Alameda dos Pesadelos

Alameda dos Pesadelos Karen Alvares




Resenhas - Alameda dos Pesadelos


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Juh 07/02/2015

O que eu posso falar de "Alameda dos Pesadelos"? Além de surpreendente, aborda um dos temas que eu mais amo (Espiritismo). A história te prende, mostra personagens, gente como a gente, você sofre, chora e se envolve na história.
Adorei!
E como na NENA, novamente chorei no final, de tão lindo que foi. Parabéns, Karen, você se superou.
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Jordana 16/11/2014

Fantástico!
A resenha pode ser conferida no link:

site: http://addictionforbooks.blogspot.com.br/2014/11/resenha-alameda-dos-pesadelos-karen.html
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Mari 30/09/2014

Resenha: Alameda dos Pesadelos
Oi, gente. Tudo bom?

Hoje vim aqui para falar de mais um livro que me deixou encantada. Essa resenha é em parceira com a autora, Karen Alvares, que me enviou o e-book. Eu fiquei muito feliz, porque quando eu li a sinopse e o primeiro capítulo do livro, que foram disponibilizados gratuitamente aqui, eu fiquei muito curiosa, e pensei comigo mesma "eu preciso ler esse livro". E para mim foi surpreendente porque ele conseguiu ser ainda melhor do que eu imaginava. A história é tão envolvente, quando comecei a ler não conseguia parar. Eu o li em menos de um dia.

Os mistérios do livro são perfeitamente explicados, todos os pontos foram fechados. É um livro bastante imprevisível (o que eu amo).

O livro é narrado com muita perfeição em primeira pessoa, pela personagem principal, Vívian. Ela morava com seu pai, Caetano e seu filho, Lucas, em São Paulo. Mãe solteira, Vívian tinha uma vida monótona, um emprego exaustante, mas tinha um enorme amor por seu filho e pai, vivia para eles.

Em um dia chuvoso, voltando de ônibus para casa, como uma pessoa normal, após um dia cansativo de trabalho, Vívian e todos que estavam na condução, presenciam um acidente em que um homem envolvido que estava em uma moto foi morto.

Para ela era apenas um acidente, como acontecem todos os dias, mas havia muito mais por trás daquilo. Vívian conhecia muito bem aquele homem, ele fez parte de seu passado e deixou marcas em sua vida.


"Mas a imagem do homem morto na rua veio de novo à minha cabeça. E eu o conhecia. Eu o conhecia muito bem."

Desde então esse homem passou a aterrorizar a vida de Vívian, qualquer lugar que ela fosse ela o via. Até que algo terrível aconteceu com sua vida, muita coisa sobre seu passado veio á tona e ela precisava assumir e se redimir de todos os erros que havia cometido para que tudo ficasse bem.

Quem me acompanha sabe que quando eu não gosto de um livro eu sou sincera, falo, e defendo meu ponto de vista até o fim. Eu amei esse livro por vários motivos. Ele passa várias mensagens e faz o leitor refletir a respeito de várias coisas. Eu ri, chorei muito, e me emocionei demais com o final. Sério gente, leiam, leiam até o fim. É muito bom. E é muito bom também saber que uma obra tão incrível foi escrita por uma brasileira. Me orgulho muito disso e espero que esse livro tenha o reconhecimento que ele merece.

O e-book está disponível para compra aqui.

Então pessoal, por hoje é só. Espero que tenham gostado da resenha. Até a próxima.
Beijo beijo ;*

site: www,docesresenhas.com.br
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SahRosa 21/04/2015

Resenha exclusiva do blog Da Imaginação à Escrita
Quanta satisfação ao terminar a leitura de um livro, eu fiquei boba e feliz ao termino da leitura de Alameda dos Pesadelos, que começou com muito mistério e suspense, e finalizou trazendo belas mensagens, como perdão, redenção e recomeços. Fiquei muito animada com a parceria com a Karen e quando ela me propôs para ler e resenhar seu livro Alameda dos Pesadelos, senti-me entusiasmada, afinal, a obra carregada todos os elementos que eu aprecio, como o suspense, mistério e tensão. Mas Alameda dos Pesadelos revela-se muito mais do que isto, pois traz elementos surpreendentes e envolventes ao longo de suas páginas.

Após presenciar um acidente fatal ao voltar do trabalho, Vivian passa a ter sensações que a deixam com medo, pois a cada olhar, ela o vê, o homem que a abandonou e que agora esta seguindo os seus passos. Vivian possui um passado triste, com a morte de seu grande amor, ela custa a aceitar esse fato, mas quando Gabriel surgiu em sua vida, tudo parece voltar a caminhar. Mas a relação que poderia ter sido algo tão especial acaba levando outros rumos.

Vivian não consegue se desprender das memórias de seu Joshua, que faleceu há um tempo e com isto, desperta a mágoa e rancor em Gabriel, que se sente desprezado pela mulher que tanto ama. Depois de tantas brigas e grávida de um homem que lhe fez mal, Vivian somente quer que Gabriel a deixe em paz, ele nunca se importou com ela, nem mesmo com a criança que fizeram juntos, mas mesmo assim, insiste em dizer que a ama. Ao nascimento do filho, Vivian nunca mais tem contanto com Gabriel, mas isto muda depois daquele acidente fatídico.

A cada lugar, a cada passo, ele está lá, Vivian o vê, ela teme por Lucas e fará de tudo para proteger seu filho. Mas a história de Vivani e Gabriel ainda não terminou, existe algo mais fundo nesta estrada, ela o magoou de inúmeras maneiras, sempre preferiu o outro e desta vez, Vivian pagará.

Com uma escrita fluida e direta ao ponto, Karen faz de Alameda dos Pesadelos uma obra única, envolvente, rápida de ler e comovente. Nos momentos finais, fiquei com o coração apertado, principalmente com as repostas sobre Vivian e Gabriel, o desfecho da obra foi lindo e percebi que ao termino conclui que muitas mensagens foram deixadas, mas as maiores foram sobre perdão e arrependimento.

Alameda dos Pesadelos é narrada em primeira pessoa por Vivian, os capítulos são de bom tamanho e o envolvimento com a história é instantâneo, no segundo dia da leitura, terminei o livro todo, tamanha era minha curiosidade em saber o fim de Alameda dos Pesadelos. Como li a versão digital, eu não tenho muito que falar sobre a diagramação, mas a revisão estava ótima. Alameda dos Pesadelos é uma leitura que te fará refletir, te apresentará personagens marcantes e uma história viciante que será impossível largar antes do fim. Para aqueles que curtem um bom suspense, fica a minha dica de um ótimo livro nacional deste gênero, mas mesmo que você não curta o gênero, tenho certeza que encontrará em Alameda dos Pesadelos uma leitura sem igual!

site: http://www.daimaginacaoaescrita.com/2015/04/resenha-alameda-dos-pesadelos.html
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Nivia 04/06/2015

Profundo e franco nos sentimentos
"Alameda dos pesadelos" conta a história de Vívian, que tanto em sonhos, quanto na realidade, exercita a nossa incrível incapacidade de perdoar o que nos fizeram de mal. Dessa maneira, se enchendo de rancor todos os dias, é difícil oferecer às pessoas em volta algo de bom. Seu Caetano, seu pai, procura mostrá-la como ter tolerância e bom ânimo, e seu filho Lucas tenta mostrá-la o que há de positivo na vida. Porém, a raiva de Vívian com seu passado, especialmente quanto a Gabriel, pai de Lucas, realmente a nutria de sentimentos horrendos. Dependendo do seu estado de espírito, você pode sentir desde vontade de socá-lo, como ela queria, ou até compaixão – e posso dizer o mesmo de Vívian em certos momentos.

Todos os personagens do livro são muito acessíveis; certamente cada um deles lembra alguém que conhecemos. O ambiente nos é familiar, brasileiro, faz bastante diferença quando pensamos que histórias de terror ou sobrenaturais são apenas estrangeiras. Aliás, é complicado definir apenas um gênero, a história é bem abrangente e tem um ritmo acelerado. Porém, essa dinâmica não nos faz perdermos detalhes importantes. Você sabe que não está sendo enrolado. Tudo que é descrito tem um propósito, a linguagem é acessível, mas sem relaxo ou palavrões desnecessários. O livro se basta, não tem sequência, mas é daqueles que ficam na sua cabeça por um bom tempo depois.

É um admirável trabalho da Karen, que nos encanta com um enredo emocionante e profundo. Recomendadíssimo para quem gosta de terror psicológico e precisa de uma sacudida na vida.

site: http://geekvox.com.br/2014/06/alameda-dos-pesadelos-de-karen-alvares/
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melissa 05/06/2015

Siga a Alameda dos Pesadelos até conseguir abrir os olhos.
Eu tenho uma história super especial com esse livro. Afinal, eu fui uma das primeiras a lê-lo, ainda numa primeira versão. Ajudei a Karen no processo de revisão, mas desde o começo Alameda dos Pesadelos me pegou de jeito. Lembro de muitas vezes ter que ler de novo para revisar, pois minha atenção na primeira leitura tinha ido embora com a trama e eu mal podia esperar para chegar no final.

Não, não pensem que só porque Karen é uma das minhas grandíssimas amigas que vou rasgar seda. Pelo contrário, eu sempre fui muito pentelha com tudo que ela escreve e se eu recomendo um livro ou um conto dela, é porque realmente acredito que ele seja bom. A Karen é uma escritora versátil, que passeia por vários gêneros, mas nunca abandona seu estilo pontual e intenso de escrever. Ela é com certeza um dos grandes talentos da literatura brasileira contemporânea, alguém que tenta fazer com que seu próximo trabalho seja melhor que o anterior. E ela consegue.

Alameda dos Pesadelos nos apresentada Vívian, uma mãe solteira atormentada por um passado trágico. A rotina atropela sua vida: trabalho, cuidar do filho, cuidar do pai. Vívian mora com os dois e não tem tempo para si mesma. Na verdade, ela nem quer ter. Afundada nos sofrimentos passados, ela não consegue seguir em frente. Até que tudo muda quando ela presencia um acidente.

Um motociclista morre numa volta para o trabalho. Da janela do ônibus, através da chuva, Vívian observa. O que seria apenas mais um acidente em São Paulo traz consequências avassaladoras para Vívian e sua família. De repente, ela começa a ver alguém de seu passado a persegui-la em todos os lugares. No shopping, no ponto de ônibus, na porta de casa…

Vívian quer a todo custo proteger a si mesma e a seu filho do homem que lhe causou tanta dor no passado, mas a tarefa começa a ficar cada vez mais difícil.

É nesse momento, o encontro entre Vívian e esse homem misterioso, que Alameda dos Pesadelos ganha um novo fôlego. Perdida num lugar que não conhece e não entende, Vívian tem que se segurar no que mais acredita para manter sua sanidade e conseguir ter de volta sua vida. Mas talvez Vívian não seja tão vítima da vida quanto pensa…

O livro nos mostra flashbacks da juventude da personagem em dois momentos cruciais e mexe com a cabeça do leitor: nem tudo é o que parece ser. Recheado de personagens inesquecíveis e cenas emocionantes, Alameda dos Pesadelos é um livro sensível e intenso que deixa o leitor preso a cada página. A leitura é incrivelmente fluida e quando fiz minha releitura – com a edição impressa da Editora Cata-vento – terminei o texto em um único dia.

Livro mais que recomendado. Ah, e não me venha com essa de que não lê livro de terror. Alameda dos Pesadelos tem sim algumas cenas que nos dão uns sustos ou nos fazem ansiosos, mas é muito mais que isso. É uma trama sobre pessoas, perda, traição e perdão.

site: http://mundomel.com.br/2015/01/07/resenha-de-livro-alameda-dos-pesadelos/
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Sou Aficcionado 10/06/2015

Amei amei amei
RESENHA ALAMEDA DOS PESADELOS

E vamos falar de mais um livro apaixonante que conseguiu me levar aos extremos.

1° Enredo:

A historia é sobre Vívian, uma mulher normal, esforçada que vive com o seu pai e filho Lucas em São Paulo. Tudo começa num dia comum, onde ela sai do trabalho correndo ao fim do expediente, pra que seu chefe mala não lhe alugue mais, acaba sendo pega de surpresa por uma chuva gigante enquanto está no ponto de ônibus.

No caminho ela acaba vendo um acidente de moto e vê a pessoa lá estendida no chão, aparentemente muito ferido. Mas Vívian apesar de não saber, sente que o cara está morto. O cara está usando uma jaqueta de couro preta.

Vívian se incomoda pelo acidente, igual a qualquer pessoa se incomodaria, mas logo esquece quando chega ao conforto do seu lá, já que e mulher ta mega cansada. Totalmente compreensível.

Ela cria o filho sozinha, como eu havia dito, e tem ajuda apenas do seu pai que é um coroa muito legal, adorei ele logo de cara. Lucas é outro personagem que eu adorei. Que molequinho maneiro, cheio de vida, gosta de games, é um bom garoto e filho. (tia Ara amou!)

Até aí o livro vai caminhando calmamente, até que tudo vira de cabeça pra baixo quando Vívian vê o cara de jaqueta preta no shopping observando ela e o filho dela. Isso foi o suficiente pra deixar a mulher doida. E tenho que confessa que eu também teria ficado maluquinha, pois o cara não tem uma cara muito amigável, e digamos que ele não é a pessoa que Vivian mais ama nesse mundo. E sim ela conhece o tal cara da jaqueta.
Vívian pega Lucas pela mão e praticamente arrasta o moleque pra casa, apavorada demais pra pensar em qualquer coisa a não ser fugir. Ela chega em casa e conta ao pai que ela viu o tal cara e o pai dela tenta acalma-la, o que não adianta muita coisa.

Nesse momento o livro começa a ir pro lado sombrio da coisa, e eu como uma leitora muito corajosa (SQN ¬¬’) quase tinha um enfarto quando lia certas cenas do livro.
Vívian começa a ter pesadelos bizarros que a fazem acordar no meio da noite, e vê o cara da jaqueta por todo lugar. É bizarro e assustador imaginar ficar na pele dessa mulher, porque é cada susto. Credo…

Tem uma cena com um rádio que eu quase faleci. A atmosfera tensa que é criada mexe muito pra quem entra de cabeça na leitura.
2° Narrativa:

Eu já conhecia o jeito da Karen escrever, por esse motivo não me decepcionei. Quando eu digo a ela que vou amar tudo que ela escreve, é porque é a mais pura verdade. “Portanto dona Karen mantenha as listas de compras longe da minha pessoa!” kkkkkkkk. Voltando o livro é contado na visão da Vívian, e fica oscilando entre passado e presente, o que foi muito bom pra conhecer toda sua história. Amei como cada coisa e cena foi descrita, pois me sentia ali, vendo tudo de perto. Nada me pareceu forçado, o que era tenso estava tenso na medida certa, assim como as cenas alegres. Tudo estava dosado de forma crível, apesar de ser um livro sobre sobrenatural. Ele conseguiu me arrancar suspiros de medo, assim como arrancou lágrimas de felicidades. Leitura fácil e gostosa. (Arinha muito satisfeita)

3° Destaque:

Sem sombra de dúvidas o destaque ficou por conta das partes sinistras entre o cara da jaqueta e Vivian. Os momentos apavorantes e angustiantes foram de tirar o fôlego. E os momentos tocantes e esperançosos de encher os olhos de lágrimas.
Confesso que no final torci por outro desfecho (Arinha romântica incurável), mas entendi o desfecho dado pela autora. Realmente era uma tentativa a mais depois de tantas erradas. Nada mais justo para nossa querida Vívian e Senhor jaqueta preta! kkkkkk

O livro fala de aceitação, de consequências que pode vim acontecer se você cometer alguma besteira, e realmente te faz pensar em tudo que você anda fazendo em sua vida. Eu mesmo refleti bastante quando terminei de ler. Vale muito a pena Alameda dos Pesadelos, indico pra todos.

site: http://www.casalaficcionado.com.br/alameda-dos-pesadelos/
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Murilo 01/06/2016

Um mistério surpreendente
Desde o começo, o mistério me prendeu. O desenvolvimento da história é bastante imprevisível - confesso que não me aguentei e espiei o último parágrafo. E não é que quando cheguei ao final pelo caminho certo, tive a maior surpresa de todas? Gostaria de agradecer à autora por dividir essa história conosco.
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Página 394 08/07/2015

O livro começa em uma sexta-feira nada agradável para a protagonista, Vívian, que sai de seu trabalho em São Paulo durante uma chuva e para piorar a situação precisa pegar um ônibus que, como sempre, está lotado. Pensando em mil coisas ao mesmo tempo, Vívian segue seu trajeto até que o ônibus passa por um acidente e é esse acidente que desencadeia eventos que mudam sua vida.

Vívian é uma mulher como muitas outras, cheia de responsabilidades. Tem um filho de oito anos e um pai idoso para sustentar e um trabalho dos mais desgastantes. Sem tempo para ela mesma, prefere gastar o tempo que tem com seu filho. Após passar pelo acidente, seus dias ficam ainda mais desgastantes, afinal ela passa a ver o homem que abandonou ela e seu filho, o medo passa a ser companheiro constante e a situação cada vez mais estranha.

"A vida é um jogo de tabuleiros; daqueles que você joga o dado e anda uma, duas, cinco casas. Se você não aprender o que tem que ser aprendido na vida, vai ser obrigado a voltar ao início e tentar de novo até conseguir."

Alameda dos Pesadelos é um livro que já devia ter lido faz alguns meses, apesar de sempre ouvir bons comentários sobre o livro ele sempre ficava para depois, após ler um dos contos de Karen Alvares, precisava ler Alameda dos Pesadelos e li, foi então que me arrependi por demorar tanto para começar a leitura.

Karen tem uma escrita fluída e direta e foi isso que fez de Alameda dos Pesadelos uma obra envolvente, de inicio não achei que isso fosse possível, apesar de já saber que Karen escreve bem, era um livro com mistério que envolve tensão, posso dizer que tensão não é o que se quer sentir durante uma leitura, mas a escritora soube usar isso a favor de seu livro e fazer com que o leitor não queira largar a leitura nem por um segundo.

Os personagens são muito reais, nada daqueles clichês dos livros. Vívian, por exemplo, é uma mulher normal, com problemas reais, um passado triste e que se não fosse por tudo o que passa durante o livro poderia ser alguém que o leitor conhece. Isso leva quem lê para o universo do livro, se o personagem não é alguém tão perfeito é possível conquistar o leitor pela simplicidade e as lutas de cada personagem.

“Era o simples fato de que quando eu cometo erros, eu quero consertá-los, ou pelo menos lidar com eles. Apagá-los não era a coisa certa a se fazer.”

O livro é narrado em primeira pessoa e creio que essa foi a escolha mais acertada de Karen, talvez o livro não fosse tão agradável se escrito em terceira pessoa, como eu disse Vívian não é perfeita e sendo ela a pessoa quem nos conta a história é possível se identificar.

Durante o livro a autora não nos leva apenas ao ponto que queremos descobrir do livro, ela alterna entre presente e o passado e assim nos da as peças necessárias para tentar entender a vida de Vívian e onde a história está nos levando. Como disse é possível tentar descobrir, mas o livro é surpreendente e é praticamente impossível descobrir o que nos aguarda.

O final do livro é surpreendente e lindo, daqueles que faz os mais sensíveis chorar. Depois de um livro inteiro de mistério e suspense, Karen nos presenteia com um final muito bem elaborado e que junto com o resto do livro passa uma linda mensagem, não por ter uma "moral", mas por mostrar um grande desenvolvimento dos personagens.

Enfim, se você gosta de suspense, mistério e terror, o livro é mais que recomendado, mas se você não costuma ler o gênero, aconselho que dê uma chance para Alameda dos Pesadelos, o livro vai além disso e como disse é bem escrito e bem desenvolvido, ótimo para quem não está acostumado com histórias do tipo.

site: http://pag394.blogspot.com.br/2015/06/resenha-alameda-dos-pesadelos.html
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Way to Happines 08/09/2014

[Resenha] Alameda dos pesadelos - Karen Alvares (por Lígia Colares)
Vivian tem um trabalho chato, pega transporte público cheio todos os dias, mas continua na luta pelo seu filho, que cria sozinho, e pelo seu pai, com quem mora. Apesar de todos os inconvenientes, o amor por seu filho e por seu pai é enorme, e é possível tirar felicidade de cada momento que passam juntos, mesmo que, no fundo, ela tenha certos medos, como o pai de seu filho voltar, se relacionar, perder quem ela mais ama... Porém, quando ela começa a enxergar seu ex, pai de seu filho, em todo lugar, sua vida perde todo o controle. Noites insones ou repletas de pesadelo, lembranças antigas que a assola, e seu próprio filho tendo pesadelos com o que ele não deveria conhecer quase a levam a loucura! Até que tudo perde o controle, e ela acorda em um lugar estranho, sem saber aonde está e como chegou lá.

Quando li a sinopse, soube que a temática seria sombria, mas quando entendi qual seria a abordagem, fui agradavelmente surpreendida! Vivian, ao inves de tentar resolver seus problemas passados, tenta apenas esquecê-los, o que a torna arredia a outras pessoas e relacionamentos. E ao mesmo tempo em que acompanhamos seus medos e surtos com a visão de seu ex, acompanhamos também flashbacks que explicam o que aconteceu no passado, e porque ela possui tanta raiva e tanto medo de perder quem ama.

Mas, quando você acha que entendeu tudo, que compreende e apoia os medos e receios de Vivian, Karen coloca um fator a mais. A história toda em primeira pessoa nos dá um ponto de vista bem pessoal dos acontecimentos, e somente quando o leitor recebe uma luz, é que percebe que sua opinião é totalmente tendenciosa! A partir de que momento uma pessoa é totalmente inocente das coisas ruins que lhe acontece? Quanta responsabilidade temos sobre os infortúnios que nos assolam?

E então o livro chega em uma nova parte, repleta de cenas dantescas, mas também de reflexão e noção de responsabilidade... Quando uma pessoa tem que aceitar que é responsável pelas situações e erros, e que esses erros pode causar danos às pessoas ao seu redor.

Não quero falar mais que isso para que o leitor tenha também as suas surpresas! Fiquei satisfeita com a leitura, e feliz por ter participado do booktour. Não é um livro que causa realmente terror, mas as cenas são interessantes, e a discussão também. A leitura fluiu rapidamente, a diagramação e as folhas amarelas facilitam ainda mais a leitura. Se você gosta do estilo, com certeza indico! =]

site: http://www.way-2happiness.com.br/2014/09/resenha-alameda-dos-pesadelos-karen.html
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Nath 13/01/2016

Resenha para o blog Pobre Leitora
Vívian mora com seu pai e seu filhinho, Lucas. Ela leva uma vida monótona, sem graça. É uma mulher cansada e um pouco amargurada, o que a deixa parecendo mais velha do que realmente é. Um dia, ao voltar do serviço, se depara com a cena de um acidente envolvendo um carro e uma moto. É chocante, mas ela não dá a devida atenção. Chegando em casa ela começa a ver coisas no espelho, um homem. Achando que é coisa da sua mente que está muito cansada ela vai dormir. No dia seguinte, no shopping com seu filho ela vê esse homem de novo e ele começa a persegui-los. Vívian não podia estar mais amedrontada afinal, aquele homem era Gabriel, o pai de seu filho, que os abandonou assim que Lucas nasceu e antes mesmo da gravidez, machucou Vívian de uma forma que ela ficou marcada pra sempre.
É a partir daí que tudo começa a dar errado, Vívian não consegue mais viver em paz, não consegue nem dormir de tanto medo que sente. Gabriel está furioso, ele quer vingança, e vai conseguir...
Você acredita em vida após a morte? Você acredita que nós temos uma missão, um dever aqui na Terra e que vivemos diversas vidas até conseguirmos concertar todos os nossos erros, reparar todo o mal que fizemos a alguém? Bom, se não acredita, depois desse livro você vai pelo menos pensar sobre isso. Eu não acreditava nesse tipo de coisa mas me peguei refletindo muito e desejando que realmente fosse assim.

Num primeiro momento não imaginei que o livro fosse tratar disso, de estar vivo depois de se morrer mas não se preocupe caro leitor, Alameda não é um livro espirita ou coisa do tipo. A autora apenas usou desse artifício para tratar de uma coisa mais importante: a redenção pelos seus erros, o assumir a sua culpa, a busca pelo perdão e por segundas chances, por um recomeço.
Vívian é uma mulher com feridas, amargurada. Ela perdeu o amor de sua vida para a morte, depois se envolveu com um cara problemático que a abandonou, a machucou. Ela só queria ter paz, só esperava que Gabriel nunca mais aparecesse, mas ele retornou e atrapalhou a vida dela novamente. Ela é forte mas será que vai aguentar tudo isso de novo?

Não vou contar como a vida após a morte entra na história porque em minha opinião, estaria estragando a surpresa da história. Mas posso dizer que esse plot foi muito bem abordado. A Karen trabalhou com tortura psicológica, medo, raiva e confusão de uma maneira incrível. Ela colocou sentimentos conflitantes em seus personagens, ações inesperadas e outras coisitas mais, que nos deixam sem saber se devemos odiar ou não tal pessoa. Eu mesma disse pra ela que estava pronta pra detonar o Gabriel aqui nessa resenha e quando chegou no final, puff, acabou a raiva e eu só sentia pena dele. Todo o mal causado na história tem um sentido, tem um porquê e basicamente, a mágoa é o motivo. Achei isso muito bom afinal, quantas vezes nós já não guardamos sentimentos ruins como esse dentro da gente, quantas vezes já não quisemos vingança contra uma pessoa que nos fez mal? Pode não ser vingança no sentido mais pesado da palavra, pode não ser aquela vingança de filme, mas já guardamos muitas mágoas com certeza. E quando essa mágoa é contra uma pessoa que se ama? Tudo piora, o sentimento é mais forte ainda.
Toda a coisa de ter um recomeço, poder se redimir pelos seus erros, concertar tudo de mal que você fez pra alguém é bem forte na história. Nós, muitas vezes, somos que nem a Vívian: estamos feridos e achamos que só nós passamos por maus momentos mas não paramos pra pensar e perceber que a gente pode ter feito o mal também, que a gente pode ter acabado com a vida de alguém de alguma maneira. A Vívian aprendeu isso do modo mas difícil, infelizmente.

Os personagens foram muito bem trabalhados, desde o pequeno Lucas em toda sua doçura de criança até a Rainha que é a própria personificação do mal. A narrativa é outro ponto forte, é rápida e gostosa de se ler. A história é contada em 1° pessoa pelo ponto de Vívian e foi perfeito assim, pois ela é a personagem que busca entender o que está acontecendo, que precisa descobrir como se redimir e tendo sua visão podemos sentir que realmente ela aprendeu, se arrependeu e buscou uma nova chance.

A diagramação do livro é bem simples, com folhas amareladas e letra em bom tamanho. Encontrei um erro aqui e outro ali mas nada que atrapalhasse, nem lembro mais o que era.

Adorei o final desse livro, ele não poderia terminar de maneira melhor. Ai Karen, vemk dá um abraço ♥

site: http://pobreleitora.blogspot.com.br/2015/04/resenha-alameda-dos-pesadelos-karen.html
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PorEssasPáginas 11/06/2014

Resenha Tripla: Alameda dos Pesadelos - Por Essas Páginas
Alameda dos Pesadelos é o romance de estreia de Karen Alvares (ela já participou de vários livros de contos e vocês podem conferir a resenha de alguns deles aqui). E sim, essa é a mesma Karen colunista aqui do blog! Como a Lucy e a Adriana também leram esse livro (e para termos uma visão diferente do livro), resolvemos fazer uma resenha. Meus comentários estão em laranja, os da Lucy em azul e os da Adriana em verde.


“A vida é um jogo de tabuleiro; daqueles que você joga o dado e anda uma, duas, cinco casas. Se você não aprender o que tem que ser aprendido na vida, vai ser obrigado a voltar ao início e tentar de novo até conseguir. Se você teimar nos mesmos erros, vai ter que voltar ao início do tabuleiro.

A vida é um jogo, afinal.”

Aquele dia não estava sendo fácil para Vívian. Sexta-feira, estava chovendo e ela não havia escutado o pai e por isso estava sem guarda-chuva. Para piorar, teria que pegar um ônibus na hora do rush e enfrentar o maravilhoso trânsito de São Paulo para voltar para casa. Aaah, aqueles momentos idílicos presa no trânsito, em um ônibus lotado… Sintam a ironia aqui. Com muito trabalho, ela consegue e por sorte ainda senta na janela. Eles acabam passando por um acidente onde dois carros tinham batido e uma moto estava estraçalhada. Ao lado da moto, havia um corpo. E o povo foi todo pra janela do ônibus pra ver, como sempre acontece.

No dia seguinte, Vívian vai com o seu filho Lucas ao cinema assistir Harry Potter (em uma cena que 99% fãs dessa série vão se identificar). Quando eles estão terminando o lanche, Vívian repara em um homem com uma jaqueta de couro que tinha um corvo bordado nas costas (Interessante que o corvo geralmente é um sinal de mau agouro). Porém o mais importante era que ele era o pai de Lucas (viu?). Lucas nunca o havia conhecido e Vívian fica apavorada. Fazia muito tempo que ela não tinha mais contato com ele e por isso sai correndo do shopping. Só que essa não é a última vez em que ela vai encontrar o seu ex-namorado… Depois daquele dia, Vívian passa a ter a sensação de que Gabriel, seu ex-namorado, a estivesse perseguindo nos locais mais improváveis possíveis, principalmente sua mente.

Alameda dos Pesadelos foi uma imensa surpresa para mim. Eu não estou acostumada a ler livros de suspense/terror, porque como eu já disse várias vezes, sou muito medrosa. Esse livro possui cenas bastante fortes – mas nenhuma delas é sem um motivo. Aliás, deixa eu aproveitar pra dizer que achei o livro muito consistente. Sabe quando você assiste um filme desse gênero e percebe que ele não tem lógica nenhuma? Que ele é um recorte de cenas somente para assustar? Isso não acontece em Alameda dos Pesadelos, porque todas as cenas tem um propósito maior, como por exemplo o desenvolvimento do enredo ou dos personagens. Além disso, a Karen trabalha muito mais o terror psicológico, o que é muito mais interessante. Achei que é bem nisso que aparece a influência que gostar tanto de Stephen King teve na sua escrita. Não é simplesmente terror… existem motivos e sentimentos muito vivos por trás de todo o terror. (Quando percebi essa influência fiquei com um sorriso enorme no rosto! No nosso primeiro contato já fomos logo falando dessa paixão pelo King que temos em comum!)

Eu também não sou fã de livros de terror, mas a Karen me prometeu que o livro era mais thriller do que terror… Eu achei uma mistura dos dois e mais uma boa dose de drama – e atesto aqui que tive pesadelos com ele! Em outras palavras, serviu ao seu propósito de assustar e entreter. A narrativa flui fácil e rapidamente; o texto é muito bem construído e tem os “ganchos” certos entre um ponto e outro e não restam pontas soltas na história. A Karen está de parabéns pelos ganchos (mais tarde me explico melhor). A história de Vívian e Gabriel, os fatos que até mesmo ela desconhecia e as coisas que não queria enxergar, faz você gostar e não gostar dela ao mesmo tempo e, por causa disso, você acaba curioso com o que vai acontecer. Além do terror psicológico, também tem as pitadas de drama, fazendo com que a trama evolua de uma história de vingança pura para superação, perdão e redenção. O que me surpreendeu bastante foi essa evolução, como eu disse antes, ser tão consistente. Não acontece do nada, nem é apelativa, tem seus motivos e muito bem embasados.

O livro é surpreendente. Alguns pontos eu descobri durante a leitura (eu também!) (eu também!) - e quase saí dançando com o livro quando percebi que estava certa (eu não fiz isso, mas tudo bem rs) (não saí dançando, mas confesso que falei sozinha). Outros eu nunca iria adivinhar e me deixaram completamente de queixo caído. E a narrativa é muito envolvente – você não consegue parar de ler! Verdade!!! A narração é em primeira pessoa, do ponto de vista da Vívian. Ela vai contando aos poucos sobre o passado dela com Gabriel e com isso o leitor vai ficando cada vez mais curioso. Verdade! Até que chega o momento BAM! no meio do livro – e dessa parte para o final, você simplesmente passa por uma montanha russa de emoções. O final é LINDO e eu chorei (e não, não foi de medo, foi de emoção mesmo).

Por um momento quase passo a não gostar da Vívian. Deixa eu explicar: No começo, ela me pareceu apática e amargurada e conformada com a vida que levava. Até aí, tudo bem. O desdém que ela tinha pela religião dos pais (uma diferente da outra) demonstra bem a sua amargura. Eu tenho tendência a não gostar de personagens que desdenham de crenças religiosas por motivos pessoais mas, conforme a história avança, você passa a torcer pela Vívian, mesmo porque ela também evolui como personagem e corre atrás do prejuízo. O final foi muito bem elaborado e eu adivinhei o que viria no epílogo - mas não tirou a graça da leitura, muito pelo contrário, foi muito bonito!

Mas o que mais me chamou atenção durante a leitura foi que Alameda dos Pesadelos me passou uma mensagem muito bonita. Não, não é aquela coisa de “moral da história” porque o ponto principal é exatamente o desenvolvimento dos personagens. Eles são muito reais: todos eles acertam e erram. A protagonista é sensacional mas infelizmente não posso dizer o motivo por causa de spoilers. O que eu posso comentar é que eu fiquei extremamente orgulhosa dela em diversos momentos. Vívian tenta sempre fazer o que acha certo, mesmo essa não sendo a escolha mais fácil. Não tem como não admirá-la.

Mas Vívian não passa do conformismo e do desdém direto para as decisões acertadas. Ela tem que pastar um pouquinho, que é o que faz com que ela cresça como pessoa.

Eu gostei muito do desenvolvimento dos personagens e da história como um todo. A “moral” da história não está no final, está justamente no decorrer da trama. Você corre, você cai, você levanta e segue em frente. Repetidamente, sem parar. E isso vale para todos.

Todos os que têm contato com ela têm um papel no seu desenvolvimento, seja mostrando um caminho, seja fazendo parte dele. E achei muito legal essa evolução ser mesclada por alguns pontos de um terror psicológico muito bem desenvolvido, culminando num final que me surpreendeu.

Quanto aos “ganchos” mencionados acima… há alguns flashbacks e o passado vai aparecendo aos poucos, atiçando a curiosidade. Mas tenho que ser sincera e dizer que chegou um ponto do livro em que achei que eu ficaria decepcionada, parecia que a coisa ia escorregar para um tipo específico de livro que eu não curto (não posso explicar, por causa de spoilers, de novo!), mas foi engano meu. Que escorregar que nada! Quando eu pensei nisso, em seguida veio um gancho ótimo e a história vai se desenrolando nessa mescla bem elaborada de drama e terror.

“Era o simples fato de que quando eu cometo erros, eu quero consertá-los, ou pelo menos lidar com eles. Apagá-los não era a coisa certa a se fazer.”

Algumas pessoas podem estar pensando “Mas ela só está falando bem do livro porque conhece a escritora (bando de mau caráter promovendo o livro na cara dura! #ironia)“. Quando eu comprei o livro e quando a Karen ficou sabendo que nós iríamos fazer a resenha, ela já sabia que nós iríamos falar a verdade. Sim, mesmo se o livro fosse ruim. E olha que eu falo mesmo! Por que? Porque de nada adianta nós falarmos bem de Alameda dos Pesadelos e depois vocês não gostarem. Isso significa que quando ela escrever o próximo livro ninguém vai se interessar. Através de resenhas os autores podem saber o que eles devem ou não mudar – e assim fazer um próximo trabalho ainda melhor, conquistando ainda mais leitores. Também não endeusamos livros nacionais. Se não gostamos do livro, nós contamos que não gostamos e o motivo.

É um ótimo livro de estreia e acho que quanto mais a Karen amadurecer como pessoa, mulher e escritora, ainda melhor vai ser sua escrita. E nós, leitores, é que estaremos no lucro!

Enfim, se você gosta de suspense/terror, Alameda dos Pesadelos é uma leitura mais do que indicada! E se você não é acostumado a ler esse gênero, aconselho a dar uma chance para esse livro (leia durante o dia, se você tem tendências a pesadelos, ele não é tão pesado assim, eu é que sou sensível demais). Mesmo porque ele vai além do suspense/terror. Ele é muito mais do que uma alameda escura…

site: http://poressaspaginas.com/resenha-tripla-alameda-dos-pesadelos
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Joe de Lima 25/04/2016

Já faz algum tempo que eu queria ler algo da Karen Alvares, e Alameda dos Pesadelos foi a primeira obra dela que tive em mãos. Bom, já disse aqui em algumas oportunidades que terror não é exatamente o meu gênero favorito, mas isso nunca me impediu de apreciar uma história de terror bem contada.

Vivian é uma mulher de meia idade que vive com o pai e com o filho, ainda criança, num pequeno apartamento em São Paulo. Mãe solteira, suporta um emprego que não gosta apenas para sustentar a família. Em outras palavras, uma mulher comum levando uma vida comum, isso até o momento em que Gabriel, o pai de seu filho que ela não via há tempos, reaparece em circunstâncias misteriosas. Logo, até o menino começa a ter visões com Gabriel, indicando que algo fora do normal está acontecendo. Esses eventos lançam Vivian em uma jornada sobrenatural e espiritual em que ela irá descobrir verdades sobre si mesma que jamais imaginou.

É difícil falar muito mais sobre a trama sem dar spoilers.

Um ponto de destaque no livro é a proximidade dos personagens com a realidade, sobretudo Vivian e seu pai, pessoas que qualquer um de nós conhece. Outro destaque é a capacidade da autora de criar imagens inquietantes sem apelar em momento algum. Todas as sequências ambientadas na casa, no vale e na Alameda dos Pesadelos em si, dão aquele frio na barriga.

O livro tem um tamanho mediano, a narrativa é acessível e com um ritmo dinâmico, o que ajuda a compelir os leitores adiante, porém... [continua no link]

site: http://desatinosporescrito.blogspot.com.br/2016/04/leituras-2016-005-alameda-dos-pesadelos.html
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Verônica 13/05/2016

Alameda dos Pesadelos - Pensamento Literário
A vida é um círculo.
Na verdade, acho que tenho uma definição melhor. A vida é um jogo de
tabuleiro; daqueles que você joga o dado e anda uma, duas, cinco casas. Se você
não aprender o que tem que ser aprendido na vida, vai ser obrigado a voltar ao
início e tentar de novo até conseguir. Se você teimar nos mesmos erros, vai ter que
voltar ao início do tabuleiro.
A vida é só um jogo, afinal.



Esse quote descreve bem toda a expansão dessa obra, essa reflexão serve de base para compreender o desenvolvimento do livro. Demorei um pouco a começar a ler, mais depois de algumas folhas a leitura começa a se torna intensa, escravizando o ledor com seus detalhes, suspenses e emoções.
Infelizmente julguei o livro achando que não fosse tão impactante, mas ao contrário do que se possa imaginar o mesmo tem um conteúdo qualitativo e permeado de situações inusitadas. Esse livro conta a estória de Vivian e Gabriel, toda a narrativa é feita sobre os olhos da protagonista, então em um primeiro momento temos a impressão da mocinha ser perfeita, com uma vida monótona entre a sua casa, emprego e família. O núcleo familiar é composto por seu filho Lucas e seu simpático e fiel pai. Portanto achamos que a mesma é inocente e cálida, o que ocorre durante todo o enredo é uma realidade contrária, onde a mesma descobre seus crimes do passado e começa a compreender todos os pontos soltos em sua vida.
Esse é um daqueles livros que qualquer detalhe torna-se minimalista, qualquer informação a mais acaba com o encanto. A autora soube trabalhar com o suspense e mesclar esse com as bases da doutrina espírita. Em momento algum prega-se sobre Alan Kardec e seus seguidores, simplesmente a mesma descobre que esta pagando pelos erros das suas vidas anteriores onde isso se torna um ciclo, logo as oportunidades de reencarnações não tem sido aproveitadas e o erro de uma forma ou de outra se repete. Daí você descobre que a bagagem de Vivian é pesada e que sua ingenuidade nessa vida é complexa. Em momento algum Karen retrata sua trama da forma como estou descrevendo, essas particularidades estão na teia que vai se formando enquanto a leitura flui.
Também não há flashes de vida passada, apenas a tortura física e emocional, onde a culpa é o alimento para esses acontecimentos. Em meio a toda essa dor a autora conseguiu trabalhar com vários sentimentos: revolta, aflição, flagelo, sofrimento, angustia, tristeza, arrependimento e perdão. Não ocorre necessariamente nessa ordem, mas o arrependimento e perdão são a chave para a fechadura que abre a porta da felicidade e da redenção.
Não sei se estou sendo justa, pois ao ler meu texto parece que estou falando algo demagogo e extremamente religioso. Dessa maneira todos os pontos compreendidos foram realizados nos pormenores e na assimilação significativa da descrição dos detalhes, ou seja, é um suspense com sobrenatural e em momento algum permite que se pense o contrário, todas as impressões e convicções estão ocultas nos parágrafos e nas palavras que formam o mundo diferente e estranho, onde a morte pode ser rainha do inferno e o céu pode ser um dia quente de verão. Duas palavras para essa obra: surpresa sublime.

“Intervenção divina? Se você acredita que Deus faz milagres, tem que considerarse o Diabo não tem alguns na manga também. Mas quando não se acredita emnada, em quem você pensa numa hora dessas?”Dexter Morgan, Criado por Jeff Lindsay


A vida é um círculo.Na verdade, a vida é como um jogo de tabuleiro. Se você teimar nos mesmoserros, vai ter que voltar ao início do tabuleiro.Só há duas maneiras de encarar isso: revoltando-se até a exaustão ouaceitando a nova oportunidade, reconhecendo que você sempre vai poder começarde novo, de ânimo renovado. E por último, lembrar que o melhor do jogo não é oinício e nem o final, mas o caminho percorrido.

site: http://pensaliterario.blogspot.com.br/2016/05/resenha-alameda-dos-pesadelos.html
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