Reinações de Narizinho

Reinações de Narizinho Monteiro Lobato




Resenhas - Reinações de Narizinho


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Nanda 22/09/2020

Monteiro Lobato sempre grandioso
Os livros de Monteiro Lobato tem o incrível poder de nos transportar para nossa infância. Como é bom. Eu sou suspeita pra falar, sempre fui apaixonada pelo Sitio do Pica Pau Amarelo. O ponto negativo é que infelizmente encontramos alguns traços racistas trazendo a tona como os negros eram vistos e tratados na época em que a obra foi escrita.
Elizinha23 01/10/2023minha estante
Isso é pura verdade é até um pouco triste pra quem é negro




edisik 26/03/2023

Esse primeiro livro que engloba diversas aventuras passadas no sítio do PicaPau Amarelo são incríveis.
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Heitoraudaco 05/11/2022

Retrato Riqueza infantil.
O contato com esse universo por meio da leitura é bem mais adequado do que por meio da televisão. Prevalece a sensação de que tudo ocorre bem mais na imaginação infantil, como uma experência em que as crianças vão testando limites e criando respostas para as próprias fábulas que criam, como a boneca viva quando rasga seus olhos te tanto abri-los e o sabugo de milho vivo quando se perde atrás do armário. As fábulas clássicas aparecem intermediadas pelos personagens do sítio, modo bastante feliz e apropriada de trazê-las aos leitores brasileiros. Brilhante as falas atribuidas à boneca, que parece expor aspectos bem próprios do pensamento da criança, como a espontaneidade, e a vontade de falar o que pensa, mesmo que ofendendo. O animismo dos objetos e a atribuição de fala aos animais também é bem próprio do modo como a mente infantil percebe e tenta entender a realidade. Notável o modo como a infância se reflete de modo caleidoscópico, se aprofundando como se houvesse uma constante busca por criar e achar respostas. Daí a pertinência de haver personagens das fábulas clássicas mescladas a objetos do cotidiano em que as crianças estão inseridas, como os animais do sítio, uma boneca artesanal e um sabugo de milho e os familiares mais velhos.
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Paty 08/08/2021

Nostálgico
Mano, Monteiro Lobato é encantador. Não é à toa que é um dos autores brasileiros mais influentes. Que dom, que talento!
Eu amava assistir "O sítio do Pica pau amarelo" e a leitura não desapontou! Após tanto anos me causou aquela nostalgia gostosa e me fez dar risada. Encantador.
Leitura obrigatória para meus futuros e fictícios pequenos rs
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bobbie 08/08/2022

Controverso.
Há muitas ressalvas antes de fazer essa resenha. Muitos problemas. Monteiro Lobato deve ser escorraçado da história da literatura infanto-juvenil brasileira? Monteiro Lobato deve ter sua leitura proibida (já estamos de volta à ditadura?)? Há um problema grave em Reinações de Narizinho - e em todos os outros livros do universo do Sítio do Picapau Amarelo (que ainda não li)? Sim. Há alguns problemas. Um crime é cometido e reiterado inúmeras vezes nesta narrativa: um crime inafiançável e que deve permanecer um crime enquanto sua prática ousar persistir: o crime de racismo. O racismo é indefensável, deve ser combatido e extinto, suas raízes extirpadas da sociedade o quanto antes. Mas a leitura crítica da obra deve, em perspectiva, fazer exatamente isso: criticar. Monteiro Lobato é produto de sua época, uma época vergonhosa, recém-saída do abominável regime escravocrata. Lobato nasceu 6 anos antes da assinatura da Lei Áurea e, vejam só, a plena integração do escravos "libertos" não se deu automaticamente, com a famosa assinatura da Princesa Isabel. Aqui estamos, 134 anos depois, ainda com graves problemas para resolver essa herança maldita que constitui a estereotipação e o preconceito. O 'Sítio' envelheceu mal, envelheceu azedo, com gosto amargo e frases infelizes e, hoje, criminosas! E, vejam bem, este não é o único problema com este livro: Narizinho é vingativa: manda matar o Marquês de Rabicó porque o porco não age de acordo com as suas vontades e caprichos. A história descreve quase em detalhes o processo de abate de porcos e galinhas no sítio, com direito à menção explícita a enormes facas afiadíssimas, que tia Nastácia enfiava sem piedade nas pobres criaturas. O dr. Caramujo abre corpos de sapos e de espigas de milho (Marquês de Sabugosa) a sangue frio, para fazer "cirurgias" irresponsáveis (que exemplo perigoso para nossas crianças). Pedrinho é extremamente mandão, violento e mal educado. Na carta em que anuncia sua chegada ao sítio, faz à avó D. Benta exigências de suas vontades a respeito da maneira com que deseja - ou exige! - ser recepcionado. E a idosa atende seus caprichos sem colocá-lo em seu devido lugar, como se fosse sua empregada. Ainda sobre Pedrinho, o menino de apenas 10 anos (seria 9? Não me recordo com exatidão) resolve tudo à base da violência, com a ameaça de seu bodoque (ou estilingue) pairando sobre as cabeças e traseiros de qualquer um que ele queira controlar. E há episódios em que a arma é, de fato, utilizada. O pobre Marquês de Rabicó novamente sofre a ira dos primos, quando Pedrinho o ataca com o estilingue porque o porco não entra na carruagem que eles devem tomar para chegar ao Reino das Águas Claras. Enfim, a narrativa oitocentista de Monteiro Lobato é carregada de reflexos datados de uma época cujos hábitos e costumes, cuja postura de sociedade, era completamente diferente da que temos hoje, resultando em comportamentos e atitudes que hoje já não podemos em hipótese alguma tolerar e, mais do que isso: atitudes que precisamos combater ferrenhamente, sem deixar brechas para tolerância. Se vivo estivesse, e se estivesse produzindo o que produziu no século XIX, HOJE, Monteiro Lobato deveria, sem sombra de dúvida, ser preso. Mas sua produção ocorreu no século XIX e começo do século XX. Portanto, há alguns pontos que não podemos ignorar: 1) Querer apagar hoje, no século XXI, o desserviço de Lobato com relação ao respeito e à dignidade humana cometido na virada dos séculos XIX-XX (quando, repito, tudo o que ele falou nesse livro era "natural") não resolve o problema que vergonhosamente ainda enfrentamos. Não é simplesmente relegando uma situação ao esquecimento que ela se resolve sozinha. 2) Inegavelmente, o "Sítio" (e aqui me refiro ao conjunto das obras que consistem nas aventuras de Narizinho, Pedrinho, Emília e companhia no sítio de sua avó Benta) constitui um registro histórico e valioso de uma narrativa infanto-juvenil repleta de imaginação e criatividade, escrita com talento, inteligência e destreza, que AINDA pode despertar o lúdico e a criatividade nas crianças. 3) Quando lida, de forma criteriosa e pensando-se com cuidado a faixa etária do público-alvo, deve-se aproveitar a oportunidade para provocar uma leitura crítica, trans-histórica, e, acima de tudo, CONDENATÓRIA de práticas que devemos abolir completamente das nossas vidas. Por que não analisar o texto a fundo, destrinchando com inteligência os motivos pelos quais várias das passagens desse livro são completamente inaceitáveis? Por que não frisar a importância de estarmos vigilantes, de mantermos um alerta máximo contra toda e qualquer forma de discriminação? Por que não provocar o raciocínio dos motivos que fazem algumas falas de personagens execráveis e intoleráveis? Por que não promover debates e campanhas antirracismo tanto nos ambientes escolar como familiar, usando o texto como fonte do que é vergonhoso, inaceitável, criminoso? Por que não enfatizar sobre a importância de não sermos como Narizinho, Pedrinho e até mesmo Monteiro Lobato? Dinâmicas do tipo "O julgamento de Monteiro Lobato", por exemplo, podem resultar em boas oportunidades de aprendizagem e crescimento a partir do exercício intelectual da crítica e da autocrítica. Enfim, repito: não é varrendo um problema para baixo do tapete da história que ele magicamente deixa de existir e tudo passa a ficar bem. É importante lembrar que muitos clássicos da literatura brasileira e mundial cairão no mesmo problema, pois vão refletir a época em que foram escritos. Importante é usá-los com sabedoria, em nosso favor, para reverter um quadro que, infelizmente, ainda assola a humanidade: qualquer tipo de discriminação à pessoa humana.
bobbie 28/10/2022minha estante
Daniel, com todo o respeito, acho que você não leu minha resenha do início ao fim. Se leu, não entendeu. Se entender, vai ver que estou falando exatamente o mesmo que você.




Christian David 28/05/2010

A reinação continua
Tenho um exemplar do livro “Reinações de Narizinho” editado pela Companhia Editora Nacional em 1945. É um tesouro familliar. Foi um presente dado à minha mãe nos seus tempos de meninice e recentemente passado para mim. É um daqueles livros de capa dura tipo biblioteca, daquelas grossas mesmo, com as páginas já amareladas e cheio de ilustrações de estilo simples mas bem bacanas. Já o li três ou quatro vezes sendo a última delas no ano de 2006. Cada vez que o leio admiro mais seu criador. É incrível como Monteiro Lobato consegue expressar as idéias dos personagens, e suas, em última análise, criando neologismos tão engraçados e interessantes. Geralmente as crianças conhecem “O Sítio do Pica-Pau Amarelo” somente em uma de suas versões televisivas. Uma ou outra, que tenha pais um pouco mais interessados na formação cultural dos filhos, teve acesso aos livros. Admito que as versões para televisão são encantadoras e eu também guardo boas lembranças de toda turma do “Sítio” na versão dos anos 70. Não precisamos ler os livros ao invés de assistir na TV, podemos fazer os dois. Mas DEVEMOS ler também. As crianças devem ter o direito de imaginar o que Monteiro Lobato escreveu e não só receber o pacote pronto do que alguém já imaginou por elas.
É meio óbvio recomedar a leitura de Monteiro Lobato, mas experimente perguntar por aí quem realmente leu alguma coisa dele. Quase todo mundo dirá que conhece as histórias do “Sítio” e, um grupo menor, de Jeca Tatu, mas ler mesmo, poucos leram. Isso referindo-se ao público médio, é claro que aqueles que lêem desde a infância devem ter lido mais de um livro dele.
Portanto, se você é adulto e não leu, por exemplo, “Reinações de Narizinho”, não se acanhe, dê um jeito de conseguir o livro e tenha uns bons momentos de diversão. E recomende para os seus filhos. É uma boa desculpa para não ter que dar maiores explicações se encontrarem o livro na cabeceira de sua cama.
Boa leitura!
Gláucia 21/11/2010minha estante
Apoiado! Foi o primeiro que li e já reli 2 vezes. E estou comprando as novas edições da editora Globo. Dessa vez tenho a intenção de reler com a minha filha.
E que inveja da sua edição rara! Eu tb tenho uma antiga, de capa verde, mas acho que não é tão antiga quanto a sua1


Daniel 13/07/2012minha estante
Eu tive a sorte de ler a obra de Monteiro Lobato na infância, porque adorava o seriado da TV. Nunca mais deixei os livros - do Lobato e de outros autores - de lado.

Já foi dito que Emília é uma das personagens mais fascinantes da literatura brasileira, ao lado de Capitu... Como não concordar?




Desnorteada 17/01/2022

Em reinações de Narizinho conhecemos os personagens do Sítio de dona Benta.
Sendo crianças que vivem aventuras, as achei um pouco mau educadas, mentirosas.
A Emília uma interesseira.
O Visconde ninguém se importa com ele, aparentemente.
Também vi umas crueldades cometidas contra os animais.
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Heidi Gisele Borges 25/11/2021

É uma linda edição, as histórias são mágicas e repletas de brincadeiras clássicas de crianças, com imaginação, aventuras... As briguinhas logo esquecidas.

Mas faltam notas explicativas sobre como a época era preconceituosa e isso refletia no autor.

Sou contra cortar as partes racistas, pois todos devemos aprender com o passado, com os erros absurdos, ver como algumas pessoas pensavam sobre as outras. Notas explicativas são de extrema importância nesses livros para mostrar que o mundo é, muitas vezes, feio.

E o pó de Pirlimpimpim? Por que ninguém fala como é estranho cheirar um pó para ir aos lugares fantásticos?
Daniel.Carmo 28/10/2022minha estante
Realmente na hora que eles começaram a cheira o pó eu pensei logo "será que isso é crack ou cocaina?" Kkkkk mas depois pesquisei e vi que o crack se espalhou no brasil na década de 70, e por causa disso na primeira adaptação da globo, em vez de existir um pó mágico eles usam uma palavra mágica Pirlimpimpim, na versão mais recente eles jogam o pó pra cima para viajar.




Luiz 07/05/2020

Divertido e dolorido.
É claro que as histórias devem ser jugadas de acordo com o momento histórico em que se estabelecem, mas não deixa de ser dolorido, como um homem negro, ver a violência contra os meus tão naturalizada, mesmo quando caminha na tangente.
No mais as histórias são muito divertidas. Sempre quis ler, mas fico feliz de ter esperado até agora.
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Luana.Nantes 11/05/2023

Reinações de Narizinho!!!
Não lembro de muita coisa da leitura…
Li este livro na minha adolescência em 1995, nessa edição antiga e belíssima…
Pretendo fazer uma releitura em uma edição atual…

Sou fã do sítio do Pica Pau Amarelo das telinhas…

Três sentimentos/sensações que a leitura me trouxe:
#saudade
#nostalgia
#alegria

Super indico!!!
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Andre24 14/05/2021

Um pouco decepcionado. Nada de Saci, Cuca, Brasil... Em vez disso só versões sem Copyright das princesas e... astros de cinema dos anos 20(!?) Mas foi uma boa experiência pra saber pq o Lobato foi cancelado.
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Duda 06/07/2020

sou definitivamente apaixonada pela escrita de Monteiro Lobato
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Desiree Iasmin 27/07/2022

Uma leitura infantil cheia de aventuras mas que precisa ser lida com certas mudanças, para as crianças, considerando algumas palavras usadas para se referir a tia Nastácia.
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