A máquina de contar histórias

A máquina de contar histórias Maurício Gomyde




Resenhas - A Máquina de Contar Histórias


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Edna 05/07/2018

O tempo
Vinícius Becker é o maior escritor do País. Frio, veloz e conhecido como A máquina de contar histórias", nada parece ter o poder de desvia-lo do sucesso.
Resenha:
Narrado em terceira pessoa Gomyde vai alternando os capítulos curtinhos e entrelaçando a vida do Escritor Vinícius, cujo foco está exclusivo na sua carreira.

O choque de perder a esposa distante e abandonada por ele à própria sorte em um leito de hospital, o faz perceber que algo está indo muito errado.

O desprezo das filhas, pela sua ausência vai trazer muitos dissabores e a luta para a reconquista do amor das filhas e o drama familiar que vai enfrentar.

Um drama com abordagem entre temas como perdão, amor, e reintegração familiar.

Este é o segundo livro do autor que leio, com uma linguagem simples e direta que ele utiliza para exprimir os sentimentos em seus personagens e em cada detalhe.

Citação: " A partir dali, o foco não mais seria vender milhões. Ele havia se tornado famoso para as duas filhas, e nada mais tinha tanta importância."
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Michel 09/10/2017

Chato
Dizem que "Mauricio Gomyde consegue fazer cinema com as palavras", mas é um filme chato, que não te envolve, não te emociona, não agrada. É o segundo livro dele que eu leio (o outro foi o Surpreendente, que comprei junto) e abandonei os dois. Não recomendo.
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Carol 14/07/2014

Encantador
Eis a minha primeira experiência com Gomyde. Não posso dizer que estou decepcionada com ela. Aliás, digo de peito inflado que me pegou em um momento onde realmente eu precisava ter lido esse livro. Como blogueira, como escritora e como mãe, que se vê com o tempo diminuto para o filho simplesmente porque tem mais facilidade de conversar com uma página de Word em branco do que com ele. É um erro meu que empurro constantemente para debaixo do tapete, e que esse livro veio como um vento poderoso para tirar meu erro do esconderijo secreto.

Conhecemos logo de início, num lançamento grande e imponente de um dos seus livros, o tal do escritor, que é A Máquina de Contar Histórias, como seus fãs e críticos costumam chamar. Vinícius Becker. Até o nome dele é coisa elegante, gente.

Eis um cara que tem facilidade enorme de criar elementos para estruturar suas histórias, apesar de achar que não é um bom observador de pessoas, ou que não sabe o que é sentir metade das coisas que seus personagens sentem. Ele é metódico e entende muito de regras para escrever, mas não aplica nenhuma das singularidades dos seus livros à própria vida, e percebe isso da pior foma... quando uma ligação lhe diz que a esposa que tinha câncer acabara de morrer.

Nosso amado escritor volta para casa para ser realmente um pai e cuidar das filhas Valentina, uma adolescente que o culpa pelo abandono da mãe doente; e Vida, uma menina linda e cheia de luz que sempre traz leveza aos momentos mais tensos. Juntos eles tem problemas enormes para enfrentar, já que Vinícius nunca foi muito bom no papel de pai desde que a esposa adoecera. É um caminho longo e meio culpado por parte dele, e rancoroso e difícil por parte de Valentina.

Ele vem com ideias para tirar a família do fosso onde se instalou e lhes devolver um pouco de paz, como um pouco da sensação de bem estar que uma família poderia promover um ao outro. É um trabalho delicado por parte dele, e que é mal recebido de início pela filha mais velha.

Então em resumo a história é sobre um homem que precisa de redenção na vida depois de ter abandonado a mulher, por não saber lidar com a doença dela, e as filhas, que não entendem exatamente o que ele é e o que é capaz de fazer por elas.

Veja bem, não posso mentir e dizer que Gomyde não foi mestre em transformar uma situação difícil, mas corriqueira, em um achado literário. Penso que Vinícius tinha uma jornada muito maior do que reconquistar o amor da filhas. Acredito que ele precisava também de uma reestruturação enquanto escritor. Ele mesmo sentia que seus personagens pareciam ter uma vida mais delineada do que a dele. E posso garantir que ser escritor é uma profissão altamente solitária e cheia de abnegação, então eu entendo essa agonia de Vinícius.

A jornada empregada, no meu ver, é muito mais pessoal do que altruísta em relação as filhas. E não estou dizendo que ele não fez por ama-las, mas que ele percebeu estupidamente rápido demais que era isso o que ele precisava fazer para reconquista-las. E olhe que sou a favor de qualquer coisa quando o resultado é unir uma família. Mas sinceramente? Eu não consegui ver Vinícius fazendo aquilo puramente por elas. Era como se esperasse o tempo perfeito para voltar e ser um pai. Como se a morte da esposa tivesse sido o que ele aguardava para fazer a coisa certa.

Que o cara estava perdido? Não tenho dúvidas. Que ele não soube lidar com a doença? Caraca, e quantas pessoas realmente sabem? As vezes a gente empurra com a barriga porque não tem opção. Fugir foi errado? Claro! Mas não o julgo por isso. Na verdade penso que Vinícius foi mais humano para mim quando se comportou como um medroso, do que quando uma coragem instantânea se abateu sobre ele. Eu gostei de como o autor começou com a proposta do cara, mas realmente não me identifiquei com o novo Vinícius que precisou de uma semana para entender o que deveria ser feito. Luto leva tempo, mesmo que a pessoa abre o peito para a correnteza e entenda que foi necessário.

Talvez o problema tenha sido que o livro foi curto demais. Talvez o tempo para estruturar o cérebro tivesse que ser maior para ser real. Eu leria tranquila mais 100 páginas desse livro para conhecer Vinícius ao ponto dele não me incomodar, ou do relacionamento das filhas ser uma coisa singela e vagarosa, e não movida a viagens épicas ou sorvetes imensos. Eu queria ver Vinícius quebrando a cara alguns dias ao lado delas, no cotidiano delas, para eu sentir que ele mereceu o que precisava. E não. Não estou dizendo que queria que ele sofresse, mas que a jornada dele fosse muito maior com coisas banais do que realmente pareceu ser com o extraordinário.

Eu amei esse livro por conta da reflexão dele. Eu sentia a cada página que lia que um pedaço meu estava sendo arrancado e mandado para a tinta cheirosa das folhas dele. Me vi altamente interligada à Vinícius de uma maneira que apenas quem tem trabalhos solitários, e um tanto egoístas, conseguem. Eu amei cada verso ligado à escrita e amei cada atitude literária escondida nos gestos pequenos do personagem. Você acaba de ler se sentindo capaz de conquistar o mundo com palavras, e é uma sensação de poder e completude inesquecíveis.

Sabe uma coisa que eu acho que teria deixado o livro perfeito para mim? Ele ser narrado em primeira pessoa. Eu bato palmas para o autor e sua incrível capacidade de criar um mundo de sentimentos em parágrafos distanciados, mas eu senti falta de entrar mais ainda no pensamento do protagonista ao ponto de dissecá-lo. Senti falta desse momento de ligação que experimento com os personagens em primeira pessoa dos livros que leio.

É um livro reflexivo e que fala de recomeço, portanto nem todos irão gostar. Pessoalmente eu gostei pra caramba e fiquei emocionada com mais cenas do que achei que fosse possível. Recomendo para quem curte uma leitura introspectiva, mas principalmente para você que trabalha com escrita e que se isola no seu mundo de faz de conta, criando heróis para dragões inventados quando nem mesmo sabe enfrentar os seus.


site: http://terradecarol.blogspot.com.br/2014/07/resenha-de-maquina-de-contar-historias.html
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Tata 11/05/2019

Pai e filha velha não são fácil.
O pai perdeu a esposa porque ela ficou muito doente como leucemia. O pai cuidou duas filhas dele pois não acostumou .
Amei por exemplos .
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MarcusASBarr 09/03/2021

As demandas da vida...
Uma obra que inicialmente me pareceu um tanto formatada e cheia de padrões, mas que ao correr da história se mostrou com grande dramaticidade e sensibilidade, claro, chegando a emocionar.
Este livro é como uma homenagem aos leitores e escritores, também. Além de mostrar o despertar do talento, superação de dificuldades no início de carreira, o fundamental apoio recebido, drama familiar, a fuga no trabalho e o impacto que causa a ausência, mostra a ideia e o processo criativo adotado pelos que nos brindam com belas histórias.
Uma obra para os amantes da literatura e para refletir sobre o nosso tempo e o que fazemos com ele, tentando dosá-lo para que possamos viver nossos momentos e e conseguir condições para poder vivê-los. Conciliar as demandas é o grande desafio: estudo, interesses pessoais, trabalho, família, amigos, e tudo o que faz parte de nossa vida e nos faz bem e dá sentido a ela.
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Tamires Souza 21/11/2021

Perfeito!!!
Uma história de certa forma envolvente e leve para uma tarde de domingo... um livro curto mas de uma grandeza sem fim!!!!
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Papel.Papel 05/01/2016

Sobre a coragem que apenas surge: A máquina de contar histórias, de Maurício Gomyde
I

- Tenho medo de perder a espontaneidade.

- Esse idealismo é bonito e é próprio dos jovens, e você está certa em ter medo de perdê-lo. Mas não vai ser por ter consciência plena das suas limitações e potencialidades que isso vai acontecer. Admiro sua perseverança em se entregar ao texto. Se assim for, que seja com a alma. O importante é você colocar fogo entre as palavras, e não nas palavras.

(A máquina de contar histórias, p. 159)



Seja você mesmo. Talvez o conselho que mais ouvimos na vida? Nesta busca pelo que é verdadeiro, conseguimos traduzir a intimidade que gostaríamos ou sentimo-nos intimidados por esta expectativa de sinceridade?

Contar uma história ou um desejo (ou ainda, o desejo de uma história) pode por vezes ter a voz de uma prece: silenciosa, embora irrequieta, como se estivéssemos à espera da melhor das frases, e não apenas de seu melhor. E qual o vencedor nesta luta entre o não-dito (o fogo entre as palavras) e tudo o que por motivos de timidez, engasgo ou mera incompetência não conseguimos dizer?

Ainda que em um continuum de coragem e tropeço, acredito que o importante seja dizer. Seria este um conselho menos dolorido? Viver de primeiras palavras, não importando quais ou quão importantes, sem medir o tanto de prazer e danos que causaríamos? Haveriam histórias pra contar, lembranças dessa espontaneidade pra vivermos?

Se a conversa e os encontros de nossos dia-a-dias são assim tão difíceis, no limite da naturalidade e da prudência, penso na dor dos que se propõem a escolher palavras para um poema, uma carta de amor, uma obra literária; no quanto de medo, tropeço, coragem, ousadia que cada corpo de texto desses carrega. Afinal, cabe ao autor demonstrar sua verdade com todas as palavras possíveis? É preciso exaustão para soar verdadeiro? Escrever até a alma cansar seu fôlego? Ou, como um antigo texto nos diz, teu nome no meio da página será sempre a melhor declaração de um poeta?

Seria a escrita então este algum-mundo onde nos sentimos... livres? E sentir-se livre, ainda que preso ao texto, é sentir-se então verdadeiro?

Sei que é preciso vontade. Para o impensado e também o texto escolhido. Para que assim o leitor-confidente ouça nossa precisão e soluço, e quem sabe complete o que ficou pelo caminho.




II


- As palavras de um de seus favoritos, Jack Kerouac, vieram à mente: 'A página é comprida, está em branco, cheia de verdades. Quando eu acabar com ela, provavelmente estará comprida, cheia - e vazia com palavras'. Pois ele sentia que o branco da página era o mais sincero a dizer a Viviana.
(p. 54)


O segundo álbum tem a fama de ser um marco e um problema para todo artista. Porque quando uma banda consegue seu melhor trabalho logo no primeiro disco, as expectativas para o segundo costumam ser duvidosas, como se já não houvessem créditos para algo ao mesmo tempo novo e incrivelmente fiel à experiência do primeiro. Talvez a Literatura siga em uma outra lógica e indústria, mas ser diferente com a mesma essência é uma cobrança que assola tanto o escritor como o artista, que nestas horas talvez sofram como um menino à espera de seu segundo encontro, onde por sua essência permanecerão formosos aos olhos da mocinha ou simplesmente ignorados por seus dois ou três diálogos mal ensaiados.

Em A máquina de contar histórias, Maurício Gomyde apresenta-nos Vinícius Becker, um escritor mundialmente famoso que, após um longo processo de dor e segundas chances, reconhece que a fama e o sucesso não o torna um escritor de verdade. Ainda que a verdade percebida por seu público tenha sido o êxito de sua carreira em todos estes anos. Mas no instante em que a vida real confronta a literária, é preciso escolher o caminho que mais importa, e então seguir. No caso de Vinícius, foi preciso este nocaute do real para que sua vida literária recomeçasse no caminho certo.

Aos dezesseis anos Vinícius descobre a escrita, e nela se abriga, sendo este seu melhor ofício e carreira, sua razão de existir. Quando adulto, esta vontade de escrita produziu um, dois, inúmeros bestsellers. E a vida assim continuava, entre milhares de fãs, histórias e clichês de sucesso, até o dia em que uma grande perda confrontou Vinícius com uma dura realidade: valeu a pena conquistar o mundo para deixar-se vencer pela vida?

Esposo de Viviana e pai de duas meninas, por muitos anos Vinícius tratou a literatura 'com a frieza de uma ciência exata' (p. 141), como se a proeza de seu texto (conquistada a duras penas) fosse uma fórmula suficiente para o êxito de seu ofício. Porque anterior ao sucesso está o domínio da escrita, mas para o pequeno-grande mundo que acompanha o artista (sua família e amigos), tal êxito talvez seja sinônimo de apenas isolamento.

Para Vinícius, não é preciso responder se a arte é a expressão de sua verdade (pergunta favorita de todo jornalista) pois suas obras falam por si, e por isso despertam uma inimaginável proximidade com os leitores. E se é verdade que o autor dedica mãos e tempo para escrever, costurar e cortar parágrafos e versos atravessados, seu trabalho será então verdadeiro. Como uma confidência, talvez. Ainda que muito bem estruturada e pouco "espontânea", como dirá Valentina, sua filha adolescente e então comentadora favorita, que não entende como podemos chamar de arte algo que não transparece a verdadeira dor e virtude de todo artista. Porque não pode ser autor aquele que não fala com vigor e autenticidade; afinal, é preciso que sua vida simplesmente pule do coração e se derrame na tela do texto.

E assim prosseguem os personagens de Maurício, neste possível-impossível das relações humanas e da criação artística, apaziguados apenas quando a maior das verdades, o Amor, verdadeiramente ocupa as páginas do coração de Vinícius e suas filhas.

Ainda sobre as segundas chances, lembro de uma entrevista sobre o Pearl Jam (trecho de um documentário na verdade) onde os integrantes comentavam sobre como Eddie Vedder era um cara um tanto introspectivo nos palcos, especialmente no início da banda, e que foi preciso um incidente em um dos shows (no caso, um tumulto entre público e seguranças) para que toda a intensidade da cena reverberasse na voz de Eddie. Este momento foi documentado em vídeo, assim como inúmeros outros de inúmeros shows, mas foi esta explosão de voz e expressão específica que a banda decidiu tornar inesquecível. Porque quando parte de nossa vida é de certa forma assim eternizada, importa guardar a lembrança que queiramos como mais verdadeira, talvez porque não seja possível compartilhar a lembrança mais importante de nossas vidas com todo o mundo. No caso do Pearl Jam, parece mesmo haver algum 'romantismo' nesta imagem de um cantor que descobriu sua voz apenas quando confrontou as forças que o policiavam (o que não deixa de fazer sentido); mas se esta imagem é de todo verdadeira ou não, não saberemos, e não importa. Afinal, para que haja história, seja a da literatura ou da música ou de nós mesmos, é importante que haja voz, ainda que fraca, como um prenúncio de uma coragem que em algum momento apenas surge, e vive.

site: http://blogpapelpapel.blogspot.com.br/search/label/A%20m%C3%A1quina%20de%20contar%20hist%C3%B3rias
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Lígia Colares 30/01/2017

Resenha de A máquina de contar histórias
Existe uma receita para o sucesso? Talvez não necessariamente para o sucesso, mas parece que para um livro de sucesso sim, e Vinícius Becker a utiliza. Seguindo muitas regras, Vinícius se torna o escritor do momento, seus livros são traduzidos para várias línguas, se tornam best-seller, e o retorno do público é ótimo! Eventos, lançamentos, viagens, isso tudo enquanto tem todo o apoio de sua esposa, a mulher de sua vida. A vida perfeita que todo escritor deseja não?

Eu comecei a leitura com altas expectativas, não li sinopse para não saber de nada da história, e fui surpreendida! Vinícius, ao descobrir a falta que fez a suas filhas e a sua esposa, decide não repetir os mesmos erros. E então acompanhamos a história não de um homem de sucesso, mas de um pai de família que tenta alcançar suas duas filhas, e com isso rever suas formas de ver o mundo e de escrever seus livros. E a viagem que ele decide fazer, além de apresentar cenários maravilhosos, envolve o leitor na situação, ao mesmo tempo consciente das falhas dele, mas torcendo para que as coisas deem certo ao final!

A história é linda, cheia de leveza mesmo nos momentos críticos… A dor da perda é palpável em todos os personagens, e a abordagem do verdadeiro amor de uma família é muito bonita! Mesmo essa dor não apaga o humor dos personagens, até de Vinícius, que se mostra um ótimo marujo hahaha! E temos de pano de fundo as reflexões de um escritor que escreve sem viver… Que cria receitas tão firmes para seus livros, que deixa de aproveitar a inspiração que a própria vida pode ser!

E, claro, o final… Surpreendente ao sabermos de detalhes, ao entendermos as entrelinhas… E tocante! O livro me tocou de verdade, daqueles que você indica pela leveza e pela simplicidade! E como dizem no próprio livro, não foi preciso terminar para que eu tivesse uma “vontade imensa de ser amiga do escritor”!
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Kerolyn Chaves 09/12/2015

A Máquina de Contar Histórias por Maurício Gomyde
Confira a resenha no blog ;)

site: http://amoraprimeiraletra.blogspot.com.br/
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Bianca | @arteespressa 05/05/2015

Muito bom!
A primeira página do livro é marcada por um diálogo que é descrito por completo no final. De início imaginei que fosse relacionado à Viviana, mas não...

Após isso, a história tem início com o lançamento do novo livro de Vinícius Becker. A ovação da platéia formada por jornalistas e blogueiros, as perguntas incessantes (e repetitivas), os holofotes cegantes... Para o autor, nada além do que já esteja acostumado. Com o Sol já ameaçando nascer, ele e seu assessor voltam para o hotel a fim de descansar para pegar o voo naquela mesma tarde. Quando Becker acorda, por volta das onze horas, percebe que o celular está descarregado desde a noite anterior; ele então o põe para carregar e uma onda de desespero o consome...
Vinícius liga para casa e a bomba vem: sua esposa faleceu. E o pior, para terminar de aniquilá-lo: no exato momento em que lançava o seu décimo livro.

Becker pega o primeiro voo para casa e chega tarde demais, como sempre. Sua esposa já havia sido velada e estava sendo sepultada. Ao tentar falar com a filha Valentina, é completamente ignorado. A menina demonstra desprezo e ódio pelo pai; Vida, a mais nova, tem um comportamento contrário e corre para seus braços, onde se aconchega para tentar tirar do peito a saudade da mãe.
[...]
O resto da resenha vocês conferem lá no blog ;)

site: http://www.teadesk.com.br/2015/01/resenha-maquina-de-contar-historias-por.html
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Thaís @thanoslivros 09/01/2018

Encantador
Olá, pessoal! Tudo bem?



Hoje vou falar das minhas impressões do último livro lido em 2017



A Máquina de Contar Histórias, Maurício Gomyde



Vinícius Becker é um autor bem-sucedido. Porém, ter se tornado um escritor Best-Seller, trouxe alguns fatos negativos. As suas muitas ausências no seio da família V, por conta de uma total entrega ao trabalho, fez com que perdesse muitos momentos com sua mulher e filhas. No dia do lançamento do seu último livro, sua mulher Viviana, que sofria com um câncer, falece. Após esse grande golpe da vida, e a frieza com que sua filha mais velha, Valentina, o trata, Vinicius se dá conta de que suas prioridades têm que mudar. Disposto a se redimir, decide levar as filhas em uma viagem. Uma viagem que programou a dedo e que cada detalhe vai ser importante para que os laços da família voltem a se tornar fortes.



Segundo livro do Gomyde que leio e que, mais uma vez, conseguiu me ganhar. Com sua escrita fluida e um enredo interessante, o autor encanta com uma história emocionante e bem desenvolvida. A delicadeza que põe em cada linha é de um primor que é difícil não se deixar levar pela carga emotiva que cada personagem vive.

Além de trabalhar bem toda a dor que Valentina vive (e que desconta na mágoa que tem pelo pai), Gomyde nos mostra como Vinícius percebeu que o ato da escrita, antes prazerosa, passou a ser uma coisa mecânica. Percebeu que, simplesmente escrevia.



"... Vinícius foi se isolando no escritório do terceiro andar. 'Preciso escrever, preciso pesquisar, preciso entregar, preciso revisar. Preciso, preciso, preciso...' Ele só não havia sido preciso na arte de amar e cultivar a família."



Infelizmente, uma grande perda o fez perceber que estava se afastando das filhas e, assim, deixando de viver momentos preciosos ao lado delas. E é nessa tentativa de Vinícius reconquistar a confiança e o amor da família que surgem o mais diversos momentos de diversão e emoção que nós, leitores, vivenciamos ao ler esse livro.



Com leveza e simplicidade viajamos num enredo lindo e tocante. História linda e prazerosa e que me fez fechar o ano com chave de ouro.



Recomendo



Bjo, Thaís

site: www.instagram.com/thathemi_leitoravoraz
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Fernanda 10/09/2017

Ótimo livro
A Máquina de Contar Histórias eu diria que é um livro que fala do amor de família, amor que envolve pais e filhos, amor que traz a tona a importância de pais terem equilíbrio entre carreira e a atenção com a família.

Os personagens principais dessa história são: Vinícius Becker (autor famoso) e suas filhas: Valentina (uma adolescente que não esta tãooo em paz com o pai) e Vida (a pequena de 4 anos mais mimosa impossível).

Vinícius Becker construiu uma carreira brilhante como escritor, sua esposa sempre fez de tudo para lhe ajudar, para lhe apoiar, inclusive o amor e dedicação dela por ele me marcaram muito e penso que, se um dia eu encontrar um amor assim também iria me dedicar sim e apoiar, afinal quando gostamos de alguém nada melhor do que incentivar a pessoa a buscar pelos seus sonhos. Mas a esposa dele chamada Viviana tem sua carreira sim, ela é arquiteta.

Eles tem duas filhas e a família vive em plena harmonia até que Vinícius começa a ter mais e mais fama, e essa fama começa a subir na cabeça dele que acaba se dedicando mais e mais para os compromissos literários e para a criação de mais uma história, de mais um livro.

Mas como vocês mesmo conferem na Sinopse, sua esposa morre e ele vê somente nesse instante o quanto deixou o amor pela família de lado e ai decide reconquistar o que sobrou dela, no caso as filhas. E essa reconquista é difícil, tensa, muitas vezes o personagem se vê diante de uma imensa parede que terá que escalar para conquistar novamente sua família.

A história emociona e prende muito atenção do leitor nesse assunto: o amor pela família, na necessidade do equilíbrio entre carreira e as pessoas que amamos.

Livro que deveria ser lido por todos e história que nunca deve ser esquecida. >> Não vamos deixar que a correria do dia a dia, que nossa carreira, nosso trabalho nos afaste de quem amamos

site: http://trilhas-culturais.blogspot.com.br/2016/05/resenha-maquina-de-contar-historias.html
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Marcelo 25/02/2018

Excelente!
Livros que têm histórias intrincadas me encantam sempre. Em "A Máquina de Contar Histórias", o autor vai deixando uma série de pegadas e pistas que vão se entrelaçando para criar um universo mágico, dentro da realidade.
O que mais gostei foi das conversas entre o pai e a filha, sobre literatura. Cada um tem uma visão e a viagem é uma descoberta, de cada um deles, de nuances da literatura que antes não percebiam. Vale como uma aula em escrita sobre a própria escrita. Gostei demais!
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Rahmati 24/02/2018

Um aglomerado de clichês que funciona
A Máquina de Contar Histórias é a primeira coisa que li do autor Maurício Gomyde. Provavelmente não vou ler nada mais. Não que o livro seja ruim: é bom. É só que não é para mim. Claro que chorei no final, porque sou uma moleza de uma manteiga derretida, mas achei a história clichêzenta até falar chegar, a escrita brega, o personagem principal que parece o tiozão do pavê (o que não quer dizer que ele seja mal construído, ou qualquer das outras personagens), a história cheia de lições de moral… Enfim, não é mesmo para mim.

site: www.rahmati.com.br
Karina.Agra 27/08/2019minha estante
Achei o mesmo...




Laila @entrelivros 08/05/2017

A maquina de nos emocionar
Vinícius Becker é um escritor consagrado. Está no auge da sua carreia e lançando seu novo livro "A Máquina de Contar Histórias". Enquanto aproveita desse momento glamouroso ao lado do empresário e de pessoas da mídia, a mulher de Vinícius, Viviana, morre sozinha num quarto de hospital, vitima de uma doença impiedosa.

Ao saber do que aconteceu, ele volta pra casa cancelando todos os compromissos relacionados ao trabalho e espera passar por esse momento de luto ao lado das filhas Vida, de quatro anos e Valentina, de dezesseis. Mal sabe ele que Valentina o culpa por ter deixado a mãe morrer sozinha e assim mantem uma relação de raiva e rancor com pai.
Frustrado por saber que a filha se sentiu abandona ele tenta recuperar o amor dela, assim, planeja uma viagem no meio do ano letivo e leva as duas meninas para tentar recuperar o tempo perdido por sua ausência.
Vinícius perdeu muitas coisas em relação a vida das filhas e a principal delas foi não saber que Valentina era uma escritora assim como ele e, somente no velório de Viviana, ele tem tal descoberta quando a garota diz que não conseguiu terminar o livro que ela e a mãe escreviam. Valentina afirma com tanta força que odeia o trabalho do pai, que não consegue aceitar que ela mesma está seguindo os passos dele.

Muito resistente a aproximação do pai, a garota passa os dias trancadas no quarto ou fazendo coisas que desagradam Vinícius, como beber e matar aula. Ela se recusa a falar com ele e quando o faz é para acusá-lo de dar mais importância a carreira do que a família. Mesmo assim, Vinicius consegue convence-la de viajar e eles embarcam numa aventura em busca de reconciliação e da permanente busca pelo amor.

De início a viagem parece sem sentido e até mesmo uma forçação de barra, mas depois acabamos descobrindo o real motivo dela. Porém, antes deles viajarem, Vinicius descobre que Valentina mantém contato com uma amiga pela internet e "rouba" o endereço de e-mail dessa amiga para que ela lhe diga o que ele deve fazer para reconquistar o amor da filha. Nem preciso dizer que isso vai dar treta, né? Ao longo da viagem, muitas revelações vão sendo feitas, e eu me emocionei bastante com elas, incluindo as lembranças que Vinícius tem da falecida mulher.

A sensibilidade com que o Maurício escreve as cenas, nos faz pensar em coisas que ele próprio diz no livro em relação a como Vinícius faz para construir uma personagem. O livro é repleto de citações maravilhosas, entre uma delas a que eu mais digo para meus filhos: "Faça o que te fizer feliz". Sempre os incentivei a seguirem a felicidade, nunca um ideal exclusivamente financeiro. A história tem um narrador, mas também ouvimos a visão de Vinícius e seus pensamentos, não preciso falar que a leitura é maravilhosa, porque é. Assim como Vinícius, Mauricio escreveu um livro que faz o leitor queira virar sempre a próxima pagina esperando por mais, e acredite, o mais sempre vem. É deliciosa a forma como ele cativa nosso coração e nos faz ter piedade do Vinicius e querer que ele consiga recuperar o amor das filhas, especialmente de Valentina. Ele é capaz de fazer qualquer coisa por elas.

No final, temos certeza que o amor sempre vence. Mesmo nas piores situações podemos tirar uma lição que mudará nossas vidas. Amor, família, união, respeito, admiração, superação. São temas abordados de forma impar e sensível que certamente vai tocar você.

Espero que tenham gostado, deixem seus cometários e sigam o blog. Beijos!

site: entretodososlivros.blogspot.com.br
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