A vida do livreiro A.J. Fikry

A vida do livreiro A.J. Fikry Gabrielle Zevin




Resenhas - A Vida do Livreiro A.J. Fikry


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Manuella_3 10/09/2014

O que parecia apenas uma leitura divertida, a princípio, revelou-se uma história muito gostosa e envolvente, com boa dose de drama e mistério, mas sem perder a leveza. A autora Gabrielle Zevin criou personagens empáticos, engraçados e que conquistam, definitivamente, o leitor.

A.J. Fikry é um viúvo solitário, um livreiro ranzinza, dono da única livraria da ilha em que mora. A monotonia de seus dias é preenchida pela saudade da esposa – que movimentava a vida da cidade com eventos literários na livraria -, a preferência pelos livros clássicos e a rabugice com os representantes de editoras. Seu sonho de aposentadoria é a venda do raríssimo livro Tamerlane, que guarda em casa numa redoma com segredo. Até que o livro é roubado e A.J. precisa contar com o dedicado policial Lambiase para resolver o problema.

Um dia, ao voltar da corrida, A.J. Fikry encontra uma garotinha de dois anos abandonada na livraria, com um bilhete da mãe e um pedido irresistível. A partir desse encontro, a pequena Maya vai mudar não só a caótica vida do livreiro, mas também de toda a comunidade da ilha e da endividada Island Books.

Comecei a leitura sem expectativas, o tema é curioso: a vida de um amante de livros que tomou a paixão por profissão. A narrativa é leve, os personagens são bem construídos e todos eles, sem exceção, têm participação importante na trama. Estão ali para contar uma boa história. E que história, caro leitor! Gabrielle Zevin compõe uma atmosfera de aconchego na Island Books, insere segredos, tensão e drama de um jeito sutil, enquanto cativa o leitor com as dificuldades que A.J. enfrenta.

Com várias citações e referências a livros, alguns conhecidos e outros que merecem a verificação, a leitura é um deleite para os apaixonados por literatura. Cada capítulo começa com uma observação de A.J. sobre algum livro ou conto, cujo conteúdo estará nas entrelinhas das páginas seguintes.

“Mas também acho que minha nova reação está relacionada com a necessidade de encontrarmos histórias no momento certo de nossas vidas. Lembre, Maya: as coisas que nos tocam aos vinte não são necessariamente as que nos tocam aos quarenta, e vice-versa. Isso é verdade para livros e para a vida.” (A. J. Fikry, p. 37)

Há uma personagem deliciosamente carismática: Amelia, a doce e estabanada representante da Editora Pterodactyl. Mal recebida por A.J. na primeira visita à loja, aos poucos cresce entre eles o interesse, a saudade e, por fim, a paixão.

Os anos passam, Maya desenvolve um nítido talento literário, a livraria incrementa as vendas e atrai muitos leitores em encontros do Clube do Livro, aumentando a ligação entre esses personagens tão peculiares e queridos – entre si e também com o leitor. Então a autora faz pesar uma vez mais a mão do destino... E comove.

A Vida do Livreiro A.J. Fikry é uma história que celebra o amor pelos livros, numa conversa metalinguística que fala principalmente de encontros, da vida que muda a toda hora e não pede licença. Do quanto precisamos viver intensamente o momento presente (clichê?) e de como nossas ligações afetivas são determinantes. Acredite: ao terminar o livro, leitor, você sentirá uma leveza, um calor na alma.

Resenha publicada no blog As Meninas que Leem Livros:
http://www.asmeninasqueleemlivros.com/2014/07/a-vida-do-livreiro-aj-fikry.html
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Carlos.Cauas 09/10/2014

Faltou aprofundamento nos personagens
"Não somos as coisas que colecionamos, adquirimos, lemos. Somos, enquanto estamos aqui, apenas amor. As coisas que amamos. As pessoas que amamos. E estas, acho que estas realmente continuam." - A.J. Fikry

Foi uma leitura de certo modo tranquila. Não foi um livro que me prendeu, nem achei os personagens contagiantes. Senti uma enorme falta, até porque o personagem principal é um livreiro, de mergulhar em varias obras da literatura mundial. É claro, que vários livros e autores são citados durante a historia, porém, sem uma necessidade de estarem ali na maioria das vezes. É bonito os aconselhamentos literários para a jornada da história, só que é apenas isso. Acredito que se tudo fosse mais profundo seria um livro excelente. Faltou mais tempo com os personagens para criarmos uma relação com eles. Destaco e muito os 20% finais do livro, a leitura realmente ficou tocante e sedutora a medida que corria para seu desfecho. O livro é dividido em duas partes, e a segunda é onde os sentimentos e o prazer de gostar dos personagens estão... ai acaba. Nota 3 de 5.
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Danielle 12/01/2015

Apaixonados por livros não podem deixar de ler
Sabe aquele livro que você já pega para ler com a sensação de que vai se tornar um dos seus livros favoritos? Então, assim foi que me senti com relação a esse livro desde a primeira vez que fiquei sabendo dele, e conforme cada resenha que eu lia sobre ele, só aumentava a minha vontade de ler, até que um dia o Vítor do Canal Geek Freak, (o qual adoro as dicas literárias) disse em um vídeo que esse livro o fez chorar e decidi que tinha que ler urgente e agora no início do ano peguei ele para ler e só tenho a dizer que esse livro vai encantar quem é apaixonado por livros.

“Às vezes os livros só nos encontram no momento certo.”

“Um homem não é uma ilha. Ou ao menos não é o melhor de si quando é uma ilha.”



O livro conta a história de um livreiro chamado A.J. que depois de ter perdido a esposa em um acidente ficou um pouco revoltado e bebendo além da conta, mas nunca deixou sua livraria que é a única na ilha onde mora.

“Um lugar não é um lugar de verdade sem uma livraria.”


A trama inicia com Amélia um representante de editoras que acaba indo parar na livraria de A.J. devido falecimento do antigo representante, e de cara A.J. é super arrogante com ela, recusando suas indicações dizendo que não são de seu gosto literário.

“As pessoas contam mentiras chatas sobre política, Deus e amor. Você descobre tudo que precisa saber sobre uma pessoa com a resposta dessa pergunta: Qual é o seu livro favorito.”


O que A.J. não esperava é que um belo dia uma mãe abandonaria um bebê em sua livraria pedindo para que ele cuidasse da menina, pois a mãe queria que a filha crescesse no meio dos livros, sendo que A.J. nunca teve filhos e não leva o menor jeito com crianças e a partir daí a vida de A.J. vai começar a mudar.

“Às vezes os livros só nos encontram no momento certo.”

“A maior parte dos problemas das pessoas seria resolvida se dessem mais chances às coisas.”


O livro é curto e de uma simplicidade muito cativante, gostei demais de todos os personagens e do enredo, o livro me fez rir e chorar, uma história que vai ficar gravada no coração.

“As coisas que nos tocam aos vinte não são necessariamente as que nos tocam aos quarenta, e vice-versa. Isso é verdade para livros e para vida.”

“As pessoas contam mentiras chatas sobre política, Deus e amor. Você descobre tudo que precisa saber sobre uma pessoa com a resposta dessa pergunta: Qual é o seu livro favorito.”


Uma das coisas que me cativaram muito foi o fato de ver uma criança crescer apaixonada pelos livros, é muito lindo, por isso acho que todos os pais devem ler para os seus filhos desde pequenos e incentivá-los a ler por conta própria quando aprenderem.

“Você fala para uma criança que ela não gosta de ler, e ela acredita.”


“O lugar que Maya mais ama é lá embaixo porque lá embaixo é onde fica a livraria, e a livraria é o melhor lugar do mundo.”

Já deu para perceberem que marquei muitos quotes desse livro, geralmente quando um livro é apaixonante comigo é assim.

“Lemos para saber que não estamos sós. Lemos porque estamos sós. Lemos e não estamos sós. Não estamos sós. Minha vida está nesses livros, ele quer lhe falar. Leia estes livros e conheça meu coração. Não somos como romances. A analogia que procura está quase lá. Não somos como contos. Neste ponto, sua vida parece mais próxima de um. No fim, somos obras selecionadas.”

“Eu gosto de conversar sobre livros com pessoas que gostam de conversar sobre livros. Gosto de papel. Gosto da textura e gosto de sentir um livro no bolso. Gosto de cheiro de livro novo também.”


Recomendo demais essa leitura para todos os apaixonados por livros e não apaixonados por livro também, que correm o risco de se apaixonarem depois de ler.


site: www.facebook.com/minhasresenhasdp
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Tammy 16/01/2015

Apaixonante do início ao fim
Em menos de 200 páginas a autora consegue contar uma história incrível e cheia de pequenas surpresas, com uma narrativa muito bem desenrolada e coerente.

Para os apaixonados por livros, essa é uma leitura mais que indicada, porém, não só para eles, pois defini-lo em apenas um tema seria uma injustiça. Conhecer um pouco sobre a vida do A.J foi um prazer tão grande que tornou este um dos meus livros favoritos, proporcionador de momentos de risadas, reflexão e de emoção.

"As coisas que nos tocam aos vinte não são necessariamente as que nos tocam aos quarenta, e vice-versa. Isso é verdade para livros e para vida."
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Dani Vale 11/02/2015

Resenha!
Quantas coisas eu adorei nesse livro, começando pela capa, pelos personagens, a escrita, a história, enfim tudo!
Quando decidi comprar este livro foi através de vária resenhas dos blogs literários que sigo, e todos diziam que é um livro apaixonante e diferente. Outro fator que me impulsionou a adquiri-lo foi a capa, porque eu simplesmente adoro capas de livros, e sempre pesa nas minhas escolhas.
"E eu gosto de conversar sobre livros com pessoas que gostam de conversar sobre livros, Gosto de papel. Gosto da textura e gosto de sentir um livro no bolso. Gosto do cheiro de livro novo também."
A autora conseguiu externar todo o sentimento que tenho em relação aos livros, através da história do livreiro A. J. Fikry que vê sua vida mudar de tempos em tempos, mas sempre envolta de sua livraria e seus livros, como a morte de sua esposa, a chegada de um bebê, um novo amor e por último a sua morte.
Quando a sinopse fala que é UMA CARTA DE AMOR PARA O MUNDO DOS LIVROS, é realmente assim que me sinto ao final deste livro, como se essa história fosse um tributo ao mundo das diversas histórias e a importância desse mundo para minha vida.
Sabe aquele tipo de livro que foi escrito para você, como se a autora soubesse de seus gostos, de suas expectativas, de seus amores, pois bem foi assim que me senti e confesso que me deu até vontade de voltar a minha cidade de origem e abrir uma livraria (srsrsr).
Termino concordando com a frase "Nenhum homem é uma ilha; Cada livro é um mundo", os livros nunca me deixam sentir só, muito pelo contrário me sinto fazendo parte de um mundo totalmente maravilhoso e completo quando estou lendo.
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Vanessa 22/02/2015

Um livro curto com um contéudo enorme...
Ao longo da minha vida de leitora – que já está bem extensa fico feliz em dizer! Rs – percebi que existem dois tipos de livros: aqueles que divertem, distraem e serve como ótimo passatempo e aqueles que te fazem refletir e meditar sobre coisas na vida que você até acha simples, mas lendo percebe o quanto são importante. Enquadrei esse livro nessa categoria, por isso gostei tanto dessa leitura.
No livro conhecemos A. J, um livreiro que está arrasado e perdido na vida com a morte de sua esposa Nic. O homem tá mal mesmo, há momentos que ele pensa até em desistir de tudo, mas é quando ele acha que a tristeza será maior e vencerá sua resistência que surge em sua vida uma garotinha, Maya, deixada sozinha em sua livraria com um bilhete explicando por que ela foi deixada ali.
Depois disso a vida do A.J. muda, e para melhor. Ele repensa todos os maus hábitos que adquiriu após perder a esposa, seu modo de ver a vida, tudo! E são muito gratificantes as lições que ele vai aprendendo e passando para Maya e para o leitor ao longo do livro.

“Lembre-se, Maya: as coisas que nos tocam aos vinte não são necessariamente as que nos tocam aos quarenta, e vice-versa. Isso é verdade para os livros e para a vida.”

Ao longo do tempo que eles vivem juntos, A.J. e Maya vão ensinando um ao outro a importância do amor entre pai e filha, que mesmo sem a ligação do sangue pode ser inestimável e muito precioso.

“E quanto mais eu faço isso (vender livros, sim, claro, mas também viver uma vida, se isso não é sentimental demais) mais eu acredito que este é o ponto de tudo. Se conectar, minha querida nerdzinha. Apenas se conectar.”

Com as mudanças com sua vida junto a Maya, A.J. reencontra o sentido da vida e também um novo amor e, como que é bonito ele conhecendo a Amélia, e o sentimento surgindo aos poucos, de mansinho, sem forçar nada. Curti demais essa parte do livro. Aliás, curti o livro todo, a leitura é bem rápida e não é apenas por que é um livro curtinho – apenas 192 páginas, uma pena, pois gostaria de mais umas 500! Rs – mas também por que a escrita da autora é muito fluida e simples, a narração é em terceira pessoa e por isso eu achei que fosse estranhar ou achar desagradável depois de ler tanto livro em primeira pessoa dessa nova leva de livros com esse estilo, porém não foi assim. Eu simplesmente amei a escrita dela, achei tão poética, tão gostosa de ler.

“Lemos para saber que não estamos sós. Lemos porque estamos sós. Lemos e não estamos sós. Não estamos sós. Minha vida está nestes livros, ele quer lhe falar. Leia estes livros e conheça meu coração.”

Quanto ao final do livro... Gente, que final viu? Simplesmente me deixou no chão, me emocionei com a importância que a autora dá a livraria do A.J., o quanto ela mostra que cada um é um leitor, só precisa experimentar e entrar numa livraria e se deliciar com os mundos diversos que podem ser encontrados lá e o quanto pode ser espacial de forma diferente para cada um. Terminei o livro sentindo uma leve tristeza por conta das últimas páginas, mas também uma felicidade por ser uma leitora, por fazer parte desse clube de pessoas afortunadas que viajam sem sair do lugar. Ah, e completamente apaixonada pela Island Books, a pequena livraria do A.J., onde ele viveu e amou verdadeira e inteiramente. Recomendo fortemente este livro a todos aqueles que sabem do que estou falando, aos amantes das letras, e aqueles que não entenderam? Bom, não espere mais, se aconchegue, pegue esse livro ou outro qualquer e aprenda a ser um leitor também. Garanto: você não vai se arrepender! Boa leitura!
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augustomw 04/03/2015

Elementos que combinaram
Não há dúvida que misturar na mesma obra um romance leve, um conjunto de tiradas sarcásticas e o contexto interpretativo de citações de grandes obras da literatura universal são elementos que ajudam muito a recomendação desse livro. Não há nada surpreendente ou inovador. No entanto, o eu-lírico tem um olhar de compreensão da realidade a partir de grandes autores(as) que o livro se torna um trampolim para buscarmos ou recordarmos outras prosas e praias das escritas. Adorei.
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Igor Bruno 22/03/2015

Livro Maravilhoso
É muito difícil um livro, filme ou series fazer com que os meus olhos encham de lágrimas, mais esse foi um que fez com que meus olhos enchessem de lágrimas, história maravilhosa, uma história leve e ao mesmo tempo forte, emocionante, linda, um dos meus melhores livros já lido, para quem gosta de ler, é impossível não se identificar com algo, simplesmente maravilhoso!
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Erica.Ribacki 10/03/2017

Perfeito
Um livro engraçado, triste com drama e tuso mais que se tem direito. Você sente a autora falando com você e até brincando como gato e rato mas não de uma maneira enfadonha.
Amei!
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chayaleluia 31/05/2017

"Nenhum homem é uma ilha; Cada livro é um mundo."

Uma carta de amor para o mundo dos livros "Livrarias atraem o tipo certo de gente". É o que descobre A. J. Fikry, dono de uma pequena livraria em Alice Island.

A. J. se sente sozinho, tudo em sua vida parece ter dado errado. Até que um pacote misterioso aparece na livraria. A entrega inesperada faz A. J. Fikry rever seus objetivos e se perguntar se é possível começar de novo. Aos poucos, A. J. reencontra a felicidade e sua livraria volta a alegrar a pequena Alice Island.

Engraçado, delicado e comovente, um dos melhores livros que li na vida!

Um livro lindo, de perdas e ganhos. Com uma escrita fluida, fácil e maravilhosa ele vai conversando com você como se fosse parte do livro. A autora criou um livro com personagens simples, comuns e envolventes tudo isso se tornou lágrimas no final.

Todos deveriam ler essa obra prima, o Fikry dava vontade de guardar em um pote de tão rabugento e amoroso que era.

Como não amar um livro que fala de livros?

Instagram Literário: @readinglover

site: https://www.instagram.com/readinglover/
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Barbara Lima 06/07/2017

Especial
Que livro maravilhoso!

Não tem outra forma de começar essa resenha a não ser dizendo que
esse livro é maravilhoso! Foi a escolha da Mi para o nosso buddyread mensal e finalmente tivemos sucesso rsrs. Após duas leituras fracas, A vida do livreiro... foi como um sopro de vento fresco em dias super quentes. É verdadeiramente um livro muito bom.

“E eu gosto de conversar sobre livros com pessoas que gostam de conversar sobre livros. Gosto de papel. Gosto da textura e gosto de sentir um livro no bolso. Gosto do cheiro de livro novo também.”

A história começa e nos apresenta um protagonista amargurado, viúvo recentemente e com uma livraria para comandar sozinho. A. J. é um homem bem diferente, um pouco rabugento e com gostos específicos para livros, ele prefere contos a romances rs. É dono da Island Books, única livraria da pequena ilha de Alice. Ele está de luto e vivendo uma crise por não saber exatamente como prosseguir após a perda da esposa. Mas a vida de A. J. está prestes a mudar, e ele vai entender que ainda tem muito a fazer, e que viver pode ser bem melhor do que ele imaginava.

“Não somos as coisas que colecionamos, adquirimos, lemos. Somos, enquanto estamos aqui, apenas amor. As coisas que amamos. As pessoas que amamos. E estas, acho que estas realmente continuam.”

Esse é o tipo perfeito de livro para amantes da leitura. No começo de cada capítulo temos uma mini resenha de algum conto que o A. J. ama e que tem relação com o capítulo, vamos vendo a história ser construída de acordo com os contos preferidos dele, o que eu achei muito interessante.

Com capítulos curtos e a escrita tão fluída da Gabrielle Zevin, em dois tempos o livro acaba e você se pega chorando e completamente envolvido por esse mundo fantástico. O livro não se prende a um período específico, vamos vendo os momentos importantes e significativos da vida do A. J. como também a das personagens secundárias. Não quero entrar em detalhes para não ter spoilers, mas posso dizer que vocês vão se surpreender com alguns eventos e reviravoltas rsrs.

Eu com certeza indico esse livro, leia sem medo e se prepare para as dicas literárias rsrs. Se você é um leitor que ama mesmo os livros, com certeza vai se ver em diversos momentos da história.

“Um lugar não é um lugar de verdade sem uma livraria.”

site: https://livrosentregarotas.blogspot.com.br/2017/04/resenha-187-vida-do-livreiro-j-fikry.html
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De Olivato - @olivatobooks 04/08/2017

De um amante de livros para outro
“Você descobre tudo que precisa saber sobre uma pessoa com a resposta desta pergunta: Qual é o seu livro favorito?”

Este livro conta a história de A. J. Fikry que é um livreiro que ficou viúvo recentemente e não sabe como seguir a vida sem a sua companheira, a vida era apenas ela, ele e os livros, agora ele só tem os livros que os dois tanto amavam e uma livraria fruto desse amor por literatura.

A livraria de A. J. Fikry é a única da pequena ilha, então se alguém quiser adquirir algum livro, terá que ir até a loja. O problema é que desde a perda de sua esposa, nosso livreiro não está mais tão feliz com a vida quanto antes e isso acaba afastando as pessoas que não sabem muito bem como lidar com ele.

“Às vezes os livros só nos encontram no momento certo.”

Em uma semana que aparentemente seria como qualquer outra, duas coisas acontecem e prometem mudar de vez a vida do nosso protagonista, um pacote misterioso é deixado na sua livraria e um livro de colecionador extremamente caro é roubado.

É uma leitura muito gostosa e rápida de se fazer, o livro não tem nem 200 páginas, mas isso não impediu Gabrielle de escrever algo digno de palmas e respeito. Você vai começar o livro e logo vai encontrar personagens e seus dilemas, o livro possui vários pontos de vista para enriquecer ainda mais a experiência do leitor. Você também irá se identificar com esses personagens que amam ou aprenderam a amar os livros.

“Nenhum homem é uma ilha; cada livro é um mundo.”

No Skoob, eu dei 4,5 e favoritei, é um livro super recomendado para você que deseja ler algo agradável e rápido, mas intenso e com a capacidade de te fazer refletir um pouco mais sobre o amor pelos livros e pela vida.

site: https://www.instagram.com/p/BXVvmIElv5i/
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Aline Marques 09/09/2017

Livros e a vida [IG @ousejalivros]
Se há funções para os livros, arrisco afirmar que a principal é nos permitir viver.

Viver milhares de outras vidas em milhares de outros lugares, mas, principalmente, viver a nossa vida de forma extraordinária, reconhecendo que sonhos não são fantasias, e que fantasias tornam a realidade fantástica. Por isso, histórias que celebram o amor barra vício barra necessidade pelos livros ganham lugares especiais em nossos corações.

E essa, é toda sobre o poder transformador das histórias que lemos e com que nos relacionamos.

Fikry não é feliz. Mas já foi.
Desde a morte de sua esposa, sua excentricicidade e solidão se tornam mais evidentes, afastando-o da comunidade e de "segundas chances".
Dono da única livraria da ilha, há de se esperar que ele seja aberto a novas histórias, mesmo que seja apenas no papel. Só que não é bem assim. E quando a segurança de seu futuro é colocada em risco, seu amor pelos livros o recompensará com um inesperado presente.

O enredo tecido por Zevin é digno das telas de cinema, com personagens apaixonantes que serão responsáveis pelos mais surpreendentes, divertidos e humanos dos atos. Sua escrita é elegante e arrebatadora, uma pena que os erros gramaticais tenham prejudicado, mesmo que minimamente, a experiência.

Ideal para quem não costuma se aventurar pelos livros, e indispensável para aqueles que não vivem sem.
Afinal, a vida pode não ser justa, mas os livros são.
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Gabu 22/12/2017

Emocionante
Acho que é a melhor palavra pra descrever. Muito leve, mas emocionante do início ao fim. Uma leiturinha muito prazerosa que com certeza vou querer repetir daqui uns anos, só pra ter o prazer de me identificar de novo com as reflexões melancólicas, mas reconfortantes, que o livro traz.
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