O Conceito de Angústia

O Conceito de Angústia Søren Kierkegaard




Resenhas - O conceito de angústia


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Will 30/04/2020

Angustiante, mas do jeito bom
Tava angustiado pra terminar esse livro! (rsrs) Achei meio difícil, em algumas partes a leitura não flui bem. Mas o livro é muito bom! Em alguns momentos o autor nos deixa sem saída, já que para ele, as escolhas que fazemos ao longo da vida sempre vão produzir angústia. É uma angústia de existir (existencial) inerente ao ser humano. Aliás, na minha opinião, é um livro atemporal, por tratar de questões básicas da existência. Ele suscita questionamentos universais que transcendem a época em que foi escrito.

Minha opinião pessoal, que acho que vai destoar do que o pessoal fala. Não é um livro sobre o pecado! Nem pode ser levado como religioso. Apesar de falar muito sobre esse assunto, ao meu ver, só usa o pecado para posicionar a angústia no território da Ética. Recomendo muito! A leitura vai maturando. (Obs: E o autor fala o que fazer com essa angústia que invariavelmente vai nos alcançar. Mas ñ vou dizer p nao dar spoiler kkk)
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@PinkLemonade 24/12/2020

Merece releitura
Kierkegaard testou meus minha força de vontade em cumprir uma meta kkk.
Não é leitura simples, mas vale a pena.

O autor tem uma interessante tese sobre a origem da angústia humana.
Vale checar.
No entanto, se vc não tem paciência para reler a mesma pagina mais de uma vez, anotar/organizar as ideias do autor etc, talvez não seja muito recomendável.
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Matheus.Monteiro 05/01/2021

Um livro legal
O livro em si é muito difícil de ler e é preciso ler e reler varias vezes para assimilar uma página, no entanto é muito bom para expandir a inteligência e contemplar o processo de escrita conceitual. Somando-se tudo isso, recomendo muito o livro!
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Fernanda.Kaschuk 15/11/2018

A angústia e a hereditariedade da culpa.
Kierkegaard é um filósofo dinamarquês do século XIX que discorre acerca do conceito de angústia dentro da psicologia, com forte influência do cristianismo e sua amplamente conhecida ironia socrática. Ele disserta sobre a origem do pecado na cultura cristã que prioriza os bens da alma, de modo a negligenciar as vontades do corpo. Assim, a sensualidade é vista como "mal" do gênero humano, e por ela é cultivado o sentimento de angústia da culpa hereditária que carregamos desde a primeira maçã mordida. Para tanto se faz necessário compreender as raízes de nossos anseios enquanto frutos de uma cultura, e reconciliar conceitos de corpo e alma, de modo a superarmos os erros históricos da humanidade.
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Kaique.Nunes 12/02/2019

Nesta obra, Kierkegaard explora psicologicamente o conceito de angústia/ansiedade como pressuposto e consequência do pecado hereditário. Não se trata de uma psicologia que procura explicar os aspectos dogmáticos do pecado e da liberdade. E sim o entendimento do dogmático e seus efeitos psicológicos no homem.

A angústia é um medo fora de foco, disperso. Kierkegaard usa o exemplo de um homem na beira de um precipício para exemplificar. Quando o homem olha para baixo, ele experimenta um medo focado de cair, mas ao mesmo tempo, o homem sente um grande impulso de se atirar intencionalmente para o precipício.

Essa experiência de dupla sensação é a ansiedade devido à nossa completa liberdade para escolher saltar ou não saltar. O mero fato de alguém ter a possibilidade e liberdade de fazer algo, mesmo as mais aterrorizantes possibilidades, desperta um imenso sentimento de angústia, uma “vertigem da liberdade”. O autor explora na escolha de Adão este estado natural da alma quando confrontada pelo abismo da liberdade. Vendo a ansiedade não como um pecado em si, mas um antecedente a este. Todas as pessoas individuais nascem com a mesma liberdade e ansiedade como resultado daquela liberdade que Adão possuía, e assim nós pecamos não porque somos pecadores, mas nos tornamos pecadores por causa do nosso salto qualitativo da liberdade para o pecado e, portanto, da pecaminosidade.

Porém, apesar de antecedente, como disse, a ansiedade não é um pecado em si, é apenas uma condição da liberdade, o homem era livre para pecar e não pecar. A queda não foi uma necessidade da criação, da mera existência. Desta forma, a ansiedade também é antecedente ao salto qualitativo da alma do homem em retorno para Aquele que a criou - um salto de volta a Deus através da fé. “Angústia é a realidade da liberdade como possibilidade antes da possibilidade”. E única solução para a angústia é a fé religiosa Naquele que “tudo é possível”.

site: https://www.instagram.com/kaiquekhan/
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Caio 02/12/2020

Uma escrita angustiante
"A angústia é a tontura da liberdade". Essa frase de Kierkegaard nos ilumina à sua verdadeira pretensão com O Conceito de Angústia, que não é apenas, como se imaginaria pelo título, definir essa faceta tão ambígua do espectro humano das emoções. O que se quer aqui de fato é expôr psicologicamente os seus pressupostos e as suas consequências últimas.
Este conceito, é claro, está de fato presente na obra, mas é tão somente a pedra de toque que guia a análise do autor cuja escrita é muito difícil, prolixa e, por vezes, difusa. Entretanto não só pode como deve ser lida com afinco, pois a análise do filósofo dinamarquês perfura até o seu cerne a esfera do insconsciente (e do consciente) humano, e nos permite vislumbrar o que há de mais profundo dentro de nós mesmos.
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KASS 19/12/2021

Difícil para leigos
Como um entusiasta da Psicologia e filosofia e logicamente por passar momentos angustiantes em
Minha vida pessoal resolvi ler esse livro. É um livro bom porém não para leigos, serve muito bem para estudantes de filosofia e ou psicologia que debaterão em sala de aula. Para leigos como eu (newbie) o livro acrescentou pouco e foi uma difícil leitura , tive que retornar várias vezes para entender o que foi exposto e em
Muitos momentos gostaria de ter um professor para me explicar determinados conceitos. As lições que consegui extrair
foram poucas porém valiosas.
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Pedro Medeiros 20/02/2023

O pecado e sua origem
Primeira obra que li de Kierkegaard. Um livro muito bem escrito, unindo existencialismo, niilismo e religião. Kierkegaard defende a tese do pecado original, e como o pecado de Adão escorreu para a humanidade.

site: https://amzn.to/413Oc3D
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Isa 13/02/2024

Que experiência imersiva!
O leitor vai ter a oportunidade de conhecer o conceito de angústia na prática enquanto lê esse livro, achei bastante criativo do kierkegaard
Breno 13/02/2024minha estante
KKKKKKKKKKKKKKKKK socorro




Cássio 05/03/2019

Embora apresente, senão para os estudiosos das filosofias, divagações às vezes enfadonhas e propostas niilistas, oferece alguns preceitos úteis que devem auxiliar em diversas disciplinas que explorem a moralidade, da história à sociologia. Porém, necessita, para ser melhor compreendido, do conhecinento da Psicologia, Dogmática e dialética hegeliana.
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Uil 11/05/2019

O Conceito de Angustia
O Conceito de Angustia
O Conceito de Angustia é um livro escrito pelo filósofo dinamarquês Søren Aabye Kierkegaard. Considero uma obra muito profunda no que tange a filosofia e psicologia. Livro necessário e proveitoso que fala de alguns conceitos incluindo o pecado hereditário. O filósofo faz uma profunda reflexão acerca do pecado e a angustia.

Para Kierkegaard, explicar o pecado de Adão é explicar o pecado hereditário e fala-se do que é ideal para a existência humana, de que o homem é individuum e como tal, ele mesmo e todo o gênero humano. Não acreditar nisso é cair no singularismo que acredita que cada um vale por si ou nos pelagianos que sustentavam que o homem nascia como Adão antes de pecar ou filantropos que seguiam homens que acreditavam no otimismo rousseauniano acerca da bondade natural do ser humano. Diz-se que da mesma forma Adão é o primeiro homem, ele é ao mesmo tempo ele mesmo e o gênero humano.

O autor escreve sobre a angustia de Adão com relação a proibição. Deus deu uma ordem "Não comas do fruto do bem e do mal", Adão não entendia esta distinção. Fala-se sobre a proibição despertar o desejo e essa proibição o angustia pois ele deve ter tido um saber acerca da liberdade, uma vez que o prazer consistia em usá-la. O autor aborda a angustia nessas perspectivas e coloca outros aspectos importantes.
Confesso que é um livro de difícil leitura parecendo um quebra-cabeça, também por tratar-se de assuntos delicados relacionados aos conceitos. Kierkegaard como cristão fala da importância da fé. Eu aconselho a ler esse livro.
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Rosana.Mello 25/01/2020minha estante
Vc tem esse livro em PDF PARA ME ENVIAR???




Romeu Felix 16/02/2023

Fiz o fichamento sobre esta obra, a quem interessar:
O livro "O Conceito de Angústia" foi publicado pela primeira vez em 1844 e é uma das principais obras do filósofo dinamarquês Søren Kierkegaard. Neste livro, Kierkegaard analisa a angústia como uma categoria central da existência humana e discute sua relação com a liberdade, a moralidade e a religiosidade.

A obra está dividida em quatro partes. Na primeira parte, intitulada "A Angústia Como Paixão", Kierkegaard examina a angústia como uma experiência subjetiva e visceral que nos faz sentir vulneráveis e expostos ao mundo. Na segunda parte, "A Angústia Como Problema para a Psicologia", o autor discute como a angústia tem sido tratada pela psicologia e pela filosofia.

A terceira parte, "A Angústia Como Categoria da Liberdade", é uma das partes mais importantes do livro. Nela, Kierkegaard argumenta que a angústia está intimamente ligada à liberdade humana, já que a angústia nos faz sentir nossa liberdade como um fardo e uma responsabilidade. A quarta e última parte, "A Angústia Como Categoria da Religiosidade", é uma reflexão sobre como a angústia pode levar o ser humano a uma experiência religiosa.

Ao longo de toda a obra, Kierkegaard utiliza uma linguagem poética e alegórica para descrever a experiência da angústia e suas implicações para a existência humana. A obra é considerada uma das mais importantes do filósofo dinamarquês e um dos marcos da filosofia existencialista.
Por: Romeu Felix Menin Junior.
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