Claris Ribeiro 03/10/2017
Leiam o spin-off Hana!
Muito tempo que não posto uma resenha no blog, e confesso que tive dificuldades em escrever essa, assim como de todos os outros livros da série. Eu me apaixonei de uma forma diferente por essa trilogia, é uma distopia bem diferente do que estava acostumada a ler, e cada livro traz a continuação de uma mesma história de uma forma completamente diferente, são como passos de uma vida, e isso marcou muito na minha leitura.
Fiquei meio tensa para começar a leitura do terceiro e último livro, demorou para sair, e assim que saiu, muitas resenhas negativas foram espalhadas pela internet, fiquei frustrada, mas assim que consegui o livro já comecei a ler, e minha visão foi completamente diferente.
Em Réquiem somos apresentados a uma Lena que já está adaptada com a selva, mas ainda muito confusa com o seu coração; e a uma Hana pós intervenção, com um futuro pela frente, um casamento a ser planejado e muitas dúvidas. O livro alterna os capítulos contados pelas duas personagens.
A ideia principal agora é dar continuidade rumo ao conflito final, afinal, os inválidos já estão em grande número e precisam reunir forças para atacar. Mas muitos fantasmas do passado estão de volta para deixar Lena ainda mais confusa, e agora a garota precisa enfrentar todas essas batalhas, como a guerra pela liberdade, a fome, o frio, a necessidade, como também o conflito mental, as dúvidas, e o amor em si, já que essa foi a escolha dela, aceitar o amor.
Enquanto isso em Portland, Hana foi pareada com Fred, o futuro prefeito da cidade, e vive uma vida de luxo comparada às outras pessoas, que sofrem com queda de energia e pobreza. Porém a garota não está certa de que sua intervenção funcionou por completo, ela ainda possui alguns sentimentos e dúvidas, e com isso ela vai atrás de algumas respostas.
A principal da série sempre foi Lena, sempre conhecemos toda a história através dos olhos dela, e agora temos dois pontos de vista diferentes. Hana sempre foi minha preferida na série, desde o primeiro livro, e principalmente depois que li o spin off dela (acredito que não tenha chegado no Brasil), e digo, esse spin off é de extrema importância para a leitura desse último livro, agora entendo porque muitas pessoas odiaram Réquiem.
Lauren mantém o ritmo do primeiro livro nesse último, ele flui melhor que o segundo, e te deixa intrigada, cheia de expectativas e esperança. O final foi um ponto muito importante, foi um baque, não é um final, é uma abertura, uma abertura de novas ideias, eu gostei muito da forma que foi escrita, agora posso viajar nos meus próprios pensamentos e nas minhas próprias conclusões, seguindo a ordem que a autora deixou, achei espetacular!
site: http://www.plasticodelic.com/2015/01/resenha-requiem.html