Ísis Americana

Ísis Americana Carl Rollyson




Resenhas - Ísis Americana


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Delano Delfino 20/09/2020

" Como tantos artistas criativos, a poeta absorvia a arte pela corrente sanguínea e lhe custava um esforço razoável funcionar fora dessa sensibilidade assimilada e escrever conforme um crítico literário."
Essa é a segunda biografia que eu tenho da Sylvia Plath (a outra se chama a Mulher Calada), mas essa é a primeira que eu leio. Carl Rollyson, faz um retrato muito real da poetisa, com suas qualidades, defeitos e contradições. Isso a torna muito mais apaixonante!!!
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stormsetwinds 20/10/2020

Uma boa biografia
É um material bom, porém considero mediano. Não é minucioso para iniciantes se aprofundarem, como o próprio autor explica na introdução, nem inovador para pessoas que conhecem profundamente sobre Plath. Rollyson diz que não irá se aprofundar nos anos dela na Smith, mas eu acho que não foi necessariamente aprofundado, mas extenso. Acho que foi o único período do livro que realmente conhecemos curiosidades sobre ela, como livros e outras coisas que ela gostava. Uma mulher inteligente, com personalidade, mas que nesse livro estava sendo sempre ligada com os casos amorosos que tinha e não literalmente nas coisas que ela acreditava ou defendia, como nos períodos que a narração levou o leitor para a postura anti-guerra dela e tal. É uma boa leitura, mas não é uma biografia definitiva dela, mais para se fazer um adendo. Não gostei de partes que o autor falava demais sobre Ted Hughes. No fim, é mais sobre datas e anos. "No período tal ela escreveu tais poemas por tais motivos." E após a morte dela, sobre os processos de publicação e a relação Ted x Aurelia. Não tem profundidade crua sobre Sylvia.
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suellen 28/12/2020

A genial Sylvia Plath.
Particularmente eu gostei muito do livro. Sabia algumas coisas a respeito da Sylvia por conta de uma pessoa que conheci e a admirava muito. Talvez tenha sido o que me fez ler essa biografia, o fato de saber poucas coisas sobre a Sylvia e também de já ter pego o livro em mãos. Sempre achei ela como autora uma pessoa incrível, sensacional demais para esse mundo. Senti e vi várias críticas a respeito de Ted x Aurelia. Já havia lido A redoma de vidro e gostado muito, desde o momento que li pude sentir que havia peculiaridade dos personagens em pessoas próximas a ela e que Esther era seu alter ego. Por ser uma pessoa bastante geniosa era nítido que gostava das coisas da sua maneira e não aceitava muito bem algumas críticas. Depois desse livro irei procurar mais escritos de Sylvia.
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Pedro 13/08/2015

Ísis Americana
Ísis Americana - A Vida e A arte da Sylvia Plath, do jornalista Carl Rollysin vai nos trazer uma biografia riquíssima de uma das poetisas norte-americanas de língua inglesa mais importantes do século XX e um ícone feminista.

Em seu primeiro capítulo, Carl Rollysin aborda de forma bem rápida o nascimento em 27 de outubro de 1932 no estado do Massachusetts, a infância e juventude da pequena Sylvia, carregada do sofrimento e morte do seu grande super homem - seu pai -, aos seus 8 anos de idade. Aos 12 anos, Sylvia já desenhava e escrevia algumas coisas. Esse primeiro capítulo foca nos ensino fundamental e colegial da jovem poeta.
Já no segundo, vamos conhecer uma Sylvia mais adulta e admirada por seus estudos brilhantes na faculdade Smith College. Nesse tempo ela ganha seu primeiro prêmio por um conto e quando, depois de 40 textos não aceitos, conseguiu sua primeira publicação. Aqui é onde ela conheceu Dick, um homem que se encantou e viu talento no que ela escrevia, e ainda mais, conseguia decifrar um pouco do interior da Sylvia. Também tomamos mais conhecimento de sua mãe, Aurelia Plath (1906 - 1994), que era bem presente na vida da filha, mesmo que por cartas, mas não era uma relação tão boa. As ideias de suicídio já apareciam na vida de poetisa.

O terceiro capítulo se foca onde é possível percebe a grande semelhança de sua vida com a sua obra em A Redoma de Vidro. Sylvia se empolga ao ganhar um estágio como editora convidada na revista Mademoiselle, em Nova York, mas assim como a sua personagem Esther, ela também se cansa e ao voltar para casa entra em uma depressão e tem sua primeira tentativa frustada de suicídio. Após se forma, ela consegue uma bolsa da Fulbright na Universidade Newhan em Cambridge.

No quarto capitulo o autor aborda a adaptação da Sylvia à uma nova cultura que acaba conhecendo a visão que os Londrinos têm dos EUA: um país enlatado. O mito de Ísis vai se encaixar em sua vida, quando ela conhece o já popular poeta Teg Hughs (1930-1998), o seu Osíris a quem ela tanto procurou em outros homens, e para ela, ele era como "a sua metade masculina". Eles se casam escondidos da faculdade, temendo que a mesma retirem a bolsa da Sylvia - o que não acontece - e passam a lua de mel pela Europa, onde a autora fez alguns desenhos. Apaixonados se mudam para os Estados Unidos.

Nos próximos capítulos, a vida da Sylvia Plath passaria por grandes altos e baixos. Ela dá a luz primeiro a uma menina em 1 de abril de 1960, Frieda Hughes, e depois a um menino, Nicholas Hughes, nascido em 17 de janeiro de 1962. Seus poemas ganham uma notoriedade, mas ela que r escrever algo mais grande, um livro de poemas que a fará ficar conhecia ou um romance, e junto com o Ted eles conseguem sobreviver disso. Mas a suposta traição de Teg faz todo o seu mito se desconstruir e as colunas construídas por ela nesse casamento viram ruínas, levando-a a uma tentativa definitiva de suicídio em 11 de fevereiro de 1963, na Primrose Hill, Londres, deixando dois filhos e a sua obra literária.

No último capítulo o autor traz um diferencial, uma parte após a morte da Sylvia Plath, abordando assuntos como a guarda das crianças e a briga constante com os jornais pelos direitos autorais da obra dela, ficando com Teg Hughes que não queria deixar expor toda a vida da autora.

Para um apaixonado pela obra da autora, o livro traz muitos detalhes de sua vida, e o melhor, Carl Rollyson consegue esmiuçar várias biografias para constituir a sua, fazendo valer o que não foi tão explorado em outras obras sobre Plath, ainda mais, ele relaciona a vida dela com suas obras, nos dando interpretações e o contexto do que ela estava passando. São oito capítulos que constitui o livro, sendo o último como dito anteriormente focado em seu legado póstumo. Além do mais, o livro possui quatro apêndices que trazem entrevistas exclusivas e alguns livros grifados ou rabiscados pela Sylvia Plath.

É um livro de leitura fácil, que mostra a personalidade conturbada da poeta, passando por altos e baixos em sua busca implacável pelo seu Osíris e por um lugar no hall de autores que deixaram um legado memorável na literatura. Uma mulher perfeccionista ao escreve, que se destacava por sua inteligência e que escrevia de uma forma que dialogava com as fases de sua vida, até demais. A leitura pode ser fácil, mas é possível sentir a angustia e uma uma empatia forte. Com toda certeza, essa biografia é uma prato cheio para quem gosta da obra e se identifica com a personalidade da autora.

site: http://decaranasletras.blogspot.com.br/2015/07/resenha-88-isis-americana-carl-rollysin.html
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De Cara Nas Letras 26/08/2015

Ísis Americana - Carl Rollyson
Ísis Americana - A Vida e A arte da Sylvia Plath, do jornalista Carl Rollysin vai nos trazer uma biografia riquíssima de uma das poetisas norte-americanas de língua inglesa mais importantes do século XX e um ícone feminista.

Em seu primeiro capítulo, Carl Rollysin aborda de forma bem rápida o nascimento em 27 de outubro de 1932 no estado do Massachusetts, a infância e juventude da pequena Sylvia, carregada do sofrimento e morte do seu grande super homem - seu pai -, aos seus 8 anos de idade. Aos 12 anos, Sylvia já desenhava e escrevia algumas coisas. Esse primeiro capítulo foca nos ensino fundamental e colegial da jovem poeta.
Já no segundo, vamos conhecer uma Sylvia mais adulta e admirada por seus estudos brilhantes na faculdade Smith College. Nesse tempo ela ganha seu primeiro prêmio por um conto e quando, depois de 40 textos não aceitos, conseguiu sua primeira publicação. Aqui é onde ela conheceu Dick, um homem que se encantou e viu talento no que ela escrevia, e ainda mais, conseguia decifrar um pouco do interior da Sylvia. Também tomamos mais conhecimento de sua mãe, Aurelia Plath (1906 - 1994), que era bem presente na vida da filha, mesmo que por cartas, mas não era uma relação tão boa. As ideias de suicídio já apareciam na vida de poetisa.

O terceiro capítulo se foca onde é possível percebe a grande semelhança de sua vida com a sua obra em A Redoma de Vidro. Sylvia se empolga ao ganhar um estágio como editora convidada na revista Mademoiselle, em Nova York, mas assim como a sua personagem Esther, ela também se cansa e ao voltar para casa entra em uma depressão e tem sua primeira tentativa frustada de suicídio. Após se forma, ela consegue uma bolsa da Fulbright na Universidade Newhan em Cambridge.

No quarto capitulo o autor aborda a adaptação da Sylvia à uma nova cultura que acaba conhecendo a visão que os Londrinos têm dos EUA: um país enlatado. O mito de Ísis vai se encaixar em sua vida, quando ela conhece o já popular poeta Teg Hughs (1930-1998), o seu Osíris a quem ela tanto procurou em outros homens, e para ela, ele era como "a sua metade masculina". Eles se casam escondidos da faculdade, temendo que a mesma retirem a bolsa da Sylvia - o que não acontece - e passam a lua de mel pela Europa, onde a autora fez alguns desenhos. Apaixonados se mudam para os Estados Unidos.

Nos próximos capítulos, a vida da Sylvia Plath passaria por grandes altos e baixos. Ela dá a luz primeiro a uma menina em 1 de abril de 1960, Frieda Hughes, e depois a um menino, Nicholas Hughes, nascido em 17 de janeiro de 1962. Seus poemas ganham uma notoriedade, mas ela que r escrever algo mais grande, um livro de poemas que a fará ficar conhecia ou um romance, e junto com o Ted eles conseguem sobreviver disso. Mas a suposta traição de Teg faz todo o seu mito se desconstruir e as colunas construídas por ela nesse casamento viram ruínas, levando-a a uma tentativa definitiva de suicídio em 11 de fevereiro de 1963, na Primrose Hill, Londres, deixando dois filhos e a sua obra literária.

No último capítulo o autor traz um diferencial, uma parte após a morte da Sylvia Plath, abordando assuntos como a guarda das crianças e a briga constante com os jornais pelos direitos autorais da obra dela, ficando com Teg Hughes que não queria deixar expor toda a vida da autora.

Para um apaixonado pela obra da autora, o livro traz muitos detalhes de sua vida, e o melhor, Carl Rollyson consegue esmiuçar várias biografias para constituir a sua, fazendo valer o que não foi tão explorado em outras obras sobre Plath, ainda mais, ele relaciona a vida dela com suas obras, nos dando interpretações e o contexto do que ela estava passando. São oito capítulos que constitui o livro, sendo o último como dito anteriormente focado em seu legado póstumo. Além do mais, o livro possui quatro apêndices que trazem entrevistas exclusivas e alguns livros grifados ou rabiscados pela Sylvia Plath.

É um livro de leitura fácil, que mostra a personalidade conturbada da poeta, passando por altos e baixos em sua busca implacável pelo seu Osíris e por um lugar no hall de autores que deixaram um legado memorável na literatura. Uma mulher perfeccionista ao escreve, que se destacava por sua inteligência e que escrevia de uma forma que dialogava com as fases de sua vida, até demais. A leitura pode ser fácil, mas é possível sentir a angustia e uma uma empatia forte. Com toda certeza, essa biografia é uma prato cheio para quem gosta da obra e se identifica com a personalidade da autora.

Até mais,
Pedro Silva.

site: www.decaranasletras.blogspot.com
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Michele 20/05/2020

O livro tem pontos interessantes: a vontade de Sylvia em fazer uma monografia em James Joyce quando estava na faculdade, as comparações do biógrafo com Marilyn Monroe (alias, ótima sacada!) e o estranho relacionamento entre os irmãos Ted e Owlyn Hughes. No entanto, mais uma vez (assim como outras biografias e o próprio filme "Sylvia), o livro foge do que propõe - em alguns momentos foca em Ted ou nas conclusões de Carly.
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Maria.Printes 23/02/2021

É uma ótima fonte de informações sobre Sylvia Plath.
A escrita de Carl muito me agradou.
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Vivi 20/06/2023

Foi uma biografia que me surpreendeu muito, já sabia quem era Sylvia Plath claro, mas não conhecia sua história e seu sofrimento como foi contado nesse livro. Depois dessa leitura fiquei com vontade de ler tudo que ela escreveu.
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Priscila Bennati Santana 13/11/2023

Uma excelente leitura para quem ama a obra de Sylvia e quer conhecer mais sobre a vida e a mente brilhante e atormentada de uma das maiores poetas de todos os tempos.
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Fêh Zenatto 18/12/2015

Resenha por Fêh Zenatto - Blog Coisa e tal
ASPECTOS FÍSICOS
O livro tem na capa uma foto de Sylvia Plath e eu não acho ela muito bonita, não. Mas gosto muito dos arabescos desenhados nas partes rosa e há verniz localizado no título.
Por dentro o livro não tem muitos detalhes, no início de cada capítulo há os anos a que ele se refere e um pequeno resumo de fatos do que ocorreu nessa época para depois partir para o texto em si.
O tipo e tamanho da fonte, as margens e os espaçamentos são ótimos.
Na metade do livro, há 4 folhas de textura diferente que possuem fotos da vida de Sylvia Plath e eu acho super importante essa ilustração para que nós, leitores, nos identifiquemos com a pessoa real da biografada.

HISTÓRIA
Nessa biografia de Sylvia Plath, vamos conhecer toda a vida da autora consagrada desde sua infância perto do mar e sua relação conturbada e controversa com o pai e com a mãe passando por seu tempo de escola, faculdade e estágio - culminando na sua primeira tentativa de suicídio. Seguimos conhecendo mais sobre o embasamento da autora para escrever suas obras-primas (o romance A Redoma de Vidro e diversos poemas) e sobre os amores de Plath até Ted Hughes, seu marido herói.
Culminando no suicídio que Sylvia cometeu colocando a cabeça dentro do forno a gás do fogão de seu apartamento em Londres após ter vedado o quarto onde dormiam seus dois filhos.

OPINIÃO
Eu nunca li nenhuma obra de Sylvia Plath e conhecia a autora apenas de nome e o motivo para ter solicitado esse livro na parceria do Coisa e tal com o Catálogo Literário do Grupo Editorial Record foi ter ficado completamente fascinada pela sinopse do livro. E não me decepcionei.
A história de vida de Sylvia Plath é completamente fascinante! E só agora depois de ter lido Ísis Americana consegui compreender o grande mito que a autora é.
Para mim, as grandes virtudes dessa biografia é não se ater demais a escrever trechos da obra de Sylvia, o que poderia deixar a história longa e maçante; o que encontramos no decorrer do livro são apenas trechos pontuais de poemas da autora já que muitos deles são extremamente autobiográficos. Além disso, é possível perceber o quanto foi conturbado conhecer com precisão a história de Sylvia após sua morte devido a censura feita por seu ex-marido, Ted Hughes, por sua ex-cunhada, Olwyn Hughes, e por sua mãe, Aurelia Plath, a seus diários e anotações.
Com o decorrer da história, conhecemos Plath quase no seu interior e seguimos acompanhando a vida de uma autora que viveu tentando ser reconhecida por seu talento tanto nos Estados Unidos como na Europa, que lidou com as dificuldades e traumas de relacionamento com os pais e que era profundamente afetada por seus relacionamentos amorosos. Sylvia acabou por deixar, em parte, sua carreira literária de lado para focar na carreira do marido e na vida doméstica, recebendo depois o duro golpe da traição e depositando toda sua raiva, frustração e tentativa de retomar a vida em seus escritos.
O que mais posso destacar de Sylvia que me fascinou foi sua personalidade extremamente forte e determinada, sua vontade de vencer e seu extremo talento. Por outro lado, com a leitura também conheci a Sylvia mimada, de temperamento volátil e submissa. O que mais me entristece é sua obra só ter sido reconhecida após a sua morte.
Para encerrar, achei o livro extremamente bem escrito e bem organizado apesar da grande discrepância de informações existentes sobre a vida de Sylvia Plath, ao mesmo tempo em que a história é instigante e nunca maçante. Fiquei completamente fascinada pela autora e com muita vontade de conhecer sua obra. Indico muito para todos os interessados em grandes nomes da literatura! Além disso, fiquei curiosa para conhecer também a biografia que Carl Rollyson escreveu de Marilyn Monroe, minha musa!

site: http://www.blogcoisaetal.com/2015/12/avidaeaartedesilviaplath.html#.VnQMsxUrLIU
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Marcia 17/07/2016

Li o livro na esperança de encontrar mais (e novas) informações sobre Sylvia Plath, ou, pelo menos, uma nova perspectiva no que já é de conhecimento sobre a autora. No entanto, tudo o que o autor faz é reescrever em suas próprias palavras as cartas que Plath trocou com sua mãe durante a vida. Deste modo, se você já leu "Letters Home" não tem porque ler este livro. Também não entendi porque Rollyson insiste tanto em escrever sobre Marilyn Monroe - já li algumas biografias sobre Monroe e ela e Plath não têm nada em comum. Por que então insistir em comparar as duas? Por último, encontrei muitos erros ortográficos na versão em português, o que irrita bastante.
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sleepyintgarden 30/09/2023

Interessante
Foi ótimo conhecer um pouco mais sobre essa grande artista e entender mais sobre as relações com pessoas próximas,o que não era tão claro em comentários avulsos. ela é interessantíssima e esse livro só fomentou minha admiração por sua obra
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