Maisa @porqueleio 14/03/2022Descobri que são cinco livros...O terceiro livro é sequência imediata de O Rei Fugitivo, quando o rei Jaron é avisado sobre a guerra iminente, mas com a conspiração de outros reinos também. A guerra, que levou Conner a criar um plano envolvendo três garotos órfãos a disputar a coroa, chegou as portas da cidade. O Rei Vargan dá sua última cartada, levando Jaron a criar mais planos para escapar do cerco.
Uma estória cheia de aventuras e reviravoltas, que ecoa os livros anteriores, mas que chega à sua batalha final. Jaron não tem os números à seu favor, mas sua perspicácia – e muita audácia, não permite que o jovem rei entregue uma luta sem tentar. Principalmente porque agora ele se permite ser o rei que nunca almejou ser.
Claro que a autora talvez tenha exagerado justamente nessa invencibilidade de Jaron. Ele é muito jovem para toda a bagagem que a autora lhe deu, e chega a ser invencível, mesmo quando toma as piores decisões. Mas, desde que você não se incomode com a facilidade com a qual o protagonista resolve os piores problemas, vale muito a leitura. O livro é fluido, com capítulos curtos e ótimos diálogos.
Mesmo com o protagonismo no rei, os outros dois órfãos não foram esquecidos: Tobias e Roden tiveram seus pontos fracos e fortes explorados, e percebe-se o amadurecimento dos dois ao longo da trilogia. Vale mencionar Mott, Imogen, Amarinda e Fink, com sua língua afiada. Todos os personagens são importantes para a construção do desfecho.
E assim encera-se a trilogia, que trouxe no primeiro livro o redescobrimento de Sage, no segundo sua busca pela validação no trono, e finalmente sua jornada para se afirmar como um grande rei.
“Ninguém lhe dá respeito nesta vida. Você deve merecê-lo, ganhá-lo e então mantê-lo como sagrado, porque, não importa quanto tenha sido duro alcançá-lo, o respeito poder ser perdido em um instante.”
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