Josias 15/03/2009
Bendito encalhe...
... foi o que me fez adquirir e ler essa obra tão envolvente. Comprei meu exemplar de "Quase Memória" na banca de jornais, oferecido por minha amiga Édila (dona da banca), lamentando que havia perdido o prazo de recolhimento para encalhe do livro e, se não o vendesse até ao dia seguinte, teria de pagar por ele à editora. Como ela sabia que sou leitor constante, vendeu-me o exemplar que ficara "encalhado"... E que grata surpresa foi a leitura dessa obra tão bela e tão simples, ao mesmo tempo! Carlos Heitor Cony brinda os leitores com as aventuras de um anti-herói tão presente na sua vida que, mesmo anos após sua morte, ainda vem ao seu encontro, com todas as suas manias, qualidades, vantagens, "troféus" (leia o livro para saber o porque das aspas!!!) e defeitos...
Vale a pena ser lido e relido. É o que faço, releio sempre, desde quando o comprei, há quatorze anos.
Nem preciso dizer que é um dos meus livros preferidos...