Alê Lendo 24/01/2015“A MÁQUINA DE CONTAR HISTÓRIAS” é o quarto livro do escritor e compositor, MAURÍCIO GOMYDE, lançado pelo selo NOVAS PÁGINAS da nossa parceira, a editora NOVO CONCEITO. Os três primeiros livros de Maurício, "O Rosto Que Precede o Sonho”, “Ainda Não Te Disse Nada” e “O Mundo de Vidro”, todos independentes, são muitíssimos bem avaliados na Blogosfera Literária e têm a expressiva média de 4.5, entre os leitores do site Skoob.
VINÍCIUS BECKER é um escritor famoso, o maior do País. Seus livros, aclamados “Best-sellers”, são sucesso e foram traduzidos para vários idiomas. Becker é aclamado pelo público e pela crítica que não se cansam de esperar ano após ano, livro após livro, outra grande e avassaladora história de personagens fortes e sentimentos intensos, descritos sempre em seus parágrafos perfeitos. Vinícius Becker é "A Máquina de Contar Histórias".
Na noite da festa de lançamento de seu décimo livro, Vinícius, - ao ficar sem bateria - não se dá conta das inúmeras ligações recebidas em seu celular. Em todos os recados perdidos a inevitável e dolorosa notícia que tanto temia, VIVIANA, sua esposa, chegou ao fim da sua luta contra o Câncer. O grande amor de sua vida havia morrido sozinha em um quarto de hospital.
Arrasado pela culpa, ele volta para casa e, pela primeira vez, em tempos, olha para os lados e percebe que a família "V", como chamam uns aos outros, está aos pedaços. VALENTINA, sua filha mais velha, de dezesseis anos, escudeira fiel da mãe em todo o doloroso processo da doença, está arrasada, acabou de perder a mãe e, na resolução de jamais perdoar o pai, perdeu também o seu grande herói. Valentina não quer dar nenhuma chance a Vinícius, nada a fará perdoar a ausência do pai sempre tão ocupado e envolvido com sua carreira e seus livros. A encantadora e apaixonante VIDA, de quatro anos, não sabe muito bem o que está acontecendo, mas precisa de todo amor possível neste momento.
“Para ele, uma boa ideia jamais deveria ser desperdiçada em poucas linha. Se a ideia é boa o suficiente para ser colocada no papel, ela deve iniciar uma história maior. Deve ser a semente de algo que caminhará de braços dados com o leitor por longo e prazeroso tempo.”
Com uma trama tecnicamente simples, transcorrida em pouco mais de 190 páginas, Maurício Gomyde vem certificar a máxima: menos é mais!
Uma narrativa clara e assertiva, personagens esmeradamente bem construídos e desenvolvidos, diálogos verossímeis e texto fluído e envolvente.
Para os aspirantes a escritores, #ficaAdica, leiam Maurício Gomyde.
“... No fundo, as pessoas não compram autores, não compram livros. Compram a emoção que a história promete proporcionar. O que cada leitor quer é, durante a imersão no mundo criado pelo escritor, esquecer dos problemas, angústias e tragédias do dia a dia.”
“A MÁQUINA DE CONTAR HISTÓRIAS” é prova irrefutável que um bom livro não pede linhas e mais linhas com palavras que se atropelam - mas não orientam - ou diálogos mirabolantes em parágrafos desconexos, mas sim, um texto carregado com doses certeiras de emoção que nos conduza a sentar ao lado do personagem, rir o seu sorriso e chorar as suas lágrimas.
Na trama, VINÍCIUS BECKER usou do artificio mais comum aos que precisam fugir da realidade, enterrou-se em um universo chamado rotina, aquele que quase sempre vem disfarçado na forma de “vida profissional”, esta roda viva que gira ferozmente e nos rouba o direito de realmente viver, apenas observamos a vida passar.
“Eu queria escrever cada vez mais, criar mundos perfeitos em que nada de mal acontecesse, brincar de ser esse Deus que tudo resolve.”
Todo o processo construído por Vinícius para tentar reaver o amor de sua família traz reflexões e emociona. É um convite para nos questionar por que, por inúmeras vezes, deixamos o supérfluo e descartável nos envaidecer em detrimento dos que amamos, principalmente a nossa família.
Sim, é claro que fui as lá-gri-maaaas nas últimas páginas de “A MÁQUINA DE CONTAR HISTÓRIAS”. Viviana é um dos personagens mais cativantes e forte que já conheci. Uma mulher incrível e admirável que conduziu e eternizou laços de amor – ainda que estremecidos - que todos nutrem uns pelos outros.