores, eruditos e críticos. Fala da banalização da escrita e do descaso com obras clássicas, além de citar a redução de palavras, pontuação, e displicência nos escritos.   

Apesar de todas as críticas, as broncas banhadas em hipérbole e os sermões, A arte de escrever é de extrema importância para quem deseja se tornar escritor, ou que de certa forma, já se nomeia um. Você vai encontrar várias opiniões suas a respeito de grandes obras hoje publicadas que, assim como você, para Arhur Schopenhauer não se deve receber o nome de literatura. Assim como receberá os puxões de orelha dados por ele, gargalhará com as tiradas cômicas e, acima de tudo, perceberá que de muito vale prezar por uma boa escrita.
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olopessbruno 24/08/2020

Título enganoso
Com muitos conselhos a respeito da leitura (e da não-leitura), Schopenhauer aborda o tema de uma maneira muito voltada à produção filosófica.

Com algumas críticas sobre a sociedade consumista que está constantemente lendo a literatura contemporânea e se esquece dos clássicos, lendo um livro seguido de outro, sem intervalo, o autor pondera a importância de se ter um intervalo entre leituras (tempo de ruminação), para permitir que o pensamento próprio se manifeste a respeito do assunto do livro lido e que nossas mentes não sejam apenas palco para pensamentos alheios.

Talvez essa seja a maior lição do livro que podemos tirar nos dias de hoje, visto que em boa parte dele, o autor praticamente ensina os alemães a escrever, crítica os denominados por ele de "pseudofilósofos" da época e discute sobre a ineficácia das traduções.

Não diria que foi uma leitura perdida, mas eu busquei o livro com uma necessidade que ele não supriu. Talvez o título dê uma interpretação mais generalizada do que realmente se trata o livro, principalmente para o idioma português.
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