Tempo Bom, Tempo Ruim

Tempo Bom, Tempo Ruim Jean Wyllys




Resenhas - Tempo Bom, Tempo Ruim


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Alexey 12/05/2014

"Tempo Bom, Tempo Ruim" reúne ensaios simples - mas nem por isso "simplórios" - e diretos, escritos por Jean Wyllys, um dos políticos mais bem avaliados dos últimos anos. Conforme o título explicita, o autor discorre sobre bons e maus momentos vivenciados ao longo de sua vida, não se limitando à carreira política. O livro pode ser compreendido como uma espécie de autobiografia sintética cujas passagens são muito tocantes [sem ser piegas], servindo principalmente para que o leitor conheça o que Jean Wyllys pensa a respeito de muitos temas - sobretudo no que tange à sua proposta na vida política que, ao contrário do que muitos pensam, está longe de se limitar à luta pela comunidade LGBT.

A leitura flui com grande facilidade, em capítulos curtos, cujo teor é objetivo, direto ao ponto. O autor exerce muito bem seu poder de síntese, e escreve excepcionalmente bem. Se um dia deixar de lado a carreira política, Jean terá ótimo futuro como escritor.

Um destaque especial, por mim desconhecido: a história pregressa de Jean com a Igreja Católica, e a importância que este contato positivo teve para a sua formação. Com o passar dos anos, Jean desenvolveu forte espírito crítico e passou a questionar muitas coisas nesta formação, mas nem por isso cometeu o erro que muitos fazem: jogar fora o bebê junto com a água da bacia.

Acima de tudo, um livro humano, generoso na exposição do pensamento, e que não subestima a inteligência do leitor. Para ser lido por pessoas de boa vontade, inclusive por aquelas que não concordam com as questões defendidas pelo autor. Um livro isento de ódio, e ler coisas sem ódio é quase um bálsamo num mundo que parece cada vez mais soterrado em pilhas de letras rancorosas e amargas.
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Valdeck2007 22/05/2014

Algumas considerações sobre o livro de Jean Wyllys
Tempo Bom de Jean Wyllys

Assim que eu soube do livro “Tempo Bom, Tempo Ruim”, de Jean Wyllys, comprei meu exemplar e li em duas sentadas (à noite, após o trabalho), nos dias 20 e 21 de maio de 2014.

Primeiro, percebi que já sabia de muitas das informações contidas na obra, pois acompanho a vida de Jean há muito tempo. Mas consegui, desta vez, fazer algumas comparações:

a) Ambos somos piscianos, ele com ascendente em Aquário e eu em Virgem. Nascemos em plena vigência da Ditadura Militar: Jean Wyllys em 1974, na periferia de Alagoinhas – uma das maiores cidades da Bahia, no governo Geisel; eu, em 1966, nascido na periferia de Jequié – uma das maiores cidades da Bahia, no governo Costa e Silva;
b) Assistíamos TV na casa dos vizinhos. Nossa iniciação religiosa foi na Igreja Católica, frequentamos grupos de jovens, fomos flertados pelo ateísmo e tivemos contato com o candomblé. Ambos nos tornamos o “homem da família”, ajudando aos irmãos e pais na sobrevivência. Jean teve a militância política ligada a grupos de jovens e eu também. Até escrevi meu Trabalho de Conclusão de Curso sobre o Movimento dos Sem Terras. Além do catolicismo, entrei na igreja evangélica e no espiritismo.
c) Nossas mães eram analfabetas, como nossos pais, e estes, doentes. Passamos fome na infância.
d) A militância política nos levou a lutar por direitos humanos, ter atuação marcante na criação de Grêmios Livres, que substituíram os Centros Cívicos, no período pós-Ditadura.
e) Somos escritores e jornalistas e, de alguma forma militamos no Grupo Gay da Bahia. Jean Wyllys trabalhou nos jornais Tribuna da Bahia e Correio da Bahia e eu fundei e fui o primeiro redator-chefe do Jornada Estudantil, órgão de imprensa do Grêmio Estudantil Dinaelza Coqueiro, no Instituto de Educação Régis Pacheco, em Jequié-BA. Ambos nos mudamos para Salvador;
f) Em nossa vida os cantores marcantes foram: Nelson Ned, Odair José, Agnaldo Timóteo, Paulo Sérgio, Cláudia Barroso, Waldick Soriano, Fernando Mendes e Roberto Carlos (Jean Wyllys) e Nelson Ned, Odair José, Agnaldo Timóteo, Paulo Sérgio, Waldick Soriano, Fernando Mendes e Roberto Carlos (Valdeck);
g) Na escola, ambos ouvíamos o Hino Nacional e Hino à Bandeira.

Sobre o livro de Jean Wyllys, curti todos os assuntos abordados, desde a defesa das liberdades individuais; redução da maioridade penal, racismo, discriminação, homofobia, reformas política e eleitoral, marco civil da internet, legalização do casamento civil para pessoas do mesmo sexo, cura gay, manifestação de junho de 2013, rolezinhos, violência, militância (política, partidária, cidadã, midiática, religiosa); HIV, descriminalização do uso da maconha, legalização da profissão de prostituta.

É uma obra que esclarece sobre a vida e a atuação do cidadão Jean Wyllys, de forma contundente, simples e objetiva. Não resta dúvida de que o livro é um manual para navegantes de primeira e de última viagem, pois faz um panorama completo da luta diária do Deputado Federal que defende os Direitos Humanos e as Liberdades Individuais com paixão e com conhecimento de causa.

Valdeck Almeida de Jesus - jornalista, escritor e poeta.

site: www.galinhapulando.com
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Andre Alves 15/07/2014

Jean Wyllys surpreende
Nunca me imaginei lendo um livro de um político ou de um ex-BBB. Mas Jean é um cara à parte, um político ousado com ideias que poucas pessoas tem coragem de explicitar.
Se houvessem mais políticos como ele, a democracia no Brasil seria bem mais justa.
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Nena 13/02/2016

Não me afeiçoo, nem ojerizo Jean Wyllys, mas tinha muita curiosidade em saber quem é e o q pensa esse rapaz, tão bem visto por uns e tão odiado por outros. Definitivamente ele não me pareceu um indivíduo de alta periculosidade, capaz de dissolver a TFB (Tradicional Família Brasileira). Há uma urgente necessidade de interpretar as falas alheias do jeito q foram ditas e não da forma q melhor lhe convém. Discordo de alguns pontos de vista dele, citados no livro, e concordo com outros. Não é um livro brilhante, acho q ele poderia ir bem mais além. Meio fraco e repetitivo.
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luancf 06/06/2015

Ótimo livro
Achei ótimo. É interessante conhecer um pouco do início da vida do Jean, e as influências desse início pro resto da sua vida são explícitas no livro. Mostra ideais e idéias defendidas por ele de uma forma que, no geral, não fica difícil de compreender, mas que ao mesmo tempo é reflexiva. Fala de muitas situações do governo brasileiro e também cita algumas de outros, como as ocorrências da legalização da maconha e do casamento igualitário em certos países, mas poderia falar de mais dados internacionais, também em relações com as mudanças propostas pelo Jean.
Por ser dividido em diversos capítulos, cada um com um foco, o livro não é tão profundo em algumas questões, o que deixa um gosto de quero mais, mesmo isso não sendo um muro para as reflexões.
É um livro interessantíssimo.
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Douglas.Reis 25/08/2015

Literalmente tempo bom !
ótimo livro , muito informativo , ótima escrita e uma maneira de pensar política fenomenal . ( Adorei )
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tray 22/03/2017

(resenha tempo bom tempo ruim) gosto da escrita do Jean é doce, flui bem, mesmo sendo uma conversa pesada, o texto te leva, todo livro que tem como foco falar sobre politica e igualdade faz a gente rever todos os pensamentos e privilégios que ainda gozamos, é pouco, mas ainda é privilegio, terminei essa leitura com a sensação de que tinha que espalhar este livro de porta em porta, todo mundo precisa ler, mas pra isso é preciso querer escutar, não basta só ler, tem que ter a meia culpa, precisa te incomodar, se não incomodar ou o livro não é bom ou você que não está disposto a aprender.
Jean tem um texto politico, tem um texto que incomoda, te faz sorrir e coloca musica no meio, tem críticas a esquerda, tem elogios, tem verdades amargas, mas tem esperança e terminar a leitura com essa sensação de que mesmo nos erros ainda podemos construir algo, ainda é possível ter rosas, sol e fé então a missão foi cumprida.
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Jhoni 25/02/2021

Um discurso, uma palestra
Eu não conhecia o Jean, a não ser como a maioria dos brasileiros. Jean o cara que participou do BBB e entrou pra política. Peguei esse livro de troca no skoob por pura curiosidade. Foi uma surpresa incrível conhecer Jean mais além, seus discursos parecem soar como óbvio, já que ele fala muito sobre o respeito, a empatia, o posicionamento, e o ser humano em sua mais absoluta "humanidade", mas são coisas óbvias que precisam ser ditas e reforçadas sempre no ambiente em que vivemos, onde a humanidade anda cada vez mais fraca. Vale muito a leitura.
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