Alameda dos Pesadelos

Alameda dos Pesadelos Karen Alvares




Resenhas - Alameda dos Pesadelos


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Laís Helena 04/10/2016

Resenha do blog Sonhos, Imaginação & Fantasia
Vívian é uma pessoa comum, que enfrenta um emprego de que não gosta tanto e o trânsito intenso de São Paulo todos os dias. Sendo mãe solteira, mora com o pai e o filho em um pequeno apartamento. Sua história começa a ser contada em um dia aparentemente comum, em que retorna do trabalho em uma sexta-feira que não seria muito diferente de todas as outras exceto por um acidente que ela presencia através da janela do ônibus. Vivian não dá tanta atenção ao acidente — afinal, não é algo tão fora do comum — e procura seguir com sua vida. No dia seguinte, porém, em um passeio com o filho, ela fica preocupada ao avistar Gabriel, o pai do garoto, com quem teve uma relação bastante conturbada. Depois disso, coisas estranhas — aparentemente sobrenaturais — começam a acontecer na vida de Vivian.

Logo no início, a narrativa me fisgou. Apesar de a autora contar um pouco quando teria sido melhor mostrar, eu consegui me sentir dentro da história e o mistério me fez ansiar por virar as páginas. Vivian se sente ameaçada por Gabriel, que faz aparições bastante estranhas, e a tensão e o mistério aumentam de forma gradativa, até que temos a primeira grande surpresa do livro.

Essa parte realmente me surpreendeu — algumas pistas dadas no início do livro me fizeram esperar um caminho diferente. No entanto, assim que entendi o que estava acontecendo, já liguei os pontos e saquei todo o mistério, e a segunda grande revelação não foi nenhuma surpresa para mim. Ainda assim, o livro continuou me prendendo, porque embora eu soubesse o que iria acontecer, eu estava curiosa para saber quando e como isso aconteceria, e ainda havia algumas coisas a serem explicadas.

Mas também teve outra coisa que me incomodou no livro: os elementos sobrenaturais não pareceram se encaixar tão bem com a vida cotidiana de Vivian. A segunda parte do livro contrastou bastante com a primeira. Mas creio que o problema não foi o elemento sobrenatural escolhido, e sim a forma como foi abordado: a autora não conseguiu fazer com que parecesse verossímil na segunda parte do livro — o que tinha conseguido fazer na primeira, em que o sobrenatural se mostrou algo plausível, mas ainda assim estranho e instigante.

Quanto aos personagens, gostei da forma como foram caracterizados, especialmente Vivian e Gabriel, que tiveram destaque. Eles são humanos, com emoções, medos e desejos (alguns nem tão nobres assim), de forma que Vivian se tornou uma protagonista interessante, e Gabriel, um bom antagonista. Os demais personagens também foram bem caracterizados dentro do papel que tiveram, e não foram mais explorados porque realmente não eram o foco. A única personagem de que não gostei foi a vilã. Ela não tem motivações, ela é simplesmente má — o que a deixou caricata e desinteressante, e contribuiu um pouco para o ar um tanto inverossímil da segunda parte do livro.

O final não trouxe grandes revelações (ao menos, não trouxe nada que eu já não esperasse), mas foi satisfatório, apesar de a narrativa ter ficado um tanto apressada nos últimos capítulos. No geral, Alameda dos Pesadelos foi um livro que me prendeu e do qual gostei bastante, apesar dos defeitos que apontei.

site: https://contosdemisterioeterror.blogspot.com.br/2016/10/resenha104.html
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Naara Janeri | @Diariosdeleitora 20/08/2016

Esse foi um livro dificil de terminar. A historia começa bem, mas a partir da metade o livro toma um rumo totalmente diferente, com um desfecho terrivelmente chato e sem nexo. Mais precisamente, se torna uma auto ajuda espiritual. Nao esperava nem um pouco essa virada de rumo, estava gostando muito da tensao e do suspense que foi criado pela autora. Terminei só pra ver ate que ponto chegaria a "loucura". Uma pena.
Tati 20/08/2016minha estante
Bom saber...




Maravilhosas Descobertas 06/08/2016

Alameda dos Pesadelos - Site Maravilhosas Descobertas
Alameda dos Pesadelos, de Karen Alvares, lançado pela editora Cata-Vento, é um livro que envolve suspense, mistério e drama. A protagonista Vivian é uma mulher que vive um dia de cada vez, focada apenas no trabalho e em cuidar do filho Lucas, com a ajuda do pai dela. Apesar das tentativas de seu pai para que ela aproveite mais, Vivian não consegue se desapegar da sua vida solitária, por carregar nos ombros lembranças de um passado envolvendo um antigo amor e o pai de Lucas, que foi embora quando o filho nasceu. A vida dela muda, quando em um dia comum, um velho conhecido volta a sua vida, com promessas de vingança.

O pânico que toma conta de Vivian ao revê-lo é enorme. E como uma sombra, ele aparece em todos os lugares, assombrando Vivian. O único desejo dela é mantê-lo longe do filho Lucas, mas até isso parece cada vez mais difícil. Mas tudo isso é apenas o inicio de um drama de muito tempo atrás, e que envolve Vivian e todos aqueles que ela ama.

A primeira coisa que eu preciso dizer é que eu fui completamente surpreendida por esse livro. Porque ele começa parecendo uma coisa, um provável livro de suspense, policial, mas conforme as páginas passam, o leitor é apresentado a uma história diferente. Maior do que apenas um perseguidor com desejo de vingança.

Acompanhamos o momento atual e flashbacks do passado da protagonista, enquanto ela passa por diversas situações complicadas, e junto com ela tentamos entender qual a influência desse passado no presente, e como ela pode atuar para corrigir erros, não só dela, mas de outras pessoas que também foram influenciadas pelas circunstâncias.

As vezes é muito difícil falar de um livro sem entregar o que é importante continuar um mistério até que o leitor chegue lá. Da mesma forma como peguei o livro sem conhecer muito da história, recomendo que você faça isso também. Vai te deixar ainda mais surpreso a cada acontecimento.

O livro é narrado pela Vivian, e escrito de uma forma muito boa para manter o leitor atento. Cheio de frases com significado, ele coloca o leitor para pensar, e também torcer para saber como tudo irá se resolver no final. O livro é bem emocionante em alguns momentos, e certeza de entretenimento garantido. Leia com a mente aberta, e espere grandes momentos com Alameda dos Pesadelos.

site: http://www.maraviilhosasdescobertas.com.br/2016/04/alameda-dos-pesadelos-de-karen-alvares.html
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Sil 02/06/2016

A primeira vez que li o nome KAREN ALVARES foi devido a uma divulgação de ALAMEDA DOS PESADELOS em algum blog há bastante tempo e nem imaginava que um dia ela seria parceira do meu blog. Então, após a resenha de algumas de suas obras solicitei este que me fez conhecer a autora, pelo menos de nome. Mesmo já tendo visto divulgação deste livro anteriormente e saber (mais ou menos) sobre o que ele se trata iniciei a leitura com uma expectativa criada de acordo com as obras anteriores dela o que eu afirmo que foi um erro. Karen é uma autora que a cada obra consegue escrever algo diferente.

Não vou negar que esta obra não leva o padrão da Karen, que é aquele suspense inicial. Cada capitulo deixa o leitor mais curioso para o próximo, então não é muito difícil ler o livro em uma sentada caso você disponha de tempo. VIVIAN é uma pessoa que desperta curiosidade e todas elas são sanadas ao longo do livro. Chega a ser uma tortura em alguns momentos, principalmente quando a autora insere flashbacks e então volta para o presente; mas tudo é feito de caso pensado e óbvio que da muito certo. O meu problema com essa obra realmente foi a expectativa que criei antes de ler e após o primeiro ato do livro. Eu imaginei que tudo seria mantido no suspense, instigando minha curiosidade de uma forma diferente mas não foi bem assim que aconteceu. Não digo que seja algo negativo no livro, pois para muitos leitores aquele final redondinho é o que importa, então neste caso irá agradar muito.

Alameda dos Pesadelos é um livro que fara o leitor refletir sobre um assunto que poucas pessoas realmente debatem: vida após a morte. As pessoas não gostam de falar sobre a morte e muito menos nas possibilidades após a morte, portanto é bem legal ver a perspectiva que a autora colocou na obra. Apesar de não estar preparada para isso eu gostei desse aspecto do livro, mesmo que não tenha realmente curtido o final (apesar de ter acredita que personagem merecia algo assim afinal de tudo). Claro que quando se trata de falar sobre morte entra um segundo assunto em pauta que é religião. E bom, não sei se chegou perto de ser intenção da autora mas da até para rolar um debate sobre relacionamento abusivo no meio disso tudo (até poderia entrar em detalhes sobre esse aspecto mas ai teria spoiler no texto e essa não é minha intenção aqui).

Se você procura um livro leve com mistério e suspense e que possa te fazer refletir sobre a vida e suas consequências está mais do que indicado Alameda dos Pesadelos.

site: http://estilhacandolivros.blogspot.com.br
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Murilo 01/06/2016

Um mistério surpreendente
Desde o começo, o mistério me prendeu. O desenvolvimento da história é bastante imprevisível - confesso que não me aguentei e espiei o último parágrafo. E não é que quando cheguei ao final pelo caminho certo, tive a maior surpresa de todas? Gostaria de agradecer à autora por dividir essa história conosco.
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Kemilly128 01/06/2016

Risos, lágrimas e reflexão
O livro é narrado em primeira pessoa por Vívian e intercalada entre presente e passado. Quem me conhece sabe que AMO essas narrativas, pois elas enriquecem a obra e nos deixam ainda mais aflitos por respostas. O que aconteceu no passado que desencadeou os acontecimentos no presente? Essa é uma resposta que só temos perto do fim e, acreditem, me deixou de boca aberta!

[...]

Com esse livro eu chorei, sorri e, acima de tudo, me surpreendi. Ele não é exatamente o que eu esperava, mas pra ser honesta ele acabou sendo muito melhor! Abordou diversos assuntos que me interessam e em que acredito piamente e me levou a uma reflexão profunda sobre meus atos. Todo mundo deveria ler esse livro, mesmo que não faça seu estilo.

Leia a resenha completa em:
http://2leitoras.blogspot.com.br/2016/06/alameda-dos-pesadelos-karen-alvares.html

site: http://2leitoras.blogspot.com.br/2016/06/alameda-dos-pesadelos-karen-alvares.html
Marta 17/03/2017minha estante
Adorei conhecer esse livro!! Parece ser bem legal!!
Beijoss




Verônica 13/05/2016

Alameda dos Pesadelos - Pensamento Literário
A vida é um círculo.
Na verdade, acho que tenho uma definição melhor. A vida é um jogo de
tabuleiro; daqueles que você joga o dado e anda uma, duas, cinco casas. Se você
não aprender o que tem que ser aprendido na vida, vai ser obrigado a voltar ao
início e tentar de novo até conseguir. Se você teimar nos mesmos erros, vai ter que
voltar ao início do tabuleiro.
A vida é só um jogo, afinal.



Esse quote descreve bem toda a expansão dessa obra, essa reflexão serve de base para compreender o desenvolvimento do livro. Demorei um pouco a começar a ler, mais depois de algumas folhas a leitura começa a se torna intensa, escravizando o ledor com seus detalhes, suspenses e emoções.
Infelizmente julguei o livro achando que não fosse tão impactante, mas ao contrário do que se possa imaginar o mesmo tem um conteúdo qualitativo e permeado de situações inusitadas. Esse livro conta a estória de Vivian e Gabriel, toda a narrativa é feita sobre os olhos da protagonista, então em um primeiro momento temos a impressão da mocinha ser perfeita, com uma vida monótona entre a sua casa, emprego e família. O núcleo familiar é composto por seu filho Lucas e seu simpático e fiel pai. Portanto achamos que a mesma é inocente e cálida, o que ocorre durante todo o enredo é uma realidade contrária, onde a mesma descobre seus crimes do passado e começa a compreender todos os pontos soltos em sua vida.
Esse é um daqueles livros que qualquer detalhe torna-se minimalista, qualquer informação a mais acaba com o encanto. A autora soube trabalhar com o suspense e mesclar esse com as bases da doutrina espírita. Em momento algum prega-se sobre Alan Kardec e seus seguidores, simplesmente a mesma descobre que esta pagando pelos erros das suas vidas anteriores onde isso se torna um ciclo, logo as oportunidades de reencarnações não tem sido aproveitadas e o erro de uma forma ou de outra se repete. Daí você descobre que a bagagem de Vivian é pesada e que sua ingenuidade nessa vida é complexa. Em momento algum Karen retrata sua trama da forma como estou descrevendo, essas particularidades estão na teia que vai se formando enquanto a leitura flui.
Também não há flashes de vida passada, apenas a tortura física e emocional, onde a culpa é o alimento para esses acontecimentos. Em meio a toda essa dor a autora conseguiu trabalhar com vários sentimentos: revolta, aflição, flagelo, sofrimento, angustia, tristeza, arrependimento e perdão. Não ocorre necessariamente nessa ordem, mas o arrependimento e perdão são a chave para a fechadura que abre a porta da felicidade e da redenção.
Não sei se estou sendo justa, pois ao ler meu texto parece que estou falando algo demagogo e extremamente religioso. Dessa maneira todos os pontos compreendidos foram realizados nos pormenores e na assimilação significativa da descrição dos detalhes, ou seja, é um suspense com sobrenatural e em momento algum permite que se pense o contrário, todas as impressões e convicções estão ocultas nos parágrafos e nas palavras que formam o mundo diferente e estranho, onde a morte pode ser rainha do inferno e o céu pode ser um dia quente de verão. Duas palavras para essa obra: surpresa sublime.

“Intervenção divina? Se você acredita que Deus faz milagres, tem que considerarse o Diabo não tem alguns na manga também. Mas quando não se acredita emnada, em quem você pensa numa hora dessas?”Dexter Morgan, Criado por Jeff Lindsay


A vida é um círculo.Na verdade, a vida é como um jogo de tabuleiro. Se você teimar nos mesmoserros, vai ter que voltar ao início do tabuleiro.Só há duas maneiras de encarar isso: revoltando-se até a exaustão ouaceitando a nova oportunidade, reconhecendo que você sempre vai poder começarde novo, de ânimo renovado. E por último, lembrar que o melhor do jogo não é oinício e nem o final, mas o caminho percorrido.

site: http://pensaliterario.blogspot.com.br/2016/05/resenha-alameda-dos-pesadelos.html
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Joe de Lima 25/04/2016

Já faz algum tempo que eu queria ler algo da Karen Alvares, e Alameda dos Pesadelos foi a primeira obra dela que tive em mãos. Bom, já disse aqui em algumas oportunidades que terror não é exatamente o meu gênero favorito, mas isso nunca me impediu de apreciar uma história de terror bem contada.

Vivian é uma mulher de meia idade que vive com o pai e com o filho, ainda criança, num pequeno apartamento em São Paulo. Mãe solteira, suporta um emprego que não gosta apenas para sustentar a família. Em outras palavras, uma mulher comum levando uma vida comum, isso até o momento em que Gabriel, o pai de seu filho que ela não via há tempos, reaparece em circunstâncias misteriosas. Logo, até o menino começa a ter visões com Gabriel, indicando que algo fora do normal está acontecendo. Esses eventos lançam Vivian em uma jornada sobrenatural e espiritual em que ela irá descobrir verdades sobre si mesma que jamais imaginou.

É difícil falar muito mais sobre a trama sem dar spoilers.

Um ponto de destaque no livro é a proximidade dos personagens com a realidade, sobretudo Vivian e seu pai, pessoas que qualquer um de nós conhece. Outro destaque é a capacidade da autora de criar imagens inquietantes sem apelar em momento algum. Todas as sequências ambientadas na casa, no vale e na Alameda dos Pesadelos em si, dão aquele frio na barriga.

O livro tem um tamanho mediano, a narrativa é acessível e com um ritmo dinâmico, o que ajuda a compelir os leitores adiante, porém... [continua no link]

site: http://desatinosporescrito.blogspot.com.br/2016/04/leituras-2016-005-alameda-dos-pesadelos.html
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Rox 07/03/2016

Opinião do blog Doce Sonho Alado!
A vida de Vivian consistia em uma sucessão de atos rotineiros, ela se dividia apenas entre trabalhar e cuidar de seu filho. Mãe solteira e tendo apenas o seu pai como apoio, ela já não se cuidava como antes e transparecia cansaço. Nada mudava naquela monotonia, ou pelo menos era isso que ela pensava enquanto voltava para casa, de ônibus, depois de mais um dia cansativo.
O que ela não sabia era que estava para começar uma fase crucial da sua vida, talvez o ápice dela, e que tudo passaria a ser diferente — não apenas para si mesma, como também para sua pequena família. Fantasmas do passado passariam a atormentá-la e sua segurança se esvairá completamente até que uma fatalidade a levará à Alameda dos Pesadelos. O que seria aquele lugar? O que tinha acontecido com ela? Por que tudo parecia tão estranho mas, ao mesmo tempo, tão familiar?
Dentre os temas abordados, podemos destacar o perdão, o arrependimento de falhas cometidas durante a vida, os fortes laços afetivos e familiares que resistem a tudo, dentre outras pequenas lições que cada um perceberá em cada capítulo.
Esta narrativa é colorida com grandes toques de realidade, embora tenha a sua parte sobrenatural intensa. Antes de tudo, devo alertar que a autora se inspirou em ideais kardecistas para estruturar os acontecimentos, portanto, se você não tem a mente aberta para ler sem preconceitos religiosos, talvez não chegue até o último parágrafo. Não se trata de um livro religioso, não me entendam mal, é apenas a ideia em si da vida após a morte que é explorada nesses parâmetros.Talvez muita gente nem perceba, eu entendi porque aprendi alguma coisa na minha infância (embora já não tenha mais esses ideais no meu coração, a memória sempre guarda uma coisa ou outra), mas se você começar a ler pensando apenas no lado da ficção, nem sentirá a influência.

Para saber mais sobre o livro, acesse este link:

site: http://www.docesonhoalado.com/2016/03/livro-alameda-dos-pesadelos.html
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Nath 13/01/2016

Resenha para o blog Pobre Leitora
Vívian mora com seu pai e seu filhinho, Lucas. Ela leva uma vida monótona, sem graça. É uma mulher cansada e um pouco amargurada, o que a deixa parecendo mais velha do que realmente é. Um dia, ao voltar do serviço, se depara com a cena de um acidente envolvendo um carro e uma moto. É chocante, mas ela não dá a devida atenção. Chegando em casa ela começa a ver coisas no espelho, um homem. Achando que é coisa da sua mente que está muito cansada ela vai dormir. No dia seguinte, no shopping com seu filho ela vê esse homem de novo e ele começa a persegui-los. Vívian não podia estar mais amedrontada afinal, aquele homem era Gabriel, o pai de seu filho, que os abandonou assim que Lucas nasceu e antes mesmo da gravidez, machucou Vívian de uma forma que ela ficou marcada pra sempre.
É a partir daí que tudo começa a dar errado, Vívian não consegue mais viver em paz, não consegue nem dormir de tanto medo que sente. Gabriel está furioso, ele quer vingança, e vai conseguir...
Você acredita em vida após a morte? Você acredita que nós temos uma missão, um dever aqui na Terra e que vivemos diversas vidas até conseguirmos concertar todos os nossos erros, reparar todo o mal que fizemos a alguém? Bom, se não acredita, depois desse livro você vai pelo menos pensar sobre isso. Eu não acreditava nesse tipo de coisa mas me peguei refletindo muito e desejando que realmente fosse assim.

Num primeiro momento não imaginei que o livro fosse tratar disso, de estar vivo depois de se morrer mas não se preocupe caro leitor, Alameda não é um livro espirita ou coisa do tipo. A autora apenas usou desse artifício para tratar de uma coisa mais importante: a redenção pelos seus erros, o assumir a sua culpa, a busca pelo perdão e por segundas chances, por um recomeço.
Vívian é uma mulher com feridas, amargurada. Ela perdeu o amor de sua vida para a morte, depois se envolveu com um cara problemático que a abandonou, a machucou. Ela só queria ter paz, só esperava que Gabriel nunca mais aparecesse, mas ele retornou e atrapalhou a vida dela novamente. Ela é forte mas será que vai aguentar tudo isso de novo?

Não vou contar como a vida após a morte entra na história porque em minha opinião, estaria estragando a surpresa da história. Mas posso dizer que esse plot foi muito bem abordado. A Karen trabalhou com tortura psicológica, medo, raiva e confusão de uma maneira incrível. Ela colocou sentimentos conflitantes em seus personagens, ações inesperadas e outras coisitas mais, que nos deixam sem saber se devemos odiar ou não tal pessoa. Eu mesma disse pra ela que estava pronta pra detonar o Gabriel aqui nessa resenha e quando chegou no final, puff, acabou a raiva e eu só sentia pena dele. Todo o mal causado na história tem um sentido, tem um porquê e basicamente, a mágoa é o motivo. Achei isso muito bom afinal, quantas vezes nós já não guardamos sentimentos ruins como esse dentro da gente, quantas vezes já não quisemos vingança contra uma pessoa que nos fez mal? Pode não ser vingança no sentido mais pesado da palavra, pode não ser aquela vingança de filme, mas já guardamos muitas mágoas com certeza. E quando essa mágoa é contra uma pessoa que se ama? Tudo piora, o sentimento é mais forte ainda.
Toda a coisa de ter um recomeço, poder se redimir pelos seus erros, concertar tudo de mal que você fez pra alguém é bem forte na história. Nós, muitas vezes, somos que nem a Vívian: estamos feridos e achamos que só nós passamos por maus momentos mas não paramos pra pensar e perceber que a gente pode ter feito o mal também, que a gente pode ter acabado com a vida de alguém de alguma maneira. A Vívian aprendeu isso do modo mas difícil, infelizmente.

Os personagens foram muito bem trabalhados, desde o pequeno Lucas em toda sua doçura de criança até a Rainha que é a própria personificação do mal. A narrativa é outro ponto forte, é rápida e gostosa de se ler. A história é contada em 1° pessoa pelo ponto de Vívian e foi perfeito assim, pois ela é a personagem que busca entender o que está acontecendo, que precisa descobrir como se redimir e tendo sua visão podemos sentir que realmente ela aprendeu, se arrependeu e buscou uma nova chance.

A diagramação do livro é bem simples, com folhas amareladas e letra em bom tamanho. Encontrei um erro aqui e outro ali mas nada que atrapalhasse, nem lembro mais o que era.

Adorei o final desse livro, ele não poderia terminar de maneira melhor. Ai Karen, vemk dá um abraço ♥

site: http://pobreleitora.blogspot.com.br/2015/04/resenha-alameda-dos-pesadelos-karen.html
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Parreira 09/07/2015

Alameda dos pesadelos - impressões
Acho que um dos grandes méritos dos bons autores consiste em partir de uma situação qualquer do cotidiano, às vezes banal, e fazer disso a matéria-prima para um livro consistente e instigante.
Karen Alvares tem esse dom, e o seu romance Alameda dos pesadelos é a comprovação disso. A partir de um acidente, como milhares de outros que presenciamos diariamente, ela constrói um livro que só cresce em tensão e suspense — o que, digamos, não são elementos fáceis de manipular.
Vívian, a protagonista, é apenas uma mulher como outra qualquer, mas quis a Karen botar o inferno dentro e ao redor da vida da sua personagem. A vida em família, o relacionamento com o filho e o pai, o trabalho, tudo isso fica secundário ao mesmo tempo em que o pesadelo ganha espaço na vida de Vívian.
O que acontece a partir daí recomendo que os próprios leitores descubram. Mais que isso: sintam — Alameda dos pesadelos não inspira apenas calafrios, mas também grandes reflexões: é o tipo de história que não se detém apenas nas emoções básicas da leitura, mas também um texto que cutuca as nossas convicções sobre vida/morte, bem/mal, certo/errado.
Uma característica que me marcou muito durante a leitura é a capacidade de Karen de fechar muito bens os capítulos e trechos, o que provoca aquilo que todo escritor busca em seus leitores: a vontade de virar a página para saber o que vai acontecer depois. Ela manda muito bem nesse quesito, e sabe construir uma história empolgante sem forçar a mão, utilizando uma linguagem acessível e sem fogos de artifício narrativos.
A única coisa que me desagradou um pouco é que o livro fechou um pouco redondo demais, com todas as coisas nos devidos lugares. Mas isso não caracteriza, de maneira alguma, defeito: é mais uma questão de estilo do que outra coisa.
Karen, agora, parte para voos mais ousados, e tem todos os instrumentos para se dar muito bem. Fiquem atentos. Essa autora promete.
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Página 394 08/07/2015

O livro começa em uma sexta-feira nada agradável para a protagonista, Vívian, que sai de seu trabalho em São Paulo durante uma chuva e para piorar a situação precisa pegar um ônibus que, como sempre, está lotado. Pensando em mil coisas ao mesmo tempo, Vívian segue seu trajeto até que o ônibus passa por um acidente e é esse acidente que desencadeia eventos que mudam sua vida.

Vívian é uma mulher como muitas outras, cheia de responsabilidades. Tem um filho de oito anos e um pai idoso para sustentar e um trabalho dos mais desgastantes. Sem tempo para ela mesma, prefere gastar o tempo que tem com seu filho. Após passar pelo acidente, seus dias ficam ainda mais desgastantes, afinal ela passa a ver o homem que abandonou ela e seu filho, o medo passa a ser companheiro constante e a situação cada vez mais estranha.

"A vida é um jogo de tabuleiros; daqueles que você joga o dado e anda uma, duas, cinco casas. Se você não aprender o que tem que ser aprendido na vida, vai ser obrigado a voltar ao início e tentar de novo até conseguir."

Alameda dos Pesadelos é um livro que já devia ter lido faz alguns meses, apesar de sempre ouvir bons comentários sobre o livro ele sempre ficava para depois, após ler um dos contos de Karen Alvares, precisava ler Alameda dos Pesadelos e li, foi então que me arrependi por demorar tanto para começar a leitura.

Karen tem uma escrita fluída e direta e foi isso que fez de Alameda dos Pesadelos uma obra envolvente, de inicio não achei que isso fosse possível, apesar de já saber que Karen escreve bem, era um livro com mistério que envolve tensão, posso dizer que tensão não é o que se quer sentir durante uma leitura, mas a escritora soube usar isso a favor de seu livro e fazer com que o leitor não queira largar a leitura nem por um segundo.

Os personagens são muito reais, nada daqueles clichês dos livros. Vívian, por exemplo, é uma mulher normal, com problemas reais, um passado triste e que se não fosse por tudo o que passa durante o livro poderia ser alguém que o leitor conhece. Isso leva quem lê para o universo do livro, se o personagem não é alguém tão perfeito é possível conquistar o leitor pela simplicidade e as lutas de cada personagem.

“Era o simples fato de que quando eu cometo erros, eu quero consertá-los, ou pelo menos lidar com eles. Apagá-los não era a coisa certa a se fazer.”

O livro é narrado em primeira pessoa e creio que essa foi a escolha mais acertada de Karen, talvez o livro não fosse tão agradável se escrito em terceira pessoa, como eu disse Vívian não é perfeita e sendo ela a pessoa quem nos conta a história é possível se identificar.

Durante o livro a autora não nos leva apenas ao ponto que queremos descobrir do livro, ela alterna entre presente e o passado e assim nos da as peças necessárias para tentar entender a vida de Vívian e onde a história está nos levando. Como disse é possível tentar descobrir, mas o livro é surpreendente e é praticamente impossível descobrir o que nos aguarda.

O final do livro é surpreendente e lindo, daqueles que faz os mais sensíveis chorar. Depois de um livro inteiro de mistério e suspense, Karen nos presenteia com um final muito bem elaborado e que junto com o resto do livro passa uma linda mensagem, não por ter uma "moral", mas por mostrar um grande desenvolvimento dos personagens.

Enfim, se você gosta de suspense, mistério e terror, o livro é mais que recomendado, mas se você não costuma ler o gênero, aconselho que dê uma chance para Alameda dos Pesadelos, o livro vai além disso e como disse é bem escrito e bem desenvolvido, ótimo para quem não está acostumado com histórias do tipo.

site: http://pag394.blogspot.com.br/2015/06/resenha-alameda-dos-pesadelos.html
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Matheus Braga 15/06/2015

Alameda dos Pesadelos - Vida de Leitor
Hey pessoal, tudo bem?

Não tenho vergonha de falar que eu tenho medo de várias coisas, principalmente do escuro, pois é lá que se escondem as almas torturadas de criancinhas from hell que vieram me buscar. Contudo, também sinto um certo prazer em ler livros que trabalham esse tipo de temática, como as obras de Edgar Allan Poe e Karina Halle, podendo também acrescentar à lista a obra de Karen Alvares, que conseguiu o que vários autores não conseguiram: me forçar a ler durante o dia, o que é uma grande façanha, pois consigo ler apenas de madrugada.

O livro em questão possui apenas 199 páginas, mas foram o suficiente para trabalhar todo enredo proposto, como também apresentar personagens bem construídos e cenários muito bem descritos. O que é impressionante, pois já li vários livros com quase o triplo de páginas cujos autores ficam enrolando e descrevendo coisas desnecessárias e deixando os próprios personagens de lado. Um ponto positivo na obra é que, mesmo sendo pequena, a autora conseguiu passar sua mensagem forte por meio de uma narrativa envolvente e tão detalhada, que me vi dando continuidade na leitura apenas durante o dia, de tão real que foram os cenários da Alameda* dos Pesadelos.

Os personagens são bem construídos e suas emoções são transmitidas ao leitor de uma maneira tão perfeita, que sentimos seus medos como se fossem nossos, sejam eles no tempo atual, ou através dos flashbacks que a autora usou para retratar o passado da protagonista. Existe uma cena na qual Vivian escuta seu filho gritar e ao chegar no quarto dele e descobrir o motivo pelo qual ele teve tal reação, me senti na pele da personagem de uma maneira tão profunda que me embolei nas cobertas e fiquei olhando para os lados procurando o homem na jaqueta de couro. As cenas que a protagonista vivencia na Alameda dos Pesadelos me deixaram com muito medo, pois o que a autora trabalha em sua história é algo que para muitos é uma realidade.

Para ler a resenha na íntegra acesse o link abaixo.

site: http://vidadeleitor.blogspot.com.br/2015/06/alameda-dos-pesadelos-karen-alvares.html
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Sou Aficcionado 10/06/2015

Amei amei amei
RESENHA ALAMEDA DOS PESADELOS

E vamos falar de mais um livro apaixonante que conseguiu me levar aos extremos.

1° Enredo:

A historia é sobre Vívian, uma mulher normal, esforçada que vive com o seu pai e filho Lucas em São Paulo. Tudo começa num dia comum, onde ela sai do trabalho correndo ao fim do expediente, pra que seu chefe mala não lhe alugue mais, acaba sendo pega de surpresa por uma chuva gigante enquanto está no ponto de ônibus.

No caminho ela acaba vendo um acidente de moto e vê a pessoa lá estendida no chão, aparentemente muito ferido. Mas Vívian apesar de não saber, sente que o cara está morto. O cara está usando uma jaqueta de couro preta.

Vívian se incomoda pelo acidente, igual a qualquer pessoa se incomodaria, mas logo esquece quando chega ao conforto do seu lá, já que e mulher ta mega cansada. Totalmente compreensível.

Ela cria o filho sozinha, como eu havia dito, e tem ajuda apenas do seu pai que é um coroa muito legal, adorei ele logo de cara. Lucas é outro personagem que eu adorei. Que molequinho maneiro, cheio de vida, gosta de games, é um bom garoto e filho. (tia Ara amou!)

Até aí o livro vai caminhando calmamente, até que tudo vira de cabeça pra baixo quando Vívian vê o cara de jaqueta preta no shopping observando ela e o filho dela. Isso foi o suficiente pra deixar a mulher doida. E tenho que confessa que eu também teria ficado maluquinha, pois o cara não tem uma cara muito amigável, e digamos que ele não é a pessoa que Vivian mais ama nesse mundo. E sim ela conhece o tal cara da jaqueta.
Vívian pega Lucas pela mão e praticamente arrasta o moleque pra casa, apavorada demais pra pensar em qualquer coisa a não ser fugir. Ela chega em casa e conta ao pai que ela viu o tal cara e o pai dela tenta acalma-la, o que não adianta muita coisa.

Nesse momento o livro começa a ir pro lado sombrio da coisa, e eu como uma leitora muito corajosa (SQN ¬¬’) quase tinha um enfarto quando lia certas cenas do livro.
Vívian começa a ter pesadelos bizarros que a fazem acordar no meio da noite, e vê o cara da jaqueta por todo lugar. É bizarro e assustador imaginar ficar na pele dessa mulher, porque é cada susto. Credo…

Tem uma cena com um rádio que eu quase faleci. A atmosfera tensa que é criada mexe muito pra quem entra de cabeça na leitura.
2° Narrativa:

Eu já conhecia o jeito da Karen escrever, por esse motivo não me decepcionei. Quando eu digo a ela que vou amar tudo que ela escreve, é porque é a mais pura verdade. “Portanto dona Karen mantenha as listas de compras longe da minha pessoa!” kkkkkkkk. Voltando o livro é contado na visão da Vívian, e fica oscilando entre passado e presente, o que foi muito bom pra conhecer toda sua história. Amei como cada coisa e cena foi descrita, pois me sentia ali, vendo tudo de perto. Nada me pareceu forçado, o que era tenso estava tenso na medida certa, assim como as cenas alegres. Tudo estava dosado de forma crível, apesar de ser um livro sobre sobrenatural. Ele conseguiu me arrancar suspiros de medo, assim como arrancou lágrimas de felicidades. Leitura fácil e gostosa. (Arinha muito satisfeita)

3° Destaque:

Sem sombra de dúvidas o destaque ficou por conta das partes sinistras entre o cara da jaqueta e Vivian. Os momentos apavorantes e angustiantes foram de tirar o fôlego. E os momentos tocantes e esperançosos de encher os olhos de lágrimas.
Confesso que no final torci por outro desfecho (Arinha romântica incurável), mas entendi o desfecho dado pela autora. Realmente era uma tentativa a mais depois de tantas erradas. Nada mais justo para nossa querida Vívian e Senhor jaqueta preta! kkkkkk

O livro fala de aceitação, de consequências que pode vim acontecer se você cometer alguma besteira, e realmente te faz pensar em tudo que você anda fazendo em sua vida. Eu mesmo refleti bastante quando terminei de ler. Vale muito a pena Alameda dos Pesadelos, indico pra todos.

site: http://www.casalaficcionado.com.br/alameda-dos-pesadelos/
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